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Maico da Costa Nema

Tema: Educação

Universidade Rovuma
Nampula
2020

Maico da Costa Nema


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Tema: Educação

Trabalho científico de carácter avaliativo


da cadeira de Fundamentos de Pedagogia
do Curso Licenciatura em Ensino Básico,
1ᵒ Ano.

Docente: José Maria Pedro Salia

Universidade Rovuma

Nampula

2020

Índice
Introdução.........................................................................................................................4
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1. Como diferencia a educação no sentido social, no sentido amplo e no sentido
restrito?..............................................................................................................................5

2. Como era feita a educação na época primitiva?............................................................6

3. Entre os povos Gregos (na época da antiguidade clássica) como estava organizada a
educação?..........................................................................................................................6

4. Qual foi o papel ou como Aristóteles, Platão e Sócrates contribuíram para a


educação?..........................................................................................................................9

5.Quem foram os primeiros professores ou como começou a profissão de


professor?......................................................................................................................,.11

Conclusão.....................................................................................................................,..13

Bibliografia......................................................................................................................14

Introdução

A educação é um processo de ensino não restrito a sala de aula, além de ser uma prática
social que acontece a todo o momento em diversas instituições e actividades. A docência é a
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integrante mais abrangente do processo educativo, pois ele engloba a sociedade de tal
maneira, que ela acaba por ser responsável em preparar as pessoas para participarem de uma
vida social. "Para a existência e o funcionamento de qualquer sociedade, é necessário que
ocorra o fenómeno social chamado educação" (LIBÂNEO, 1994, p. 16 e 17). A sociedade e
a educação estabelecem entre si uma relação dialéctica, mas uma dependente da outra. A
educação produz a sociedade e ao mesmo tempo é produzida por ela. Cada sociedade tem
suas características e educação própria, sendo assim, a educação se faz presente em todos os
contextos sociais, ela é um elemento constitutivo da sociedade. Os indivíduos são
influenciados pelo meio sociais em que estão inseridos, estabelecendo uma relação com ele e
recebendo suas influências: costumes, hábitos, valores, que são perpetuados por gerações.
Chega-se nesse momento em dois sentidos de educação, o amplo e o restrito. A educação no
sentido amplo é aquela que acontece em todo lugar, independente de ter ou não um lugar
específico para educar. Está inserida no “seio” da sociedade, e acontece no quotidiano, sem
ser intencional ou pré-estabelecida. A época da chamada antiguidade clássica remonta a um
período que vai aproximadamente do século IX ao século II antes de Cristo (a.C.). Neste
período encontramos as primeiras reflexões empreendidas pelos gregos a respeito do mundo,
da natureza e das relações entre os homens.

A educação como “Processo em que a sociedade forma os seus membros `a sua imagem e
em função dos seus interesses” (PINTO, 2000:19) ela encontra na Grécia um marco muito
importante que contribuiu para a definição dos actuais modelos da educação. Esparta e
Atenas foram duas cidades gregas que apresentaram soluções distintas para a educação da
juventude e ambas ancoradas no conceito de cidade-estado.

O presente trabalho, descreve o processo de educação nesses dois estados no período


histórico em referência e foi produzido baseando-se em bibliografias que foi levada a cabo
pelo autor. Desde já, espera-se que os leitores façam um uso proveitoso deste trabalho que foi
carinhosamente produzido e compilado e caso não se sintam saciados com as informações
constantes neste trabalho sobre o tema poderão buscar informação recorrendo a outras fontes
bibliográficas.

1. Como diferencia a educação no sentido social, no sentido amplo e no sentido restrito?

R:) Para mim a diferença entre a educação no sentido social, no sentido amplo e no sentido
restrito é:

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A educação no sentido amplo é aquela que acontece em todo lugar, independente de ter ou
não um lugar específico para educar. Está inserida no “seio” da sociedade, e acontece no
quotidiano, sem ser intencional ou pré-estabelecida, isto é, no sentido amplo, a educação
compreende os processos formativos que ocorrem no meio social, nos quais os indivíduos
estão envolvidos de modo necessário e inevitável pelo simples facto de existirem
socialmente; neste sentido, prática educativa existe numa grande variedade de instituições e
actividades sociais decorrentes da organização económica, política e legal de uma sociedade,
da religião, dos costumes, das formas de convivência humana.

