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Curso Online

Emagrecimento e Manutenção do Peso


S U P L E M E N TOS E F I TOTE R Á P I C OS M OD U L A D OR E S DA
RESISTÊNCIA À INSULINA

P R O F. ª A N A P A U L A P U J O L

FITOTERÁPICOS PARA RI

Extrato de romã (Punica granatum)

 Atenua a resposta glicêmica pós-prandial e a hiperglicemia de jejum;

 Melhora a secreção aguda de insulina assim como a sensibilidade;

 Inibe a digestão de carboidratos e a absorção de glicose no intestino;

 Modula a liberação de glicose a partir do fígado;

 Ativa os receptores de insulina e a captação de glicose em tecidos com

resistência

2 HANHINEVA, K.; TÖRRÖNEN, R.; BONDIA-PONS, I. et al. Int J Mol Sci., v. 11, n. 4, p. 1365-402, 2010
EREN, G.; CUKUROVA, Z.; HERGUNSEL, O. Oxidative Stress and Dietary Antioxidants. v. 1, p. 435-452, 2013.
FITOTERÁPICOS PARA RI

Extrato de romã (Punica granatum)

 Estudo com ratos diabéticos revelou que óleo de semente de


romã:

insulina sérica
atividade da glutationa peroxidase

 Sem diferenças estatisticamente significativas na glicose sérica


entre eles e o grupo controle diabético.

NEKOOEIAN, AA; EFTEKHARI, MH; ADIBI, S; RAJAEIFARD, A. Iran


3
J Med Sci. v.39, n.2, p.130-5. 2014.

FITOTERÁPICOS PARA RI

Extrato de romã (Punica granatum)

 Dose usual: 200 a 500 mg por dia, do extrato seco

Não foram relatados na literatura efeitos


adversos nem contraindicações

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FITOTERÁPICOS PARA RI

Gymnema sylvestre

Ácidos gimênicos (25% no extrato seco)

 Redução da absorção de glicose no intestino


 Aumento da secreção de insulina
 Redução dos níveis de glicose no sangue.

PARIJAT, K.; REKHA, S.; MADHUSUDAN, K. Gymnema sylvestre: A


5
Memoir. J Clin Biochem Nutr., v. 41, n. 2, p. 77–81, 2007

FITOTERÁPICOS PARA RI

Gymnema sylvestre

Gurmar

 Proteína que altera a conformação espacial dos receptores


gustativos da língua, reduzindo a percepção dos alimentos doces.

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PARIJAT, K.; REKHA, S.; MADHUSUDAN, K. Gymnema sylvestre: A
Memoir. J Clin Biochem Nutr., v. 41, n. 2, p. 77–81, 2007
FITOTERÁPICOS PARA RI

Gymnema sylvestre

Ácido gimêmico em ratos com dieta rica em frutose (200


mg/ kg) reduziu a pressão arterial e melhorou a glicemia
de jejum e HOMA-IR
BHANSALI, S; SHAFIQ, N; PANDHI, P. et al. Effect of a deacyl gymnemic acid on glucose homeostasis & metabolic
parameters in a rat model of metabolic syndrome. Indian J Med Res. v.137, n.6, p.1174-9.2013.

O extrato de G. sylvestre mostrou sua ação nas complicações em


ratos diabéticos incluindo hiperglicemia, hipoinsulinemia,
hiperlipidemia e estresse oxidativo.
AZIZA, A. M.; SHAFEY, EL.; MOSHIRA, E. M. et al. Effect of Gymnema sylvestre R. Br. leaves extract on certain
physiological parameters of diabetic rats. Journal of King Saus University – Science. v. 25, n.2, p. 135- 141, 2013.

FITOTERÁPICOS PARA RI

Gymnema sylvestre

Dose Usual: 250 a 500 mg ao dia do extrato seco

Como inibidor da compulsão por doces


Griffonia simplicifolia--------25 mg
L-theanina --------------------25 mg
Garcína Camboja-----–-----50 mg
Gymnena silvestre----------25 mg
Aroma chocolate – 0,02%
Veículo – 1 ml
Frasco de 20 ml

Borrifar via oral 4 vezes ao dia.


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FITOTERÁPICOS PARA RI

Gymnema sylvestre

Cautela em pacientes que fazem uso de hipoglicemiantes.

Doses elevadas podem levar a hipoglicemia, fraqueza,


tremores, sudorese excessiva, e distrofia muscular.

