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1. Objectivos.................................................................................................................................2
1.1. Geral..................................................................................................................................2
2. Metodologia..............................................................................................................................2
3. Estado.......................................................................................................................................3
7. Conclusão...............................................................................................................................12
8. Bibliografia.............................................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho têm como objecto de estudo, analisar o papel do estado versus a
administração pública, na vida do cidadão. Sendo que Estado é o espaço maior de ordenamento
político, onde se busca a racionalidade (sempre inatingível) do sistema capitalista, por meio de
um conjunto, relativamente diversificado, de instituições [ CITATION Edu13 \l 2070 ]. As
condições para que um Estado exista são as seguintes: Uma sociedade ordenada em nível
nacional; Uma sociedade organizada com base na relação entre capital e trabalho, com riquezas,
bens privados dos proprietários dos meios de produção, que por meio da força de trabalho,
produzem mercadorias e geram lucros para estes proprietários. Entretanto o Estado é
permanente, é parte da sociedade, possui estrutura política e organizacional que se sobrepõe à
sociedade, ao tempo em que dela faz parte. A sociedade, por sua vez, é a fonte real de poder do
Estado, na medida em que estabelece os limites e as condições para o exercício desse poder pelos
governantes. Contudo este trabalho apontará a uma clara apreciação destes factos, mostrando
como o estado têm influenciado na administração pública e como isso têm sido uma
desvantagem.
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1. Objectivos
1.1. Geral
Estudar as distinções entre o Estado e a Administração Público;
1.2. Específicos
Apresentar as funções da Administração Pública;
Apresentar as Funções do Estado;
Descrever o papel do Estado e da Administração Pública.
2. Metodologia
Este estudo requer abordagem bibliográfica, pois segundo[ CITATION Ant19 \l 2070 ], a pesquisa
bibliográfica consiste no levantamento de informações e conhecimentos acerca de um tema a
partir de diferentes materiais bibliográficos já publicados, colocando em diálogo diferentes
autores e dados, escolheu-se adoptar esse método, pois pretende-se estudar o papel do estado
versus sector público com vista a servir melhor o cidadão.
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3. Estado
Para Kant, o Estado tanto é designado por coisa pública (res publica), quando tem por liame o
interesse que todos têm em viver no estado jurídico, como por potentia (poder), quando se pensa
em relação com outros povos, ou por gens (nação), por causa da união que se pretende
hereditária. Entende o Estado como comunidade, soberania e nação, se utilizadas categorias de
hoje, dado que o Estado é ao mesmo tempo Estado-comunidade, ou república, Estado-aparelho,
ou principado, e comunidade de gerações, ou nação. Segundo o jurista italiano Norberto Bobbio,
a palavra foi utilizada pela primeira vez, com o seu sentido contemporâneo, no livro A Arte da
Guerra, pelo general estrategista Sun Tzu, e posteriormente no livro denominado O Príncipe, do
diplomata e militar Nicolau Maquiavel. Desse modo, o Estado representa a forma máxima de
organização humana, somente transcendendo, a ele, a concepção de "comunidade internacional".
[ CITATION Wik01 \l 2070 ]
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sectorial sociológica mais comum, considera-se o Estado o Primeiro Sector, ficando o Mercado e
as Entidades da Sociedade Civil respectivamente como Segundo e Terceiro Sectores. O
reconhecimento da independência de um Estado em relação aos outros, permitindo, ao primeiro,
firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental para estabelecimento da soberania. O
Estado pode também ser definido em termos de condições internas, especificamente (conforme
descreveu Max Weber, entre outros) no que diz respeito à instituição do monopólio do uso
da violência.[ CITATION Wik01 \l 2070 ]
O Estado moderno é tanto distinto quanto ligado à sociedade civil. A natureza dessa ligação tem
sido objeto de uma atenção considerável de todas as teorias do Estado. Pensadores clássicos, tais
como Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant enfatizaram a identidade entre
o Estado e a sociedade, enquanto pensadores modernos, pelo contrário, começando
por Hegel e Alexis de Tocqueville, enfatizaram as relações entre eles como entidades
independentes. Após Karl Marx, Jurgen Habermas tem argumentado que a sociedade civil pode
formar uma base econômica para uma esfera pública, como uma posição política no domínio
da superestrutura extra-institucional de envolvimento com os assuntos públicos, a fim de tentar
influenciar o Estado.[ CITATION Wik01 \l 2070 ]
Alguns teóricos marxistas, tais como António Gramsci, têm questionado a distinção entre o
Estado e a sociedade civil em conjunto, argumentando que o primeiro é integrado em muitas
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partes do último. Outros, como Louis Althusser, sustentam que as organizações civis, como
a Igreja, escolas, e mesmo sindicatos são parte de um aparato estatal ideológico. Neste sentido,
o Estado pode financiar uma série de grupos dentro da sociedade que, embora autónomos em
princípio, estão dependentes do apoio estatal.