A educação no sentido restrito é aquela que acontece em instituições específicas, feitas para
isso (escolas ou não), acontece com planejamento, acção pensada e sistematizada, enfim têm
objectivos, sabe qual processo educativo utilizar. Acontece com intencionalidade por parte de
quem educa, isto é, no sentido estrito, a educação ocorre em instituições específicas,
escolares ou não, com finalidades explícitas de instrução e ensino mediante uma acção
consciente, deliberada e planificada, embora sem separar-se daqueles processos formativos
gerais.

A educação no sentido social é aquela acção sistemática e fundamentada, de suporte,


mediação e transferência que favorece especificamente o desenvolvimento da sociabilidade
do sujeito ao longo de toda a sua vida, circunstâncias e contextos, promovendo a sua
autonomia, integração e participação crítica, construtiva e transformadora no marco
sociocultural que o envolve, contando em primeiro lugar com os próprios recursos pessoais,
tanto do educador como do sujeito e, em segundo lugar, mobilizando todos os recursos
socioculturais necessários do ambiente ou criando, por fim, novas alternativas. Assim, a
Educação Social possui a finalidade de formar cidadãos livres e conscientes dos seus direitos
e dos seus deveres. Neste sentido, os principais objectivos da Educação Social são “facilitar
a articulação social e impedir a marginalização e a exclusão através de processos de
interacção social, ou seja, o principal objectivo é alcançar uma cidadania plena para todos
os indivíduos” (AIEJI, s.d., citado por Ricardo, 2013, p. 35). A Educação Social é, então, “a
acção educativa com vista à capacitação dos sujeitos, dos grupos e das comunidades para
uma integração social consciente. “Educar para a participação social implica intervir e
provocar mudanças a nível pessoal, interpessoal e nos diferentes sistemas onde o sujeito se
move (família, escola, instituições, entre outros), procurando mudanças de atitude e,

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gradualmente, mudanças de culturas que obstaculizam a participação social e, em última
análise, o desenvolvimento” (Timóteo & Bertão, 2012, p. 15).

2. Como era feita a educação na época primitiva?

R:) Na época primitiva a educação era feita da seguinte maneira:

Nas comunidades primitivas não existiam escolas, a educação entre grupos primitivos ocorria
de forma espontânea e integral, ou seja, as crianças aprendiam por imitação ao observarem os
maiores em suas actividades e incorporava tudo o que era possível receber e elaborar. Todos
os membros da velha geração educavam os membros da nova geração e outra forma de
educação entre os povos primitivos são as cerimónias de iniciação que possuem um valor
educativo. Não existia educação na forma de escolas; objectivo era ajustar a criança ao seu
ambiente físico e social, através da aquisição das experiências; chefes de família eram os
primeiros professores e em seguida os sacerdotes.

3. Entre os povos Gregos (na época da antiguidade clássica) como estava organizada a
educação?

R:) Na Grécia antiga distinguem dois sistemas de educação: a de Atenas e de Esparta.

Educação Ateniense

A educação em Atenas pautava-se por outros valores. Em suas escolas, mesmo aristocráticas,
ao lado da formação física, destacava-se a formação intelectual, necessária para participar dos
destinos da cidade. Buscava-se o conhecimento da verdade, do belo e do bem. Com a
ascensão da classe dos comerciantes e o crescimento da cidade, em oposição à aristocracia,
que tradicionalmente teve o poder em suas mãos, impôs-se outra forma do exercício do poder
e, por conseguinte, uma nova educação. Atenas os cuidados da criança eram a cargo da
família, geralmente eram entregue aos cuidados de amas e escravos, mais tarde pedagogo –
guia de crianças á escola. Existiam dois tipos de escola: a de música e a de ginástica e
palestra.

Se no início a educação fora aristocrática, sob a tutela da família, com o passar do tempo
surgiram as escolas, já no século VI a.C. Embora o Estado já perceba a importância da
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educação, ela não se tornou obrigatória nem gratuita, predominando pois a iniciativa
particular.

A educação começava aos sete anos. As meninas permaneciam em casa e se dedicavam aos
afazeres domésticos, enquanto os meninos desligavam-se da autoridade da mãe para iniciar a
alfabetização e a educação física e musical.

O estudo primário, ou elementar, destinava-se a ensinar a leitura do alfabeto, escrita e


cálculo, enquanto os estudos secundários compreendiam a educação física (corrida a pé, salto
em distância, lançamento do disco e do dardo, luta, ginástica, etc.), a artística, que incluía o
desenho, o domínio da lira, o canto e o coral, os estudos literários, compreendendo o estudo
das obras clássicas, sobretudo, de Homero, a filologia (leitura, recitação e interpretação de
textos) e científicos, que compreendiam o estudo da matemática, da geometria, da aritmética
e da astronomia.

