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Tipos de plantas

Deste ponto em diante delinearemos os principais grupos de plantas


a fim de que o leitor menos informado sobre botânica possa
saber quais os tipos de plantas a que nos referiremos na parte posterior
deste livro.
Antes de mais nada, deve-se adiantar que há um grande número
de espécies vegetais desprovidas dos três principais órgãos não-reprodutores
(raiz, caule e folhas), sem mencionar as flores. Ao invés disso
todas elas possuem uma parte não-diferenciada, chamada talo. Nesta
ampla divisão existem três classes principais: algas, fungos e líquens.
Algas
Na classe das algas incluem-se as plantas marinhas, os aguapés de
água doce, e um vasto número de organismos microscópicos que
constituem grande parte da vegetação flutuante marinha (plânctons).
Estes (e grande parte das espécies existentes em águas estagnadas)
constituem-se aparentemente, de forma individual, em uma única
célula.
Muitos dos limos são meros filamentos de células, por vezes
bastante ramificados.
Em regiões litorâneas oceânicas, encontramos o lençol de células
verdes, chamado alface-do-mar, mas a maioria das algas-marinhas
é de coloração parda (leófitas), ou vermelhas (rodófitas) e algumas
delas de matiz pardo, são de tamanho gigantesco. As algas-marinhas
só vivem em águas relativamente rasas, em locais próximos às praias,
pois necessitam de luz para a fotossíntese.
Certas algas possuem reprodução sexuada, quase sempre através
de esporos que flutuam ou se deslocam na superfície das águas. Também
se reproduzem assexuadamente por meio de fragmentação. Seus
órgãos reprodutores são minúsculos.
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Fungos
Os fungos, ao contrário das algas, vivem em terra. Muitos são parasitas
de plantas terrestres. Outros, vivem em matérias em decomposição
no solo. Conseqüentemente, não apresentam pigmentação
verde (clorofila) e prescindem da luz.
Os cogumelos podem ser plantados em porões úmidos. A parte
não-reprodutora de um fungo é uma simples massa de filamentos
bastante ramificados (micélio), como, por exemplo, no caso do cogumelo,
porém, seus órgãos reprodutores são geralmente grandes.
Aquilo a que denominamos de cogumelos são, na verdade, os seus
próprios órgãos reprodutores (florescência), que produzem milhões
de esporos.
Liquens
Os liquens são, na verdade, organismos terrestres duplos formados
pela simbiose de um fungo com uma alga. Seus órgãos reprodutores
são diminutas cópias daqueles dos fungos. De fato incluem-se
entre os fungos, mas as demais partes deste não são uma massa de
filamentos ramificados e sim um talo achatado ou lobulado semelhante
ao de uma alga marinha.
Isto ocorre devido ao líquen associar-se a um certo número de
algas pequenas que o ajudam a sintetizar sua alimentação com o
auxílio da luz. Deve-se a isso a configuração semelhante à de uma
folha, apresentada pelos liquens.
Os musgos são pequenas plantas folhosas dotadas de caules, mas
não possuem raízes. Formam-se órgãos sexuais nos musgos e o embrião
produzido cresce, não para transformar-se em outro musgo, e
sim numa estrutura produtora de esporos que permanece ligada à
planta do musgo. Os esporos reproduzem novas plantas de musgo.
As hepáticas são análogas aos musgos, porém geralmente rasteiras e
algumas apresentam lóbulos ao invés de folhas separadas.
Samambaias
Ao se analisar as Felicíneas (Samambaias), observa-se o desenvolvimento
completo das partes assexuadas, já que estas possuem
raízes, caules e folhas. Nas regiões tropicais, algumas samambaias
chegam a ter a altura de uma árvore. A maioria delas possui folhas
longas divididas em facíolos. Nelas são produzidos os esporos.
Os esporos não se transformam em novas samambaias ao crescerem,

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