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VIGAS
a) Utilizar armadura dupla para momentos que superem o momento máximo com armadura
simples até 1,5 vezes.
Md 1,5 M1d
M1d = NAbd2fcd
Observação: Recomenda-se não utilizar armadura dupla em viga T, pois as situações em que se necessita,
indicam que o nível de solicitação é exagerado sendo conveniente uma mudança da seção aumentando as
dimensões.
c) Recomenda-se não utilizar armadura de compressão para momentos negativos nos apoios, pois
se tem trechos muito curtos para que esta armadura entre em funcionamento efetivo.
4.2 Ancoragem:
f yd
b1
4 bd
onde:
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fyd = fyk/1.15
bd 0, 9 3 fcd 2 para aço CA-50 e CA-60
bd 0,9 f cd para aço CA-25
FS
FI
FI
Fig. 19
onde:
c) Redução da ancoragem:
b1 / 3
A s, cal
b 10
A s, exist b1
10cm
onde:
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No caso da largura do apoio ser pequena, não permitindo que se atinja, com barras retas os valores
de b, a solução será aquela de prolongar, na vertical, o comprimento da barra, até que o mesmo alcance a
medida necessária (Fig. 20).
r 5cm
b
c a
(a+b) b
c = cobrimento
bp
Fig. 20
Observações:
3) Se 10 bp < (r + 5 cm)
trecho horizontal = bp - c
trecho vertical = 13
b p c 10 bg
A sg A s, apo A s, exist
b b p c 10
onde:
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bg = comprimento de ancoragem do grampo.
bg
4) Se bp < 10 A sg A s, apo
b p c 10
Asg
ELEVACAO
As
GRAMPOS
PLANTA
bg = ( 1,5 a 2 ) b1
Fig. 21
1. Barras curvadas:
CA-25: r=5
CA-50: r = 7,5
CA-60: r=9
2. Estribos:
10 mm: r = 1,5 (qualquer tipo de aço)
10 < < 20 mm r=2 CA-25
r = 2,5 CA-50
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r=3 CA-60
5ø 5ø
10 ø
ø ø ø
r r r
semi-circulares em angulo de 45° em angulo reto
Fig. 22
r8ø
r=n8ø Mgrande
Fig. 23
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As-
a a
a 10 ø
Fig. 24
As-
Fig. 25
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Considera-se como na mesma seção transversal as emendas que se superpõem ou cujas
extremidade mais próximas estejam afastadas de menos de 0,20 do comprimento do trecho de traspasse,
tomando-se o maior dos dois comprimentos quando diferentes (Fig. 26).
dentro a 2 cm
dentro ø
dentro a 2 cm
2ø
dentro
t1 t2
Fig. 26
sendo:
t = 5 b
O valor de 5 depende da proporção de barras emendadas e pode ser obtido através da tabela 1:
Tabela 1
onde “a” representa a distância transversal entre eixos de emendas mais próximas na mesma seção (Fig.
27).
Fig. 27
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A proporção máxima de barras emendadas na mesma seção transversal da peça está indicada na
tabela 2:
Tabela 2
Considera-se como sendo em seções diferentes quando a distância entre as extremidades mais
próximas das emendas não é inferior a 0,20 do comprimento de traspasse, tomando-se o maior dos dois
comprimentos quando diferentes (Fig. 28).
t t
Fig. 28
sendo, t = b
Observações:
- A emenda por traspasse não é permitida para barras de bitola maior que 25 mm, nem para tirantes e
pendurais; no caso de feixes, o diâmetro do círculo de mesma área, para cada feixe, não poderá ser
superior a 25 mm.
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- A distância máxima admissível entre duas barras (tracionadas ou comprimidas) emendadas por traspasse
é de 4.
Tanto nas ancoragens como nas emendas, a transmissão de esforços gera tensões transversais de
tração no concreto que tendem a destruir a ligação existente.
Para que a eficiência da emenda ou ancoragem não fique prejudicada é necessária a introdução de
compressão transversal à ligação ou a presença de armaduras de costura que absorvam estas tensões
transversais.