De acordo com Gadotti (2006), ̋no ensino superior prevalecia o estudo da retórica (a arte do
bem falar) e da filosofia. Os estudos filosóficos compreendiam, geralmente, seis tratados: a
lógica, a cosmologia (estudo dos astros), a metafísica, a ética, a política e a teodiceia.̋

A educação elementar completava-se aos treze anos. Os mais pobres saíam em busca de um
ofício, enquanto os jovens de família rica prosseguiam nos estudos. Dos dezasseis aos dezoito
anos a educação assumiu uma dimensão cívica de preparação militar, instituição criada no
século VI a.C., conhecida como efebia (efebo = jovem). Com a abolição do serviço militar
em Atenas, a efebia passou a constituir a escola em que se ensinava filosofia e literatura.

Somente no século V a.C., com os sofistas, é que teve início uma espécie de educação
superior. Segundo alguns estudiosos, as lições dos sofistas tinham como principal objectivo o
desenvolvimento do poder da argumentação, a habilidade retórica, bem como o
conhecimento de doutrinas divergentes.

Dessa forma, eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções úteis para
driblar as teses dos adversários e convencer as pessoas. A democracia ateniense proporcionou
um número maior de habitantes na discussão sobre temas práticos e públicos, favorecendo
também o desenvolvimento de uma cultura que valorizava o uso da palavra e da razão. As
habilidades argumentativas e dialécticas dos cidadãos tornaram-se um bem cada vez mais
apreciado. Foi nesse contexto que apareceram os sofistas. Seus ensinamentos foram
valorizados, pois a política precisava de cidadãos que soubessem convencer pela palavra.
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Educação Espartana (750-600 a.C.)

A educação espartana tinha um carácter militar em que todos adultos participavam duma
forma obrigatória (dever). A educação espartana tinha como objectivo dar a cada individuo
um nível de perfeição física, coragem e hábito de obediência as leis que o tornassem um
soldado ideal.

Esparta constituiu um caso excepcional entre as póleis gregas, cuja evolução se assemelhou
mais à de Atenas. Fundada pelos dórios no interior do Peloponeso, organizou-se como uma
fortaleza erguida em solo inimigo. Os espartanos (ou esparciatas, classe dominante,
descendentes dos guerreiros dórios) eram educados como cidadãos-soldados, mobilizados
permanentemente para a Guerra. A cidade-estado era militarista, aristocrática e conservadora.

Em Esparta, ao contrário do que ocorreu em Atenas, a educação priorizou sempre a formação


física e militar sobre a formação do espírito e do intelecto. A educação espartana submetia
totalmente o indivíduo ao interesse do Estado, subordinando a vida familiar ao convívio
colectivo e incutindo no cidadão-soldado um cego amor à pátria. A educação dada pelo
Estado começava aos sete anos, quando as crianças eram tiradas de suas famílias e iam para
comunidades constituídas por grupos de acordo com a idade. Eram supervisionadas por
aqueles responsáveis pela instrução.

Nesta fase, as crianças estudavam, como todo grego que tinha acesso à educação, música,
canto e dança. Aos doze anos iam viver em acampamentos, dedicados ao treinamento físico e
à formação militar. Os jovens aprendiam os segredos da luta corporal e do manejo das armas.
Aprendiam a suportar a fome, o frio e a controlar seus sentimentos diante de castigos físicos,
sobretudo a raiva, essencial na luta contra os inimigos.

A educação moral valorizava a obediência, a aceitação dos castigos físicos, o respeito aos
mais velhos e privilegiava a vida comunitária. Aos vinte anos, após se submeter ao teste da
Krypteia, o indivíduo estava preparado para ingressar no exército. Em estado de mobilização
permanente, o cidadão-soldado servia no exército até os sessenta anos quando, se pertencesse
a uma família notável, poderia integrar as instituições políticas responsáveis pela
administração da Pólis.

Por valorizar a formação militar, os espartanos não eram dados aos refinamentos intelectuais,
nem apreciavam os debates e os discursos longos, como em Atenas. No entanto, em Esparta
se oferecia uma maior atenção às mulheres, cuja função essencial era gerar filhos robustos e
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saudáveis. Por isso, elas participavam das actividades físicas. É preciso esclarecer que apenas
a classe dominante, formada por aqueles que acreditavam ser descendentes dos dórios, tinha
o direito à educação estatal.

4. Qual foi o papel ou como Aristóteles, Platão e Sócrates contribuíram para a


educação?

R:) Essas foram as contribuições dos grandes pedagogos para a educação na minha ordem de
ideia.

Sócrates (470-399 a.C.)

