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AMOSTRAGEM DA ARTROPODOFAUNA DA BACIA DO RIBEIRÃO JOÃO

LEITE

Pollyane Barbosa Rezende¹; Frederico Augusto Martins Valtuille Faleiro¹; Leonardo Lima
Bergamini¹; Luciano Lopes Queiroz¹; Lucas dos Anjos¹.

¹ – Departamento de Biologia Geral - Laboratório de Ecologia de Isoptera - Universidade


Federal de Goiás. Goiânia. Goiás.

pollyane_rezende@hotmail.com

Por ser um dos países com maior biodiversidade do mundo, o Brasil abriga um imenso
número de espécies de artrópodes. Atualmente, o conhecimento desta biota é extremamente
heterogêneo. Diversos táxons são suficientemente conhecidos para serem utilizados como
indicadores de integridade ecológica, pois, em geral, os invertebrados apresentam respostas
demográficas e dispersivas mais rápidas do que organismos com ciclos de vida mais longos.
Por causa disso, os artrópodes estão sendo cada vez mais utilizados para avaliar a diversidade
e a composição de espécies de habitats ou fisionomias distintas. O presente estudo foi
realizado em duas áreas de mata na bacia do Ribeirão João Leite, uma delas em uma
propriedade particular no município de Campo Limpo (área I) e a outra na Fazenda Santa
Branca, no município de Terezópolis de Goiás (área II). O objetivo principal desta
amostragem foi servir de apoio técnico ao Projeto Básico Ambiental para a construção da
barragem a ser implantada no Ribeirão João Leite, a montante da cidade de Goiânia. Além
disso, os dados obtidos poderão ser úteis para futuros estudos faunísticos e ecológicos nestas
áreas. Foi realizada uma coleta em cada área, utilizando-se 4 métodos: guarda-chuva
entomológico, armadilha luminosa, pitfall e busca direta no solo. Ambas as coletas foram
realizadas no mês de Maio. Em laboratório, estes artrópodes foram triados e identificados ao
nível taxonômico de Família e morfoespécies. Foram coletados 3352 indivíduos (36,82% na
área I e 63,18% na área II), distribuídos em 23 Ordens. As Ordens que tiveram maior
abundância foram: Hymenoptera (64,91%), Diptera (8,92%), Collembola (7,15%), Araneae
(4,41%) e Coleoptera (4,11%). Porém, as Ordens que possuíram maior riqueza foram:
Araneae (93 morfotipos, ou seja, 26,27%), Coleoptera (18,07%), Hymenoptera (17,79%),
Diptera (9,32%) e Acari (5,64%). Os padrões encontrados para riqueza e abundância neste
estudo corroboram com a maioria dos dados da literatura científica.

Palavras-chave: Artropodofauna, Ribeirão João Leite.

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