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N-1482 REV.

A OUT / 2004

DETERMINAÇÃO DE TEOR
APARENTE DE TIOSSULFATOS
EM SOLUÇÕES DE AMINAS

Método de Ensaio
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 20 CONTEC - Subcomissão Autora.

Técnicas Analíticas
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
de Laboratório
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 5 páginas e Índice de Revisões


N-1482 REV. A OUT / 2004

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1482 REV. A OUT/2004 é a Revalidação da norma


PETROBRAS N-1482 JUN/77, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa o modo de se proceder a determinação do teor aparente de tiossulfato
em soluções de alcanolaminas usadas que contenham gás sulfídrico.

1.2 As prescrições desta Norma se aplicam a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR

O documento relacionado a seguir é citado no texto e contém prescrição válida para a


presente Norma.

ASTM D1193 - Standard Specification for Reagent Water.

3 RESUMO

Os sulfetos são precipitados como sulfeto de níquel e separados por filtração; uma alíquota
do filtrado é titulada com solução-padrão de iodo, em presença de goma de amido como
indicador.

4 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

O uso das alcanolaminas como absorventes de gases ácidos remonta à década dos 30. As
mais empregadas são as mono e dietanolamina, MEA e DEA, respectivamente. A eficiência
operacional dessas aminas é severamente afetada em condições que promovam sua
deteriorização, havendo assim permanente interesse no conhecimento do estado de suas
soluções. A detecção de tiossulfatos constitui informação importante nessa apreciação,
porque eles inativam parte da amina, aumentam a viscosidade da solução e contribuem sua
maior corrosividade.

5 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as alcanolaminas usadas no tratamento de gases, embora seja mais


utilizado no caso da dietanolamina (DEA).

6 INTERFERÊNCIAS

Os sulfetos devem ser sempre eliminados; substâncias não precipitadas pelo sulfato de
níquel e redutoras de iodo são calculadas como tiossulfatos.

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7 REAGENTES E SOLUÇÕES

Todos os reagentes devem ser de grau p. a.. Qualquer referência a água deve ser entendida
como água destilada ou desmineralizada.

7.1 Ácido clorídrico (HCl, d = 1,19) concentrado.

7.2 Solução de Sulfato de Níquel (NiSO4) a 5 % em Peso

Dissolver 5 g de NiSO4 em 95 g de água. Como alternativa dissolver:

a) 8,5 g de NiSO4 - 6 H2O em 91,5 g de água;


b) 9,1 g de NiSO4 - 7 H2O em 90,9 g de água.

7.3 Solução-Padrão de Iodo, Aproximadamente 0,1N

Dissolver 13 g de iodo ressublimado em solução de 24 g de iodeto de potássio (KI) em


50 mL de água. Diluir a 1 L com água. Padronizar a solução de iodo contra solução-padrão
de tiossulfato de sódio ou de arsenito de sódio, em cada dia de uso.

7.4 Indicador goma de amido.

8 APARELHAGEM

Deve ser a convencional de laboratório de química analítica.

9 PROCEDIMENTO

9.1 Remoção dos sulfetos (ver Nota 1). Pipetar 100 mL da amostra para béquer tarado (ver
Nota 2) e pesar com precisão de 0,1 g. Adicionar, sob agitação, um excesso de 5 mL da
solução de sulfato de níquel a 5 % (ver Nota 3). Aquecer em fervura branda para coagular o
precipitado, resfriar aproximadamente à temperatura ambiente e deixar decantar (ver
Nota 4).

Notas: 1) Se a amostra estiver isenta de sulfetos, omitir o tratamento com sulfato de


níquel, procedendo como segue:

a) pipetar 10 mL da amostra para béquer tarado de 250 mL e pesar com


aproximação de 0,01 g;
b) adicionar 90 mL de água e titular, como descrito no item 9.3.2.

2) A escolha satisfatória do béquer fica condicionado ao teor de sulfetos,


conforme TABELA 1.

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TABELA 1 - BÉQUER X SULFETOS

Sulfetos (g/L) Béquer (mL)


25 a 50 800
10 a 25 600
3 a 10 400
Inferior a 3 250

3) Teor de sulfetos:

a) se o teor de sulfetos da amostra em g/L for conhecido, calcular os mL da


solução de sulfato de níquel pela formula:

mL da solução de NiSO4 a 5 % = 5 + 10 G

Onde:
G = teor de sulfetos em g/L.

b) se o teor de sulfetos da amostra não for conhecido, juntar a solução de


sulfato de níquel, lentamente, com agitação, até a precipitação pareça
completa; juntar, então, um excesso de 5 mL.

4) Se a quantidade de precipitado for grande, centrifugar, para apressar a


separação.

9.2 Acondicionamento da Solução

Filtrar a solução através de papel de filtro de filtragem média (ver Nota), recolhendo o filtrado
em balão volumétrico de 1 L. Lavar o béquer de precipitação com 2 ou 3 porções sucessivas
de 15 mL de água. Filtrar essas águas de lavagem para o balão volumétrico. Avolumar com
água e homogeneizar.

Nota: Juntar 2 gotas ou 3 gotas da solução de sulfato de níquel aos primeiros mL do


filtrado. Qualquer turvação ou precipitado indica incompleta remoção dos sulfetos.
Nesse caso, interromper a filtração, lavar o filtro 2 vezes ou 3 vezes com água,
retornando o filtrado e águas de lavagem ao béquer de precipitação e juntando
mais solução de sulfato de níquel, para completar a precipitação. Se ocorrer a
necessidade de repetir a precipitação por mais de uma vez. Desprezar essa
amostra e recomeçar com outra amostra nova, a partir do item 9.1, juntando maior
volume de solução de sulfato de níquel.

9.3 Determinação do Teor Aparente de Tiossulfato

9.3.1 Pipetar 100 mL do filtrado livre de sulfetos em cada um de 2 frascos de iodos de


500 mL (ver Nota 1 do item 9.1).

9.3.2 Juntar 10 mL de ácido clorídrico concentrado e 3 mL de solução de amido. Titular


imediatamente com solução-padrão de iodo até que a cor azul persista por 30 segundos (ver
Nota). Repetir o mesmo procedimento com o outro frasco.

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Nota: Se neste ponto a solução não estiver ácida ao alaranjado de metila, desprezar os
resultado e recomeçar com nova alíquota, a partir do item 9.3.1 usando mais
ácido do que o recomendado no item 9.3.2.

10 CÁLCULOS

Calcular o teor de tiossulfato, pelas fórmulas:

11,212 x V1 x N
S 2 O 3 = aparente (% em peso ) = (1)
P

11,212 x V1 x N
S 2 O 3 = aparente ( g / L ) = (2)
V2

Onde:
V1 = mL da solução 0,1 N de iodo consumido;
N = normalidade da solução de iodo;
P = g da amostra da alíquota analisada conforme item 9.3.1;
V2 = mL da amostra referente à alíquota utilizada na determinação.

Nota: Seguindo-se exatamente o método descrito tem-se S2O3 = aparente (g/L) =


11,212 x V1 x N.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação

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IR 1/1

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