CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
TRABALHO DE CONCLUSÃO
CRIATIVIDADE EMPREENDEDORA
&
PLANOS DE NEGÓCIOS
SETEMBRO/2004
CRIATIVIDADE EMPREENDEDORA & PLANOS DE NEGÓCIOS
_____________________________
Professor: Hélios Malembranche
RIO DE JANEIRO
SETEMBRO/2004
2
Agradecimentos
3
Dedicatória
4
SUMÁRIO
Resumo 07
Lista de Gráficos, Figuras e Tabelas (opcionais) 08
1. Introdução 09
1.1 Objetivo 09
1.2 Relevância 09
1.3 Estrutura da Monografia 10
2. Criatividade 11
2.1. Conceitos 11
2.2. A Importância da Criatividade 12
2.3. O Sentido Empreendedor da Criatividade 13
3. O Significado do Empreendedorismo 14
3.1. Características Básicas De Um Empreendedor 15
3.2. Despertando o Próprio Talento Empreendedor 17
3.3. O Empreendedorismo no Brasil e no Mundo 23
4. Aspectos Gerais de um Plano de Negócios 26
4.1. A Importância da Elaboração de um Plano de Negócios 26
4.2. Objetivos do Plano de Negócios 27
4.3. Roteiro Básico do Plano de Negócios 29
5. Um Exemplo Real de Plano de Negócios 31
5.1. Sumário Executivo - Vila da Montanha 33
5.2. Descrição da Empresa 33
5.3. Produtos e Serviços 35
5.4. Estrutura Organizacional 37
5.5. Plano de Marketing 38
5.5. Estratégia e Implementação 38
5.6. Plano Operacional 44
5.7. Estrutura e Capitalização 46
4.8. Planejamento Financeiro 46
6. Revisão bibliográfica 49
7. Fundamentação Teórica e Procedimentos Metodológicos 50
5
7.1 Fundamentos Teóricos 50
7.2 Métodos e Técnicas 50
8. Análise dos resultados 51
9. Conclusão 54
9.1 Comentários Finais 54
9.2 Sugestões Para Futuros Trabalhos 54
Referências Bibliográficas 55
Apêndice 56
Anexos 57
Índice Remissivo 61
6
LISTA DE GRÁFICOS, FIGURAS E TABELAS
1 - Tabelas
1.1 - Taxa de Empreendedorismo no Brasil
1.2 - Evolução do Empreendedorismo por Necessidade e Oportunidade no Brasil e no Mundo
1.3 - Estágio dos Empreendimentos no Brasil 2000 a 2003
1.4 - Taxas de Empresas, Dados Agrupados de 2000 a 2003; 2003 isoladamente
1.5 - Estimativa do número de empreendedores por região do Brasil 2000 a 2003
1.6 - Participação no Empreendedorismo Homens x Mulheres / 2000-2003
1.7 - Condições que afetam o empreendedorismo no Brasil Avaliação pelos especialistas
nacionais
1.8 - Fluxo de Caixa
1.9 - Demonstrativo de Resultados
1.10 - Balanço Patrimonial
1.11 - Principais indicadores financeiros
1.12 - Outros indicadores financeiros
2 - Gráficos
2.1 - Atividade Emprendedora total 2003
2.2 - Grupo de Empreendedores total
2.3 - Projeção de Fluxo de Caixa
2.4 - Projeção de faturamento
2.5 - Ponto de Equilíbrio
7
RESUMO
O processo que tornou o mundo globalizado tem hoje várias vertentes de opinião. Para
alguns, o efeito desse movimento gerou uma situação negativa relacionada à perda de
identidade cultural e ao canibalismo econômico imposto aos países em desenvolvimento. Para
outros, promoveu o crescimento mundial da economia alavancando esses mesmos países ao
desenvolvimento global. O efeito da globalização fez com que as empresas observassem, mais
atentamente, o leque de ações próprias e a entender melhor a necessidade da construção de
relacionamentos com seus públicos estratégicos. Nesta monografia a finalidade é a de alcançar
um nível de compreensão mais elevado a respeito da criatividade, da inovação, da
compreensão de missão, valores, filosofia, objetivos, planos e ações e apresentar as aptidões e
competências que os empreendedores devem ter, bem como as práticas inerentes à criação de
novos negócios, incluindo-se aí uma visão integrada de todos os aspectos envolvidos num
Plano de Negócios.
8
1- INTRODUÇÃO
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Não é raro investidores
acharem que para começar um novo empreendimento é só ter uma idéia, arrumar algum
dinheiro, começar a tocar o projeto, e depois tudo se resolve.
O objetivo principal deste trabalho é abordar a importância da criatividade na abertura
de grandes oportunidades para os empreendedores e a importância de sistematizar um plano de
negócios como ferramenta fundamental de planejamento.
Planejar adequadamente e detalhadamente a abertura de um novo empreendimento não
garante o êxito, mas é um bom passo nessa direção.
Um dos pontos relevantes deste projeto e demonstrar que o mundo empresarial e dos
negócios pertence cada vez mais aos empreendedores, isto é, aqueles que através da
criatividade identificam as melhores oportunidades e sabem como aproveitá-las. Esses
empreendedores cada vez mais são levados a pensar bem sobre os diversos riscos que
9
envolvem seu negócio, realizar um planejamento detalhado e estruturado antes de iniciar suas
atividades.
Neste novo mundo empresarial abrir ou mesmo manter um negócio existente sem
antes fazer um bom plano de negócios é uma opção que limita e coloca em alto grau de risco
empresas que não buscam nesta ferramenta uma estratégia para o seu negócio.
Através do estudo de diversos autores, consultores e instrutores que ressaltaram a
importância da criatividade, de ser empreendedor, o ponto mais alto é demonstrar que é
necessário canalizar esta energia para o planejamento, pois assim é possível visualizar o
negocio e viabilizar o mesmo dentro de uma realidade, minimizando ao máximo seus riscos.
10
2. CRIATIVIDADE
2.1. Conceitos
Roberto Menna Barreto, escritor e instrutor, diz que Criatividade, na acepção exata da
palavra, nunca é algo que comprometa, que diminua a racionalidade estabelecida, as normas
produtivas, a lógica evidente, o bom senso. É algo a mais em relação a tudo isso. É algo que se
acende quando tudo isso não está conseguindo resolver o assunto. É acréscimo, é conquista, é
novidade valiosa, é algo além de . Segundo José Predebon, escritor e instrutor na ESPM, "O
comportamento criativo é produto de uma visão da vida, de um estado permanente de espírito,
de uma verdadeira opção pessoal quanto a desempenhar um papel no mundo. Essa base
mobiliza no indivíduo seu potencial imaginativo e desenvolve suas competências além da
média, nos campos dependentes da criatividade". Para Abraham Maslow, psicólogo
humanista, "O homem criativo não é o homem comum ao qual se acrescentou algo; o homem
criativo é o homem comum do qual nada se tirou". Existe, portanto, em cada adulto uma
criança com imaginação esperando apenas a oportunidade para revelar-se. Para Antonio
Carlos Teixeira da Silva, escritor e consultor, É a capacidade que o ser humano tem de fazer
as coisas de uma forma diferente, ver as coisas sob outros pontos de vista. Ser criativo é
pensar fora da caixa , conseguir novas idéias pra lançar um produto, implementar um
processo, criar uma nova maneira de se relacionar com o cliente. Hoje em dia ter criatividade e
saber aplicá-la na empresa é um diferencial competitivo, como saber gerenciar conflitos e
conduzir uma negociação. A inovação começa com uma idéia. E a criatividade é a ferramenta
para essa inovação ser posta em prática .
