geriatria
UFCD_3546
762191 - Agente em
Geriatria
50 Horas
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Índice
Processo de desenvolvimento.................................................................................................................................................. 6
Classificaçã o.................................................................................................................................................................................... 6
Fatores de risco.............................................................................................................................................................................. 7
Risco de acidente........................................................................................................................................................................ 14
Quedas............................................................................................................................................................................................ 15
Intoxicaçõ es.................................................................................................................................................................................. 16
Atropelamentos........................................................................................................................................................................... 17
Incêndios........................................................................................................................................................................................ 18
Isolamento e imobilidade........................................................................................................................................................ 21
Sedentarismo/desporto........................................................................................................................................................... 32
Página 2 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Objetivos:
Conteúdos
Ú lceras de pressã o
Processo de desenvolvimento
Classificaçã o
Fatores de risco
Posicionamento
Risco de acidente
Quedas
Intoxicaçõ es
Página 3 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Atropelamentos
Incêndios
Isolamento e imobilidade
Sedentarismo/desporto
Há bitos culturais/animaçã o
Patologias vá rias
o Hipertensã o arterial
o Diabetes
o Arterial
o Diabetes
Primeiros socorros
Asfixia
Hemorragia
Traumatismo
Fraturas
Queimaduras
Página 4 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Úlceras de pressão
A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupçã o
sanguínea numa determinada á rea, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por
um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara
de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necró tica ou crosta
preta na lesã o.
Página 5 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Processo de desenvolvimento
A úlcera de pressão desenvolve-se quando se tem uma compressã o do tecido mole entre
uma proeminência ó ssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais
frequente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres,
cotovelos e tronco.
Classificação
Estágio I
Quando a pele está intacta, mas se observa vermelhidã o e um pouco de ulceraçã o de pele.
Estágio II
Quando a pele já está a perder a sua espessura, manifestando abrasã o, bolha ou cratera
superficial
Estágio III
Página 6 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Estágio IV
Quando se tem uma lesã o significante, onde há a destruiçã o ou necrose para os mú sculos,
ossos e estruturas de suporte (tendõ es e cá psula articular).
Fatores de risco
Imobilidade,
Pressõ es prolongadas,
Fricçã o,
Traumatismos,
Idade avançada,
Desnutriçã o,
Infeçã o,
Deficiência de vitamina,
Pressã o arterial,
Humidade excessiva,
Página 7 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Edema.
Manter hidrataçã o.
Página 8 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco..
Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infeçõ es por fungos. Nesses
casos, procurar o médico.
Aplicaçã o de filme transparente e/ou cremes ou loçõ es a base de AGE nas á reas de
risco aumentado para lesõ es
Realizar massagem suave na pele sadia, em á reas potenciais de pressã o, com loçã o
umectante e suave.
Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas.
Página 9 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Inicialmente, deve-se fazer uma avaliaçã o das condiçõ es físicas da pessoa que será
movimentada, da sua capacidade de colaborar, bem como a observaçã o da presença de soros,
sondas e outros equipamentos instalados. Também é importante, para um planeamento
cuidadoso do procedimento, uma explicaçã o, ao paciente, do modo como se pretende movê-lo,
como pode cooperar, para onde será encaminhado e qual o motivo da locomoçã o. Vale a pena
salientar que o doente deve ser orientado a ajudar, sempre que for possível, que não deve
ser mudado rapidamente de posição e tem que usar chinelos ou sapatos com sola
antiderrapante. Outro ponto muito importante é que a movimentação e o transporte de
obesos precisam ser minuciosamente avaliados e planeados, usando-se, sempre que
possível, auxílios mecânicos.
Página 10 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Preparação da equipa
Página 11 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Estar deitado na cama por um longo período de tempo é geralmente deprimente e cansativo
para a maioria dos pacientes. Para melhorar o seu humor, os pacientes frequentemente
pedem para mudar de posiçã o e até sair da cama.
A ú nica maneira de fazê-lo é transferi-lo de forma segura da cama para a cadeira ou
cadeira de rodas:
O paciente pode executar essa transferência de uma forma independente ou com uma
pequena ajuda, utilizando uma tá bua de transferência, da seguinte maneira:
Um outro modo é usar o cinto de transferência, seguindo-se os passos (Figuras 20a, 20b,
20c e 20d):
Colocar a cadeira ao lado da cama, com as costas para o pé da cama
Travar as rodas e levantar o apoio para os pés
Sentar o cliente na beira da cama
Calçar o cliente com sapato ou chinelo antiderrapante
Segurar o doente pela cintura, auxiliando-o a levantar-se, virar-se e sentar-se na
cadeira
Página 12 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Nã o existe maneira segura para realizar uma transferência manual da cama para uma maca. Existem
equipamentos que devem ser utilizados, como as pranchas e os plásticos resistentes de
transferências nesse caso, o paciente deve ser virado para que se acomode o material sob ele.
