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MÉTODOS EM PSICOLOGIA.

Aspectos críticos da Entrevista de Avaliação.


 Efeito de Halo ou 1ª impressão.
 Efeito de Clemência
 Erro lógico.
 “ Te o r i a s p e s s o a i s ” i m p l í c i t a s s o b r e a p e r s o n a l i d a d e .

1- Thorndike investigou o Efeito de Halo em 1920.Concluiu que “depois de criada


uma primeira impressão global sobre uma pessoa, temos a tendência para
c a p t a r a s c a r a c t e r í s t i c a s q u e v ã o c o n f i r m a r e s s a m e s m a i m p r e s s ã o ” . Tr a b a l h o s
de investigação posteriores sobre esse fenómeno revelaram que somos
altamente influenciáveis pelas primeiras impressões, isso quer dizer que, se
temos uma boa primeira impressão sobre alguém, muito dificilmente no futuro
a veremos de maneira negativa. Um exemplo disso é que, se avaliamos uma
pessoa como sincera, temos tendência a lhe associar outras características
positivas, com simpatia.
2- Efeito de Clemência ou “benefício da dúvida”
Te n d ê n c i a a s o b r e a v a l i a r a s q u a l i d a d e s d e s e j á v e i s e a s u b a v a l i a r a s
indesejáveis (Benefício da dúvida) É a condição da inexistência de uma certeza
sobre a culpabilidade de alguém que está sob acusação de um crime, sendo
absolvido pelo princípio de que é inocente. Dar o benefício da dúvida para
alguém significa que está acreditando naquilo que determinada pessoa está
falando, pois não existem fatos ou informações que provém o contrário.
Ao conceber o benefício da dúvida; a pessoa está escolhendo acreditar numa
imagem positiva e benéfica de alguém, como se ela estivesse sendo realmente
sincera e honesta com aquilo que diz e faz.
3º Erro lógico. Influência de um saber anterior na avaliação da relação entre
c a r a c t e r í s t i c a s , o u s e j a s ã o c o m p o r t a m e n t o s q u e , d e a c o r d o c o m o e n t r e v i s t a d o r,
se encontram relacionados de forma lógica, classificados de forma similar(Ex:
este indivíduo pertence à religião muçulmana, por isso não deve beber àlcool.)

4 º T E O R I A S P E S S O A I S I M P L Í C I TA S D A   P E R S O N A L I D A D E ,

O conceito de teorias implícitas da personalidade foi introduzido por Bruner e Taguiri no capítulo
sobre a percepção das pessoas que escreveram para a edição de 1954 do Handbook of Social
Psychology, organizada por Gardner Lindzey. A suposição central nestas teorias é a de que as
pessoas ao se sentirem informadas a respeito dos traços centrais de um indivíduo, elaboram uma
representação geral a respeito desta pessoa como um todo. Se alguém é reconhecido como uma
pessoa tranqüila e calma, possivelmente outras pessoas tenderão a acrescentar que ela também
é cuidadosa, metódica e organizada. Isto ocorre porque os traços psicológicos não são vistos
como independentes uns dos outros; o fato deles estarem associados de uma forma lógica
permite que sejam desenvolvidas inferências a respeito da constelação total de traços que
representa melhor aquela pessoa. Esta representação funciona como uma teoria, permitindo
explicar as ações do indivíduo e fazer previsões sobre o seu comportamento futuro.
Mais ou menos na mesma época, um importante teórico da personalidade, George Kelly,
desenvolveu uma outra modalidade de psicologia implícita, a psicologia dos constructos pessoais
(Kelly, 1955), que compartilhava preocupações semelhantes aquelas com as apresentadas por
Bruner e Taguiri. O princípio fundamental defendido por Kelly era o de que as pessoas
usualmente agem como cientistas e tentam usar a intuição e o raciocínio para entender como as
coisas podem ser interpretadas, assim como para elaborar predições sobre o curso futuro dos
acontecimentos. Para tal, elas desenvolvem hipóteses e em seguida procuram obter os dados
necessários para confirmar ou refutar tais hipóteses e, neste último caso, elas imediatamente
alteram as suas teorias pessoais e procuram obter mais dados que podem ou não confirmar esta
nova teoria. Para Kelly as pessoas agem como cientistas e procuram constantemente submeter a
teste os seus constructos pessoais, entendidos como a estruturas interpretativas capazes de
oferecer explicações razoáveis para os eventos que ocorrem com elas mesmas e com as outras
pessoas.
FONTE: MARCOS E. PEREIRA. INTRODUÇÃO À COGNIÇÃO SOCIAL. MANUSCRITO

TEORIA REALISTA DO CONFLITO

HEURÍSTICAS E VIESESHEURÍSTICA DA ACESSIBILIDADE

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