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Introdução..................................................................................................................... 1
Conceitos...……………………………………………………………………………2
Conclusão ……………………………...………………………………………………. 9
Conceitos
Reformismo
Reformismo é um movimento social que tem vista a transformação da sociedade
mediante a introdução de reformas graduais e sucessivas na legislação e nas instituições
já existentes n fim de torna-las mais igualitárias. Essa reforma distingue-se dos
movimentos sociais mais radicais, como movimentos revolucionários.
O momento quando começou a teoria foi no final da segunda guerra mundial 1945-
1950.Na segunda metade muitas criticas foram feitas a ideologia defendida pelos
teóricos neomalthusianos.com bases nessas criticas, teóricos de países subdesenvolvidos
elaboraram a teoria reformista que afirma que os problemas sócias não são o resultado
do crescimento populacional, mas sim da falta de acesso da grande parte da população
as riquezas produzidas.
Ideias reformistas são muitas vezes baseada em liberalism, embora possam estar
enraizadas em socialistas (especificamente, sociais democráticos), ou conceitos
religiosos. Algumas dependem da transformação pessoal, outras dependem de pequenas
mudanças coletivas, tais como roda de fiar de mahatma gandhi e a economia da aldeia
auto-sustentavel, como um modo de mudanças social.
1.CAPITULO
Escrever sobre as causas das guerras que no passado se travaram em Moçambique não
foi o objectivo desta obra e, se o tivesse sido, teríamos ocupado o dobro ou triplo do
espaço. Mas julgamos que algumas breves considerações podem ser adiantadas.
E possível distinguir as guerras entre Moçambique das opuseram estes aos portugueses,
embora seja difícil criar uma fronteira absoluta entre elas.
Varias foram as causas das guerras entre linhagens, chefaturas e estados locais: defesa
ou procura de terras mais férteis e das melhores áreas de caça, pressões de grupos
recem-chegados, vinganças de sangue, punição de ultrajes, lutas inter-dinastias e inter-
chefes pelo poder e/ou pelo controlo das minas de ouro, das coutadas de elefantes, das
reservas de escravos e rotas comerciais, lutas entre chefes e súbditos, etc.
Entre lutas entre moçambicanos e portugueses, duas grandes causas podem se indicadas:
a)A própria penetração mercantil portuguesa, de que uns dos efeitos descrevemos em
epígrafe, traduzida quer nas tentativas dos portugueses para se furtarem ao pagamento
das taxas costumeiras de trânsito pelos territórios ou aos saguates de estilo (Bocarro,
1635:564-565); loboto 1962:78-79.
(A) planície costeira ate 200 metros de altitude (44 por cento do território), ocupado
quase toda a região a sul do rio save e estreitando-se, gradualmente, do save ao rio
rovuma.
(B) planaltos médicos, entre 200 metros de altitude (17 por cento do território),
estabelecendo a transição entre a planície e as zonas mais altas. A maior parte dos
planaltos médios situa – se nas províncias de Niassa (Marrupa), cabo delgado (planalto
de mueda) e Nampula, possuindo mais fraca representação na Zambézia.
a)Equipamento;
b) Organização e técnica de combate;
c)Aprendizagem;
e)Mecanismos de activação.
O termo" sociedade civil" tem não apenas um significado, mas vários significados são
propostos por diferentes pesquisadores, o que não favorece a compreensão da ideia. A
sombra da qual é obrigada em sociedades como a moçambicana, onde a experiencia
democrática é relativamente recente.Aqui, o papel da sociedade civil e seu lugar como
parceiro do governo, cuja vocação é participar da governação de um estado, ainda não
estão totalmente assimilados. Essa falta de compreensão parece afectar tanto a tomada
de decisão quanto uma boa expressão dos próprios atores não-estatais.
Logo após a independência, mocanbique revelou ser um pais difícil de ser governado,
também devido a estado lastimável em que os portugueses o tinham deixado (alto índice
do analfabetismo). Em 1976,viu-se o nascimento da Renamo, guerrilha que se
proclamou logo anticomunista, movimento que inicialmente contou com a participação
dos ex-colonos portugueses, membros dos serviços da Rodésia, mercenários sul-
africanos e alguns militares descontentes com a frelimo.
Desta forma, a guerra civil teve como causas contradição de interesses entre
Moçambique e os regimes minoritários da Rodésia e da África do sul; a implementação
de politicas autoritárias de modernização e/ou desenvolvimento; a marginalização das
autoridades tradicionais; e o fracasso das politicas e programas de modernização e
desenvolvimento do novo estado independente.
Os colonos que estavam indo embora vendiam e saquearam as mercadorias que podiam.
Os veículos eram retirados do pais, contas bancárias esvaziadas, bens de consumo
comprados e retirados. Os portugueses procuraram a totó o custo esvaziar todo o seu
capital de modo a deixar o pais numa situação económica muito crítica. Diante dessa
situação, o estado apostou no processo de nacionalização das empresas e industrias
abandonadas, com o objectivo de criar uma classe trabalhadora. Durante os primeiros
sete oito anos após a independência, o estado negligenciou completamente o sector
agrícola familiar, acreditando que ele acabaria sendo completamente absorvido pelo
sistema cooperativo e estatal.
Estes indicadores foram precedidos pelas crises políticas e socioeconómicas da década
de 1980,que causaram descontentamento total, como no caso da crise do sistema
capitalista mundial, que teve como consequências efeitos alternativos no processo de
desenvolvimento, resultando em deterioração dos termos de troca e inflação monetária,
agudizada pela seca sem precedentes que assolou Moçambique desde os anos de 1983 e
a guerra civil que aumentou os gastos militares e a destruição dos campos de infra-
estruturas e produção. Embora os indicadores económicos mensuráveis apontassem para
um desenvolvimento positivo no inicio dos anos 80,as condições politicas e sociais para
a produção a longo prazo pioravam.