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Introdução..................................................................................................................... 1

Conceitos...……………………………………………………………………………2

O processo da organização económica nas Regiões centro e Norte de Moçambique….2

Para a história da arte militar moçambicana. …………………………………………. 3

Sobre a estrutura social……………………………………...………………………….4

Sobre a geografia física…………………...…………………………………………….4

Sobre a arte militar……………...……………………………………………………….5

Sociedade civil moçambicana e a reconstrução económica…………………………….5

Emergência da sociedade civil moçambicana………………………………...…………6

A Reconstrução económico e a consolidação da sociedade civil……………………….6

Conquista de direitos ao exercício da cidadania………………………………………...7

Liberdade de expressão e participação política………………………………………….8

Conclusão ……………………………...………………………………………………. 9

Referencia Bibliográfica ………………….……………………………………………10


Introdução
O propósito deste estudo é resgatar de forma objectiva os aspectos históricos que mais
marcaram a organização económico-socialista moçambicana entre os anos 1975 a
1986.assim, iniciamos por localizar geograficamente Moçambique na África austral,
localiza-se na costa sul-oriental, estendendo-se as suas fronteiras ao norte fronteira com
a Tanzânia, noroeste com o Malawi e a Zâmbia, ao oeste com o Zimbabué e o sudoeste
com a África do sul e o Reino da Suazilândia. O presente trabalha esta dividida em três
partes. A primeira parte tem como tema da economia colonial a socialista (1885-1962).
Seu objectivo é mostrar, de forma mais directa e específica, como se processou a
organização económica portuguesa em Moçambique. Porem, historicamente, o núcleo
central desta parte consiste em trazer uma reflexão dos aspectos que mais consolidaram
a economia colonial em Moçambique e que foram posteriormente usadas pelo novo
governo socialista. O processo da organização económica colonial no centro e norte de
Moçambique. Esta obra, investigada e escrita de Julho a Setembro de 1982,é,ao mesmo
tempo, uma síntese e uma hipótese: uma síntese, porque concentra uma totalidade como
a arte militar moçambicana de um certo período, num quadro construído com alguns
factos retirados, na sua grande maioria, das fontes escritas portuguesas; uma hipótese,
porque as relações que estabelece entre esses factos podem não ter sido as primitivas e
se o foram não são absolutamente evidentes e verificáveis (assim parafraseamos, neste
ultimo paragrafo, pirenne, citado por schaff, 1971:274)

Palavra-chave Moçambique. Sociedade civil.democracia.Emancipaçao.


Reformas sociais em Moçambique e seu impacto

Conceitos

Reformismo
Reformismo é um movimento social que tem vista a transformação da sociedade
mediante a introdução de reformas graduais e sucessivas na legislação e nas instituições
já existentes n fim de torna-las mais igualitárias. Essa reforma distingue-se dos
movimentos sociais mais radicais, como movimentos revolucionários.

O momento quando começou a teoria foi no final da segunda guerra mundial 1945-
1950.Na segunda metade muitas criticas foram feitas a ideologia defendida pelos
teóricos neomalthusianos.com bases nessas criticas, teóricos de países subdesenvolvidos
elaboraram a teoria reformista que afirma que os problemas sócias não são o resultado
do crescimento populacional, mas sim da falta de acesso da grande parte da população
as riquezas produzidas.

Ideias reformistas são muitas vezes baseada em liberalism, embora possam estar
enraizadas em socialistas (especificamente, sociais democráticos), ou conceitos
religiosos. Algumas dependem da transformação pessoal, outras dependem de pequenas
mudanças coletivas, tais como roda de fiar de mahatma gandhi e a economia da aldeia
auto-sustentavel, como um modo de mudanças social.