Volta-se o paciente para a posição supina, puxando-o para a maca com a ajuda do material
ou do lençol; devem participar desse procedimento quantas pessoas forem necessá rias, dependendo
das condiçõ es e do peso do cliente.
Página 13 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Risco de acidente
Quedas
O que observa?
Suspeite de um Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) ou Vertebro-Medular (TVM) se a
vítima:
Página 14 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Tem uma dor de cabeça forte e persistente, sente ná useas ou começa a vomitar,
torna-se irritá vel, comporta-se de modo estranho ou tem convulsõ es;
O que fazer?
Página 15 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Intoxicações
O que observa?
A vítima ingeriu uma substâ ncia tó xica ou apresenta-se com uma overdose (á lcool,
estupefacientes, medicamentos).
Página 16 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
O que fazer?
Atropelamentos
Cumpra o có digo da estrada em todas as situaçõ es. Este dir-lhe-á o que deve fazer legalmente
quando se dá um acidente na via pú blica.
Página 17 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Quando se aproximar do local de um acidente rodoviá rio reduza a velocidade, sem travar
bruscamente. Estacione o seu carro num local seguro, na berma ou à beira da estrada. Coloque
um colete refletor de segurança. Utilize sinais de aviso (como por exemplo, um triâ ngulo de
sinalizaçã o) para alertar o trá fego que se aproxima do local do acidente.
Procure evitar incê ndios. Para tal, desligue a igniçã o de todos os veículos envolvidos no
acidente.
Nã o permita que ninguém fume perto do local do acidente. Lembre-se que um airbag que nã o
foi ativado pelo embate num acidente pode ativar-se inesperadamente. Se possível, tente
estabilizar os veículos envolvidos ao puxar o travã o de mã o de cada um.
O que observa?
A vítima lesionou a sua mã o, braço, pé ou perna (durante a prática de desportos, numa pancada
ou numa queda). Frequentemente a vítima nã o
consegue mover o membro lesionado ou apoiar o
seu peso nele. A lesão é dolorosa e a zona pode
ficar inchada. Em alguns casos, o membro ou
articulação têm uma aparência anormal.
O que fazer?
Se tem dú vidas quanto à gravidade da lesã o, deve assumir que o membro está fraturado e
providenciar para que a vítima seja observada por médico.
Se, no local de uma fratura, houver uma hemorragia grave, deve aplicar pressã o direta ou
uma ligadura de compressã o de modo a estancar a hemorragia.
Página 18 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
enquanto a tenta arrefecer, mas sim colocar um pano limpo entre a pele e o gelo. Se não houver
gelo disponível, pode utilizar uma bolsa de gel arrefecido;
Nã o deve arrefecer o local da lesã o durante muito tempo e nunca por mais de 20
minutos de cada vez;
Não deve imobilizar o membro lesionado se a chegada de ajuda médica é esperada em breve.
Deve igualmente aconselhar a vítima a nã o apoiar o seu peso numa perna lesionada ou pé
doloroso. Se a lesão é na mão, braço ou ombro, peça à vítima que mantenha o braço imó vel,
aconchegado ao peito. Este procedimento é geralmente menos doloroso do que a aplicação de
uma tala no membro lesionado.
Incêndios
Incêndios em residências
Tente avisar todas as pessoas em perigo, sem arriscar a sua pró pria segurança. Nunca entre
numa casa em chamas. Afaste-se do local do incêndio e mantenha-se a uma distâ ncia de
segurança. Se o edifício onde se encontra estiver em chamas, saia imediatamente. Ajude
outras pessoas; consiga fazer as tarefas sempre em segurança.
Presuma que todos os cabos elétricos e eletrodomésticos têm corrente elétrica ativa até se
provar que a eletricidade está desligada. Não toque numa vítima enquanto esta estiver em
contacto com uma fonte de corrente elétrica. Lembre-se que os líquidos e objetos em contacto
com a vítima também conduzem eletricidade. Desligue a corrente elétrica.
