Você está na página 1de 7

ÍNDICE

CAPITULO I: INTRODUÇÃO ..................................................................................... 2

1.1. Contextualização ................................................................................................ 2

1.2. Objectivos .......................................................................................................... 2

1.2.1. Objectivo Geral ............................................................................................ 2

1.2.2. Objectivos Específicos ..................................................................................... 2

1.3. Metodologia usada .............................................................................................. 2

1.3.1. Método bibliográfico .................................................................................... 2

CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA ............................................................. 3

2. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ............................................................................. 3

2.1. Origem ............................................................................................................... 3

2.2. Definição ............................................................................................................ 3

2.3. Importância da avaliação psicológica .................................................................. 3

2.4. Formas de avaliação psicológica ......................................................................... 4

2.5. Métodos de avaliação psicológica ....................................................................... 4

2.6. PERÍCIAS PSICOLÓGICAS REALIZADAS POR PROFISSIONAIS


NOMEADOS PELO JUIZ......................................................................................... 4

2.6.1. Definição de Perícia Psicológica ................................................................... 4

2.6.2. Objectivos da perícia psicológica ................................................................. 5

2.6.3. Importância da Perícia Psicológica ............................................................... 5

2.6.4. Técnicas utilizadas pelos profissionais .......................................................... 5

CAPITULO III: CONCLUSÃO .................................................................................... 6

Conclusão.................................................................................................................. 6

Referências Bibliográficas ......................................................................................... 7

1
CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização
Falar sobre avaliação psicológica é refletir sobre a importância de uma das principais
funções do profissional de Psicologia. Avaliação psicológica nas perícias realizadas por
profissionais nomeados pelo juiz, é um factor de factor de extrema relevância na
interpretação social e individual, o que a torna uma importante ferramenta no processo
de definição de mecanismos a ser seguido.

Nos pontos que seguem-se, abordaremos de forma mais ampla. O presente trabalho
obedece a seguinte estrutura: capítulo - I: introdução, objectivos e metodologia do
trabalho; capítulo – II: Revisão da Literatura, que compreendem varias abordagens
sobre o tema, e o capítulo – III: conclusão e por fim encontramos referências
bibliográficas.

1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral


 Compreender a avaliação psicológica nas perícias realizadas por profissionais
nomeados pelo juiz.

1.2.2. Objectivos Específicos


 Definir conceitos de avaliação psicológica e perícias;
 Identificar os mecanismos empregues na avaliação;
 Caracterizar os processos incrementados na sua nomeação e o seu papel.

1.3. Metodologia usada

1.3.1. Método bibliográfico


Para a elaboração do presente trabalho, utilizou-se o método bibliográfico que de acordo
com Marconi e Lakatos (2002), o método bibliográfico. Este método, ajudou na
consulta de obras que versam sobre o assunto.

2
CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA

2. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

2.1. Origem
Surgimento da Psicologia como ciência. Sua origem data de 1875, com Wundt, para
quem o objecto de estudo da Psicologia seria a experiência imediata dos sujeitos. Surge
então duas vertentes do campo psicológico: a Psicologia Experimental, que reconhece a
causalidade psíquica (mas não a investiga em profundidade), e a Psicologia Social.

Dentro da Psicologia existem posições em relação à avaliação psicológica onde critica


fortemente os testes psicológicos, concebendo-os como produto de uma visão de
homem, sociedade e conhecimento tecnicista, onde os testes psicológicos seriam
instrumentos que justificariam os processos de exclusão social.

2.2. Definição
Pode-se definir a avaliação psicológica como sendo o processo técnico, científico de
colecta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenómenos
psicológicos da relação do indivíduo com a sociedade. Utiliza-se, para isto, de
estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. Os resultados das
avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus
efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para actuar não
somente sobre o indivíduo, mas em todo o contexto social e histórico no qual ele se
insere.

Na prática, agregar todas estas informações em uma análise que seja capaz de utilizá-las
de forma integradora e dialética ainda é um desafio. O debate e a reflexão sobre o papel
do psicólogo nesta questão são extremamente importantes, uma vez que é necessário
manter uma visão crítica que vai além da concepção de investigar o que é patológico ou
não, e passa a ter como enfoque a compreensão acerca da subjetividade de determinado
indivíduo, visando seu benefício.

2.3. Importância da avaliação psicológica


É importante lembrar que a avaliação psicológica pode ser um importante momento de

3
escuta, uma chance para que o próprio sujeito possa compreender a sua realidade,
adquirindo assim uma visão crítica de si mesmo e do mundo. Talvez uma das
possibilidades para uma avaliação psicológica mais próxima da realidade do indivíduo
atendido seja que os instrumentos de avaliação sejam utilizados pelos psicólogos como
um meio de facilitar o diálogo com o paciente.