PASCHOAL, V. et al. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos


compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda., 2008.
TIWARI, P.; MISHRA, B. N.; SANGWAN, N. S. Phytochemical and
pharmacological properties of Gymnema sylvestre: an important medicinal plant.
Biomed Res Int. 2014
9

FITOTERÁPICOS PARA RI

Silimarina (Silybum marianum)

 Decréscimo da hipersecreção endógena de insulina e da


necessidade de administração de insulina exógena em
pacientes com desordens hepáticas.

 Quando associada a uma sulfonilureia (agente


hipoglicemiante oral) promove maior controle glicêmico
(DM2)

HUSSAIN, S. A. Silymarin as an adjunct to glibenclamide therapy


improves long-term and post-prandial glycemic control and body mass
10 index in type 2 diabetes.J Med Food. v. 10, n. 3, p. 543-547, 2007.
FITOTERÁPICOS PARA RI

Silimarina (Silybum marianum)

 Estudo atual em ratos alimentados com dieta rica em


frutose mostrou que a silimarina melhora a resistência à
insulina

 Aumenta expressão de PPAR alfa e gama

PRAKASH, P; SINGH, V; JAIN, M. et al. Silymarin ameliorates


fructose induced insulin resistance syndrome by reducing de
novo hepatic lipogenesis in the rat. Eur J Pharmacol. v.15. 2014.
11

FITOTERÁPICOS PARA RI

Silimarina (Silybum marianum)

Dose usual: 150 a 250 mg

Máxima: 35 mg/kg peso corporal

 Pode provocar um efeito laxante.


 Efeitos colaterais menos comuns: náusea, diarreia, indigestão, flatulência,
distensão abdominal e perda de apetite.
 Quando administrado conjuntamente com a iombina ou com a fentolamina
tem efeito antagonista

12 FINTELMANN, V.; RUDOLF, F. W. Manual de Fitoterapia. 11º edição.


Editora Guanavara Koogan: Rio de Janeiro, 2010
NUTRIENTES PARA RI

Ácido alfa lipoico (ALA)

 Imitando a insulina, este ácido aumenta a


captura de glicose pelas células musculares e
provoca uma ascendente mudança na curva
glicose-insulina dose-resposta

POH Z. X.; GOH K. P. A current update on the use of alpha lipoic acid in the management of type 2
diabetes mellitus. Endocr Metab Immune Disord Drug Targets., v. 9, n. 4, p.392-398, 2009

13

NUTRIENTES PARA RI

Ácido alfa lipoico (ALA)

Estudos clínicos sugerem que a administração


oral de ALA pode melhorar a sensibilidade à
insulina em pacientes com DM2.

Pode prevenir os danos ao metabolismo dos carboidratos


causados por uma dieta rica em frutose.

NEBBIOSO, M; PRANNO, F; PESCOSOLIDO, N. Expert Opin Pharmacother. v.14, n.13, p.1829-38.


CASTRO, M. C.; FRANCINI, F.; GABLIARDINO, J. J.; MASSA, M. L. Biochimica et Biophysica Acta
14
(BBA) – General Subjects. v. 1840, n 3, 1145 – 1151, 2014.
NUTRIENTES PARA RI

Ácido alfa lipoico (ALA)

Dose usual: 200 - 600 mg

Altas doses podem provocar efeitos gastrointestinais.


Efeitos raros: erupção cutânea e hipoglicemia em
pacientes diabéticos.

J Nutr., v. 127, p. 1776–81, 1997


15
Diabetes Care, v. 29, p. 2365-2370, 2006
Diabetes Care September, v. 30 n. 9, p. 2240-2241, 2007

NUTRIENTES PARA RI

Ácido alfa lipoico (ALA)

 Pessoas que tenham deficiência de vitamina B1


devem tomar vitamina B1 atrelada ao ALA.

 Alguns casos: Síndrome da Insulina Autoimune

J Nutr., v. 127, p. 1776–81, 1997


Diabetes Care, v. 29, p. 2365-2370, 2006
16
Diabetes Care September, v. 30 n. 9, p. 2240-2241, 2007
NUTRIENTES PARA RI

Cromo

Os receptores celulares da insulina são cromo-dependentes

 Ativação da enzima tirosinaquinase

CEFALU, W. T.; HU, F.B. Diabetes Care, v.27,n.11.2004.