11
Percebe-se que a criatividade é um processo de produção individual que envolve um
formar, um organizar, tendo como fruto um produto novo e relevante em determinado
momento, oriundo de uma situação problema, fruto de diversas contribuições do passado
processado através de habilidades mentais específicas presentes em qualquer indivíduo em
maior ou menor grau que podem ser desenvolvidas pelo meio e ainda é indispensável para
auto-realização do indivíduo.
12
2.3 O Sentido Empreendedor Da Criatividade
13
3 O SIGNIFICADO DO EMPREENDEDORISMO
14
idéias resultam na validação do mercado. Inovar é transformar uma idéia difusa em produto ou
serviço com novos valores agregados. Inovar, portanto, consiste em validar uma idéia através
de um processo que segundo Wallas & Patrick é constituído de quatro fases: preparação,
incubação, iluminação e verificação . As atividades do empreendedor estão relacionadas à
geração de riquezas, através da transformação do conhecimento, ou através da geração do
próprio conhecimento ou na inovação em áreas importantes do negócio. Não é, todavia, uma
questão de acumular o conhecimento, mas a introjeção de valores e atitudes para se lidar com
o risco, a capacidade de inovar, perseverar e conviver com incertezas. Pesquisas indicam que
o empreendedorismo proporciona um elevado grau de realização pessoal. As pessoas são
recompensadas pelo prazer que encontram no trabalho onde o negócio é o resultado da
exteriorização dos próprios valores internos. As atitudes do empreendedor são construtivas.
Existem entusiasmo e bom humor, condição fundamental para a manutenção do equilíbrio
emocional e exercício da criatividade.
Para o empreendedor não existem apenas problemas, existem problemas com soluções.
Buscar soluções passa a ser o grande desafio à mente inquieta, que tem como maior
recompensa o reconhecimento de seu esforço. Ser empreendedor é preparar-se
emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o
equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de
aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos,
transformando sonhos em riqueza.
Iniciativa - São pessoas que não ficam esperando que os outros (o governo, o empregador, o
parente, o padrinho) venham resolver seus problemas. Pessoas que começam coisas novas
15
iniciam. A iniciativa, enfim, é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age:
arregaça as mangas e parte para a solução.
Aceitação do risco - O empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes seja cauteloso e
precavido contra o risco, a verdade é que ele o aceita em alguma medida.
Sem temor do fracasso e da rejeição - O empreendedor fará tudo o que for necessário para não
fracassar, mas não é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor
próprio e medo do fracasso preferem não tentar correr o risco de não acertar - ficam, então,
paralisadas.
Decisão e responsabilidade - O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por
ele. Ele toma decisões e aceita a responsabilidade que acarretam.
Energia - É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que
usualmente exigem intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de
energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivação.
Controle - O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças
externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de
influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.
16
Otimismo - O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita
nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas,
acredita no potencial de desenvolvimento.
Capacidade empreendedora - Se uma pessoa tem capacidade empreendedora, ótimo, ela tem
boa probabilidade de acertar no mundo do pequeno negócio. Mas, a verdade é que os negócios
exigem um pouco mais do que o talento empreendedor puro e simples.
Pode-se verificar que tais características podem ser identificadas e desenvolvidas pelas
pessoas. O talento pode se definir como aptidão natural ou habilidade adquirida. Talento todo
mundo tem, o importante e descobrir qual é o seu e saber usá-lo.
Preparação Emocional
Visa capacitar o empreendedor para operar com as atitudes e emoções mais capazes de levar a
eficiência na direção do pequeno negócio. Muitas das qualidades positivas do empreendedor
podem ser desenvolvidas e quem não as tem pode desenvolver:
17
talentos e recursos pessoais. Deve limpar a mente de qualquer auto-imagem negativa que haja
sido incorporada em qualquer fase de sua vida. Se for necessário, o indivíduo, antes de
começar a agir para ter o pequeno negócio, deve buscar ajuda profissional de um psicólogo ou
a ajuda emocional de um amigo ou parente de bom senso, que o levem a uma visão mais
realista e confiante de si mesmo. Igualmente é fundamental que essa visão de si mesmo não vá
para o oposto: a superestimativa do próprio potencial, que levaria a resultados desastrosos. Por
fim, o indivíduo deve acreditar no seu potencial, mas ter a humildade para pedir ajuda de
outros (profissionais, amigos, orientadores de instituições especializadas como o Sebrae) na
montagem do negócio e deve optar por um negócio condizente com sua experiência e
qualificação.
Os clientes
3- O Controle do medo. O medo é um grande inibidor. Precisa ser controlado. Muita gente
com alto potencial de realização não consegue sair da estaca zero por causa do medo. São
cinco medos básicos a serem controlados: o medo de perder dinheiro, o medo do fracasso, o
medo do trabalho, o medo da responsabilidade, o medo do desconhecido. O que ajuda a
combater o medo? Autocontrole, trabalho e informação. O autocontrole, isto é, a reflexão
calma e serena sobre os próprios medos, suas origens, o grau de justificativa que têm, ajuda
bastante no combate ao medo. Além disso, o trabalho: a busca de boas informações sobre o
tipo de negócio, o estudo cuidadoso das condições, a disposição para fazer um curso ou uma
leitura de valor - tudo isso faz o medo ir dissipando-se. Por fim, a informação realística e
verdadeira faz o indivíduo ir perdendo o medo do desconhecido, até porque o desconhecido
vai-se tornando mais conhecido.
18
4- Controle da ilusão e da ansiedade. A ilusão e a ansiedade prejudicam sobremaneira muitos
pequenos empresários. Por se iludir, acreditam na riqueza fácil e iniciam negócios com
esperanças infundadas, que não resistirão à frustração que inevitavelmente virá. Por ter
ansiedade, pressa em ganhar dinheiro, deixam de realizar as coisas certas e necessárias para a
consolidação do negócio, ou desistem antes da hora. Um bom modo de controlar a ilusão e a
ansiedade é tornar-se realista, dizendo não ao mito que é freqüentemente associado à atividade
empreendedora. Esse mito é o que diz que o pequeno negócio é um modo de ganhar muito
dinheiro, rápido. Isso pode até acontecer, mas a probabilidade é pequena. Em geral, quando
começa um negócio novo, o mais comum é que o empreendedor passe a viver, pelo menos
temporariamente, com renda mais reduzida. Se o empreendedor, por outro lado, realística e
sensatamente monta um negócio para encontrar para si mesmo o auto-emprego e a renda
autogerada, deixando de lado o sonho de ficar rico rapidamente, tudo será diferente. Ele
provavelmente terá mais amor ao negócio, mais paciência para esperar o seu amadurecimento,
mais resistência à frustração de esperar até a fase da consolidação. Melhor para ele e melhor
para o negócio.
