Ano 10 - Nº 46

Abril/2007

ÁGUA&VIDA
REVISTA OFICIAL DO SETOR DE ÁGUAS MINERAIS

M E R C A D O - S A Ú D E - S E R V I Ç O

Eleitas as novas
diretorias da
Abinam/Sindinam

O consumo de Restrições da Anvisa

refrigerantes continua a anúncios de cerveja
em queda nos EUA já é contestada

Crescem as opções Conheça Fortaleza,

de águas com sabor sede do 16º Congresso
no mercado nacional de Águas Minerais

As novas tendências na indústria de bebidas

 editorial
Vitória das Águas
A celeuma envolvendo o novo refrige-
rante da Pepsi acabou por revelar aspec-
tos muito positivos para o setor de águas
envasadas. Em primeiro lugar, porque,
apesar de ter sido divulgado e identifi-
cado nos supermercados como água, o
produto não afetou em nada o consu-
mo de água mineral. Ao contrário, como
demonstram as estatísticas de venda pu-
blicadas pela imprensa, a H2OH! Seven-
UP canibalizou o segmento de refrige-
rantes diet/light, com prejuízos inclusi-
ve para o próprio fabricante, que viu seu
guaraná despencar mais de 7% em share
de mercado.
Esse fato demonstra a valorização da
água envasada como a bebida mais na-
tural e saudável entre todas as demais e
também o amadurecimento da sociedade
brasileira, que já acompanha a tendên-
cia mundial de consumo de produtos que
promovem bem-estar. Não é por outra ra-
zão que, identificados como promotores
de obesidade, os carbonatados estão em
baixa, enquanto produtos naturais, como
água e chá, recomendados como “me-
lhores para a sua saúde”, estão em alta.
Outro lado positivo derivado do lança-
mento da Pepsi está no fato de que, ao
posicionar-se no mercado como água sa-
borizada, a H2OH!7UP contribuiu para
alavancar esse segmento, abrindo cami-
nho para as verdadeiras águas com sabor.
Para uma categoria que apenas começa-
va a engatinhar no país, a celeuma em tor-
no do produto da Pepsi
teve o efeito de uma
maciça campanha de
propaganda, projetan-
do em nível nacional as
marcas já presentes no
mercado e favorecen-
do a entrada de muitas
outras ora em fase de
lançamento ou desen-
volvimento.
É certo que muita gente consumiu
H2OH! como se fosse água, e é possí-
vel que muitas outras ainda continuem
a fazê-lo. Mas, como sentenciou Abraham
Lincoln, “você pode enganar algumas pes-
soas o tempo todo ou todas as pessoas
durante algum tempo, mas você não pode
enganar todas as pessoas o tempo todo”.
CARLOS ALBERTO LANCIA
Presidente
 índice
ÁGUA&VIDA
M E R C A D O - S A Ú D E - S E R V I Ç O

DIRETORIA
Presidente: Carlos Alberto Lancia EXPEDIENTE
1º Vice-Presidente: César Dib
2º Vice-Presidente: Carlos A. Ferreira COORDENAÇÃO EDITORIAL
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EDITOR
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Roberto Gentil Ferreira da Silva CONSELHO EDITORIAL
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Marco Antonio Orlando Carlos Alberto Lancia
Olívia Augusta A. Macedo Costa Carlos Pedroza de Andrade
PATRÍCIA MARINOTTI João Pedro Gomieri
COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO Dra. Petra S. Sanchez
SUCURSAL NORDESTE Ricardo Signorelli

06
Carlos Eugênio Castelletti COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
AS NOVAS TENDÊNCIAS Rua Ernesto de Paula Santos, 187
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12
Região Centro-Oeste ASSISTENTE DE ARTE
O CONSUMO DE Murilo Tebet Thomé - MS
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REFRIGERANTES CONTINUA Antonio Marcos G. Martinez
EM QUEDA NOS EUA Região Nordeste
Rodrigo Lima Neto - SE ASSINATURAS
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Djalma Barbosa C. Jr. - RN
CRESCEM AS OPÇÕES Região Norte
DE ÁGUAS COM SABOR César José Peron - RO
NO MERCADO NACIONAL Francisco Gervásio G. Pascoal - PA
Região Sudeste
José Angelo M. Rambalducci - ES

18
Robison F. Araújo - MG
CONHEÇA FORTALEZA, Carlos Antonio Ferreira - RJ
SEDE DO 16º CONGRESSO Região Sul
DE ÁGUAS MINERAIS Augusto Mocellin Neto - PR
Rodrigo Vontobel - RS
Fahdo Thomé Neto - SC

ASSESSORIA CIENTÍFICA

24 RESTRIÇÕES DA ANVISA Petra S. Sanchez

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28
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4 Água&Vida
 tendência