Dado o papel que muitos grupos sociais têm no desenvolvimento de políticas públicas e as
extensas ligações entre burocracias estatais e outras instituições, tornou-se cada vez mais difícil
identificar os limites do estado. Privatização, nacionalização e a criação de novas
regulamentações de órgãos também alteram as fronteiras do Estado em relação à sociedade.
Muitas vezes, a natureza de organizações quase autónomas não é clara, de forma a gerar debate
entre os cientistas políticos sobre se elas são parte do Estado ou da sociedade civil. Assim, alguns
cientistas políticos preferem falar de políticas e redes descentralizadas de governo nas sociedades
modernas, em vez de burocracias de Estado e directo controlo estatal sobre políticas.
[ CITATION Wik01 \l 2070 ]
É o conjunto de instituições e agências que sendo directa ou indirectamente pelo Estado têm
como objectivo final a provisão de serviços públicos. Isto é, serviços para a satisfação de
necessidades de carácter colectivo, nomeadamente:
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desemprego, etc), nos sectores comercial e industrial ou no sector agrícola, nas obras
públicas e habitação, entre outros.
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Resistência à mudança e tendência dos participantes a se defenderem de pressões
(internas e/ou externas), para a modernização, percebidas como ameaça às posições que
desfrutam e à estabilidade adquirida.
Nesses países um projecto político de desenvolvimento requer vontade política dos governantes,
uma formulação cuidadosa e adequada das políticas públicas e a criação de uma Administração
Pública e eficiente, eficaz e efectiva, capaz de:
O surgimento da designada Nova Gestão Pública (NGP) reflectiu análises teóricas e empíricas
importantes na literatura da administração pública e influenciou intensamente as profundas
reformas administrativas realizadas nas duas últimas décadas do século XX. O despontar dessas
reflexões, como explicita Hood (1994), pode ser entendido como resultado das dificuldades
enfrentadas pelo modelo de administração pública progressiva, cuja ênfase se centrava na
aplicação de controlos processuais e regras burocráticas que norteavam o funcionamento do
sector público. A administração pública progressiva se mostrou ineficaz para lidar com os
desafios dessa época, relacionados com a expansão do sector público e do crescimento da taxa de
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despesas públicas, bem como com a dificuldade para controlar uma administração que se tornara
mais dispendiosa e ineficiente.[ CITATION Alb14 \l 2070 ]
Desta feita, relativamente à NGP diversos autores (Barzelay, 2000; Jones e Ketll, 2003;
Thoonen, 2010) argumentam que ela representa o surgimento de uma visão ou de um movimento
que encara a administração pública por meio de doutrinas e práticas que se assentam na
aplicação de princípios e técnicas da gestão empresarial, na perspectiva de superar as limitações
administrativas impostas pela estrutura hierárquica da burocracia. Portanto, nessa perspectiva, a
NGP implica necessariamente modernização e reforma nos métodos e formas de gestão capazes
de responder aos problemas surgidos com a redução da capacidade de resposta de o Estado e as
suas instituições prestarem serviços de forma efectiva e com a qualidade desejada pelos
cidadãos.[ CITATION Alb14 \l 2070 ]
De acordo com Thoonen (2010), com a emergência desse movimento reformista pretendeu-se
conduzir mudanças na gestão de políticas públicas e nas áreas relacionadas com os métodos
organizacionais, prestação de serviços públicos e relações de trabalho, planificação e despesa,
gestão financeira, prestação de contas, gestão pela iniciativa privada, auditoria, avaliação
e procurement. As mudanças administrativas efectuadas têm como pressuposto a obtenção de
melhores resultados na organização e no funcionamento da administração pública e a adopção de
uma série de mecanismos para alterar os valores essenciais da cultura administrativa do ideal
típico burocrático, como a legalidade, imparcialidade e equidade, por princípios renovados de
eficiência, efectividade e qualidade.
Conforme argumenta Larbi (1999), a NGP surge como uma abreviação de um conjunto de
doutrinas que dominaram a agenda da reforma da administração pública nas décadas de 1980 e
1990. Para este autor, ela está relacionada às várias mudanças estruturais, organizacionais e
gerenciais que ocorreram primeiramente nos serviços públicos dos países desenvolvidos. Não
existe, porém, como afirmam Peci, Pieranti e Rodrigues (2008:50), uma definição conclusiva
para a noção da NGP, sendo interpretada por vários autores a partir de múltiplas perspectivas que
consideram igualmente elementos de análise muitas vezes distintos.