5- Desenvolvimento de atitudes otimistas. Otimismo não é ilusão. É ver as coisas como elas
realmente são, inclusive com suas dificuldades, e a partir daí desenvolver uma visão positiva e
esperançosa, com crença nas possibilidades de desenvolvimento. O otimismo é essencial nos
negócios. Qualquer atitude pessimista é fatal para o mundo dos empreendimentos. É possível
alguém se tornar mais otimista? Sim, procurando analisar o potencial real de progresso das
várias oportunidades, analisando casos de sucesso, convivendo com pessoas com visão
positiva, combatendo os pensamentos temerosos infundados. O otimismo é condição essencial
da inovação, da liderança, da realização. Quem não o tem, trate de tê-lo antes de dar início a
um empreendimento, nem que para isso precise recorrer à ajuda.
6 Mantendo a motivação. Ter motivação do tipo "fogo-de-palha" é fácil, mas ter uma chama
de motivação forte e permanente já não é tão fácil. A motivação deve estar associada à
vocação. É fundamental que o empreendedor escolha um negócio do qual possa efetivamente
gostar e com o qual possa envolver-se emocionalmente, pois isso é condição para a
sustentação do entusiasmo. A motivação pode eventualmente sofrer passageiros e rápidos
abalos, quando as coisas não andam bem, mas logo deve voltar para o nível adequado a levar
19
o negócio avante. O empresário tem que administrar sua própria motivação para que ela o
impulsione ao sucesso.
8- Preparação Intelectual. O que quer dizer isso? É ter um processo de raciocínio adequado ao
mundo dos negócios, uma forma de pensar de empreendedor, que difere daquela típica do
empregado. Uma boa preparação intelectual leva o empreendedor a compreender a base do
raciocínio de negócio e da tomada de decisões inteligentes na condução de um
empreendimento. Pessoas não preparadas intelectualmente para atuar como empreendedoras
freqüentemente dizem coisas como:
Eu não sei cobrar;
Eu não sirvo para ter dívidas;
Não adianta falar que as pessoas não fazem as coisas como devem;
Se a gente cobrar o preço certo o cliente não compra;
Tal pessoa não agiu de modo correto na empresa e deveria ser mandado embora, mas como
ele é pai de família, pensamos bem e...
O preço certo é aquele que cobre os custos e deixa uma margem adequada de retorno para a
empresa. Cobraremos os preços certos, nem mais, nem menos. Isso é uma questão de fazer
as contas devidamente;
Dívidas são em princípio ruim, a não ser que em circunstância muito especial. Se for
necessário contrair uma dívida pensada e calculada para a empresa, isso é parte do jogo e
não há razão para ter tensão e ficar emocionalmente perturbado. Calcularemos tudo com
precisão, mas não tememos o eventual endividamento, desde que pensado;
Se o empregado não entra no padrão de comportamento adequado a um desempenho bom
da empresa, sinto muito, mas serei obrigado a substituí-lo. Daremos chances de adaptação e
20
de desenvolvimento a todos, daremos a devida orientação, mas se a demissão for
necessária, será feita. Afinal, nós gerenciamos o negócio;
Ora, se não pudermos vender pelo preço certo, é melhor não fabricar e não fazer negócios.
Sabemos qual é nossa estrutura de custos, quais são as condições do mercado e qual é a
realidade dos preços. Não temos medo de não vender por estar fazendo o certo;
O empregado desviou dinheiro e tem que ser mandado embora. Não é uma questão pessoal,
nem é questão de capricho. É uma responsabilidade para com a empresa e para com os
outros. Ainda que com o coração cortado, se tivemos de demitir, nós o faremos.
Preparação Profissional
É necessário que o pequeno empreendedor prepare-se para agir profissionalmente como
empresário. Isso quer dizer que tem que estar emocional e intelectualmente preparado a atuar
como empresário, mas não só. Quer dizer, tem que dominar determinados conhecimentos e
padrões de comportamento profissionais de empreendedor.
1) Conhecimento do futuro negócio - Esse pode ser obtido por pesquisa e estudo específico. É
fundamental saber:
Em que mercado se vai operar;
Quais são as características desse mercado;
Quais são as regras do jogo do mercado;
Quem são os concorrentes e quais são seus pontos fortes;
O que é necessário para operar no ramo em termos de equipamentos, know-how, recursos;
Onde estão as fontes de suprimento;
Outras informações relevantes.
21
2) Conhecimento básico de administração - Não é necessário saber muito, mas um mínimo de
conhecimento de administração é bem vindo. Isso se pode aprender pela leitura, pela
freqüência a cursos de instituições, pela conversa e observação direta de outros negócios.
Entre os itens de conhecimento desejável incluem-se:
Preparação econômica
Dois elementos são essenciais para a iniciação com sucesso de um empreendimento: um
empreendedor motivado e qualificado, um conjunto de recursos. É necessário cuidar da
preparação do empreendedor também no aspecto econômico. É o seguinte:
Para montar um negócio o empreendedor vai precisar de algum dinheiro. Às vezes vai
precisar de muito pouco, mas, vai precisar. Vamos supor que ele tenha esse dinheiro.
Além do dinheiro necessário para a montagem do negócio, é provável que o empreendedor
precise de mais alguma reserva para viver, já que na fase inicial do novo negócio ele vai
passar por um período de incerteza e risco - e talvez não possa tirar dinheiro do novo
empreendimento.
Então, estar preparado economicamente é estar com as contas pessoais razoavelmente em
dia e com os gastos sob controle, para que possa passar sem maiores transtornos pela fase
inicial do novo negócio.
22
Sempre compensa passar por um período de saneamento das finanças pessoais antes de montar
um novo negócio. As perguntas básicas são as seguintes:
Os gastos familiares estão sob controle?
O nível de gasto familiar é compatível com a renda presente?
Há algum gasto a ser cortado para deixar o orçamento mais administrável?
Há reserva suficiente para passar por um período de ganhos menores ou inexistentes?
23
empreendimentos por oportunidade em realização aos empreendimentos por necessidade
Ressalta-se a redução nos percentuais destes últimos (tabela 2). No tocante ao estágio dos
empreendimentos, há forte equilíbrio entre empresas nascentes (em estágio embrionário) e
novas, que com menos de 3,5 anos de existência, já propiciaram algum tipo de remuneração
(tabela 3). O perfil dos negócios brasileiros continua sendo composto por empresas que atuam
com produtos e serviços tradicionais e que têm nenhum ou pequeno potencial de expansão de
mercado ou impacto na criação de empregos e na conquista de consumidores distantes e/ou
localizados fora do pais (gráfico 1). O empreendedor brasileiro continua sendo jovem, com
vários anos de estudo a mais que a média da população, porém apresenta renda declinante ano
a ano em face da situação macroeconômica do pais. Do ponto de vista demográfico, o dado
mais interessante nos dois últimos anos é a crescente participação feminina que resulta, hoje,
numa proporção de quatro mulheres em cada grupo de dez empreendedores. Todavia, o
empreendedorismo é mais um aspecto que reproduz as marcantes diferenças regionais
brasileiras, pois as taxas de empreendedorismo por oportunidade crescem conforme se
aproxima das regiões mais ricas do país. (tabelas 4,5 e 6). Com respeito aos demais paises o
Brasil encontra-se entre aqueles de maiores taxas de empreendedorismo, acompanhado quase
invariavelmente por paises emergentes da América Latina, Ásia e África. Os paises mais
afluentes normalmente ocupam as últimas posições quando se consideram as taxas globais.
