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de Monoteísmo
Introdução
Por que estudar a Mente?
A Bíblia Hebraica diz:
“Quão grandes são, Senhor, as tuas obras! Mui profundos são os teus
pensamentos.” (Salmo 92:5)
“Austin subitamente teve uma sensação de iluminação diferente de qualquer coisa que ele tinha
experimentado. Seu sentimento de existência individual, de separação do mundo físico em volta dele,
evaporou como a névoa matinal em um amanhecer brilhante. Ele viu as coisas 'como elas realmente são,'
ele recorda. O sentimento de 'Eu, mim, meu' desapareceu. 'O tempo não estava presente', ele diz. 'Eu tive
uma sensação de eternidade. Meus anseios antigos, meus aborrecimentos, temor da morte e insinuações
de individualidade desapareceram. Eu fui agraciado com a compreensão da natureza definitiva das coisas.”
• Ausência de ego;
Semelhanças?
Em 2006, um artigo do New York Times chamou à atenção duas imagens produzidas numa mesma
época:
À esquerda, um estudo de Mark Miller para a Brandeis University, sobre o funcionamento dos neurônios.
À direita, uma simulação da expansão do universo feita por astrofísicos do Virgo Consortium for
Cosmological Supercomputer Simulations
Seria a consciência uma “assinatura" da essência do Eterno na Criação, como pensavam os pitagóricos?
Novo Pensamento
• No século 19, houve um despertar do interesse pelas
doenças psicossomáticas e a influência do pensamento
no corpo.
Sobre a Divindade
• A Divindade é o TODO indivisível. Pois, se pudéssemos dividi-lo, existiria algo superior a Ele, que
seria o conjunto dEle, mais a parte. Além disso, se Ele se dividisse, perderia conhecimento de si
mesmo.
• A Divindade não é material, pois a matéria sozinha não pode gerar Vida, nem Mente (intelecto).
• Pelo mesmo motivo, a Divindade não é força nem energia, pois essas coisas existem no
universo e não geram Vida, nem Mente.
• A Divindade, portanto, é exatamente aquilo que ela gera e ninguém mais pode gerar: Vida e
Mente. Chamamos isso de Espírito.
Monoteísmo e a Ciência Mental
Sobre o Universo
• O Universo não gerou a si mesmo, pois o TODO não divide a si mesmo, já que Ele não poderia
perder o conhecimento de si próprio. Portanto, o universo foi gerado.
• O TODO não poderia criar algo fora dEle, sem deixar de ser o TODO. Como, então, Deus
poderia criar algo sem deixar de ser Deus?
• Sabemos que as coisas seguem um padrão (Princípio da Correspondência). Ex: Átomos são
parecidos com sistemas solares, etc.
• Pelo Princípio da Correspondência, sabemos que a única forma de criar algo sem gerar uma
coisa exterior é através da mente.
Para Jung, o Eterno é a própria realidade, pois nada existe para além dEle.
Assim sendo, Jung critica que as religiões tenham transformado a Divindade numa
espécie de herói humano, unicamente bondoso.
"Eu estava com muito medo, uma vez que esquecemos que Deus é terrível... Deus é
amor. Mas você também deve saber que o amor também é terrível." (O Livro Vermelho)
A ideia de Jung não é a de pregar o “Deus terrível” das religiões, algo que ele
considerava bastante negativo, mas sim abraçar o todo da experiência como vindo da
Divindade.
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor,
faço todas estas coisas.” (Isaías 45:7)
BEGLEY, Sharon. Religion and the Brain. Newsweek, Nova Iorque, mai. 2001. Disponível em:
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CONSTANTINE, David. SCIENCE ILLUSTRATED; They Look Alike, but There's a Little Matter of
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JUNG, C. G. The Red Book. W. W. Nova Iorque: Norton & Company, 2009.
YOUNG-ESENDRATH, Polly (ed.); DAWSON, Terence (ed.). Daniel Bueno (trad.) Manual de
Cambridge para Estudos Junguianos. Porto Alegre: Artmed, 2002.
WILLIAM Walker Atkinson. Encyclopedia of Occultism and Parapsychology. Gale Group, 2001.