Saúde e energia
São as tendências dominantes no desenvolvimento de
novos produtos na indústria mundial de bebidas
Consumidores seguem tendências – e, atualmente, todas elas Ingredientes mais pesquisados
giram em torno de saúde e energia, conforme indica pesquisa (Tendências assinaladas em negrito)
feita pela revista norte-americana Beverage Industry sobre desen- 2006 2005
volvimento de novos produtos na indústria de bebidas. O estudo
revela que em todos os segmentos, seja de refrigerantes, sucos, Ingredientes planejam pesquisar
águas e leites, a preocupação dominante está em adicionar a Sabores 54% 51%
esses produtos ingredientes de saúde e energia, apresentando-os Sucos/concentrados 53% 47%
ao mercado como bebidas energéticas. Até mesmo bebidas alcoóli- Açúcar 48% 44%
cas visam incluir em suas garrafas as palavras “sabor natural”, diz Vitaminas, minerais, ferro, colóides 43% 27%
a revista. E conclui que este ano será muito favorável para chá Ácido Cítrico 43% 47%
verde, bebidas flavorizadas com romã, sabores naturais e ingre- Cafeína 39% 18%
dientes orgânicos. Cor 37% 33%
Adoçante/blends 37% 21%
Carbonatados em declínio Frutose de cereais em calda 36% 31%
O estudo demonstrou que os processadores de bebidas estão Outros adoçantes de cereais 36% 32%
este ano bem mais interessados em vitaminas, minerais, ferro, Sucralose 30% 27%
colóides, orgânicos, cafeína e outros ingredientes geradores de Caramelo 28% 24%
energia do que no ano anterior. E que a velocidade de desenvol- Orgânicos 28% 13%
vimento e a taxa de sucesso de novos drinks têm crescido nos últi- Outros ingredientes energéticos 27% 13%
mos 12 meses, o que explica a ampliação das verbas destinadas Acesulfame K 24% 17%
pelas empresas aos departamentos de R&D (Pesquisa e Desen- Antioxidantes 24% 18%
volvimento). Leites e derivados 23% 19%
Fabricantes de refrigerantes, comenta a revista, precisam seguir Goma 22% 26%
a demanda do consumidor, tanto quanto buscar mudar seus hábi- Malte, levedura, extratos 22% 31%
tos de consumo. Mas o sabor, desta vez, é que está mudando o Estabilizadores 21% 27%
produtor: enquanto 2006 foi o ano da cola, 2007 está mais para chá. Botânicos (Ervas/condimentos) 20% 15%
“Produtos carbonatados estão em declínio. Bebidas energéticas Chocolate 20% 18%
e outras mais naturais, incluindo água, são ítens crescentes no Emulsificadores 20% 18%
mercado”, disse um fabricante multinacional de soft drinks ouvido Café 19% 17%
na pesquisa. Outro entrevistado disse caminhar ao encontro da Aspartame 17% 21%
demanda do consumidor por variedade e esta está focada no Agente anti-espumante 15% 14%
desenvolvimento de produtos “melhor para você”. Essências 14% 14%
Acidulantes 13% 22%
Ingredientes Amidos 9% 17%
Seguindo essa tendência, quando produtores reúnem seus
Soja 8% 10%
times de desenvolvimento de novos produtos, o químico respon-
Agente anti-aglutinação 4% 9%
sável por sabor assume a posição principal – acima do gerente
de vendas e de marketing. E até mesmo o executivo-chefe, se Em 2006, muitos departamentos de pesquisa trabalharam com
ele ou ela está num time de desenvolvimento, é muito provável ingredientes como cafeína, aromas, adoçantes, colóides e, para
que se coloque atrás do químico de sabor. responder à tendência de saúde, com vitaminas, minerais e ferro.
Dois terços dos produtores de refrigerantes dizem que não Em média, os ingredientes consomem 40% do custo de um soft
incluem fornecedores de ingredientes na geração de idéias. Aque- drink, e esse é um ponto crucial para produtos carbonatados.
les que o fazem, entretanto, recebem amostras, sabores e infor- “O alto custo dos ingredientes dos carbonatados é fatal para a
mações de tendências que serão avaliadas quanto à viabilidade. categoria na competição com água e chá”, considera um produtor.
6 Água&Vida
 Contudo, este ano, todos os fabricantes têm os ingredientes
no topo da sua lista de intenções para ajudá-los no desenvolvi-
mento de novos produtos.
Cola perde espaço
No ano passado, 76% dos produtores anteciparam que as
colas seriam o sabor no topo das vendas. Em 2007, contudo,
apenas 57% esperam que isso ocorra. Muitos se voltam, então,
em direção ao chá, normal ou verde.
Acompanhando as tendências, os fabricantes podem anteci-
par mudanças no comportamento do consumidor. E esse acom-
panhamento é condição essencial para o marketing de novos soft
drinks porque, ainda que as tendências apareçam claras no horizon-
te, um produto novo demanda mais de nove meses para ser criado.
Cinquenta por cento dos fabricantes disseram, contudo, que
foram capazes de desenvolver novos produtos mais rápidos em
2006 do que em 2005. Isto se deve a uma melhor organização
e ao desenvolvimento de metas e objetivos. Fabricantes de soft
drinks lançam um de cada dois novos produtos que desenvol-
vem, e isso custa em média meio milhão de dólares, desde sua
concepção até a entrega ao consumidor.
Não entender o consumidor é, em grande parte, a mais pro-
vável razão do fracasso de um novo soft drink no mercado. Duas
delas estão expressas nestas frases: ”Era o mesmo produto com
um novo nome”, explica um produtor. “O sabor foi dirigido para
uma base muito pequena de consumidores”, diz outro.
Com muitos produtores agora antecipando o declínio do con-
sumo de cola, não surpreende que 36% planejam desenvolver
mais novos drinks em 2007 comparado com 2006, quando essa
porcentagem era de apenas 13%.
Sucos: categoria natural
Os dados da pesquisa mostram que 85% dos processadores
de suco usam ingredientes naturais. Isso porque, segundo os fa-
bricantes, há uma percepção pública de que eles são de melhor
qualidade, além do que é um caminho para incrementar vendas,
já que produtos naturais respondem à demanda do consumidor
e acompanham a tendência por bem-estar.
“Produtos orgânicos, estilo de vida saudável, ingredientes não-
artificiais, não-concentrados, não adição de açúcar ou adoçante”
são as tendências mais citadas por produtores. Marketing, acima
da gerência e do pessoal de desenvolvimento são os mais impor-
tantes membros de um time de desenvolvimento de um novo
produto.
Para fabricantes de suco, fornecedores tem um papel crucial:
eles provêm informação sobre as últimas tendências e sabem o que
os consumidores estão buscando atualmente.
Ingredientes representam 1/3 do custo total de um novo suco.
Em adição aos ingredientes usuais, como suco e sabores, os pro-
cessadores têm trabalhado com vitaminas, minerais, ferro, colói-
des, orgânicos e cafeína.
Os dados mostram que os sabores top de vendas em 2006 vão
continuar populares em 2007, com alguns crescendo mais que
outros. Maçã, que foi a número 1 em 2006, continuará a ser o
sabor top em 2007, seguido por cranberry e romã. Blueberry, que
não esteve em alta em 2006, será o quarto sabor de suco mais po-
pular nos próximos meses. O interesse por açaí e manga também
irá crescer neste ano. A popularidade do grape e da laranja em
sucos vai declinar nos próximos meses, especialmente da laranja.
43% dos processadores ouvidos na pesquisa dizem que estão
Água&Vida 7
 tendência