17 HUA, Y; CLARK, S; REN, J; SREEJAYAN, N. J Nutr Biochem. Apr;23(4):313-9. 2012.

NUTRIENTES PARA RI

Cromo

O nicotinato de cromo parece ter melhor ação na redução


da glicose de jejum e hemoglobina glicosilada, e em
melhorar a sensibilidade à insulina.

Entretanto, estudo recente demonstrou que


o picolinato de cromo melhora a resposta a
insulina via estimulação do AMPK.

CEFALU, W. T.; HU, F.B. Diabetes Care, v.27,n.11.2004.


18 HUA, Y; CLARK, S; REN, J; SREEJAYAN, N. J Nutr Biochem. Apr;23(4):313-9. 2012.
HOFFMAN, N. et al. The Journal of Nutritional Biochemistry. v. 25, n. 5, p. 565-572, 2014
NUTRIENTES PARA RI

Cromo
RDA/AI: Homens - 25 a 30 µg
Mulheres – 21 a 25 µg
Dose usual: 200 a 400 µg
Dose máxima: 1000µg

Redução da absorção do ferro. Evitar em


pacientes com anemia.

Altas concentrações por longo tempo


podem causar danos mitocondriais,
apoptose e efeitos mutagênicos
19
LEVINA, A.; LAY, P. A.. Chem Res Toxicol, v. 21, n. 3, p. 563-571, 2008.

NUTRIENTES PARA RI

Magnésio

 Melhora a secreção de insulina em pacientes DM2;

 Cofator da maioria das quinases, bem como de outras enzimas


que participam da regulação da insulina;

 Contribui para reações de fosforilação, pois ativa o complexo


ATP-Mg (Adenosina Trifosfato Mg).

LIMA, M. DE L.; CRUZ, T.; RODRIGUES, L. E. et al. Serum and intracellular magnesium deficiency in
patients with metabolic syndrome-evidences for its relation to insulin resistance. Diabetes Res
Clin Pract., v. 83, n. 2, p. 257-262, 2009
20
NUTRIENTES PARA RI

Magnésio

 Estudo recente com 2.582 indivíduos na meia idade (26-81


anos) revelou que o alto consumo de magnésio pode reduzir
em 32% o risco para diabetes tipo 2. Auxiliando no controle da
glicose de jejum e melhora da resistência a insulina.

HRUBY, A; MEIGS, JB; O'DONNELL, CJ; JACQUES, PF; MCKEOWN, NM. Higher
magnesium intake reduces risk of impaired glucose and insulin metabolism and
progression from prediabetes to diabetes in middle-aged americans. Diabetes
Care. v. 37, n.2, p.419-27. 2014.
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NUTRIENTES PARA RI

Magnésio

Efeitos adversos

 Em excesso pode causar: náuseas, vômitos, hipotensão,


bradicardia, sonolência, dupla visão e fraqueza.
 A toxicidade também pode ocorrer em pacientes com falência
renal
 O excesso de magnésio causa diarreia, pois ocorre elevação
do peristaltismo, sem retenção de água.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Informe Técnico


22 nº 45, de 28 de dezembro de 2010. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br
NUTRIENTES PARA RI

Magnésio

Dose usual: 200 a 300 mg

RDA/AI: Homens – 240 a 420 mg


Dose máxima: ANVISA - 700 mg
Mulheres – 240 a 360 mg
UL – 350 mg

Evitar em pacientes com falência renal,


insuficiência hepática e com doença
cardíaca descompensada.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Informe Técnico


23 nº 45, de 28 de dezembro de 2010. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br

NUTRIENTES PARA RI

Manganês

 A deficiência de manganês ocasiona alteração no


metabolismo dos carboidratos no âmbito da biossíntese de
insulina pancreática e da glicogenólise.

Estudo recente mostrou que a expressão mitocondrial de


Manganês superóxido dismutase (MnSOD) estava reduzida
em indivíduos obesos portadores de RI.

24 KELLY, G. S. Altern Med Rev., v. 5, n. 2, p. 109-132, 2000.


FABRE, O et al. Cell Death Dis, v.20, n.5. 2014.
NUTRIENTES PARA RI

Manganês

Dose usual: 2 – 4 mg

RDA/AI: Homens – 1,9 a 2,3 mg Dose máxima: ANVISA – 10 mg


Mulheres – 1,6 a 1,8 mg UL – 11 mg

O excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso central


pode produzir sintomas semelhantes ao Mal de Parkinson,
produzindo demência, desordens psiquiátricas e neurológicas.