1.CAPITULO

1.O processo da organização económica nas Regiões centro e Norte de


Moçambique
Esse capitulo tem como objectivo apresentar a formação de economia colonial no centro
e norte de Moçambique século xx.num período em que se pode afirmar que
Moçambique começava a organização económica colonial pela pressão das decisões
tomadas na conferencia de Berlim (realizada a 15 de Novembro de 1884 a 26 de
Fevereiro de 1885), que obrigava o poder colonial ocupar totalmente o territorio,
militarmente e administrativamente, essa conferencias teve como objectivo organizar,
por meio de regras, a ocupação da África pelas potencias coloniais. Desta partilha
colonial, Portugal, por falta de capital financeiro e humano para pacificar a região,
recorreu a abertura aos capitais estrangeiros. Assim sendo, Portugal cedeu um terço do
território moçambicano, uma imensa região localizada na zona centro e norte dos pais,
para administração das companhias de estatuto majestáticas ou soberanas e as de
estatuto arrendatárias. Duas grandes companhias se fizeram representar durante a
ocupação efectiva em Moçambique. Por um lado, estava a companhia de Moçambique,
localizada no centro, em que englobava as actuais províncias de sofala e manica, e do
outro lado, estava a companhia.
Niassa ou Nyassa, localizada no norte dos pais, nas actuais províncias do Niassa e do
cabo Delgado.Tambem conhecida pelos seus privilégios, as companhias seriam
entendidas privadas, com autonomia administrativa e financeira, portadoras do direito
de organizar forças militares e paramilitares. As companhias majestáticas eram um
estado dentro de outro estado. Essas companhias tiveram as acções do capital social
vendidas principalmente na Inglaterra, França e Alemanha. Os acordos celebrados entre
o governo e as companhias, sob a forma de carta, salvaguardassem os direitos de
soberania ao estado português. No entanto, concedia a tais companhias outras
atribuições executivas. Um exemplo pode ser notado na carta de 1892 da companhia de
Moçambique, que previa que esta sociedade anónima (S/A) tinha ao seu poder o direito
de efectuar concessão mineira a outras pequenas companhias e que, inclusive, poderia
emitir moeda e selos postais. Alem dessas prerrogativas, era concedida exclusividade a
companhia. Para a construção e a apropriação de comunicações terrestres, marítimas e
portos.Entrentanto, os direitos passavam da exploração da indústria mineira a pesca de
coral e pérola, caça de elefantes etc, alem do domínio de todos os terrenos livres da área
concedida.Todavia, a contrapartida em benefício do estado colonial estava na
prerrogativa de que as companhias tinham a obrigação de guarnecer os territórios
controlados por eles, assim como a companhia do Niassa foi uma das companhias
majestáticas formada por alvará régio 1890.

PARA A HISTORIA DA ARTE MILITAR MOCAMBICANA (1505-1920)

1.SOBRE AS CAUSAS DAS GUERRAS

Escrever sobre as causas das guerras que no passado se travaram em Moçambique não
foi o objectivo desta obra e, se o tivesse sido, teríamos ocupado o dobro ou triplo do
espaço. Mas julgamos que algumas breves considerações podem ser adiantadas.

E possível distinguir as guerras entre Moçambique das opuseram estes aos portugueses,
embora seja difícil criar uma fronteira absoluta entre elas.

Varias foram as causas das guerras entre linhagens, chefaturas e estados locais: defesa
ou procura de terras mais férteis e das melhores áreas de caça, pressões de grupos
recem-chegados, vinganças de sangue, punição de ultrajes, lutas inter-dinastias e inter-
chefes pelo poder e/ou pelo controlo das minas de ouro, das coutadas de elefantes, das
reservas de escravos e rotas comerciais, lutas entre chefes e súbditos, etc.

Entre lutas entre moçambicanos e portugueses, duas grandes causas podem se indicadas:

a)A própria penetração mercantil portuguesa, de que uns dos efeitos descrevemos em
epígrafe, traduzida quer nas tentativas dos portugueses para se furtarem ao pagamento
das taxas costumeiras de trânsito pelos territórios ou aos saguates de estilo (Bocarro,
1635:564-565); loboto 1962:78-79.

b)A penetração combinada, militar e territorial-capitalista, ocorrida do fim do século


passado em diante, a qual representou não apenas a perda da independência politica para
cada comunidade, chefatura e estado, mas também a implantar pelo grande capital
internacional, questionaram ao mesmo tempo o (s) modo (s) de produção pré-capitalista
(s) e poder dos reis e dos pequenos nobres.