aptos a desenvolver novos sucos em menos de seis meses. Isto

significa que eles estão em excelentes condições de responder
às mudanças nas tendências do consumidor.
Processadores lançam um de cada dois sucos que desenvol-
vem e um em cada três não sobrevivem no mercado. Em média,
custa perto de 1/4 de milhão de dólares para desenvolver um novo
suco, do conceito ao consumidor. Sucos estão à mercê das tendên-
cias, e não estando no topo delas haverá reflexos nas vendas do
produto. Entrar muito tarde na tendência ou tentar dar ao consu-
midor não o que ele deseja, mas o que o fabricante quer são duas
razões para os fracassos. Este ano, 35% dos processadores vão
desenvolver novos sucos do que em 2006.
 Águas envasadas
Com água, tudo envolve marketing. E, agora, a palavra mági-
ca do marketing é saúde, e isso inclui ingredientes orgânicos, be-
nefícios à saúde e mais energia. O mercado demanda sabores
orgânicos e naturais, explica um produtor de água que desen-
volve águas enriquecidas.
Os departamentos de vendas e marketing estão incluídos
em todos os times de desenvolvimento de novos produtos das
companhias de águas. A alta gerência também é importante e
o executivo-chefe sempre tem anos de experiência para oferecer
– 20 anos ou mais não é incomum nessa categoria. O terceiro
membro mais importante do time é o fornecedor de embalagem,
seguido pelo químico de sabor e pelo departamento de pesquisa.
 tendência
Geralmente, fornecedores são de pouco interesse para envasa-
dores de água, mas aqueles que os utilizam recebem uma signi-
ficativa fonte de ajuda. “Eles fornecem novas ideias e produtos
saborosos para serem avaliados por nosso time. Eles nos dão ideias
do que é novo e excitante”, disse um produtor.
Ingredientes representam 22% do custo total de uma bebida
de água. Os dados mostram que envasadores de água lançam
uma de cada três novas bebidas que desenvolvem. Porque duas
de cada três são rejeitadas antes do lançamento, o que sugere
um rigoroso processo interno de testes e pesquisas.
Um novo produto está mais sujeito ao fracasso por outras
razões que não apenas pobreza do marketing: falta de capital e de
condições para uma boa distribuição são as razões mais frequentes.
Este ano ano, os consumidores estarão demandando mais águas
com benefícios à saúde. Reconhecendo esta tendência, 50% dos
envasadores de água estão incrementando seus investimentos
em pesquisa e desenvolvimento e esperam ampliar o número de
novas opções que serão lançadas no mercado nos próximos meses.
Energéticos: segmento que desperta
Fabricantes de bebidas energéticas preferem funcionalidade
sobre o marketing: mas isto pode ser prejudicial ao lançamento
do produto porque o fracasso de bebidas energéticas pode ser
alto na indústria.
Desenvolver novas bebidas energéticas é tarefa do departa-
mento de Pesquisa e Desenvolvimento. Um químico de sabor é
um importante membro do time, seguido por vendas e marketing.
Alta gerência e nutricionistas são igualmente representados.
Cafeína, vitaminas e adoçantes são frequentemente os ingre-
dientes mais pesquisados, enquanto sabores são os últimos da
lista. 42% dos fabricantes usam sabor artificial. Romã e morango
foram os líderes de venda em bebidas energéticas em 2006 e a
expectativa é de que continuem em alta em 2007.
10 Água&Vida
Entretanto, todos os fabricantes estarão pesquisando ingredien-
tes orgânicos em 2007. Estas pesquisas incluem ervas, soja, bota-
nicos, erva mate e cardo de leite. A pesquisa revelou que os
produtores lançaram um de cada três novos produtos desen-
volvidos em 2006.
Cervejas forçadas a inovar
Criar novas cervejas inclui primeiramente pesquisa de share
de mercado, lucros e fidelidade do consumidor. “Novos produ-
tos precisam ser constantemente introduzidos de modo a elevar
a participação de mercado e os lucros”, disse um cervejeiro. “Inovar
ou ficar para trás”, comenta outro.
A força de trabalho no desenvolvimento de uma nova cerveja
é dominada pela alta gerência, onde o executivo-chefe sempre
provê idéias. Geralmente, fornecedores ficam fora da pesquisa
de novos produtos, mas os poucos cervejeiros que os ouvem re-
portam oportunidades. “Fornecedores trazem boas idéias de outros
produtores. E, algumas vezes, nós lhes damos uma idéia e eles
nos trazem a resposta que queremos para um ingrediente ou para
o produto final”, diz um produtor. Duas de cada cinco novas cer-
vejas desenvolvidas são lançadas, mas uma nova cerveja é muito
susceptível a um marketing pobre. Um fabricante explicou porque
uma marca de cerveja fracassou: “Achei que a campanha foi fraca.
E também que vendas e marketing tiveram uma visão opaca do
mercado e não ouviram o consumidor.”
Embora não previstos em orçamento, 42% das cervejarias vão
incrementar o número de novos produtos em 2007. “Cervejarias
gostam de experimentar e nós queremos prover o consumidor
de um completo estilo de cervejas”, disse um produtor explicando
a motivação para lançamento de novos produtos.
Licores voltam-se para novos sabores
Desenvolver novos produtos parace ser um meio para as desti-
larias reforçarem as marcas e assegurar liderança de mercado.
“É mais barato desenvolver novas marcas do que comprar novas
companhias”, explica um produtor. Vendas e marketing oferecem
idéias para novas bebidas alcoólicas e lideram os times de desen-
volvimento.
Sabores são os mais importantes ingredientes em uma desti-
laria. Em 2006, os sabores top de vendas foram maçã, raspberry,
 O melhor da água no
melhor PP do Mercado
Sinônimo
de qualidade
e segurança

RO
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Tel/Fax
Te
e 11 4154 5111
 nota
ANDREI RAKOWICH, LANCIA, SIMONE GARCIA E EDSON EBIZAWA
Novo presidente da Nestlé Waters
O novo diretor-presidente da Nestlé Waters Brasil, Edson Ebiza-
wa, esteve em visita à sede da Abinam no dia 13 de abril, oportu-
nidade em que foi apresentado à diretoria da entidade e aos em-
presários presentes. Ebizawa substitui no cargo Andrei Rakowich,
que foi transferido para a área de Novos Negócios para a América
Latina da Nestlé Alimentos. O novo executivo da NWB, elogiou
o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Abinam e se colocou
à disposição para contribuir com o esforço da entidade pelo forta-
22 Água&Vida
O EXECUTIVO DA NW COM ENVASADORES ASSOCIADOS DA ABINAM
lecimento e valorização do setor. Ebizawa estava acompanha-
do de Simone Garcia, advogada da empresa.
Além do presidente Carlos Alberto Lancia, recepcionaram o vi-
sitante os diretores Ricardo Signorelli (Água Aldeinha) e Luiz Gon-
zaga de Bovi (Estância) e os empresários Antonio Carlos Curiati
(Santa Bárbara), Roberto Gentil (Daflora), Marco Antonio Orlando
(Japi), Reinaldo Maciel (Crystal Del Rey), Ricardo Altgauzen (Lin-
doya Jóia), Silene e Karina Radesco (São Lourenço da Serra) e
Márcio Leite (Minalba), além dos assessores Jurídico e de Impren-
sa da Abinam, Carlos Pedroza e Fraterno Vieira.
Para se lembrar da água
Observando que, “além de alimentação saudável, é funda-
mental uma hidratação adequada, bebendo muita água pura e
natural, para garantir resultados como pele tonificada, intestinos
funcionando bem e cabelos com mais brilho”, a nutricionista
Sônia de Almeida, dos Vigilantes do Peso, elaborou para a Fo-
lha de S. Paulo uma série de recomendações para que as pessoas
assimilem o hábito de beber água. Segundo ela, mesmo sem a sen-
sação de sede, o corpo clama por água. Daí suas recomendações:
1 . Se os olhos vêem, a boca saliva: mantenha garrafinhas
de água sobre a mesa do trabalho ou carregue-as na bolsa
quando sair. Ponha dois terços de gelo e complete com
água, para durar mais tempo fresquinha.
2 . Incremente a água com fatias de lima ou limão. Além de
darem um sabor refrescante, aumentam o vigor e a energia.
3 . Chá gelado é água também. Escolha os sem cafeína
(como os de frutas, por exemplo) e faça uma boa jarra para ir
se servin-do sempre que abrir a geladeira.
4 . Crie o hábito de tomar um copo d’água junto ou após o
café da manhã, almoço e jantar. Já são três copos diários garan-
tidos.
5 . Se nada disso funcionar por bem, parta para a ignorân-
cia: programe um alarme no relógio de pulso ou no computa-
dor para , de tempos em tempos, lembrá-lo de encher o copo.
Será que os celulares já têm a famosa “Água mineral”, de Carli-
nhos Brown, como ringtone?