Se tal nã o for possível, deve isolar-se do solo pisando material nã o condutor. Dessa forma
poderá entã o utilizar um objeto nã o condutor para afastar a fonte de energia da vítima. Se tal
nã o for possível, espere pela chegada dos bombeiros ou outro
pessoal especializado.
Página 19 de 32
Chave de Rautek
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Remoção de emergência de uma vítima
A regra geral é não mover a vítima do local do acidente. Só deve mover-se uma vítima se esta
estiver exposta a perigo incontrolá vel, se a estabilidade da situaçã o nã o puder ser assegurada e
se puder agir sem risco para si pró prio. Se necessá rio, mova a vítima para um local pró ximo
que seja seguro (ex.: chave de Rautek).
Se a vítima estiver consciente, explique-lhe o que está a fazer e peca-lhe a sua cooperaçã o.
Tente apoiar-lhe a coluna cervical e evite torcer-lhe a cabeça, pescoço e corpo, durante os
procedimentos de evacuação. Tente usar a técnica correta, apesar de a prioridade ser uma
remoçã o rápida.
Tente proteger a vítima do frio ou do calor, mas mova-a somente se esta permaneceu num
ambiente frio durante um longo período de tempo e corre sérios riscos de entrar em
hipotermia. Cubra a vítima com um casaco ou um cobertor para a proteger do frio.
Examinar a vítima
Apresente-se e explique à vítima o que vai fazer, isso dar-lhe-á mais confiança. Verifique o
estado da vítima. Sobretudo, verifique que esta está consciente e ventila normalmente.
Situaçõ es em que o estado de consciência ou ventilação estão diminuídos representam risco de
vida. Outros exemplos de situaçõ es de perigo de vida são hemorragia abundante, queimaduras,
dor torá cica (EAM) ou Acidente Vascular Cerebral. Nestes casos, a vítima necessita de ajuda
imediata. Encontrará mais informaçõ es sobre estes casos no pró ximo capítulo.
Dar o alerta
Página 20 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Se é necessá ria ajuda, alerte os Serviços de Emergê ncia, o Centro de Informaçã o
Antivenenos (CIAV) ou outra ajuda qualificada, dependendo da situação. O 112 é o nú mero
de telefone de emergê ncia utilizado por todos os estados membros da Uniã o Europeia;
como alternativa, pode ligar para o nú mero de emergência do país.
Informe inequivocamente:
Se suspeita que as lesõ es da vítima nã o são acidentais, deve relatar este facto às equipas de
socorro.
Isolamento e imobilidade
Tal como em todas as fases da vida, também a velhice implica perdas e ganhos.
Página 21 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Um equilíbrio entre as perdas e os ganhos é fundamental para um envelhecimento ó timo, o
que implica um ajustamento ao declínio das capacidades físicas e da saú de e ao mesmo tempo
desenvolver sentimentos de autovalorizarã o e satisfaçã o em á reas sem ser o trabalho.
Queda de cabelo
Página 22 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Reduçã o da eficiência respirató ria
Principais desenvolvimentos:
Dupla responsabilidade de cuidar dos filhos e pais idosos pode causar stress;
Para alguns, sucesso na carreira e ganhos atingem o má ximo para outros ocorre um
esgotamento profissional
Rugas;
Cabelos brancos;
Reduçã o da agilidade;
Página 23 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Diminuiçã o da capacidade de visã o;
Aspetos psicológicos
As mudanças bioló gicas têm influência a nível psicoló gico modificando a autoimagem /
autoconceito, assim como o ajustamento ao meio envolvente.
Página 24 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Nã o há uma idade universalmente aceita como o limiar da velhice.
As opiniõ es divergem de acordo com a classe socioeconó mica e o nível cultural, e mesmo
entre os estudiosos nã o há consenso. Para efeitos estatísticos e administrativos, a idade em
que se chega à velhice costuma ser fixada em 65 anos em diversos países, apó s o que se
encerra a fase economicamente ativa da pessoa, com a aposentadoria. Atualmente, nas naçõ es
mais desenvolvidas, esse limite nã o parece absolutamente adequado do ponto de vista
bioló gico, pelo que a Organizaçã o Mundial da Saú de (OMS) elevou-o para 75 anos.
O afastamento do trabalho,
A vida do idoso é, portanto, dominada por um alto nível de stress, devido à s expectativas e
obrigaçõ es formalizadas.
Página 25 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Determinar o início da velhice é, sem dú vida, uma tarefa complexa, pois é difícil a
generalizaçã o em relaçã o à velhice e há distinçõ es significativas entre diferentes tipos de
idosos e velhices.