2.Sobre a estrutura social


Antes da chegada dos povos de língua bantu, viviam em Moçambique hordas de
caçadores-recoletores (Bosquimanos ou San) e, provavelmente, pequenas comunidades
de pastores de bovinos e carneiros (Hotentotes ou Coi), identificados pelos portugueses
no extremo sul do continente em fins do século XV (velho, 1497:4-8).
Os"hotentotes"utilizavam arcos e flechas e lanças de madeira (oliveira, 1973:53) e os"
Bosquimanos", que para a caça e para a guerra empregavam arcos e flechas com pontas
erva das em pedras ou osso (Botelho, 1934,1:105;Oliveira,1975:87) embora alguns
arqueólogos avantem que só usavam mocas (referido em oliveira, 1975:17), deixaram
um bocado da sua vida de caçadores e, aparentemente, das suas lutas com os povos de
língua bantu, nas pinturas rupestres que executaram, por exemplo, nos planaltos de
Manica e Tete (Oliveira, 1975).

3.Sobre a geografia física

Consideraremos, nesta rubrica, quatro aspectos: o relevo, o clima, os rios e a vegetação.

O nosso pais tem quatro zonas de altitude:

(A) planície costeira ate 200 metros de altitude (44 por cento do território), ocupado
quase toda a região a sul do rio save e estreitando-se, gradualmente, do save ao rio
rovuma.

(B) planaltos médicos, entre 200 metros de altitude (17 por cento do território),
estabelecendo a transição entre a planície e as zonas mais altas. A maior parte dos
planaltos médios situa – se nas províncias de Niassa (Marrupa), cabo delgado (planalto
de mueda) e Nampula, possuindo mais fraca representação na Zambézia.

4.Sobre a arte militar


Introduzimos cinco secções na descrição da arte militar Moçambique:

a)Equipamento;
b) Organização e técnica de combate;

c)Aprendizagem;

d)Amplitude das operações e

e)Mecanismos de activação.

A descrição foi desdobrada por três grandes blocos geo-socio-militares:


a) Norte, do rio rovuma ao vale do Zambeze,
b) Centro, do vale do Zambeze ao rio save e
c) Sul, do rio save ao rio Maputo.

SOCIEDADE CIVIL MOCAMBICANA E A RECONSTRUÇAO ECONOMICA

O termo" sociedade civil" tem não apenas um significado, mas vários significados são
propostos por diferentes pesquisadores, o que não favorece a compreensão da ideia. A
sombra da qual é obrigada em sociedades como a moçambicana, onde a experiencia
democrática é relativamente recente.Aqui, o papel da sociedade civil e seu lugar como
parceiro do governo, cuja vocação é participar da governação de um estado, ainda não
estão totalmente assimilados. Essa falta de compreensão parece afectar tanto a tomada
de decisão quanto uma boa expressão dos próprios atores não-estatais.

A sociedade civil é uma expressão que indica o conjunto de organização voluntaria e


instituições cívicas que constituem os fundamentos de uma sociedade funcional, em
posição as estruturas que são auxiliadas pelo estado. Foi com Adam ferguson (1723-
1816), um filosofo escocês, que o conceito de sociedade civil surgiu pela primeira vez.

A sociedade civil é geralmente aplicada para identificar indivíduos não alienados, ou


seja, sem tendências de apresentar uma influência ideológica partidária. O termo
sociedade civil também pode ser encontrado em matéria de debate de alguns pensadores
clássicos como jean Jacques Rousseau (1712-1778), que, em o contracto social,
apresenta a sociedade civil como uma parte da população que se submete ao domínio de
um soberano, através da delegação dos seus direitos e deveres.

Emergência da sociedade civil moçambicana


Em Moçambique, do colonialismo aos tempos pos-coloniais, pode-se notar que a
sociedade civil sempre nasceu de governantes (uma criação de cima para baixo), o que
muitas vezes dificultou a sua participação ode ela devia exercer a pressão de modo a
influenciar as politicas publicas sempre foi ao reboque e as restrições e incentivos do
sistema político vigente. O surgimento de movimentos ou organizações sociais foi
sempre dificultado pelo regime colonial, mais tarde pelo regime de partido único e uma
economia centralmente planejada. Nas circunstancias referidas pelo Monteiro e
Alexandre, o estado e o partido eram os únicos intervenientes de vulto na vida politica,
económica e social no pais considerando que após a proclamação da independência
nacional em 1975,entrou em vigor a primeira constituição que atribuída competência ao
comité central da frelimo visto que a assembleia com poderes constituintes só iniciaria
em 1978.