Remédio, só com água

Em outra matéria publicada pela Folha, especialistas recomen-
dam que todo medicamento deve ser ingerido acompanhado
unicamente de água. Até os chás estão proibidos. Segundo a
farmacólaga Patrícia Medeiros de Souza, o chá de camomila,
por exemplo, tem o princípio ativo alfabisabolol, que afina o san-
gue. Se tomado com ácido acetilsalicílico, há risco de sangra-
mento. Por sua vez, os chás de erva-doce, capim limão, hortelã
e mesmo de camomila alteram os movimentos do estômago,
o que pode dificultar a absorção do remédio.
Refrigerantes tambêm não são indicados. Segundo a farma-
cóloga, os sabores citrus, por exemplo, costumam ter suco de gra-
pefruit na fórmula, que age sobre o fígado e pode impedir que
medicamentos como a estatina (para controle do colestoral), se-
jam excretados. “O grapefruit inibe as enzimas do fígado e a esta-
tina continua agindo no organismo, aí a pessoa intoxica e o re-
sultado é seríssimo”, adverte.
O suco de laranja, por sua vez, é péssimo quando acompanha
o consumo de remédios para controle da pressão arterial, podendo
reduzir sua eficácia em até 49%. Isto porque o suco ativa as enzi-
mas, que trabalham mais e destroem parte do medicamento.
 legislação
Restrições da Anvisa
a propaganda de cerveja
e vinho já é contestada
A Resolução da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária restringindo a propaganda de bebidas de teor alcoólico abai-
xo de 13 graus, como cerveja e vinho, que está praticamente pronta
para ser editada, pode ser constestada na Justiça como incons-
titucional. Especialistas entendem que a agência não tem compe-
tência legal para impor a restrição via resolução e que a medida
só poderia vigorar mediante aprovação de lei federal nesse sentido.
O Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja informa que recor-
rerá à Justiça caso a Anvisa insista na publicação da matéria e
alguns deputados já pretendem propor ao Congresso a derrubada
da resolução caso ela entre em vigor.
O Sindicerv entende que a restrição não trará efeitos sobre
o mercado e que fazer investimentos em propaganda é o instru-
mento mais eficaz que têm as marcas para manter o recall e con-
quistar fatias de mercado.
Na opinião da entidade, somente uma emenda à lei 9.294/96,
que instituiu regras para a publicidade de bebidas alcoólicas, ou
uma nova lei, poderia ampliar as restrições aos comerciais de cer-
veja e vinho.
O presidente do Conselho de Auto-Regulamentação Publicitá-
ria (Conar), Gilberto Leifert, também critica a iniciativa da Anvisa,
lembrando que as regras para publicidade de bebidas foram intei-
ramente revistas pelo órgão em 2003, estabelecendo padrões
éticos mais rígidos. Segundo ele, nos anúncios já não se mostra
mais pessoas bebendo, os modelos têm mais de 25 anos e ele-
mentos do universo infantil foram banidos das campanhas. Para
o Conar, uma resolução da Anvisa não é um meio idôneo e nem
hábil para regular o setor.
O que Anvisa propõe
Entre as restrições propostas pela resolução
da Anvisa estão as seguintes:
1 . A veiculação de propaganda de bebidas de baixo teor
alcoólico, como cervejas, vinhos e todas as classificadas na cate-
goria de “ices”, “coolers”, “ácool pop”, “ready to drink” e “mal-
ternatives” será proibida no rádio e na televisão entre 8h e 20h,
todos os dias da semana.
2 . A propaganda de bebidas com teor alcoólico acima de
treze graus, como uísque e cachaça, será proibida entre às 6h
e 21h, no rádio e na TV.
3 . A publicidade veiculada nos horários liberados deverá
conter frases de alerta sobre os danos causados pelo álcool à
saúde. As frases serão contundentes , alertando para o risco de
câncer e mortes no trânsito, por exemplo.
4 . Anúncios de bebidas de baixo ou alto teor alcoólico em
jornais, revistas, internet e outras mídias devem conter as frases
de alerta em destaque.
5 . Não haverá restrições nem recomendações ao conteúdo
da publicidade. Textos jornalísticos não estão incluídos nas regras.
6 . A publicidade não poderá associar o produto “a esporte
olímpico ou de competição, ao desempenho saudável de qual-
quer atividade, a celebrações cívicas ou religiosas, a divertimen-
to, à condução de veículos e a imagens ou idéias de maior êxito
ou sexualidade.
7 . As frases de advertência são em número de 13, entre
elas as seguintes:
“O Ministério da Saúde adverte: o álcool em
excesso causa inúmeras doenças, como câncer de
fígado e lesões cerebrais”
“O Ministério da Saúde adverte: o álcool em
excesso causa dependência”
“O Ministério da Saúde adverte: “a ingestão de
álcool durante a gravidez é causa de retardo no
desenvolvimento mental do bebê”
“O Ministério da Saúde adverte: “o álcool causa
a maioria dos acidentes de trânsito com mortes”
“O Ministério da Saúde adverte: “o álcool em
excesso causa acidentes de trabalho e dificulta o
acesso ao emprego”
 inovação
Ozônio pode substituir o dióxido
de enxofre na conservação de vinhos
Estudo feito por cientistas da Univer-
sidade Técnica de Cartagena, Espanha,
constatou que o dióxido de enxofre usado
pela maioria dos produtores de vinho em
grande escala para preservar as uvas, sen-
do o maior responsável por reações alér-
gicas como dores de cabeça e asma (efeito
ressaca), poderia ser substituído por ozônio.
O ozônio teria 90% de eficácia na con-
servação da bebida, mas sem efeitos cola-
terais. A pesquisa, publicada na revista es-
pecializada Chemistry and Industry em fe-
vereiro último, comprovou que as uvas
conservadas pela ação do ozônio têm até
quatro vezes mais antioxidantes, respon-
sáveis por proteger o organismo dos radi-
cais livres.
“A técnica poderia ser aplicada também
para substituir os sulfitos, substâncias adi-
cionadas aos vinhos prontos para prolon-
gar sua longevidade”, comentou Andrew
Waterhouse, especialista em produção de
vinhos da Universidade da Califórnia, Esta-
dos Unidos.
Há especualações de que os sulfitos
também possam provocar reações alérgicas
até mesmo quando consumidos em pe-
quena quantidade, provocando sensação
de ressaca e dor de cabeça no dia seguin-
te depois da ingestão de uma simples taça.
Outros especialistas dizem que as hista-
minas e os taninos também podem causar
efeitos desagradáveis em pessoas mais sen-
síveis, mas esses estão naturalmente pre-
sentes nos vinhos e não podem ser subs-
tituídos. (fonte Folha de S. Paulo).
Como ele age na água
O ozônio é um gás instável, incolor, po-
tente oxidante e germicida. Tem um poder
de desinfecção maior que o de outros de-
sinfetantes, como o cloro.
O ozônio consiste em três partes de oxi-
gênio. Uma vez gerado, em pouco tem-
po divide-se e retorna à sua forma natu-
ral como oxigênio. Enquanto esse fenôme-
no ocorre, o átomo livre de oxigênio busca
qualquer partícula estranha na água para
associar-se a ela. Esta ação cria um ambi-
ente onde a bactéria ou matéria orgânica
virtualmente se desintegra ao por-se em
contato com a molécula livre de oxigênio.
Isto, por sua vez, protege a água de conta-
minação bacteriana. O ozônio é utiliza-
do na indústria de água envasada porque
controla o crescimento de bactérias. É de-
sejável porque faz isso sem deixar sabor
residual como o que se encontra quan-
do se utiliza cloro. As variáveis que deter-
minam a eficiência do ozônio para matar
bacterias são o tempo de contato e a con-
centração residual do ozônio que se obtêm
na água. Esta concentração residual de-
pende, em primeiro lugar, de quanto ozô-
nio se injeta na água produzida e da quan-
tidade de ozônio que demanda a água.
Entretanto, quanto menor o nível de sólidos
dissolvidos, maior a solubilidade do ozônio.
 serviço

