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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Design de Interiores

PRINCÍPIOS DO
DESIGN

PROF.: Ana Lia Branchi


2016
PROJETO DE INTERIORES

Seleção elementos projeto;


Arranjo dentro de um espaço;
Satisfação necessidades funcionais e
estéticas;

Como distribuir estes elementos


no espaço de modo a gerar
Impacto Visual, função e
significado?

PRINCÍPIOS
DO DESIGN

(Ching, Francis. pg. 128)


A DISTRIBUIÇÃO DOS
ELEMENTOS NO ESPAÇO
REQUER...

...O ESTABELECIMENTO DE
PADRÕES...

“(...) NENHUMA PARTE OU


ELEMENTO ÚNICO EM UM
ESPAÇO ESTÁ SOZINHO (...)”

Em um padrão de projeto:
“ (...) todas as partes, elementos ou
peças dependem uns dos outros
para IMPACTO VISUAL, FUNÇÃO
E SIGNIFICADO.”
CHING, P. 128
OS PRINCÍPIOS DE PROJETO

...não são regras rígidas...


...são DIRETRIZES dos possíveis
modos de organização dos
elementos no espaço em
PADRÕES RECONHECÍVEIS...

Devemos aprender se um padrão:

...é adequado.

...qual sua função visual no espaço.

...qual o seu significado aos usuários do espaço.

CHING, P. 128
OS PRINCÍPIOS DE PROJETO

AJUDAM A DESENVOLVER E MANTER A

ORDEM VISUAL
ENTRE OS ELEMENTOS DE PROJETO

E ESTAR ADEQUADOS À SUA FUNÇÃO E USO FINAL.

CHING, P. 128
É RELATIVA, POIS
PROPORÇÃO Relação entre uma parte e outra ou com o todo;
Entre um objeto e outro;

O grau aparente de um objeto pode


ser influenciado pelos tamanhos
relativos dos demais objetos em
(Ching, Francis. pg. 129 seu ambiente.
PROPORÇÃO

(Ching, Francis. pg. 132


Em interiores trabalhamos com a escala humana,
ESCALA
Também é relativa;

Refere-se ao tamanho absoluto dos elementos;

Ao tamanho de alguma coisa em relação a uma constante conhecida;

Sistema padronizado de medidas;


ESCALA Na imagem abaixo, o que estaria em escala?
ESCALA
VISUAL

Tamanho que algo aparenta ter em


comparação com outros objetos
que estão por perto;

Então a escala é um julgamento


que fazemos a partir
dos tamanhos relativos ou
conhecidos de elementos
próximos ou do entorno;

Ex.: um objeto pode parecer estar


na escala ou não, dependendo do
tamanho do espaço em que está
inserido;
ESCALA
HUMANA

Em interiores trabalhamos com


a escala humana;

Sensação de grandeza que algo


nos dá;

Se as dimensões do espaço ou
os elementos dentro de um
espaço nos fazem
Sentir pequenos, podemos
dizer que ele não está na
escala humana;

Se o espaço não nos diminui e


seus elementos estão ajustados
às nossas exigências
dimensionais, podemos dizer
que está na escala humana;
RELAÇÕES
ESCALA Nos ambientes podemos trabalhar com os elementos
em escala normal, e fazer relação com elemento de
escala excepcional.

Elementos de escalas incomuns podem ser utilizados


para chamar atenção;

As portas e janelas podem ter


dimensões totais do espaço, mas
peitoris e lambris mantém a escala
humana.
EQUILÍBRIO

Alcançamos o equilíbrio visual quando os elementos e seus pesos visuais se


neutralizam;

Características que aumentam o peso visual de um elemento e que atraem


nossa atenção:

FORMAS IRREGULARES OU CONTRASTANTES;

CORES BRILHANTES;

TEXTURAS CONTRASTANTES;

GRANDES DIMENSÕES E PROPORÇÕES INCOMUNS;