Esse quadro pode ser resultante da dinâmica demográfica e econômica em vista do maior
numero de jovens, informalizaçao do mercado e demandas não atendidas nos paises com
menor desenvolvimento entre os participantes da pesquisa. Todavia quando se pormenoriza a
análise, constatações diferentes emergem. Nos países mais ricos são significativamente
maiores os percentuais de empreendimentos de alta expansão tecnologia e de mercado e
impacto na geração de empregos e no comércio internacional. Ademais, são maiores também a
proporção de investidores e a disponibilidade de capital em geral, incluindo as modalidades de
maior risco (gráfico 2). Conforme o GEM, os informantes-chave ouvidos em 2003
apresentaram um viés bastante crítico em relação às condições para o empreendedorismo no
Brasil. Em questionários em que deram notas para aspectos das referidas condições acesso a
crédito, políticas e programas governamentais, educação, infra-estrutura, pesquisa e
desenvolvimento, respeito à propriedade intelectual, entre outros os especialistas
posicionaram o país sempre entre aqueles de menores notas. Apontaram também o custo alto e
dificuldade de acesso ao capital; políticas governamentais que impõem alta carga tributária e
elevados encargos trabalhistas, além de um excesso burocrático-regulatório; ausência de
24
programas de apoio ao empreendedorismo, principalmente àqueles que permitam a integração
das iniciativas existentes e das informações sobre o tema e sistema educacional insuficiente,
tanto para a preparação de mão de obra quanto para o desenvolvimento do espírito e das
habilidades do empreendedorismo entre os estudantes. Além destas respostas mais votadas,
outras, de menção mais rara, porem importantes seriam: a distância entre a produção da
ciência e sua aplicação na inovação tecnológica e a forte cultura de se buscar um emprego na
esfera pública ou em grandes empresas. Os fatores favoráveis mais citados pelos especialistas
são de ordem econômica e cultural. As carências da população geram muitas oportunidades de
negócios, as quais aliadas à elevação do desemprego e da preparação do trabalho, impõem a
necessidade de as pessoas buscarem alternativas fora do mercado de trabalho formal.
Apontou-se também o estabelecimento de parcerias e de terceirização que ganham espaço e de
certo modo, inserem-se nas tendências apontadas nas linhas anteriores. A todos esses
elementos difíceis, característica que o torna flexível e adaptável a um ambiente de constantes
mudanças sociais e econômicas. Um fator bastante destacado, de natureza específica, é o 2003
crescimento vertiginoso das incubadoras de empresas nos últimos anos (tabela 7).
25
4 ASPECTOS GERAIS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
26
Ele traz os seguintes benefícios para um negócio:
Reúne as idéias ordenadamente e permite uma visão de conjunto de todas as alternativas
possíveis sobre o negócio, evitando uma visão incompleta dos problemas e decisões
erradas.
Impõe a avaliação de crescimento e de lucro potencial da empresa, bem como as
necessidades de recursos materiais, financeiros e humanos da mesma.
Examina as conseqüências de diferentes estratégias competitivas.
Permite que todas as avaliações e experiências sejam realizadas com base em simulações
devidamente registradas, evitando gastos desnecessários no início das operações.
Trata-se de um documento básico e indispensável na atração de sócios e investidores.
Funciona como uma apresentação do negócio para fornecedores e clientes.
Importante ferramenta para a contratação de empregados, mostrando a correta perspectiva
do negócio e as possibilidades de crescimento.
Orienta-os na execução de tarefas de acordo com as diretrizes definidas para o negócio.
A preparação do plano de negócio é também uma boa oportunidade para testar a motivação, o
empenho e o conhecimento dos sócios, porquanto, cada um deles deve ser responsável por
uma parte do planejamento no que diz respeito a sua área de atuação e as atividades pelas
quais são responsáveis. Depois é só avaliar o desempenho e os resultados.
O que acontece na prática é a descoberta da diferença entre envolvimento e comprometimento,
isto é, muitos sócios, antes empolgados, perdem o entusiasmo quando têm que trabalhar duro,
e os experts não mostram serem tão bons quanto aparentavam.
O importante é descobrir as falhas de todos na fase de preparação do plano de negócio,
e não durante a implementação do negócio ou da oportunidade o que, via de regra, gera
conseqüências irremediáveis. A preparação deste plano não é tarefa fácil, e é necessário saber
conviver com frustrações quando à idéia que era aparentemente excelente se mostra inviável.
27
primeiro caso, ele costuma ser chamado de plano de negócio operacional, e no segundo, plano
de negócio para obtenção de recursos. Na sua essência, ele é um só, muda só o enfoque. O
plano para obter recursos contém mais detalhes no que tange aos aspectos financeiros, por
exemplo. O detalhamento deste plano depende do tipo de negócio escolhido e da oportunidade
de mercado a ser explorada. Se o negócio for novo, deve ter mais explicações do que os
produtos já existentes e conhecidos pelo público. Tanto uma loja de grife quanto uma oficina
mecânica e uma lanchonete fast-food operam com práticas padronizadas e procedimentos
estabelecidos e conhecidos. Na maioria dos casos, isso pode ser adquirido sob a forma de
franquia. Neste caso, o plano de negócio não precisa de maiores detalhes. As informações
mais importantes são as que dizem respeito à projeção de vendas e ao planejamento
financeiro. Em outros casos, por meio de estágios ou de benchmarking em outras empresas do
mesmo ramo, é possível criar estratégias competitivas visando à diferenciação entre os
concorrentes já estabelecidos. Quanto mais inovador o negócio, mais difícil é convencer
sócios, investidores, empregados, fornecedores e clientes da sua viabilidade. Neste caso, um
bom plano de negócio é fundamental para dar a credibilidade necessária a sua aceitação,
principalmente em relação à análise dos riscos e das ações para minimizá-los.
Na elaboração do plano de negócio, existem algumas diretrizes básicas para obter o
sucesso pretendido:
1. O plano deve ser o mais conciso possível, sem comprometer o seu conteúdo e sem omitir
detalhes importantes ou ser excessivamente técnico.
2. O plano deve abranger todos os pontos importantes do negócio.
3. O plano deve se concentrar na primeira etapa do desenvolvimento do negócio, isto é, definir
prioridades.
4. O plano deve conter informações consistentes; evite divagações e consulte técnicos da área.
5. O plano deve conter projeções realísticas, isto é, evite o erro comum de projetar as vendas
com base na capacidade produtiva do negócio; deve ser baseado na avaliação do mercado. Sua
produção se for o caso, deve ser projetada com base na previsão de vendas, e nunca o
contrário.