Página 26 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Biológicos (relativos à s mudanças operadas no organismo com a idade),
Sociais (relativos à s mudanças com origem nas forças sociais e nas respostas dadas
pelo indivíduo a essas forças).
É um processo diferencial, pois varia de indivíduo para indivíduo e assume ritmos diferentes,
porque na mesma pessoa podem-se processar tipos distintos de envelhecimento. · Processo
contínuo, que companha o indivíduo ao longo de toda a vida, tratando-se, portanto, de um
fenó meno normal e inerente ao ser humano.
Página 27 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
vida que pode ser mais ou menos retardado de acordo com o indivíduo e a sua trajetó ria de
vida.
A nossa sociedade tem por norma ver a terceira idade como uma triste e penosa
decadência. Mas é possível encarar esta fase da vida como um momento oportuno para dar
um rumo melhor à existência e para superar todos os obstá culos que se vã o acumulando ao
longo da vida.
Mitos da velhice
A maior parte dos idosos está doente e tem necessidade de ajuda para as suas
atividades quotidianas;
Página 28 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
A maioria das pessoas idosas está isolada e sofre de solidã o.
Estudos de Havighurst, Neugarten & Tobin (1968): primeiros dados sobre a personalidade
nos idosos. Estes autores descobriram 4 grandes tipos de personalidade presentes em
indivíduos entre os 50 e os 90 anos.
Integrado: pessoas apresentando um bom funcionamento psicoló gico geral, com uma
“vida cheia”, interesses variados, com as suas competências cognitivas intactas e retirando um
elevado nível de satisfaçã o dos papéis desempenhados;
Para estes autores, as pessoas diferem muito na forma como vivem os ú ltimos anos das suas
vidas, acabando a sua personalidade por ser influenciada e modelada por fatores em linha
com aquilo que sempre foram as reaçõ es e os comportamentos ao longo da vida.
Página 29 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
à quelas que sã o mais voltadas e interessadas no outro, mais deferentes, organizadas,
persistentes e interativas
Passada a idade adulta, o ser humano enfrenta a terceira idade, etapa do ciclo vital na qual
há um nú mero maior de perdas, colaborando para que o idoso pense mais sobre sua finitude
(KOVÁ CS, 2005). A perda de amigos e familiares, perda da sua ocupaçã o, de parte de sua força
física, reduçã o do aparelho sensó rio e, em alguns casos, perda do funcionamento cerebral sã o
comuns nesta idade (SILVA; CARVALHO; SANTOS; MENEZES, 2007).
Em decorrência da terceira idade ser uma fase constituída por perdas, a morte nessa
idade, pode ser vista como natural e aceitá vel. Diante disso, é possível perceber que o tema
morte é algo que acompanha frequentemente os indivíduos de terceira idade. Bee (1997) nos
diz que na velhice as pessoas tendem a pensar e falar mais sobre o assunto se comparadas a
pessoas de qualquer outra faixa etá ria. Porém, tal facto nã o quer dizer que a temam menos do
que pessoas de outras idades (ROSENBERG, 1992
Negatividades da velhice
Página 30 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
positiva, o aspeto mais valorizado na velhice é a sabedoria a capacidade de observar, a
perspicá cia, a habilidade de comunicaçã o e julgamento (é fonte de bons conselhos,
compreensivo, capaz de entender a vida, apto a abranger todas as opiniõ es numa decisã o e
competente a pensar cuidadosamente antes de decidir). Mas, de facto, o envelhecimento físico
ganha especial relevo porque a vivência da velhice faz-se, em grande parte, pelas condiçõ es
corporais. Portanto, existem fatores que tornam as pessoas mais vulnerá veis na vivência da
idade avançada: deterioraçã o da saú de, problemas de memó ria, mobilidade e relacionamento
social.
Outro dos aspetos relevantes é o nú mero reduzido de vagas que é desproporcional ao nú mero
elevado de idosos que fazem parte de infindá veis listas de espera, aguardando pela sua
entrada em lares de idosos ou centros de dia, onde poderã o estar ocupados e na presença de
profissionais que contribuem para diminuir ou atenuar o estado de solidã o muitas vezes
sentida por estes.
Página 31 de 32
Prevenção e primeiros socorros - geriatria UFCD 3546
Consultas de psicoterapia, que sã o encaradas como sendo um método bem-sucedido de
tratar a solidã o:
Página 32 de 32