DETALHES ELABORADOS;
O equilíbrio visual deve ser considerado nas três dimensões;
EQUILÍBRIO
Deve levar em conta fatores que o modificam como a luz, o nosso
movimento, e os diferentes pontos de vista;

Existem três tipos:

SIMÉTRICO

RADIAL

ASSIMÉTRICO
SIMÉTRICO
EQUILÍBRIO
Quando um lado é exatamente igual ao outro;
Focaliza uma área central;
Uso de pares – elementos idênticos;
EQUILÍBRIO

RADIAL

Arranjo de elementos em torno de um ponto;

Composição centralizada;
EQUILÍBRIO ASSIMÉTRICO

Falta de correspondência em tamanho, cor ou posição entre elementos de uma


composição;

Para uma composição assimétrica alcançar um equilíbrio deve levar em conta:


PESO VISUAL E FORÇA DE CADA ELEMENTO

Elementos de maior força devem ser contrabalançados com os de menor força;

Mais ativo e dinâmico;


HARMONIA
O projeto não deve parecer um conjunto de elementos unidos ao acaso entre si
e que se competem; deve ser um conjunto em que suas partes se relacionam
formando um todo;

Agradável combinação entre as partes;


Seleção criteriosa de elementos com uma característica em comum;

Está relacionado com forma,cor, textura, material;

Repetição de uma característica comum nos elementos cria harmonia visual num
ambiente;
HARMONIA CUIDAR – A harmonia levada ao extremo, pode resultar numa
composição não interessante.

A variedade pode levar ao caos visual

PORTANTO:

Tensão cuidadosa:

Ordem x Desordem
Unidade x Variedade

Dá vida à harmonia, cria interesse;

Enriquece a composição do espaço o contraste entre


CONTRASTE
Texturizado x liso;
claro x escuro;
brilhante x opaco;
UNIDADE E Busca-se a UNIDADE sem excluir a VARIEDADE;
VARIEDADE

Utilizando o equilíbrio e a harmonia, podemos incluir elementos variados, como vimos,


seja através da composição, ou das formas, texturas, cores e materiais;

Outra maneira de trabalhar a VARIEDADE é

Simplesmente colocá-los próximos uns aos outros;

Ou para reforçar ainda mais a composição, colocar uma linha de contorno.


Exemplo prático: um tapete ou um rebaixo de gesso;
RITMO

RE PE TI ÇÃO DE ELEMENTOS NO ESPAÇO E NO TEMPO


Ajuda a garantir coerência a um projeto;

CRIAR RITMO repetindo formas ou cores; de modo planejado,


CRI AR MO VI MEN TO

UNIDADE VISUAL, CONTINUIDADE RÍTMICA,


RITMO
CUIDAR para não cair na monotonia;

VELOCIDADE DO RITMO = espaçamento entre elementos;

SOBREPOSIÇÃO e VARIAÇÕES DE RITMOS,


alternando espaçamentos, texturas, cores,

A ESTRUTURA DOS EDIFÍCIOS


FORMA O RITMO
ÊNFASE E Elementos que se sobressaem no ambiente, criando focos
CENTROS DE de interesse; chama nossa atenção e quebram a
INTERESSE monotonia. Pode ser lareira, escada, janela que mostre
jardim, etc

Pressupõe coexistência de elementos dominantes e subordinados na composição;

Um elemento importante pode receber ênfase visual através:

Cor, forma única , tamanho significativo, textura contrastante; posição estratégica;


iluminação;

O contraste atrai nossa atenção ao interromper o padrão normal da composição;


ÊNFASE E
CENTROS DE
INTERESSE

GRAU DE
ÊNFASE- definir os
elementos
importantes e
dispor os
elementos
subordinados de
maneira a valorizar
o dominante;
Referências:
Ching, Francis D.k., Corky Binggeli. Arquitetura de Interiores Ilustrada. Tradução:
Alexandre Ferreira da Silva Salvaterra. 2ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Fim!

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