Dicas para implantar

um serviço de entrega
de água em domicílio
No Brasil, o mercado de águas em gar-
rafões (e boa parte dos descartáveis) está
nas mãos de distribuidores independen-
tes. Portando, os envasadores têm pouco
a ver ou nada a ver com a localização das
revendas da sua marca, bem como com
o potencial de consumo nas áreas em que
elas estão instaladas. Poucas são as compa-
nhias de água que fazem distribuição di-
reta, embora tenham consciênca de que
esse seria o caminho mais viável para am-
pliar a rentabilidade das fontes. Para as em-
presas que pretendem seguir nessa direção
(e até mesmo para quem vai selecionar dis-
tribuidores independentes), reproduzimos • Você deseja incluir no serviço de en- petição) e se as respostas indicam que você
abaixo os ensinamentos contidos em arti- trega embalagens descartáveis? pode criar demanda através de esforços
go publicado na revista Water Conditio- • Será possível desenvolver marcas pró- promocionais e educaicionais. Seu traba-
ning & Purification Magazine, de autoria prias como ítens promocionais para esco- lho será naturalmente mais fácil se já há
de Bruce Kucera, vice-presidente da Norland las, empresas e eventos especiais? demanda por serviço de entrega em sua
International Inc., empresa que fornece Quanto mais pesquisa de mercado vo- área – ainda que haja competição.
equipamentos completos para indústrias cê puder fazer, melhor, tanto quanto for Se já houver uma companhia que faz
de água em todo o mundo. sua prioridade em estabelecer um nicho serviço de entrega na área pretendida, você
Sob o título “5 dicas para você montar de mercado próprio. Você não pode que- precisará avaliar se haverá clara diferen-
um serviço de entrega em domicílio”, o rer achar que é um caminho difícil para sa- ciação entre seus produtos e serviços e os
artigo transmite ensinamentos que podem ber se seu público-alvo quer seu produto do concorrente.
até parecer óbvios, mas são muito úteis ou serviço. Você precisará também saber Nessa competição, você pode oferecer
para quem pretende atuar nesse segmen- se encontrará competição na área de mer- outros produtos além da água? Você pode
to. Leia a íntegra. cado pretendida. oferecer um leque mais amplo de tama-
nhos de garrafas? Pode você batê-lo em
Nichos de mercado Pontos-chave preços, sem aviltar o mercado e perder ren-
Assim como cresce a demanda por água Há dois tipos de pesquisa de marke- tabilidade?
envasada, crescem também para os enva- Se você tem a possibilidade de posi-
ting para seu uso – primário e secundá-
sadores as opções para identificar e de-
rio. O secundário envolve informações ge- cionar-se com a oferta de melhores produ-
senvolver nichos de mercado rentáveis. Cer-
néricas, como censo populacional, estudos tos e serviços, vai precisar decicir como
tamente o serviço de entrega de garrafões
de câmaras de comércio e tudo o mais que comunicar ao seu consumidor potencial
em domicílio está no centro de um sólido
um homem de negócios pode usar. Mas essas vantagens. Como você vai transmitir
negócio de água envasada.
a pesquia primária é a mais valiosa e im- essas mensagens?
Há vários fatores importantes que de-
portante. Ela pode ajudá-lo a responder A pesquisa de mercado como primeiro
vem ser levados em conta por uma fonte
antes de implantar um serviço de entrega: questões específicas. Ela pode ser condu- passo é vital. Antes de investir no negócio,
• Sua área de mercado é propícia à im- zida por você ou através da contratação tenha certeza de que esse mercado é viá-
plantação desse serviço? de uma emprea de pesquisa. Em qualquer vel. Dê uma boa olhada na área preten-
• Existem consumidores potenciais que caso, as questões feitas a uma amostra do dida para determinar:
desejam esse tipo de serviço? potencial de consumidores vão prover as • o tamanho ideal da sua área de mer-
• Que tipo de veículo de entrega você respostas específicas de que você precisa. cado; logisticamente, em que tamanho
pretende utilizar? Você poderá descobrir se o serviço de de área você pode efetiva e eficientemen-
• Você pretende incluir outros produ- entrega em domicílio tem uma demanda te distribuir seus produtos?
tos, como café, por exemplo, no serviço real, se os consumidores já têm acesso a • a população na área definida é sufi-
de entrega? serviço semelhante (ou seja, se existe com- ciente para suportar o seu negócio?; nós
26 Água&Vida
 recomendamos uma base popularcional
em torno de 50 mil pessoas.
• há indicações de que a população
nessa área consome água envasada?
• qual o nível de competição nessa área
para água envasada?
Uma vez determinado que esse é um
mercado potencialmente de sucesso, você
ainda tem outros fatores a considerar.
Truck ou van
O primeiro fator é que tipo e tamanho
de veículo você pretende usar na entrega
dos seus produtos.
A escolha tipicamente se dá entre vans
e caminhões. Para pequenos e médios ope-
radores, a escolha deverá sempre recair
nas vans. E as razões são simples:
1 – Vans para entregas são usualmente
menos dispendiosas do que caminhões.
Uma van bem equipada custa em média 20
mil dólares. De outra parte, um caminhão
grande, especialmente desenhado para en-
tregas, vai custar acima de 50 mil dólares.
2 – Uma van comporta normalmente
27 Água&Vida
135 embalagens de 3 galões ou 95 de
5 galões. Via de regra, um motorista de
van pode fazer três viagens por dia, o que
significa a distribuição de 400 unidades
de 3 galões ou perto de 300 de 5 galões.
3 – Caminhões grandes são mais difí-
ceis de operar, sofrem restrições de trân-
sito e exigem carteira profissional do mo-
torista. E lembre-se: seu pessoal de entre-
ga representa você e sua companhia du-
rante todo o tempo, especialmente quan-
do está na casa ou no escritório do con-
sumidor. Assim, você deve escolher seus
entregadores baseado no perfil pessoal
e não apenas na destreza com que diri-
gem. Aí está outra vantagem da van, que
não exige habilidades especiais.
4 – Caminhões podem ser inconveni-
entes em certas áreas da cidade. Nos bairros
comerciais, por exemplo, o estacionamen-
to pode ser um problema. Em ruas estrei-
tas, as condições de estacionamento são
piores, obrigando muitas vezes o motorista
a dar voltas e voltas em busca de um lugar
para parar, o que compromete seu tempo
de entrega e seu desempenho geral.
Outros produtos
É possível você agregar café, por exem-
plo, no seu serviço de entrega? Se o seu
competidor já oferece esse produto, você
deve definitivamente responder “sim”.
Café é uma bebida que proporciona
altos lucros numa operação pequena. E
oferece muitas vantagens: primeiro porque
tem prazo de validade ilimitado, não é
perecível e pode permanecer em estoque
por meses sem perder sabor e qualidade.
Segundo porque pesa muito pouco, é fácil
de ser manuseado, ocupa pouco espaço
na van ou na revenda e exige pouco esfor-
ço de venda. Normalmente, a pessoa que
faz a entrega de água introduz a idéia do
serviço de café na casa do consumidor ou
coloca um folhetinho em cada galão de
água informando sobre o serviço. Para es-
critórios, a revenda pode incluir a oferta
de cafeteiras e outros equipamentos.
 serviço
Descartáveis
O reconhecimento da marca é um dos
mais importantes fatores no desenvolvi-
mento de um negócio de sucesso. Se você
já distribui seu produto para consumido-
res satisfeitos com sua marca, é de bom sen-
so empresarial ampliar sua linha de produ-
tos, passando a oferecer também a conve-
niência de pequenas garrafas descartáveis.
É quase certo que, se você não fornece,
seus consumidores estão comprando esses
produtos em bares, supermercados ou lo-
jas de conveniência. E mais, se você é visto
pelo seu consumidor corporativo como um
fornecedor de água de boa qualidade, por-
que não oferecer a ele garrafas personali-
zadas, com marca própria? Isso pode abrir