Rocha faz percebe a emergência da sociedade civil em Moçambique remonta desde o


período pôs independência através da organização da sociedade e o funcionamento da
mesma tendo em conta as leis, normas e regras estabelecidas no período em alusão.

Para frelimo a luta anti-colonial tornou-se sinonimo da luta contra o captalismo


ocidental. É por isso que, no momento da independência, o único tipo de sociedade
psicologicamente aceitável para a liderança da frelimo era a sociedade socialista.
Enquanto assumia o papel de interveniente directo na economia, o partido controlava e
dirigia a participação associativa o que não estimulou muito o surgimento livre e
espontâneo de iniciativas de outra organização da sociedade civil e a sua participação
em políticas públicas era quase nula.

A Reconstrução económico e a consolidação da sociedade civil


Imediatamente após a independençia, um grupo de líderes se envolveu na construção
de um partido-Estado como bases da nação mocambicana, promovendo o socialismo
nos pais. Esta situação deixou claro que os lideres pos-independencias de Moçambique
não pretendiam a democratização do pais. Pelo menos ate o final da daecada de 1980,a
classe dominante apontou o multipartidarismo como um instrumento de divisão do povo
moçambicano, promotor do regionalismo e tribalismo, enfim, um elemento que levaria
dissolução da "unidade nacional". A situação alterou-se devido a um conjunto de
factores inter-relacionados, que colocavam o pais na fragilidade do modelo político-
económico adoptado.

Logo após a independência, mocanbique revelou ser um pais difícil de ser governado,
também devido a estado lastimável em que os portugueses o tinham deixado (alto índice
do analfabetismo). Em 1976,viu-se o nascimento da Renamo, guerrilha que se
proclamou logo anticomunista, movimento que inicialmente contou com a participação
dos ex-colonos portugueses, membros dos serviços da Rodésia, mercenários sul-
africanos e alguns militares descontentes com a frelimo.

Desta forma, a guerra civil teve como causas contradição de interesses entre
Moçambique e os regimes minoritários da Rodésia e da África do sul; a implementação
de politicas autoritárias de modernização e/ou desenvolvimento; a marginalização das
autoridades tradicionais; e o fracasso das politicas e programas de modernização e
desenvolvimento do novo estado independente.

Os primeiros sinais dos fracassos da política do partido-estado e da economia


planificada, apareceram quando o governo revelou-se incapaz de mobilizar recursos
financeiros necessários para fazer face a sua política ambiciosa do PPI, abrindo espaços
para negociações com os países ocidentais.

Os colonos que estavam indo embora vendiam e saquearam as mercadorias que podiam.
Os veículos eram retirados do pais, contas bancárias esvaziadas, bens de consumo
comprados e retirados. Os portugueses procuraram a totó o custo esvaziar todo o seu
capital de modo a deixar o pais numa situação económica muito crítica. Diante dessa
situação, o estado apostou no processo de nacionalização das empresas e industrias
abandonadas, com o objectivo de criar uma classe trabalhadora. Durante os primeiros
sete oito anos após a independência, o estado negligenciou completamente o sector
agrícola familiar, acreditando que ele acabaria sendo completamente absorvido pelo
sistema cooperativo e estatal.
Estes indicadores foram precedidos pelas crises políticas e socioeconómicas da década
de 1980,que causaram descontentamento total, como no caso da crise do sistema
capitalista mundial, que teve como consequências efeitos alternativos no processo de
desenvolvimento, resultando em deterioração dos termos de troca e inflação monetária,
agudizada pela seca sem precedentes que assolou Moçambique desde os anos de 1983 e
a guerra civil que aumentou os gastos militares e a destruição dos campos de infra-
estruturas e produção. Embora os indicadores económicos mensuráveis apontassem para
um desenvolvimento positivo no inicio dos anos 80,as condições politicas e sociais para
a produção a longo prazo pioravam.