Tomou como ponto de partida “o homem é a medida de todas as coisas” e afirmou: se o


homem é a medida de todas as coisas, então a primeira obrigação de todo o homem é
procurar conhecer se a si mesmo.

Para Sócrates, é na consciência individual que se deve procurar os elementos determinantes


da convivência e da educação, e não em simples opinião para guiar se de valor universal. Pois
o fim da educação é de ministrar o saber ao indivíduo pelo desenvolvimento do seu poder de
pensamento.

Sócrates usava como métodos a ironia e a maiêutica, que consistiam em fazer perguntas para
obter opiniões do interlocutor e depois através de outras perguntas de forma a levar o
interlocutor a descobrir por si mesmo a contradição e o absurdo das opiniões apresentadas
(descobrir a verdade).

Maiêutica – arte de fazer nascer as ideias.

Contribuição de Sócrates para a educação:

 O conhecimento possui um valor pratico ou moral, isto é, um valor de natureza


universal e não individual;
 O processo objectivo para obter-se o conhecimento é o de conversação e o subjectivo
é a reflexão e organização da própria experiência;
 A educação tem por objectivo imediato, o desenvolvimento da capacidade de pensar e
não apenas ministrar conhecimentos.

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Platão (428-348 a.C.)

Comungou com ideias de Sócrates sobre:

 A necessidade de procurar uma nova base moral para determinantes nova base deveria
encontrar-se em ideias e na verdade universal;
 Aceitou e desenvolveu o método dialéctico de Sócrates, e definiu como sendo um
contínuo discurso consigo mesmo. O que se traduz em: A educação é o processo do
próprio educando, mediante a qual são dadas as ideias que fecundam a sua alma.
Portanto, a educação consiste na actividade que cada homem desenvolve para
conquistar as ideias e viver de acordo com elas. Acrescenta ainda que, o
conhecimento não vem de fora para o homem, é o esforço da alma para adaptar-se da
verdade.

Para Platão o papel do educador consiste em promover no educando processo de


interiorização, graças ao qual ele pode sentir a presença das ideias. Ainda este afirma dizendo
que: a realidade nada mais é do que a ideia que se realiza ou actualiza.

Platão e Sócrates divergem no facto de que para Platão nem todos os homens tem a
capacidade de adquirir conhecimentos, apenas algumas pessoas, enquanto Sócrates, para este,
todos possuem a capacidade de adquirir conhecimentos.

Aristóteles (384 -322 a.C.)

Apresentou uma visão bastante diferente de Sócrates e de Platão. Enquanto esses dois
afirmavam que a base de conhecimentos consistia na virtude, Aristóteles afirmava que a
virtude está na conquista da felicidade e do bem.

A virtude não consiste em simples conhecimentos do bem, mas da sua conquista. E o bem na
sua integridade resume-se em bem ser (intelecto) e bem-fazer (acção) A felicidade é um bem
supremo que consiste em realizar o que é específico do homem, é a razão (amor, saúde,
posição social, fortuna, etc.).

Aristóteles desenvolveu o seu conceito de educação partindo da ideia de imitação. Para o


homem a imitação constitui a arte e o homem se educa na medida em que a forma de vida dos
adultos, o homem se educa porque actualiza as energias.

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Aristóteles sistematizou pela primeira vez o processo de ensino ao postular o seguinte plano
metódico:

 O mestre deve em primeiro lugar expor a matéria do conhecimento;


 Em seguida tende cuidar que se imprima ou retenha o exposto na mente do aluno;
 Por fim, tem que fazer com que o educando relacione as diversas representações
mediante o exercício.

5. Quem foram os primeiros professores ou como começou a profissão de professor?

R:) O ofício de professor é muito anterior as primeiras instituições educadoras e ao


desenvolvimento da escrita. A importante função de repassar aquilo que era considerado
importante, fez com que o ser humano produzisse as mais variadas maneiras de se relacionar
com o mundo que o cerca. Dessa forma, a educação sofreu mudanças desde a Antiguidade até
os dias actuais.

Na Antiguidade, o conhecimento inicial era o mito e mais tarde a razão. Nessa época os
filósofos eram as primeiras representações de professores, questionavam os mitos e
colocavam em questão a nossa existência. Os pedagogos eram os escravos que levavam os
filhos da classe mais alta para observar os filósofos nas goras, dessa maneira, não havia uma
relação estabelecida entre o processo ensino-aprendizagem.

