Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TERMO DE ORIENTAÇÃO
1
CRESS / 7ª Região – Conselho Regional de Serviço Social – RJ
2
CRESS / 7ª Região – Conselho Regional de Serviço Social – RJ
3
CRESS / 7ª Região – Conselho Regional de Serviço Social – RJ
4
CRESS / 7ª Região – Conselho Regional de Serviço Social – RJ
princípio ético fundamental que afirma “Reconhecimento da liberdade como valor ético
central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena
expansão dos indivíduos sociais”. Analisar o acesso da população usuária às políticas
sociais (trabalho, educação, saúde, previdência, assistência social, cultura, lazer), as
relações familiares e comunitárias durante o período de privação de liberdade,
violações de direitos sofridas dentro e fora da prisão, cumprimento do sistema penal
com relação às assistências previstas na LEP e aos direitos constitucionais devem ser
elementos destacados pelo Serviço Social em seus documentos técnicos.
Todo atendimento deve ser realizado de acordo com a legislação vigente, nos
termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que prevê as condições éticas e técnicas
para o exercício profissional, e a Lei Estadual nº 5291/2008, que assegura dentre
outras coisas privacidade, dignidade e não interrupção de atendimentos realizados por
assistentes sociais no âmbito do serviço público estadual.
Importante ressaltar que uma avaliação social requer que profissionais tenham
acesso ao usuário, sua família e conheçam sua história. Um dos direitos de assistentes
sociais é “ter livre acesso à população usuária” (Art. 7º, alínea “b” do Código de Ética
Profissional). Assim, a construção de um parecer de qualidade pressupõe um contato
entre profissional e preso/a, e sua família, durante todo o período de cumprimento da
pena, e não apenas em poucos contatos, tampouco com apenas um atendimento, na
medida em que viola direitos e deveres éticos tanto com relação aos/às presos/as
quanto aos assistentes sociais. Em qualquer trabalho, assistentes sociais devem
cumprir o princípio ético que afirma o “Compromisso com a qualidade dos serviços
prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da
competência profissional”.
Apesar da CTC ser composta por diferentes sujeitos profissionais, seu resultado
produz opiniões técnicas. Nesse sentido, mesmo que sua dinâmica de funcionamento
seja coletiva, o documento técnico com a opinião do Serviço Social deve ser embasado
pelas normativas profissionais. Dentre elas, destacamos a Resolução CFESS nº
557/2009, que em seu Art. 4º, parágrafo primeiro, prevê que “O entendimento ou
opinião técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção conjunta com outra
categoria profissional e/ ou equipe multiprofissional, deve destacar a sua área de
conhecimento separadamente, delimitar o âmbito de sua atuação, seu objeto,
5
CRESS / 7ª Região – Conselho Regional de Serviço Social – RJ