uma nova corrente para os seus negócios.
Mas, se sua fonte está equipada ape-
nas para envasar garrafões, é bom tratar
logo de adaptá-la para envase de descar-
táveis. Uma linha de PET pode ser muito
menos dispendiosa do que você possa pen-
sar. Se sua operação não exige grande vo-
lume e alta velocidade, você pode optar
por um sistema que exija investimento o
menor possível, mas que possa ser amplia-
do conforme a necessidade.
Marca própria
Se você dispõe de linha de envase de
descartáveis, pode também oferecer mar-
cas próprias não só para os seus consu-
midores corporativos, como também para
escolas, igrejas e todo tipo de promoções
e eventos especiais, assim como casamen-
tos, grandes reuniões familiares etc. Este
é o tipo de negócio que não interessa a
grandes envasadores porque os volumes
não compensam. Melhor, eles deixam esse
mercado para você.
Conclusão
Se você pensa em entrar no segmento
de entrega de água em domicílio precisa
conhecer bem seu mercado e decidir uma
série de coisas, desde como e onde im-
plantar o seu negócio até que veículo vai
utilizar, que produtos oferecer e como di-
ferenciar os seus serviços.
A demanda por água envasada conti-
nua crescendo, tanto em residências e es-
critórios quanto em outros pontos de con-
sumo. Agora é a hora de implementar os
negócios. E a água é o produto ideal.
28 Água&Vida
Minalba e Schincariol lideram
mercado de águas, segundo revista
Levantamento da revista Super Hiper
indica que a Minalba, no segmento sem
gás, e a Schincariol, no de gaseificadas,
foram as marcas líderes de vendas no mer-
cado nacional de água mineral em 2006.
A Minalba, no ranking Brasil, é segui-
da pela Crystal (Femsa), Indaiá (Edson Quei-
roz), Aquarel (Nestlé Waters) e Ouro Fino
(Ouro Fino). A revista aponta como desta-
ques da categoria as águas Aquarel e Ouro
Fino. Entre as gaseificadas, vêm após a
Schincariol a Crystal (Femsa), a São Louren-
ço (Nestlé), a Minalba (Edson Queiroz) e
a Ijuí (Fonte Ijuí).
A revista destaca três fatos neste seg-
mento: a Schincariol repetir a liderança,
a Crystal subir ao segundo lugar e o apare-
cimento da Ijuí entre as líderes.
Gaseificadas
Por áreas, no segmento de águas com
gás, as líderes de vendas, por ordem de
colocação no ranking da Super Hiper, fo-
ram as seguintes:
Nordeste: Schincariol, Indaiá, Crystal,
Minalba e York (York).
MG/ES/RJ interior: Schincariol, Bonaqua
(Coca-Cola), São Lourenço, Minalba e Pas-
FOTO: DRIMEC
sa Quatro (Padre Manoel).
Grande Rio: São Lourenço, Schinca-
riol, Minalba, Bonaqua e Prata (Prata).
Grande S. Paulo: Crystal, Schincariol,
São Lourenço, Minalba e Prata.
Interior de S. Paulo: Schincariol, Crystal,
Prata, Vittalev (Spaipa) e Minalba.
PR/SC/RS: Ijuí, Charrua (Charrua), Ouro
Fino, Sarandi (Fonte Sarandi) e Schincariol.
MS/GO/DF: Schincariol, Crystal, São
Lourenço, Dasani (Coca-Cola) e Indaiá
Sem gás
Nordeste: Indaiá, Crystal, Schincariol,
Dias D’Ávila, York.
MG/ES/RJ: Ingá (Hidrobrás), Igarapé
(Igarapé), Minalba, Bonaqua e Petrópolis
(Nestlé).
Grande Rio: Minalba, Petrópolis, Aqua-
rel, Bonaqua e Passa Quatro.
Grande S. Paulo: Crystal, Minalba, A-
quarel, Prata e Lindoya Verão (Lindoiano).
Interior de S. Paulo: Crystal, Minalba,
Vittalev, Aquarel e Schincariol.
PR/SC/RS: Ouro Fino, Ijuí, Santa Catari-
na, Sarandi e Charrua.
MS/GO/DF: Indaiá, Crystal, Aquarel,
Schincariol e Dasani.
 saúde