6. O plano deve mostrar a capacidade empreendedora, a experiência e o conhecimento dos
sócios e o comprometimento financeiro exigido pelo negócio.
A premissa básica de qualquer plano é o correto estabelecimento de metas específicas,
mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com horizontes temporais definidos. Daí a
probabilidade de sucesso do negócio é bastante grande.
28
4.3 Roteiro Básico do Plano de Negócios
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
1.1. Objetivos
1.2. Missão
1.3. Chaves para o sucesso
2. RESUMO DA EMPRESA
2.1. Proprietários da empresa
2.2. Sumário do star-up
2.3. Serviços da Empresa
2.4. Localização e facilidades necessárias
3. SERVIÇOS
3.1. Descrição dos serviços ou produtos
3.2. Comparação Competitiva
3.3. Material de vendas
3.4. Fontes
3.5. Tecnologia
3.6. Serviços Futuros
4. PLANO DE MARKETING
4.1. Segmentação de Mercado
4.2. Análise da Industria
4.3. Análise de Mercado
5. ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO
29
5.1. Estratégia de Marketing
5.2. Estratégia de Vendas
6. ORGANIZAÇÃO
6.1. Equipe Gerencial
6.2. Conselho de Administração
6.3. Remuneração
6.4. Motivação de Pessoal
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.1. Pressupostos Importantes
7.2. Análise do Ponto de Equilíbrio (Break-even)
7.3. Perdas e ganhos projetados
7.4. Fluxo de caixa projetado
7.5. Indicadores de Negócios
Anexos
30
5 UM EXEMPLO REAL DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
Introdução
Enunciado do Projeto
Objetivos do Plano
Estudo da viabilidade da idéia. Exploramos, ao longo dos últimos 3 anos, a idéia aqui
proposta, em todos os aspectos, criticando todas as possibilidades e levantando todos os
possíveis problemas que possam surgir ao longo da implementação e execução do projeto.
Alternativas foram levantadas e consideradas através de cenários distintos. Este documento
retrata todo este trabalho de respaldo da idéia com bases concretas e fontes fidedignas de
informação.
Captação de recursos. Um montante de recursos financeiros será necessário para dar início
ao projeto, na forma de investimentos de base em construção, instalações, mobiliários e
recursos humanos. Os sócios acreditam que um aporte financeiro proporcional às suas metas
de curto prazo é condizente com a média de investimentos praticada no mercado poderá
alavancar seu crescimento.
A quem se destina
Segmento da empresa
Serviços
Situação da empresa
Nascente
Porte da empresa
Micro
32
5.1 Sumário Executivo
5.1.1 Sumário Executivo do Plano de Negócios
Este Plano de Negócios define como será o funcionamento da Vila da Montanha que
se destina a atender a demanda crescente de turismo em Lavras Novas (sub-distrito de Ouro
Preto) que fica localizado a 17 km do município e a 117 km de Belo Horizonte e que faz parte
do trecho da Estrada Real. Os clientes terão a disposição 05 chalés para atender de 02 até 06
pessoas, bem como restaurante, capela, praça com coreto para eventos culturais, com vista
para o Parque do Itacolomi, traduzindo em miniatura uma réplica de uma mini vila semelhante
a Lavras Novas. A divulgação se dará junto aos principais sites de turismo, principalmente de
Ouro Preto e de Lavras Novas que visa alavancar as vendas através da Internet, e
posteriormente através de agencias de turismo.
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Promover exposições de artistas e artesãos consagrados da região bem como desenvolver
feiras de artesanato local na praça e concertos com músicos locais, ainda sem uma receita
estimada visto que levam em consideração fatores externos de comercialização.
Promover cerimônias religiosas na capela nas datas comemorativas de Lavras Novas
envolvendo a população nativa buscando resgatar e preservar as festas religiosas tradicionais.
Fidelizar clientes promovendo descontos promocionais a partir do retorno do hóspede à
Vila da Montanha.
Ter um retorno do capital investido em não mais que dois anos e passar a gerar um lucro
liquido de no mínimo 15% .
Assim que toda a estrutura for implementada, vai ser de fundamental importância
buscar parceiros para estabelecer alianças estratégicas:
Parceiros que tenham interesse em arrendar o restaurante e tenha identidade com a nossa
filosofia;
Parceiros que tenham interesse em alugar a loja para a venda de artesanatos;
Parceria com artistas e músicos para a realização de eventos culturais;
Parceiros relacionados com eco-turismo e esportes para promover eventos
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5.3 Produtos e Serviços
5.3.1 Descrição dos Produtos/Serviços
5.3.1.1 Especificações e Requisito Técnicos
Hospedagem para 1 casal em chalés individuais (2) com varanda, banheiro, cama de casal,
televisão, som, rede, lareira, mini cozinha com frigobar e fogão;
Hospedagem para 2 casais em chalé duplo (2) com varanda, banheiro, cama de casal,
televisão, som, rede, lareira, mini cozinha com frigobar e fogão;
Hospedagem para 6 pessoas em casa com varanda com rede, dois quartos, sendo 1 suíte,
banheiro social, sala/cozinha com lareira, fogão a lenha, geladeira, churrasqueira, forno
caipira;
As hospedagens mencionadas acima se compõem de todos utensílios necessários caso o
cliente queira preparar a própria refeição;
Restaurante com capacidade para 40 pessoas para atender os hóspedes e clientes externos;
Loja anexa para venda de artesanatos locais;
Praça com coreto para eventos culturais tais como exposições e concertos musicais.
Alguns serviços poderão ser agregados na Vila da Montanha com o tempo e para
competir melhor:
Oferta de pacotes para feriados prolongados e férias para os clientes fidelizados que
poderiam ter descontos promocionais;
Ofertas de hospedagem visando os principais eventos de Ouro Preto tais como: O Festival
de Inverno, o Festival de Gastronomia e o Festival de Jazz;
Busca constante por um preço competitivo dentre as que já existem na região;
Sorteios de hospedagem em datas especiais tais como a data de aniversario da Vila da
Montanha;
Podem ser feitas parcerias com empresas que oferecem prêmios em troca de hospedagem;
Presentes surpresas para clientes que estejam comemorando datas especiais;
35
Outras facilidades que possam ser consideradas como benefícios pelas famílias que
deixarem suas sugestões.
Vila da Montanha estuda no momento novos serviços para agregar aos serviços
prospectados e busca contratos de exclusividade para garantir o levantamento de barreira à
entrada de competidores e assegurar um nível de serviço adequado às expectativas do mercado
36
5.4 Estrutura Organizacional
5.4.1 Estrutura Legal do Negócio
5.4.1.1. Estrutura Legal do Negócio
A estrutura jurídica escolhida para a Vila da Montanha é a Sociedade Civil por Cotas
de Responsabilidade Limitada entre os sócios que está em fase de constituição formal.
37
estado de Minas Gerais está empenhado a divulgar o roteiro da Estrada Real para todo o
Brasil, visto inclusive que foi o motivo do samba enredo da Mangueira no Rio de Janeiro este
ano e está sendo divulgado em rede nacional, para atrair investidores para este roteiro e
criando linhas de credito especificas.E em terceiro lugar a localização privilegiada de Lavras
Novas neste roteiro histórico. Uma das grandes desvantagens de ser o "first mover", ou o
primeiro a atuar diferencialmente neste mercado, é a falta de recursos financeiros dos sócios
para alavancar o negócio.