GUVEZA, V. I.; CHUKHLOVINA, M. L.; CHUKHLOVINA, B. A. Gig Sanit, v. 2, p. 60- 62, 2008.
DOBSON, A. W.; ERIKSON, K. M.; ASCHNER, M. Manganese toxicity. Am N Y Acad Sci, v.
25
1012, p. 115-128, 2006.

NUTRIENTES PARA RI

Ômega-3

 Melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos com


intolerância à glicose e DM2.
 Impacto positivo no transporte e utilização de glicose em
células cerebrais.

Estudos epidemiológicos têm demonstrado efeito


protetor do ômega-3 na resistência insulínica.

MELANSON, S. F.; LEWANDROWSKI, E. L.; FLOOD, J. G. et al. Arch Pathol Lab Med. v. 129, n. 1, p. 74-77, 2005
26 HELLER, A. R.; ROSSLER, S.; LITZ, R. J. et al. Crit Care Med. v. 34, n. 4, p. 972-979, 2006
NUTRIENTES PARA RI

Ômega-3

Estudo recente mostrou que o ômega-3 reduz


insulina sérica e o índice de HOMA-IR em mulheres
portadoras de Síndrome do ovário policístico.

Porém, os estudos em humanos ainda são controversos

ONER, G.; MUDERRIS, I.I. Efficacy of omega-3 in the treatment of polycystic ovary syndrome. J Obstet Gynaecol.
v.33, n.3, p. 289-91. 2013.
27 FLACHS, P; ROSSMEISL, M; KOPECKY, J. The effect of n-3 fatty acids on glucose homeostasis and insulin sensitivity.
Physiol Res, v.63, Supl 1:S93-118. 2014

NUTRIENTES PARA RI

Ômega-3

Efeitos adversos

 Pode causar eructação, flatulência, distensão abdominal,


náuseas e diarreia

 Dose diária acima de 3g pode promover aumento da glicemia


e do colesterol

MALASANOS, T. H.; STACPOOLE, P. W. Diabetes Care, v. 14, p. 1160–1179, 1991.


DUNSTAN, D. W. et al. Diabetes Care, v. 20, p. 913–921, 1997.
28
HARRIS W. S.; ZUCKER M. L.; DUJOVNE C. A. Am J Clin Nutr, v. 45, p. 858, 1987.
NUTRIENTES PARA RI

Ômega-3

Dose usual: 3000 mg

Dose mínima: 1000 mg Dose máxima: 6000 mg

Evitar no pré e pós-operatório. Deve-se ter critério ao


associar com medicamentos anticoagulantes

MALASANOS, T. H.; STACPOOLE, P. W. Diabetes Care, v. 14, p. 1160–1179, 1991.


DUNSTAN, D. W. et al. Diabetes Care, v. 20, p. 913–921, 1997.
29
HARRIS W. S.; ZUCKER M. L.; DUJOVNE C. A. Am J Clin Nutr, v. 45, p. 858, 1987.

NUTRIENTES PARA RI

Vanádio

 Parece bloquear a tirosina fosfatase, com consequente


aumento da sensibilidade à insulina no DM2.

Em estudo recente com camundongos obesos e diabéticos,


mostrou que o uso de vanádio normalizou a glicemia e suprimiu
a fosforilação da proteína c-Jun N-terminal kinase (JNK)

30 JACQUES-CAMARENA, O. et al. Ann Nutr Metab. v. 53, n. 3-4, p. 195-198, 2008.


HUANG, M; et al. Biol Trace Elem Res, v.157, n.3, p.242-8.2014.
NUTRIENTES PARA RI

Vanádio

Efeitos adversos

 Desconforto abdominal, diarreia e náuseas.


 Pode ser neurotóxico e nefrotóxico.
 O excesso pode causar depressão do crescimento e do
consumo alimentar.
 Irritações locais nos olhos e no trato respiratório superior.

31

NUTRIENTES PARA RI

Vanádio

Dose usual: 10 a 40 µg

Dose máxima: UL – 1,8 mg

Contraindicado para paciente bipolar ou


com insuficiência renal grave ou em
tratamento com hemodiálise.

PASCHOAL, V. et al. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos


32
compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda., 2008.
NUTRIENTES PARA RI

Vitamina D

 A deficiência de vitamina D está associada à


redução da sensibilidade à insulina e o
aumento do risco de desenvolver a síndrome
metabólica e DM2.

 Essa vitamina tem efeito na secreção pancreática de insulina


e na sensibilidade à ação deste hormônio.