Produtos light e diet não emagrecem

O caderno Equilíbrio, da Folha de S. Paulo, publi-
cou na edição de 5 de abril, uma matéria em que, com
base na opinião de especialistas em nutrição e endocri-
nologistas, visa desmistificar produtos que são difun-
didos como emagrecedores. O texto conclui que café,
chá verde, sauna, suco de limão, comida integral, co-
mida light./diet, cigarro e alcacofra, entre outros, não
promovem redução de peso.
Em relação aos produtos light e diet, a matéria faz
o seguinte comentário:
“Alimentos diet são aqueles em que alguma subs- nutriente (sódio, por exemplo) em relação a seus equiva-
tância foi substituída por outra. No refrigerante diet, lentes normais. Iogurte desnatado é um produto light,
por exemplo, o açúcar foi trocado pelo adoçante. Cho- pois seu teor de calorias é menor por não ter gorduras.
colates diet podem conter mais calorias do que os de- Nos light, o efeito emagrecedor depende da quan-
mais e engordam. tidade ingerida. Apenas dar preferência à ingestão de
Alimentos light são aqueles que sofreram redução de alimento diet ou light não garante redução de peso,
pelo menos 25% na quantidade de calorias e/ou de algum principalmente quando se come demais.”
 tecnologia
A dessalinização como
opção de água potável
Espanha investe em dessalinização da água do mar para aliviar
a escassez de água doce, intensificada pela seca no país.
Na edição de 4 de abril da revista Veja,
chamou a atenção um anúncio assinado
pelo site www.spainbusiness.com.br, que
remete ao Consulado da Espanha, enfati-
zando a liderança do país na produção de
água dessalinizada na Europa e América.
Efetivamente, a Espanha é hoje um dos
países mais avançados em tecnologia de
dessalinização de água do mar.
Conforme notícia publicada pela AFP e
reproduzida em agosto de 2006 pela Rede
Cluster de Educação Ambiental, as autori-
dades espanholas iniciaram no ano passa-
do a construção de três grandes usinas de
dessalinização. A de Torrevieja, perto de Ali-
cante (leste), pretende ser a maior da Euro-
pa, com uma produção de 80 milhões de
metros cúbicos de água potável ao ano,
segundo o Ministério do Meio Ambiente.
Por enquanto, a maior é a de Carbone-
ras, próxima a Almería, uma das regiões
mais desérticas da Europa. Inaugurada em
maio de 2005, com apenas 10% de sua ca-
pacidade de 42 milhões de metros cúbicos
ao ano, que alcançará no fim de 2007.
Irrigação
A água das usinas dessalinizadoras está
destinada às áreas urbanas, mas sobretu-
do à agricultura, que já absorve 78% da
água consumida na Espanha, segundo da-
dos do Instituto Nacional de Estatísticas
(INE). No caso de Carboneras, 15 hectôme-
tros cúbicos de água se destinarão às cida-
des e 27 hm cúbicos à agricultura – em
grande parte para o plantio de frutas e ver-
duras em estufas –, dos quais 4 hm cúbi-
cos irão para a irrigação do deserto de Ta-
bernas, para o plantio de oliveiras. O preço
do metro cúbico de água dessalinizada
gira em torno de 60 centavos de Euro.
A dessalinização não é novidade na Es-
panha, onde desde 1965 existem 700 usi-
nas deste tipo, porém pequenas e que pro-
duzem apenas 292 milhões de metros cú-
bicos anuais. Outros países da Europa, co-
mo Itália, Grécia, Turquia e Chipre, usam
as mesmas técnicas.
30 Água&Vida
Aposta socialista
A dessalinização é uma aposta do go-
verno socialista de José Luis Rodríguez Za-
patero, que em junho de 2004 anulou um
projeto do executivo anterior para transva-
sar água do rio mais caudaloso da Espanha,
o Ebro, para as regiões áridas do sul e do
sudeste espanhóis. O gigantesco projeto
visava fornecer 1.050 hm cúbicos para o
litoral mediterrâneo, mas gerou conflitos
entre as regiões úmidas e as secas, assim
como críticas dos ecologistas, preocupados
com as conseqüências para o meio ambi-
ente e a paisagem.
O governo socialista decidiu fornecer
713 milhões de metros cúbicos por ano
por meio de uma quinzena de usinas de
dessalinização e o restante, através de uma
melhor gestão dos recursos.
Consumo
O consumo de água por habitante au-
mentou 2,4% na Espanha em 2004, situ-
ando-se em 171 litros por pessoa ao dia,
segundo o INE, enquanto 17,9% da água
se perdem no momento de sua distribui-
ção. Estas cifras contrastam com a seca
que a Espanha enfrenta pelo terceiro ano
consecutivo ao ponto de as reservas de
Carência de recursos hídricos levou
à alternativa da dessalinização
Numa época em que um dos assun-
tos mais discutidos na sociedade é a água,
surge a grande preocupação: sua escas-
sez. Como é sabido, somente 3% de to-
da a água do mundo é doce. Analisando
este valor, 2,3% deste recurso encontram-
se nas calotas polares e apenas 0,7% se
estende por lagos, rios, lençóis subterrâ-
neos e atmosfera. Assim, numa socieda-
de em constante mutação e crescimen-
to, a falta de um recurso vital para a so-
ANÚNCIO NA REVISTA VEJA ENFATIZA
LIDERANÇA DA ESPANHA EM DESSALINIZAÇÃO
água diminuírem, segundo o Ministério
do Meio Ambiente, para 43,9% de sua ca-
pacidade, o nível mais baixo em 10 anos.
Quanto às usinas dessalinizadoras, as
organizações ecológicas se preocupam
principalmente com os efeitos dos resí-
duos de salmoura (água saturada de sal),
que poderiam degradar as planícies sub-
marinas, onde vivem centenas de plantas
e animais e que são uma proteção contra
a erosão costeira.
A dessalinização não é novidade na
Espanha, onde desde 1965 existem 700
usinas deste tipo, porém pequenas e que
produzem apenas 292 milhões de metros
cúbicos anuais. Outros países da Europa,
como Itália, Grécia, Turquia e Chipre, usam
as mesmas técnicas.
brevivência das espécies é matéria de pri-
meiro grau.
Obviamente, que desde cedo a tecno-
logia deu cartas no aproveitamento e tra-
tamento de águas pluviais, subterrâneas
e afins. Fruto da crescente demanda, das
alterações climáticas e das mutações so-
ciais, os efeitos dos períodos longos de
seca, de poluição e das atividades huma-
nas vieram a exigir novas soluções para o
problema da limitação do recurso hídrico.
 Osmose reversa
A dessalinização da água do mar há
muito tem sido considerada como forma
de suprir a crescente demanda mundial
de água potável. Como o próprio nome
indica, dessalinização significa a separa-
ção ou remoção do sal da água, tornan-
do-a potável para o organismo humano.
Pode-se dizer que é uma ampliação do
Ciclo Hidrológico natural, em que, pela
ação do sol, ocorre a evaporação de um
determinado volume de água dos mares
e oceanos, permanecendo na solução os
sais. Estes vapores dão origem às nuvens
que por sua vez ocasionam as chuvas.
A Espanha, fruto dos seus desequilíbrios
hídricos, da crescente procura turística e
das políticas de eficiência energética, é o
país europeu que mais se sobressai nesta
tecnologia, privilegiando a Osmose reversa.
Portugal, apesar da vasta costa e de ca-
racterísticas similares ao país vizinho, conta
só com um projeto de referência. A expe-
riência da ilha portuguesa de Porto Santo
é um exemplo de uso eficiente e racional
do recurso hídrico, utilizando a dessalini-
zação – através da técnica osmose reversa
INTERIOR DE UMA USINA DE DESSALINIZAÇÃO
– com o fim de fornecer água potável à
sua população. Se Portugal aproveitar e
desenvolver a tecnologia poderá mais fa-
cilmente servir a população com forneci-
mento e distribuição equitativa de água e
assim superar as crises advindas dos perío-
dos de seca.
Nota de falecimento
Com pesar, a diretoria da Abinam
registra o falecimento de Décio Ro-
berto Gomes de Moura, proprietá-
rio da Empresa de Águas Minerais
Santa Inês, de Presidente Prudente,
SP. Um dos pioneiros do setor, há
mais 40 anos à frente da sua em-
presa, Décio Moura morreu no dia
30 de abril último, aos 67 anos.
Em nome de todos os seus asso-
ciados, a Abinam manifesta à família
e aos amigos e parceiros da fonte
Santa Inês sentidas condolências e
solidariedade.

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Água com arte
Visando aos consumidores das classes
A e B, a Água Mineral Santa Catarina
colocou no mercado uma garrafa pre-
mium com rótulo ilustrado por artistas
catarinenses. A cada três meses, um
novo artista assinará a ilustração. A pri-
meira série traz obras de Meyer Filho.
32 Água&Vida
Mercado de Bebidas
Soja concentrada
A Dafruta lançou o primei-
ro suco de soja concentra-
do do mercado, o DaFruta
Soja Concentrada 500 ml,
nos sabores caju e uva. A
novidade acompanha a ten-
dência de crescimento do segmento que,
segundo o Datamark, foi de 38% entre
2004 e 2005, correspondendo a 150 mi-
lhões de litros. Com o lançamento, a com-
panhia recifense espera crescer 35% no
mercado nacional.
Gasosas e saudáveis
Diante da queda de consumo de re-
frigerantes nos EUA, Coca e Pepsi inves-
tem no desenvolvimento de bebidas con-
sideradas mais saudáveis. Ambas estão
lançando novos produtos acrescidos de
vitaminas e minerais: Diet Coke Plus e
Tava, respectivamente. Ambos são apre-
sentados não como refrigerantes e sim
como “bebidas gasosas”.
Mate energético
Rei do Mate, a maior rede de ca-
sas de mate do país, lançou o Ma-
te com RedBull, apostando na con-
quista do consumidor jovem que
busca uma bebida ao mesmo tem-
po refrescante, saborosa e energé-
tica. "A tendência mundial de busca
de alimentação saudável nos aju-
dará muito a atingir nossos obje-
tivos”, diz Antonio Carlos Nasraui,
diretor comercial e de marketing
do Rei do Mate. A bebida será ven-
dida a R$ 7,95.
Embalagens encalhadas
As garrafas PET com pintura metálica
estão encalhando em cooperativas de re-
ciclagem. Rejeitadas pelas empresas trans-
formadoras, elas estão se acumulando
nos depósitos das cooperativas de cata-
dores. Só a Rio-Coop já acumulava na pri-
meira quinzena de fevereiro cerca de uma
tonelada dessas embalagens.
Aposta no chá
Ao comprar a empresa paranaense
Leão Júnior, dona da marca Matte Leão,
líder nacional na venda de chá, a Coca-
Cola mostrou mais uma vez seu apetite
por bebidas alternativas, mercado que
mais cresce atualmente no mundo.
Como a Coca já possui a marca Nes-
tea em sociedade com a Nestlé, a compra
da Leão dará à multinacional a lideran-
ça absoluta do segmento de chás prontos
para beber no Brasil, com cerca de 70%
do mercado. O segundo colocado, Lipton
– marca da Unilever, administrada pela
Pepsi e distribuída pela Ambev – tem 24,7%
de participação, segundo dados do insti-
tuto AC Nielsen.
No Brasil, o mercado de chás prontos
para beber ainda é pequeno – movimen-
ta em torno de R$150 milhões –, mas tem
revelado potencial de crescimento. O seg-
mento cresceu 9,5%, em média, na última
década, enquanto o de refrigerantes teve
alta de 2,4%.