5.5.1.2 Segmentação
5.5.2.2 Segmentação
Casais de namorados, casais sem filhos e pessoas solteiras - este grupo não faz questão de
ter serviços agregados ao valor da hospedagem. O atrativo é o conforto, a privacidade, a
tranqüilidade, aconchego, localização e o preço acessível. Estas pessoas querem conhecer e
desfrutar todos os atrativos que Lavras Novas oferece.
Famílias com filhos e casais de amigos - este grupo também não faz questão de serviços
agregados ao valor da hospedagem. Procuram normalmente o chalé com cozinha porque
preferem cuidar da alimentação, café da manha, refeições e festas. O atrativo é a tranqüilidade,
as acomodações, localização e o preço acessível.
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Grupos de amigos, de faculdade que irão desenvolver algum trabalho, grupos relacionados
com esportes - este grupo também não faz questão de serviços, porque querem somente
conhecer, desbravar, desfrutar e curtir os atrativos que Lavras Novas oferece. O atrativo
principal é o preço acessível.
Os sócios alugam a casa e o chalé há 3 anos, onde já tem mais de 130 clientes
cadastrados. Através deste relacionamento e da forma de atuação é que a idéia surgiu de
proporcionar aos clientes novas opções de conforto, lazer e entretenimento em ambiente de
natureza privilegiada.
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Natureza exuberante - O turismo ecológico atrai diversas pessoas amantes da natureza,
visto que Lavras Novas faz parte do Parque Estadual do Itacolomi e possui diversas
cachoeiras, matas, represas e serras com vistas exuberantes, o que atrai diversas pessoas
relacionadas com o esporte radical tais como treking, montanhismo, rapel, cavalgada,
motociclismo, etc.
Localização privilegiada O terreno localiza-se em área privilegiada em Lavras Novas,
perto de restaurantes, ateliês e centro de eventos, com vista para as serras do Parque do Pico
do Itacolomi e para a cidade de um lado e do outro para a Serra do trovão, a 40 minutos de
caminhada de uma das mais belas cachoeiras da região.
Relacionamento comercial - Seus sócios fundadores e idealizadores já computam cerca de
130 clientes em 3 anos de funcionamento com a capacidade atual instalada.
Divulgação - Construir um site próprio construído por profissionais de alta experiência e
competência, para que seja um atrativo ao público e tenha boa navegabilidade e tenha link
com o site de Lavras Novas (onde já é divulgado) e outros links como o site de Ouro Preto e
outros relacionados a turismo, bem como com agências e revistas de turismo e esportes
radicais.
Divulgação do distrito através do filme As filhas do Vento , do diretor Joel Zito que será
lançado em novembro em 2004. A maior parte das filmagens foram realizadas em Lavras
Novas, com a participação da população local como figurantes e um elenco já conhecido do
publico como Milton Gonçalves, Taís Araújo, entre outros.
Desde 2001 quando se iniciaram os alugueis o percentual de aumento foi de 30% a cada
ano. No momento não há idéias deste gênero na região. As opções de hospedagens se dividem
em casas de nativos e pousadas. O primeiro não oferece conforto nem infraestrutura, porém
com preços baixos, enquanto o segundo tem infraestrutura, conforto, serviços, porém com
preços elevados.
Há grandes chances de este tipo de inovação tenha sucesso em Lavras Novas, Como não há
problema em relação à competência para implementá-lo, o que passa a ser crucial são os
recursos necessários para levantar o negócio. Por isso Vila da Montanha preparou este plano
de negócios para buscar recursos nas linhas de financiamento disponíveis (Fundese- Estrada
Real).
40
As previsões de evolução deste mercado são bastante favoráveis devido:
5.5.3 Concorrência
5.5.3.1 Concorrentes Indiretos
41
Como já foi tratado anteriormente, há muitos fatores de sucesso vinculados à
competição e ao modo de conquistar o mercado. Por ser uma idéia inovadora a oferecer estas
opções reunidas em um único lugar, não terá muita concorrência direta nos seus primeiros
meses o que lhe dá a oportunidade de numa ação rápida conquistar mais clientes e consolidar a
marca de um lugar agradável, histórico, rústico, confortável e que mantém a tradição costumes
e historia de Lavras Novas. Os principais competidores são as pousadas que oferecem varias
opções aos turistas, com confortáveis acomodações, piscinas, salão de jogos, que promovem
shows com diversos artistas de todos os gêneros. Assim como existem casas de nativos
simples e que não oferecem conforto e infra-estrutura para o cliente. O mercado que Vila da
Montanha está se propondo é intermediário aos dois citados acima, com o conforto e a infra-
estrutura que as casas de nativos não tem e sem os serviços que envolvem e encarecem o custo
de uma pousada. Uma barreira de entrada para novos concorrentes é que a população está
muito mobilizada em não descaracterizar a estrutura de Lavras Novas, com isto tem sido muito
restringida a venda de terrenos na região em que a maior parte pertence à igreja. Ongs estão
sendo formadas e diversas associações também têm sido criadas com o objetivo de
preservação e de cuidar dos interesses da população. Uma outra forma de oferecer opções que
não só estaria divulgando Vila da Montanha e que teria um cunho social seria agregar os
artistas plásticos e artesãos que vendem suas peças em casa, e promover um evento em um dia
especifico do mês tipo uma feira de obras de arte e artesanato na praça da Vila, onde os
turistas poderão ter acesso a todo o trabalho que é realizado em Lavras Novas, aliado a um
concerto na praça com um artista, nos remetendo as origens da feira de artesanato em Belo
Horizonte. Outra forma também seria de resgatar todas as festas religiosas e promover missas,
procissões na praça da Vila buscando preservar estas tradições e envolver a população local.
Nos últimos anos o que pode ser analisado é que os turistas que freqüentam Lavras
Novas gostam de experimentar novos hábitos. Grande parte dos clientes demonstra isso ao se
hospedarem. Querem conhecer novos lugares e o que oferecem. Vila da Montanha não irá
gerar impacto visto que já existe há 3 anos não somente indicando outras opções de
hospedagem bem como sendo indicadas pelos concorrentes.
42
5.5.4 Estratégia de Marketing
5.5.4.1 Estratégia de Entrada no Mercado
Nas novas obras a serem realizadas não interferirem nos chalés que já são alugados há 3
anos, sem transtorno para os clientes;
Preparar a especificação completa com todas as suas funcionalidades;
Folder explicativo com todas as acomodações da Vila da Montanha, a ser distribuído
estrategicamente em agencias de turismo, no restaurante, na loja de artesanatos, etc;
Estabelecer um plano detalhado de marketing contendo a campanha publicitária a ser feita
para o lançamento da Vila da Montanha, mudando o nome fictício que atualmente é
denominado Chalés da Montanha ;
Obter adesão de agencias de eco-turismo conhecidas no mercado, revistas e sites de
esportes radicais constituindo parcerias capazes de divulgar e obter mais clientes com vistas a
atingir a meta estabelecida neste plano de negócios;
Construir o site e colocá-lo em funcionamento estrategicamente linkado com sites
parceiros;
Planejar o lançamento operacional da Vila da Montanha e fazer um evento de inauguração
com a campanha publicitária já mencionada e convidando os clientes cadastrados e os
principais comerciantes e formadores de opinião de Lavras Novas.