Após o surgimento da democracia na Grécia Antiga, a busca por explicações relacionadas a


existência deixa de ser o foco principal das questões filosóficas. Saber falar para fazer valer
seus interesses era agora o propósito desses filósofos. Assim surgem os sofistas, que
ensinavam a quem pudesse pagá-los, procurando persuadir e convencer aqueles que lhe
escutavam. Embora os processos relacionados a educação variassem de uma sociedade para a
outra, a figura do professor sempre esteve à frente desses processos, além disso, a educação
tinha papel centrado na figura do sofista no processo de ensino- aprendizagem, e mesmo
enveredando discussões mais intensas acerca da constituição pessoal profissional do
professor, pode-se dizer que desde a Antiguidade, a figura central do processo educacional
era o professor.

A génese da profissão professor se dá na Idade Média. Durante esse período, a figura do


professor no processo educacional era valorizada e a educação teve grande influência
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religiosa. As escolas eram, portanto, associadas às instituições religiosas, pois era a Igreja
Católica que estabelecia o que deveria ser estudado. Segundo NÓVOA (1991) "a génese da
profissão docente é anterior à estatização da escola, pois, desde o século XVI, já existiam
vários grupos de leigos e religiosos que se dedicavam a actividade docente".

A profissão de professor é uma das mais antigas que existe. Há 25 séculos, o filósofo grego
Sócrates foi professor de Platão. Sócrates não ensinava numa escola, mas em locais públicos,
como praças e ginásios. Ele conversava com as pessoas, fazendo perguntas e provocando
seus discípulos, o que os obrigava a pensar.

Em 355 a.C., Aristóteles fundou uma escola próxima ao templo de Apolo Lício, de onde
recebeu seu nome: Liceu. A escola se tornaria a rival e ao mesmo tempo a verdadeira
herdeira da Academia platónica.

Nessa época, em famílias mais ricas, era comum pagar pessoas com mais conhecimentos para
guiar as crianças nos estudos.

Podemos dizer que os primeiros professores foram os filósofos como Platão, Sócrates,
Aristóteles.

Conclusão

Nas comunidades primitivas não existiam escolas, a educação entre grupos primitivos ocorria
de forma espontânea e integral, ou seja, as crianças aprendiam por imitação ao observarem os
maiores em suas actividades e incorporava tudo o que era possível receber e elaborar. Todos
os membros da velha geração educavam os membros da nova geração e outra forma de
educação entre os povos primitivos são as cerimónias de iniciação que possuem um valor
educativo. Não existia educação na forma de escolas; objectivo era ajustar a criança ao seu
ambiente físico e social, através da aquisição das experiências; chefes de família eram os
primeiros professores e em seguida os sacerdotes.
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A Sociedade Ocidental deve muito à cultura e à civilização dos gregos e romanos. Muitas
foram as contribuições deste modelo de civilização para o ocidente, e mesmo na actualidade,
muito de nosso modo de pensar e ver o mundo ainda contém influências advindas desta
época.

Enquanto em Esparta a educação tinha o objectivo dar ao indivíduo um nível de perfeição


física, coragem e hábito de obediência `as leis que o tornassem um soldado ideal; em Atenas
ela ganha uma nova visão: o ideal da educação é a formação completa do homem (físico e
intelectual) e o estado assegura a liberdade pessoal criando as condições vantajosas de
educação.

Depois destes dois modelos de educação e com o passar do tempo, apareceu um grupo de
indivíduos que desenvolveu a educação em modelos diferentes, direccionando a esta para da
ciência e a arte com finalidades práticas (eloquência,) – os sofistas.

Como consequência destes, que iam então de cidade em cidade ensinando os discípulos a
debater em público e falar em auditório, puderam surgir vários filósofos como Sócrates (que
foi discípulo do sofista chamado Górdias) e graças a esta influência dos sofistas, se deu
principalmente na Política e no Direito dos gregos muita difusão.

Na antiguidade houveram alguns filósofos e pedagogos que contribuíram para a educação


como Sócrates (470-399 a.C.), Platão (428-348 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.).

Bibliografia

LARRUYO, Francisco: História geral da pedagogia: São Paulo: Mestre Jou: 1970: P. 150

MARQUES, Ramiro: A educação em esparta e em atenas: Disponível em www. Educação


em atenas e esparta: Acesso em 28 de Março de 2009.

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PACTRICK, John: A s origens da educação superior em atenas. o lyceum e a educação
ateniense antes de Aristóteles: Disponível em www.educação na antiguidade clássica: acesso
em 05 de Abril de 2009.

PILETTI, Nelson, PILETTI, Claudino: História da Educação: 7ª Edição; Edição África:


2006; PP 28-38.

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