Conquista de direitos ao exercício da cidadania


As novas atitudes que tiveram suas raízes em 1984 contribuíram para a revisão
constitucional em 1990, o que trouxe mudandanças muito profundas em praticamente
todos os campos da vida do pais, como forma de acomodar os novos desafios.pode-se
destacar nesta constituição: a introdução de um sistema multipartidarismo na arena
politica o que diminuiu o poder do partido frelimo como actor principal do estado;
Inserçao de regras básicas de democracia representativa e democracia participativa e
reconhecimento do papel dos partidos políticos; fortalecimento dos direitos e garantias
individuais, o estado abandonou seu antigo papel intervencionista e gerências para ter
um papel mais regulador e controlador (previsão de mecanismos de economia de
mercado e pluralismo de sectores de propriedade). Diversas mudanças ocorreram nos
órgãos do estado que se definiram melhor. Constitucionalidade e legalidade e
consequente criação do conselho constitucional; entre outras grandes mudanças.

A democracia e a liberalização que se seguiram a introdução da constituição de 1990


foram acompanhadas por uma proliferação de várias organizações da sociedade civil,
tanto em forma de associações, sociedades profissionais, grupos de desenvolvimento
comunitário, ONG e demais organizações. A participação dos cidadãos no processo
politico, a sua capacidade de influenciar a formulação das politicas publicas, a abertura
do governo as demandas da população e a transparência com que o governo trata dos
assuntos públicos são indicadores da qualidade da democracia. Para alem da forma mais
elementar de participação politico que é o voto livre e periódico para a escolha dos
representantes, um regime democrático deve oferecer aos cidadãos outras formas de
participação e envolvimento no processo politica e, tal participação depende das
liberdades e direitos formalmente estabelecidas por uma constituição, mas, também, da
capacidade real de organização, mobilização e advocacia da sociedade civil e
politica.tambem essencial a democracia, mobilização da sociedade civil e a liberdade de
associação faz parte do rol de direitos fundamentais dos moçambicanos.
Liberdade de expressão e participação política
Historicamente, a democracia começa no ocidente, na Grécia antiga (considerada o
berço da democracia), através das reformas de dracon, Solon e
clistenes.Etimollogicamente é definido como Demos₌povo e kratia₌poder e, significa
poder do povo. Do ponto de vista essencial ela é definida de varias formas, dentre elas,
a democracia é uma forma de governo de um povo adulto cujos membros são capazes
de reflexão, de critica de participação, de solidariedade.É, pois um conjunto de
obrigações e uma reciprocidade de seviços, um sistema consistente de direitos e
deveres.
Conclusão

O surgimento da democracia em Moçambique pode ser explicado pela situação


económica em que o pais se encontrava logo a independências, associada a outros
factores internos e externos, o que reforçou a sua implementação. Quando o poder foi
assumido em 1975,a classe dominante em Moçambique apontou o multipartidarismo
como um instrumento de divisão do povo moçambicano, do regionalismo e tribalismo
enfim, um elemento que levaria a dissolução da unidade nacional.Apos duas décadas e
meia após a sua implementação, a democracia moçambicana permanece condicionada
aos políticos no poder, sendo restrita apenas em teoria. No entanto, este processo de
implementação de uma democracia condicionada faz de Moçambique um pais com uma
democracia totalitária onde o crime captura a liberdade, onde cidadãos que querem
exercer a liberdade de expressão e os direitos políticos ainda sofrem repressão. A
participação da sociedade civil nos processos políticos e de desenvolvimento económico
em Moçambique pode ser uma realidade através do desarmamento moral onde se
procura ensinar a história de cultura de paz e não da guerra como solucao, envolvendo
intelectuais e diferentes sectores responsáveis pela formulação da opinião pública.
Referencia Bibliográfica

1.Alberto, M.Simoes Toscano, Francisco.1942 o oriente Africano português, Lourenco


marques

2.MAZULA, Brasão Historia de Moçambique

3.SERRA, Carlos, Volumes II e III Historia de Moçambique

4.INTERNETE, 2ª feira, 14 de Junho de 2020

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