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No entanto, de um modo geral, pode-se compreender que a NGP modifica a ênfase da
administração pública tradicional movendo o Estado para novos padrões de gestão pública, que,
segundo Thoonen (2010), estão orientados para: a redução de custos e maximização da eficiência
da administração pública; redução das hierarquias; o downsizing visando à flexibilidade
organizacional e a descentralização com acções como o abandono dos processos de padronização
característicos da administração pública weberiana; o controlo pelos resultados e elevação do
desempenho; e a orientação para a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.[ CITATION
Alb14 \l 2070 ]
[CITATION UCM \l 2070 ] Afirma que as intervenções do Estado têm tendências em aumentar quase
em todas as esferas da vida dos cidadãos. Foi assim nos Estados Socialistas que realizaram mais
ou menos apropriação colectiva dos meios de produção. Nos jovens Estados surgidos da
descolonização, incluindo o nosso, também foi assim, tiveram grandes dificuldades de abandonar
totalmente iniciativas públicas nas tarefas do desenvolvimento, a favor do sector privado. Mesmo
nos países industrializados que escolheram as democracias pluralistas, se o estatismo ou a
intervenção demasiada do Estado foi condenado por alguns, podia-se pensar que a acção do
Estado foi necessária devido à dificuldade de conjuntura económica. Acima de tudo, ela pareceu
indispensável para atingir, por meio de políticas sociais apropriadas, o “bem-estar” (welfare
state).
Na verdade, o papel do Estado constitui um debate antigo e actual pelo mundo fora, e, também
em Moçambique. Quando de ninguém se perguntam o que deve fazer, se ele deve, mais
precisamente, “fazer ou mandar fazer”, muitos estão sempre prontos a denunciar o
intervencionismo demasiado do Estado. Em Moçambique o debate se tornou particularmente
vivo em 1976, quando o país se engaja no processo de intervencionismo. Com efeito, as
nacionalizações atingiram o papel económico do Estado. Metendo-lhe ao lado das suas principais
funções de assistência (segurança social, ajuda ou apoio social.), passando, mais do que nunca, a
ser banqueiro, segurador, transportador, construtor, montador, importador, distribuidor,
comerciante, agricultor, carpinteiro, mecânico, pescador, etc.
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Em Moçambique, com o início, em 1986, da segunda geração das reformas moçambicanas novos
discursos e tendências aparecem. O unilateralismo do Estado deixou de ser credível e o “Tudo
Estado”, sobretudo após o desmoronamento dos regimes comunistas da Europa do Leste, não era
mais defensável. Um consenso parece que se impõe para se ultrapassar a alternativa de mais ou
menos intervenção. “Melhor fazer”, diga, tudo nele se acordando sobre a necessidade do recuo
do Estado produtor e da necessidade da sua centragem nas missões essenciais de protecção,
regulação e solidariedade.
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6.2. A descentralização e a desconcentração
Para [ CITATION UCM \l 2070 ], a questão sobre o nível de pertinência no qual deve ser conduzida a
acção pública não é apenas menos decisiva. A construção comunitária (SADC) e do Estado de
Direito e de Justiça Social de um lado, a descentralização e a desconcentração do outro, nos
levam a nos perguntarmos se os Estados da Comunidade, pouco a pouco, não virão a ser inúteis.
Se recusarem de admitir e considerar que a transferência de competências em proveito da SADC
deve ser limitada ao estrito necessário e que em respeito das colectividades descentralizadas e
desconcentradas dos Estados permanecem o garante da unidade nacional, não dispensa, ao
contrário, uma reavaliação do seu papel. O muito solicitado, nos últimos anos, o princípio de
subsidiariedade nos dá um quadro de um raciocínio aplicável a todos os níveis. É necessário,
ainda decidir que cada nível (local ou municipal) pode fazer da melhor forma possível.
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7. Conclusão
Com base na pesquisa realizada, podemos verificar que o Estado e Administração Pública são
entidades diferentes, mais indissociáveis e interdependentes, isto é, uma depende da outra, e
pudemos aferir que várias razões levam a essa conclusão, visto que é a administração pública que
implementa e executa as decisões políticas que são determinadas pelo Governo; é o braço
operacional dos actos governamentais, que a distingue das demais organizações da Sociedade e o
confere o carácter de público. Neste âmbito, infere-se que o Estado apresenta um conjunto de
desvios e anomalias, a que se denominou “disfunções burocráticas”, estas por sua vez que levam
à sua ineficiência e à ineficácia.
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8. Bibliografia
INE. (2005). O Sector Público Em Moçambique: Conceito e Âmbito. Maputo: Instituto Nacional
de Estatística.
Wikepédia. (15 de Janeiro de 2001). Wikipédia. Obtido em 27 de Junho de 2020, de Web site da
wikipédia: https://wikipedia.org
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