RAMMOS, G.; TSEKE, P.; ZIAKKA, S. “Vitamin D, the renin-angiotensin


system, and insulin resis-tance”.Int. Urol. Nephrol. v. 40, p. 419-426, 2008.
33

NUTRIENTES PARA RI

Vitamina D

 Estudo recente mostrou que em 66 pacientes


de 52 anos com deficiência de vitamina D, a suple-
mentação melhorou o tratamento de resistência à insulina e
níveis de glicemia.

 A insulina, HbA1c, e HOMA-IR diminuíram após reposição de


vitamina D.

PARILDAR, H; CIGERLI, O; UNAL, DA; GULMEZ, O; DEMIRAG,


NG. The impact of Vitamin D Replacement on Glucose
34 Metabolism. Pak J Med Sci. v.29, n6, p.1311-4. 2013.
NUTRIENTES PARA RI

Vitamina D

 Em excesso pode elevar o nível sérico de cálcio

 Sua ingestão excessiva pode causar fraqueza, náusea, perda de


apetite, dor de cabeça, dores abdominais, diarreias e cãibras.

 Doses superiores a 50.000 UI/dia pode resultar em hipercalemia.

 Altas doses (20.000 UI/dia a 50.000 UI/dia) pode causar


calcificação de tecidos moles

35

NUTRIENTES PARA RI

Vitamina D

Dose usual: 400 a 1000 UI (10 a 25 µg)

RDA/AI: Homens/mulheres –
600 a 800 UI (15 a 20 µg)

Dose máxima: UL – 4000 UI (100 µg)


ANVISA – 800 UI (20 µg)

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NUTRIENTES PARA RI

Zinco

 Síntese, armazenamento e secreção da insulina.


 Redução da secreção e da sensibilidade periférica da insulina.

 O zinco possui um papel importante na translocação de


transportadores no interior das células por alteração na
estrutura do transportador de glicose

GÓMEZ-GARCÍA, A.; HERNÁNDEZ-SALAZAR, E.; GONZÁLEZ-ORTIZ, M. et al.


Effect of oral zinc administration on insulin sensitivity, leptin and
androgens in obese males. Rev Med Chil. v. 134, n. 3, p. 279-84, 2006.
37

NUTRIENTES PARA RI

Zinco
Deficiência

 Redução da atividade da superóxido dismutase, dependente


do zinco

alterações na fluidez da membrana e na ação da


insulina sobre o transporte de glicose.

GÓMEZ-GARCÍA, A.; HERNÁNDEZ-SALAZAR, E.; GONZÁLEZ-ORTIZ, M. et al.


Effect of oral zinc administration on insulin sensitivity, leptin and
androgens in obese males. Rev Med Chil. v. 134, n. 3, p. 279-84, 2006.
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NUTRIENTES PARA RI

Zinco

Estudo recente revelou que uma maior


concentração de zinco no soro foi associado com o
aumento da sensibilidade à insulina (p = 0,01) num
grupo de pré-diabéticos (n=151)

VASHUM, KP; MCEVOY, M; MILTON, AH; ISLAM, MR; HANCOCK, S; ATTIA, J.


Is serum zinc associated with pancreatic beta cell function and insulin
sensitivity in pre-diabetic and normal individuals? Findings from the
39 Hunter Community Study. PLoS One, v.89, n.1. 2014.

NUTRIENTES PARA RI

Zinco

Efeitos adversos

Altas doses podem causar náuseas,


vômitos, dores abdominais e diarreia

Em excesso também pode levar a anemia, febre e


distúrbios do sistema nervoso central em pacientes
renais em hemodiálise.

CUNNINGHAM, J. et al. Hyperzincuria in individuals with insulin-dependent


diabetes mellitus: concurrent zinc status and the effect of high-dose zinc
40 supplementation. Metabolism, v. 43, n. 12, p. 1558-62, 1994.
NUTRIENTES PARA RI

Zinco
Dose usual: 15 a 25 mg

RDA/AI: homens – 8 a 11 mg Dose máxima: ANVISA – 30 mg


mulheres – 8 a 9 mg UL - 40 mg

 >300 mg por dia é prejudicial na função imunológica.


 50mg/dia de zinco, durante 28 dias, para indivíduos diabéticos e um
grupo controle levou a aumento significativo da Hemoglobina Glicada
 Doses diárias acima de 15 mg deve-se suplementar cobre.

41
CUNNINGHAM, J. et al. Metabolism, v. 43, n. 12, p. 1558-62, 1994.

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