Todas estas metas visam colocar a Vila da Montanha completamente em operação. Seus
sócios se encarregarão de fazer todas essas tarefas que consistem no detalhamento dos planos
que estão sendo apresentados. O prazo para fazer esta etapa é de 6 meses a partir do momento
que haja a constituição formal da empresa e a linha de credito necessária para o investimento.
A marca foi escolhida por dois motivos básicos: Vila , significa povoação de
categoria superior a uma aldeia e inferior a uma cidade; casa de campo de construção mais ou
menos elegante. Montanha , devido à vista que se tem do local. Vila da Montanha vem
43
unir a fixação de uma identidade de marca e imagem, a ser consolidada junto ao seu público-
alvo.
44
5.6.1.3 Vantagens Competitivas nas Operações
A principal vantagem competitiva que Vila da Montanha pode contar em seu processo
é a qualidade dos serviços, por configurar uma inovação com relação ao mercado. A forma do
negócio e o atendimento personalizado não constam em nenhum outro modelo conhecido de
negócio para este público-alvo.
Existe uma preocupação constante dos sócios com relação ao meio ambiente e em não
descaracterizar a arquitetura da cidade. Portanto todo o projeto somente será executado apos
aprovação e licenciamento da FEAM, da Secretaria de Obras e do CREA.
45
5.7.1.1 Necessidade de Capital de Terceiros para os próximos 5 anos
Espera-se que o próprio negócio adquira uma situação de caixa que possa gerar os
recursos de por si próprio, portanto Vila da Montanha, prefere reduzir seus riscos colocando
parte do capital a ser re-negociado no futuro, em função do cumprimento de metas
estabelecidas no plano.
Como a empresa Vila da Montanha está enquadrada como microempresa ela será optante do
SIMPLES onde, todos os impostos federais referentes a Imposto de Renda, Pis, Cofins e
Contribuição Social estão concentrados em um único imposto. Dentro da tabela do SIMPLES,
empresas com faturamento até R$ 60.000,00 o percentual e ser descontado em empresas de
comercio e serviços que é o caso em questão será de 3%. De R$ 60.000,00 a R$ 90.000,00
será de 4%. O imposto municipal (ISS) de Ouro Preto é de 5% e o percentual dos encargos
sociais considerados é de 80%.
As vendas serão realizadas 100% à vista. Os preços dos serviços estão expostos na
(Tabela 3 do Item 8 de Análise de Resultados).
46
A realização de eventos culturais que estão sendo previstas pelos idealizados do
projeto com artistas locais, músicos, concertos, feiras de artesanatos, exposição entre outros,
onde está sendo estimado o valor de R$ 300,00 por mês. O valor estimado em receitas está
exposto na (Tabela 4 Item 8 de Análise de Resultados).
Como Vila da Montanha trata-se de uma empresa nascente, os sócios possuem uma
reserva de saldo inicial de caixa no valor R$ 5.000,00. No primeiro ano os sócios investirão
R$ 16.000,00 e no 3º e 4º ano mais os valores de R$ 3.000,00 e R$ 2.000,00. Os sócios como
já tem algum ativo, foi feita uma estimativa do valor residual em função do seu tempo de vida
útil remanescente até a sua depreciação total. Tal valor foi estimado em R$ 58.680,00. Os
sócios pretendem também reservar um saldo de caixa mensal no valor de R$ 667,00 por mês
para futuros investimentos e despesas sazonais, este valor não implica em desembolso efetivo
de caixa no mês, mas ajuda no planejamento do fluxo de caixa quando da necessidade do
desembolso, como demonstrado na (Tabela 8 - Item 8 de Análise de resultados).
47
5.8.1.9 Empréstimos e Financiamentos
Foram incluídos todos os ativos adquiridos pelos sócios. Nesta categoria se encaixam
móveis, equipamentos, máquinas, computadores, imóveis, veículos, softwares, utensílios,
registros de patentes e similares. Os valores expostos equivalem ao valor atual de mercado.
Em função da vida útil e do valor de reposição, o valor da Depreciação é calculado conforme
classificação contábil padrão. Este é o valor que o bem sofre mês a mês, ou seja, a
desvalorização do bem em relação à sua utilização. A Depreciação será lançada nos relatórios
de Demonstrativo de Resultados e no Balanço Patrimonial conforme (Tabela 10 - Item 8 de
Análise de Resultados).
48
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
49
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
50
8. ANÁLISE DOS RESULTADOS
51
utensílios, que entra como capital próprio a ser investido na empresa. Está sendo prevista uma
reserva de capital de R$ 667,00 mensais para eventos pontuais que possam ocorrer.
Tabela 9 Conforme a linha de financiamento do Fundese Estrada Real o custo do
financiamento é de 12% ao ano. O prazo de pagamento é de 24 a 60 meses incluída a carência
de 3 a 24 meses. Pode ser financiado até 80% do valor limitado a R$ 150.000,00 para micro
empresas, com uma taxa de abertura de credito de 1% sobre o valor do financiamento. Nesta
tabela está sendo considerado o montante de recursos necessários para implementação do
projeto conforme os cálculos das obras civis que serão realizadas, considerando todo o custo
deste financiamento de acordo com a necessidade do projeto.
Tabela 10 Nesta tabela estão descritos o ativo fixo da empresa considerando o valor
atual de mercado já descontando a depreciação dos últimos 4 anos.
Tabela 11 A Demonstração de Resultados mostra de que forma o lucro ou prejuízo
foi apurado, apresentado as receitas, custos e despesas. Nela é possível destacar a margem
liquida e a rentabilidade da empresa. O resultado apurado é transferido para a conta Lucros ou
Prejuízos acumulados. Vale ressaltar que embora o Resultado seja apurado a parte do Balanço
Patrimonial, toda operação com receitas e despesas é refletida no Balanço, aumentando ou
diminuindo Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido.
Tabela 12 O Fluxo de caixa mostra mensalmente e anualmente a disponibilidade ou a
necessidade de dinheiro que a empresa gera aos seus proprietários e credores. O fluxo de caixa
dá base para a estrutura de um instrumento indispensável para tomar decisões, porque vai mais
longe que a simples apuração do período (receitas menos despesas pagas). Consideram-se
investimentos, amortização de financiamentos, etc. Indica a origem de todo o dinheiro que
entrou no caixa, bem como toda a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em
determinado período e ainda o resultado do Fluxo Financeiro.
Tabela 13 O Balanço Patrimonial apresenta uma situação estática da empresa
mostrando as fontes de onde provieram os recursos além dos bens e direitos em que esses
recursos se acham investidos.