Esta armadura deve ser usada somente para:
> 12.5 mm ou
% > 20 % da armadura total ou
carga com ação dinâmica ou
t b
e pode-se fazer então t = b (C.E.B.) e aproximar o centro das emendas a 0,5 do comprimento de traspasse
(C.E.B.), figura 29.
0,5 t
Fig. 29
Nos casos usuais a armadura de costura é constituída pelos próprios estribos da viga:
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a) Para costura de ancoragens será adotado:
A st / s 1ramo 0,5
estribo
onde:
A st / s 1ramo
estribo
Mesmo para este valor maior, as armaduras usuais de cisalhamento já o suprem para bitolas
pequenas.
Fig. 30
a a a a
25 ø 25 ø
ø (porta estribo) øt
h/2 h/2
10 ø 10 ø
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Fig. 31
onde a = b1 + a . Por exemplo: para fck = 15 MPa (150 kgf/cm2) e aço CA-50, teremos:
a = 80 + 0,75 d
Quando se tem a colaboração da laje na resistência do banzo comprimido da viga, deve-se garantir
esta efetiva colaboração através da colocação de uma armadura de costura e da verificação da tensão de
cisalhamento na interface mesa-alma.
a) Seção T:
V 1 b
A t 37 k 1 w cm2/m
d 2 bf
sendo:
Vk em tf
bw, bf, d em cm
Vd 1 b w
td 1 0,20f cd
hf d 2 bf
bf
As,flexao
At/2
1,5 cm2/m
At/2
Fig. 32
b) Seção L:
V b
A t 37 k 1 w cm2/m
d bf
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sendo:
Vk em tf
bw, bf, d em cm
Vd b w
td 1 0,20f cd
hf d bf
bf
As,flexao
At/2
1,5 cm2/m
At/2
Fig. 33
Nas vigas que se apoiam em vigas, a carga da viga apoiada chega à viga suporte sempre nas
proximidades do banzo inferior da viga apoiada. Daí decorre a necessidade de “suspender” esta carga na
região do apoio para que se estabeleça o esquema de treliça na viga suporte.
Casos:
a) A face inferior da viga apoiada está acima da face inferior da viga suporte (Fig. 34):
a = ha ha
a a
a ha hs
ha
Rd
viga suporte
vigas apoiadas
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Fig. 34
a Rd
A susp
h s f yd
onde:
a = distância entre a face inferior da viga apoiada e a face superior da viga suporte.
hs = altura da viga suporte.
ha = altura da viga apoiada.
Rd = reação da viga apoiada na viga suporte.
fyd 4348 kgf/cm2
Esta armadura não precisa ser somada à armadura de cortante, toma-se a maior das duas e a
distribuição será feita nas zonas definidas na figura 35:
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ZONA DE DISTRUBUICAO DISTRIBUICAO DA ARMADURA
ba (ESTRIBOS)
viga apoiada
0,15 Asusp
viga suporte
0,70 Asusp
ha/2 hs/2
bs
ha/2 hs/2
0,15 Asusp
ba viga apoiada
0,30 Asusp
viga suporte
0,70 Asusp
ha/2 hs/2
bs
Fig. 35
b) A face inferior da viga apoiada está abaixo da face inferior da viga suporte (Fig. 36):
hs
ha
viga suporte
Rd viga apoiada
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Fig. 36
Recomenda-se neste caso que se coloque armadura de suspensão, na área comum às duas vigas,
para o total da força Rd a levantar. Esta armadura pode ser, em parte, constituída pelo próprio ferro de
flexão da viga e em parte por estribos. Além disso, deve ser colocada também uma armadura para
suspender 0,5 Rd na viga suporte e não precisa ser somada à armadura de cortante necessária (Fig. 37).
Rd
A susp,1
f yd
R
A susp,2 0,5 d
f yd
Asusp,1 Asusp,2
estribos ø 16
arm. de flexao
15 cm 15 cm
Fig. 37
Para cooperar com os estribos, aumentando a segurança contra a fissuração nas faces das vigas,
recomenda-se usar uma armadura longitudinal em ambas as faces das vigas.
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x
y
h d
Fig. 38
sendo:
6 cm < x < 20 cm
30cm
y
d / 3
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