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O sistema de saúde do país não possui infraestrutura para a rede de transplantes. Visto
que para um procedimento tão complexo, é necessários aparelhos para manter os órgãos
em condições para a doação, o ambiente tem que estar em uma temperatura adequada e
em condições estéreis, além de outros cuidados médicos que vão depender da situação do
doador. Então, é evidente que muitos hospitais não se enquadram nesses critérios, posto
que a maioria destes são precários em estruturas até para os tratamentos básicos. Nessa
lógica, o processo é afetado duas vezes, tanto pela falta de interesse na doação, como pela
perda de órgãos doados que não são conservados adequadamente.
O transplante de órgãos é algo ainda polêmico, mesmo com toda sua relevância para a
continuidade da vida de diversos pacientes, ainda há muitas famílias que por diversos
motivos, não autorizam a doação dos órgãos de seus entes. Ademais, seja por crença ou
preconceito, barrar esse tipo de prática torna cada dia maior, a fila de pacientes à espera
de um transplante, diminuindo cada dia que passa, suas expectativas de vida. Entretanto,
mesmo com todas as questões e dúvidas acerca do assunto, o número de doadores
aumenta a cada ano, tornando a dever dos núcleos medicinais, propagar essa prática e
benefícios
Portanto, é dever dos órgãos científicos bem como do Ministério da Saúde, a propagação
por meio de workshops sobre "doação e empatia humana", em que irá tratar dos
benefícios e importância de se tornar um doador e influenciar mais pessoas a fazer o
mesmo. Ademais, este ministério precisa reformular a estrutura do sistema de saúde,
equipando os hospitais com aparelhos adequados para a manutenção dos órgãos em
bons estados. Logo, será possível reduzir o número de pacientes nas filas, dando-lhes uma
nova oportunidade de viver, e a família do doador, um sentimento de dever cumprido.