2.4. Formas de avaliação psicológica


A partir da colecta de informações, espera-se que cada vez mais os resultados sejam
compartilhados com o paciente e que a interpretação destes dados seja construída em
uma acção conjunta com o paciente. Desta forma, os significados não serão fornecidos
apenas a partir da interpretação estática de um manual de respostas, mas principalmente
pela fala e representação atribuídas pelo indivíduo que está sendo avaliado.

2.5. Métodos de avaliação psicológica


A proposta que se apresenta nesta perspectiva é de que esta avaliação sirva não apenas
para classificar determinado aspecto, mas que possa ser útil para o próprio sujeito, como
forma de auto-conhecimento e meio de apropriar-se de sua própria história.

Falar sobre avaliação psicológica é refletir sobre a importância de uma das principais
funções do profissional de Psicologia. Historicamente, a imagem que se tem do
psicólogo é a do profissional que se utiliza de testes, que avalia “se uma pessoa é
normal ou não”, se está apta a executar determinada função, já que a testagem foi uma
das atividades mais comuns no século XX no campo da Psicologia (Cunha, 2000).

2.6. PERÍCIAS PSICOLÓGICAS REALIZADAS POR PROFISSIONAIS


NOMEADOS PELO JUIZ

2.6.1. Definição de Perícia Psicológica


Para Brandimiller (1996 apud SILVA, 2003, p. 5) a perícia psicológica pode ser
definida como um exame das relações entre pessoas e/ou coisas ou um exame das
ocorrências que possam envolver tais pessoas e/ou coisas, com o objetivo de produzir
materiais técnicos ou científicos, sendo realizada por um profissional capacitado, que

4
tenha conhecimento sobre o assunto solicitado. Ressalta que a finalidade da perícia é a
de documentar nos autos o conhecimento de um profissional especializado na área: o
perito.

2.6.2. Objectivos da perícia psicológica


Uma das entrevistadas menciona que o objetivo da perícia seria avaliar e esclarecer a
partir dos conceitos da psicologia. Aponta a perícia psicológica como um exame para
auxiliar questões legais, que investiga e analisa fatos e pessoas, com o enfoque para o
funcionamento dos seus aspectos psicológicos
Os psicólogos relataram que, além do auxílio directo que a perícia fornece às
autoridades jurídicas, surgem muitas vezes, dúvidas em relação às solicitações dos
juízes que acreditam que os psicólogos podem “adivinhar o que aconteceu”:

2.6.3. Importância da Perícia Psicológica


Todos os profissionais avaliaram positivamente a importância da perícia psicológica,
colocando a mesma como essencial e fundamental, pois, um exame das relações entre
pessoas e/ou coisas ou um exame das ocorrências que possam envolver tais pessoas e/ou
coisas.

2.6.4. Técnicas utilizadas pelos profissionais


Conforme Rovinski (2004) as técnicas e métodos utilizados na perícia psicológica
assemelham-se aos do processo de avaliação psicológica clínica, entretanto, é necessária
uma adaptação aos objetivos do Judiciário. Assim, a autora aponta que a metodologia
utilizada dependerá de cada caso, mas a colecta de dados deve ser direccionada ao que o
perito irá investigar. Dessa forma, o psicólogo deve se basear a leitura dos autos do
processo para definir quais serão os instrumentos psicológicos mais adequados para
cada caso.

5
CAPITULO III: CONCLUSÃO

Conclusão

Com base ao trabalho acima apresentado, tendo em conta as obras visitadas, pode-se
concluir, que os objectivos previamente traçados, foram alcançados o que de certa
forma mostra uma consonância quanto aos aspectos abordados.

O desafio para os psicólogos que actuam e para os que estão em processo de formação
é de aprimorar a avaliação psicológica, assim como as demais formas de actuação,
visando contribuir cada vez mais para transformar nossa realidade social em um
mundo menos desigual. Essa mudança começa na formação académica dos futuros
profissionais, com a preocupação em relação à qualificação do uso de testes e técnicas
psicológicas, da constante actualização, dos cuidados éticos agregados a discussões,
reflexões e a participação activa dos futuros profissionais, com o objetivo de
desenvolver uma visão crítica e actuante, que vai além da teoria e se fundamenta na
prática comprometida com a sociedade.
Deste modo, espero que através do trabalho desenvolvido seja relevante para o
enriquecimento da comunidade científica.

6
Referências Bibliográficas

Brandimiller, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1996

Cunha, J. A. et al (2000). Psicodiagnóstico V. 5ª. Edição revisada e ampliada. Porto


Alegre: Artmed.

Wundt, S. L. R. Perícia psicológica na área forense. In: CUNHA, J. A. (Org.).


Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 1875.

Marconi, M de A. e Lakatos, E. M. (2002). Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas.

Rovinski, S. Fundamentos da perícia psicológica forense, 2004.

Você também pode gostar