Refrigerantes e cervejas em números
Reportagem publicada pelo jornal O Es-
tado de S. Paulo indica os seguintes dados
sobre o mercado de bebidas não-alcoólicas:
• O mercado de refrigerantes no Brasil,
segundo a consultoria Euromonitor, cres-
ceu à média de 2,4% na última década.
• No mesmo período, os chás pron-
tos para consumo cresceram 9,5%.
• Os sucos registraram maior taxa de
crescimento na década: 21%
• As águas com sabor têm expectativa
de crescimento de 10% ao ano até 2011.
• Segundo o Canadian Institute, os
energéticos vão crescer 11% ao ano nos
próximos cinco anos.
• No mesmo período, bebidas com al-
gum tipo de nutrientes vão crescer 13%
ao ano.
• A Pepsi tem 31% da sua receita prove-
nientes de refrigerantes; a Coca-Cola, 81%
Os números de produção de soft drinks
Mercado de Bebidas
no Brasil em 2006 foram os seguintes:
Refrigerantes – 13,012 bilhões de litros;
Água mineral – 6,2 bilhões de litros;
Sucos – 353 milhões de litros;
Chás – 51 milhões de litros;
Energéticos – 19 milhões de litros.
Cervejas
Segundo a Nielsen, Schincariol e Pe-
trópolis ganharam participação de mer-
cado em março/2007, enquanto AmBev
e Femsa perderam. Nos últimos 12 me-
ses, a Petrópolis cresceu 2,1% e a AmBev
perdeu 2,1%. Vejam os números:
AmBev (Antarctica, Skol, Brahma)... 66,2%
Schincariol (Nova Schin, Primus, Glacial). 12,4%
Femsa (Kaiser, Sol)........................ 8,5%
Petrópolis (Itaipava, Cristal)............ 8,1%
Outras...................................... 5,2%
Lindoya Verão com
tampa Bericap
Desde fevereiro último, a água mine-
ral Lindoya Verão vem utilizando em suas
embalagens descartáveis de 510ml, sem
gás, tampas Hexacap 26,7 mm, da Beri-
cap, que proporcionam economia de 1,7g
de resina PET no gargalo da preforma, fa-
tor importante de melhoria de competiti-
vidade no mercado de águas minerais.
Outras vantagem da tampa são a utili-
zação de resina organoléptica no proces-
so de injeção e a ausência total de agentes
deslizantes, assegurando a manutenção in-
tegral das características originais da água.
A maior do mundo
A cervejaria belgo-brasileira InBev re-
gistrou em 2006 faturamento de US$
16,7 bilhões, superando a americana
Anheuser-Busch, que faturou US$15,7
bilhões. A InBev tornou-se assim a maior
do mundo em receita e volume.
 comemoração
As águas minerais no
Dia Mundial da Água
No Dia Mundial de Água (22 de março), o jornal O Estado de
S. Paulo publicou um caderno especial sobre o tema, enfocando
a lei de recursos hídricos e oferendo um panorama nacional e
mundial da oferta, utilização e escassez do produto. O encarte
foi patrocínado pela Itaipu Binacional, com um anúncio de pági-
na dupla sob o título ’Sem água não há vida, nem energia’”.
Além da Itaipu, uma única empresa do setor de águas - a
Água Mineral Cristalina, de São Paulo - participou da edição, com
um anúncio institucional em que evidencia um dos aspectos mais
dramáticos da escassez de água potável: a morte de crianças.
Com o mesmo enfoque, a Cristalina ainda veiculou um spot de
15” na rádio Eldorado durante todo o dia.
Fora do Caderno, a Água Mineral Crystal veiculou no Estadão
um anúncio de oportunidade em parceria com os supermerca-
dos Carrefour, Wal Mart e Extra, oferecendo sementes de ipê na
compra de quatro garrafas de 1,5 litro da marca. Na Folha, a
Nestlé Waters publicou um anúncio com sua linha de produtos
e uma mensagem alusiva à data.

Palestra
No Dia Mundial da Água, o presidente da Abinam, Carlos
Alberto Lancia, participou do Fórum das Águas, evento que reuniu
em Belo Horizonte autoridades, envasadores e ONGs que atuam
no setor. Lancia fez uma palestra sobre legislação, produção e
questões que afetam a indústria de águas minerais, participando
em seguida de um debate com todos os participantes.

M& G inaugura em Pernambuco

a maior fábrica de PET do mundo
O Gruppo Mossi & Ghisolfi inaugurou em fevereiro, na zona
industrial do Porto de Suape, em Ipojuca (Pernambuco), a maior fá-
brica de resina PET do mundo. A unidade tem capacidade opera-
cional de 450 mil toneladas/ano e utiliza a EasyUP™, uma nova tec-
nologia exclusiva de estado sólido de polimerização (SSP) da M&G.
A nova fábrica faz parte de um importante compromisso assu-
mido pelo Gruppo M&G de ampliar a utilização de resinas à base
de PET na produção de embalagens otimizadas no Brasil e em
outros países da América do Sul. A construção da planta indus-
trial envolveu mais de 2 mil pessoas e foi executada em dois anos.
Marco Ghisolfi, CEO de Negócios Polímeros do Gruppo M&G,
comentou na oportuniade o fato de a maior fábrica de resina PET
do mundo pertencer ao grupo. “Depois de revolucionar a escala
da produção de PET em 2003, ocorrida a partir da inauguração,
em Altamira (México), da maior linha de produção de PET na Amé-
rica do Norte, a M&G está orgulhosa por ampliar sua liderança
em termos de escala de produção agora, também, na América
do Sul. Com Suape e Altamira, a M&G produz 900 mil tonela-
das/ano nas Américas do Norte e Sul, produção equivalente à de
dez fábricas do mercado”. NOVA UNIDADE TEM CAPACIDADE PARA 450 MIL TONELADAS/ANO
34 Água&Vida
 16º Congresso
da Indústria EXPO ABINAM 2007
de Águas Minerais
Reserve desde já seu estande
A Expo Abinam 2007 ocupará uma área de 460 m2, dis-
tribuídos em estandes de 6 a 15 m2. O custo por metro
quadrado será o mesmo do ano passado, R$490,00,
incluindo a montagem básica. Nesta edição, em função
da estrutura do local disponível para a feira, a mostra
não comportará máquinas e equipamentos pesados.
6 a 8/09/2007
Fortaleza
Ceará
Assim, os fornecedores que costumam apresentar tais
equipamentos na Expo Abinam deverão substituí-los
por vídeos, filmes, painéis, maquetes e outras formas
de comunicação. As reservas de estandes podem ser
feitas desde já, através do site da Abinam ou do tele-
fone (11) 3167-2008, com Paulo de Souza.