Tabela 14 Nesta tabela estão os principais indicadores financeiros da empresa ano a
ano, numa análise da solvência da empresa, rentabilidade, endividamento e retorno do
investimento. No Índice de Liquidez Corrente e Capital Circulante Líquido, pode-se verificar
que para cada R$ 1,00 de exigibilidade a curto prazo, a empresa não teria como cumprir os
seus compromissos de curto prazo nos 5 anos expostos. No índice de endividamento pode-se
52
perceber que o percentual que a empresa está sendo financiada com capital de terceiros
diminui a cada ano
53
9. CONCLUSÃO
Muitas pessoas preparam-se à vida inteira...e nunca realizam nada. Outras se julgam
despreparadas a vida inteira e também nunca realizam. Há, por outro lado, aquelas que se
lançam de modo aventureiro, sem nenhuma preparação, a um empreendimento de risco. Tudo
isso quer dizer que o julgamento do grau de preparação é subjetivo e individual. Ele requer
uma reflexão devida do indivíduo, com maturidade e consciência, para uma decisão sensata.
Às vezes o grau de preparação é pequeno, mas a pessoa avalia bem e vê que os riscos também
são pequenos, e decide partir para a ação. Outras vezes, embora havendo uma preparação
elevada, no fundo do coração o indivíduo, embora sendo sensato e corajoso, sente que ainda
não é chegada a hora - e deve seguir sua intuição. É fundamental refletir, pensar bem,
conversar, analisar os fatos, ouvir as vozes interiores, decidir qual é a hora certa e
principalmente: planejar.
Não é muito difícil achar casos de sucesso empresarial no qual a idéia fundamental do
negócio tenha ocorrido também em nossas mentes. Então, porque ele conseguiu e nós não? É
claro que existe uma infinidade de fatores, entre eles a oportunidade, o capital, know-how,
relacionamentos. Mas entre esses fatores, existe um que também é fundamental: o empresário
bem sucedido, com uma idéia igualzinha à que nós tivemos, acreditou em seu potencial
criativo. Como diz a frase de Ralph Waldo Emerson "Em Toda Obra de Gênio, Reconhecemos
Nossas Próprias Idéias Rejeitadas .
Outros trabalhos poderiam explorar as seguintes possibilidades não enfocadas neste
projeto: tais como exercitar a pratica do planejamento sistematizado nas instituições de ensino
e de desenvolvimento profissional ou mesmo nas incubadoras de empresas, onde o estímulo a
criatividade é incentivado e os profissionais possam se utilizar de ferramentas gerenciais para
canalizar o processo criativo.
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILION, Louis Jacques, DOLABELA Fernando. Boa idéia e agora? Cultura Editores
Associados, 2000.
SALIM César Simões, HOCHMAN Nelson, RAMAL Andréa Cecília, RAMAL Silvina Ana.
Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
SILVA Antônio Carlos Teixeira da. Inovação: como criar idéias que geram resultados.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
55
APÊNDICE
Os Apêndices devem ser reservados para as citações muito longas, deduções, comentários
auxiliares, e para outras partes da monografia que não façam parte do corpo principal. Os
apêndices são desenvolvimentos autônomos elaborados pelo autor, para complementar o
núcleo do trabalho, de modo a não sobrecarregá-lo com detalhes excessivos nem desviar o
leitor da linha principal. Já os anexos, são documentos com objetivo similar, mas em geral não
são criados pelo autor. Tanto apêndices quanto anexos são opcionais, mas muito interessantes
para não tornar o corpo principal da monografia muito extenso.
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ANEXOS
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Tabela 4 - Taxas de Empresas, Dados Agrupados de 2000 a 2003; 2003 isoladamente
(%)
Categorias 2000-2003 2003
Sexo Masculino 18 14,20
Feminino 12 11,70
Estado Civil Solteiro 15 12,30
Casado 16 13,40
Viúvo 8 6,30
Outro 16 16,10
Idade 18 a 24 anos 14 12,60
25 a 34 anos 19 16,10
35 a 44 anos 19 14,40
45 a 54 ano 12 11,50
55 a 64 ano 7 3,50
Faixa de Renda Menos de 3 SM 12 10,80
De 3 a 6 SM 18 15,40
Mais de 6 a 9 SM 21 14,50
Mais de 9 a 15 SM 21 22,10
Mais de 15 SM 19 25,00
Recusou a responder 14 12,00
Não sabe 20 10,50
Escolaridade Sem educação formal 10 5,10
1 a 4 anos 14 10,70
5 a 11 anos 18 16,20
Mais de 11 anos 19 16,10
Região geográfica Norte 23 10,10
Nordeste 14 14,80
Sul 19 15,10
Sudeste 14 12,10
Centro-Oeste 13 8,00
Fonte: Pesquisa GEM 2003
58
Tabela 5 - Estimativa do número de empreendedores por região do Brasil
- 2000 a 2003
Região Total de população % Número estimado de
adulta 18-64 anos empreendedores
Norte 7.974.000 23 1.834.020
Nordeste 29.511.000 14 4.131.540
Sudeste 44.760.000 14 6.266.400
Sul 15.520.000 19 2.948.800
Centro-Oeste 7.193.000 13 935.090
FONTE: Pesquisa GEM 2000 a 2003
59
Tabela 7 - Condições que afetam o empreendedorismo no Brasil - Avaliação pelos
especialistas nacionais
Condições que afetam o empreendedorismo no Brasil Média Médio Posição
Mund no
Brasil o Brasil
Capacidade Empreendedora: Motivação 0,53 0,38 10/31
Oportunidade Empreendedora 0,34 0,19 11/31
Participação da Mulher 0,18 0,34 19/31
Acesso a Infra-Estrutura Física 0,13 0,95 30/31
Barreiras à entrada no Mercado - mercado interno e
dinamismo/oportunidades 0,12 -0,19 7/31
Educação e Treinamento - Ensino superior e aperfeiçoamento -0,37 -0,21 22/31
Normas Sociais e Culturais -0,43 -0,23 18/31
Infra-Estrutura Comercial e Profissional -0,45 0,23 30/31
Capacidade Empreendedora: Potencial -0,63 -0,52 19/31
Suporte financeiro -0,76 -0,39 23/31
Programas Governamentais -0,78 -0,38 25/31
Proteção aos Direitos Intelectuais -0,83 0,12 28/31
Barreiras à entrada no Mercado - maiores barreiras - custos,
concorrência, legislação -0,9 -0,25 30/31
Transferência e Desenvolvimento de Tecnologia -0,98 -0,51 28/31
Políticas governamentais em âmbito federal, estadual e
municipal; efetividade das políticas -1,05 -0,4 28/31
Educação e treinamento - ensino de 1º e 2º grau -1,28 -0,94 27/31
Políticas governamentais: Impostos; tempo de resposta -1,68 -0,57 30/31
FONTE: Pesquisa GEM 2003
60
ÍNDICE REMISSIVO
(Nesta seção opcional deve-se listar em ordem alfabética as principais expressões que surgem
no texto, indicando as páginas onde ocorrem, sendo que deve-se grifar as páginas em que os
conceitos são descritos em mais detalhe. Além do índice, pode-se apresentar também um
glossário, um dicionário dos principais termos utilizados no trabalho. Veja exemplo abaixo.)
61
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