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ADMINISTRAÇÃO E GERENCIA DE REDES

Gilberto Gonzaga de Figueiredo

ESPECIALISTA EM ADMINISTRAÇÃO E
SEGURANÇA DE SISTEMAS
COMPUTACIONAIS

gilbertgf@hotmail.com
ADMINISTRAR E GERENCIAR

QUAL A DIFERENÇA?
ADMINISTRAR E GERENCIAR
Administrar :

Planejar
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Gerenciar :

Fazer acontecer o que for estabelecido acima. As


funções se confundem quando uma só pessoa cuida de
uma rede, tendo que dimensionar, definir usuários,
treinar, resolver problemas, etc..
O QUE É GERENCIAMENTO DE REDES ?

“Gerenciamento de rede inclui a disponibilização, a integração e a


coordenação de elementos de hardware, software e humanos, para
monitorar, testar, consultar, configurar, analisar, avaliar e controlar os
recursos da rede, e de elementos, para satisfazer às exigências
operacionais, de desempenho e de qualidade de serviço em tempo real a
um custo razoável|”
Kurose

“O gerenciamento de rede pode ser visto como um conjunto de


mecanismos operacionais e administrativos necessários para controlar os
recursos da rede, manter os recursos da rede operacionais, facilitar o
aumento da rede, gerenciar os recursos e controlar o acesso à rede”

Edmundo Madeira, Junior Toshiharu Saito


SBRC 2001
O QUE É GERENCIAMENTO DE REDES ?

• Gerenciamento de Redes
 Monitorar
 Manter
 Controlar
 Facilitar
 Gerenciar

O Gerenciamento de redes é um conjunto de


atividades relacionadas à necessidade de oferecer
serviços de rede satisfatórios ao usuário, seja qual
for o contexto ou requisitos.
NECESSIDADE DA ADMINISTRAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE REDES

O crescimento exponencial do número de usuários


e de aplicações tornou as redes mais complexas e
estratégicas, a rede, seus recursos e aplicações tornaram-
se indispensáveis à operação das empresas, falhas em
elementos ou em partes das redes podem causar impacto
negativo nos negócios das empresas, tornando imperativo
o investimento em soluções integradas de gerenciamento,
convergência dos Negócios na direção das redes de
computadores (Internet).
PERGUNTA ?

O QUE GERENCIAR?
O QUE GERENCIAR ?

• Elementos de Redes
 Switches
 Roteadores
 Access Points
 Servidores
 Hosts
 Impressoras
 Nobreaks
 Telefones IP
 ...
• Serviços
– Qualidade dos Serviços prestados com esses elementos (Contratos)
ATRIBUIÇÕES DOS ADMINISTRADORES

Pergunta!
Quais as atribuições de um
administrador de redes de computadores
que você conhece?
ALGUMAS ATRIBUIÇÕES
• Instalação e manutenção da rede local;
• Acompanhar o processo de venda do material necessário para manutenção da rede local;
• Instalar e configurar a máquina gateway da rede local ;
• Orientar e/ou auxiliar os administradores das sub-redes na instalação/ampliação da sub-
rede, disponibilizando e otimizando os recursos computacionais disponíveis;
• Executar serviços nas máquinas principais da rede local, tais como: gerenciamento de
discos, fitas e backup's, parametrização dos sistemas, atualização de versões dos
sistemas operacionais e aplicativos, aplicação de correções e patches;
• Realizar abertura, controle e fechamento de contas nas máquinas principais
do domínio local;
• Controlar e acompanhar a performance da rede local e sub-redes bem como dos
equipamentos e sistemas operacionais instalados;
• Propor a atualização dos recursos de software e hardware aos seus superiores;
• Manter atualizado os dados relativos ao DNS das máquinas da rede local;
• Divulgar informações de forma simples e clara sobre assuntos que afetem os usuários
locais, tais como mudança de serviços da rede, novas versões de software, etc.;
• Manter-se atualizado tecnicamente através de estudos, participação em cursos e
treinamentos, listas de discussão, etc.;
• Garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações sob seu
gerenciamento e verificar ocorrências de infrações e/ou segurança;
• Comunicar qualquer ocorrência de segurança que possa afetar a rede local e/ou Internet;
• Promover a utilização de conexão segura entre os usuários do seu domínio. Tendo como
foco principal os serviços de Rede e equipamentos a qual a ele compete.
• Colocar em pratica a política de segurança de redes, além de desenvolvê-la
ESTRUTURA FUNCIONAL
ESTRUTURA FUNCIONAL
• Elemento de Rede
 Equipamentos Gerenciados

• Gerência do Elemento da Rede


 Gerencia local de Elementos de Rede

• Gerência de Rede
 Gerencia integrada de todos os elementos de rede

• Gerência de Serviço
 Gerencia da Qualidade dos Serviços disponibilizados – QoS

• Gerência de Negócio
 Gerencia global dos empreendimentos a nível executivo
ÁREAS FUNCIONAIS DE GERENCIAMENTO

FCAPS – Modelo OSI de Gerenciamento


Criado pela ISO para situar os cenários de gerenciamento em um quadro
estruturado

 Fault Gerenciamento de Falhas


 Configuration Gerenciamento de Configuração
 Account Gerenciamento de Contabilidade
 Performance Gerenciamento de Desempenho
 Security Gerenciamento de Segurança
GERENCIAMENTO DE FALHAS

• Objetivos: Detecção, isolamento e resolução de situações de


anormalidades na rede

• Conceito de Falha:
 A falha normalmente é indicada por uma operação incorreta ou um numero
excessivo de erros.
 Erros não podem ser considerados como falhas. Erros podem estar sendo
gerados por motivos não relacionados ao funcionamento físico de um
dispositivo.
• Tarefas Associadas:
 Gerência de Limites
 Gerência de Eventos
 Correlacionamento Causa/Origem de Problemas
 Capacidade de Reação Rápida ou Automática
GERENCIAMENTO DE FALHAS

• Benefícios
 Identificar o “estado de saúde” dos elementos.
 Atuar proativamente no isolamento de problemas.
 Facilitar a visualização e o acompanhamento da resolução do
problema.
 Oferecer dados para auxiliar nos procedimentos de análise de
problemas.
 Manter um histórico do comportamento
 Minimizar o tempo de recuperação da rede.
 Proporcionar apoio na identificação das origem dos problemas.

 Mostrar um retrato da disponibilidade dos dispositivos da rede.


GERENCIAMENTO DE CONTABILIDADE

• Objetivos
 Registro de controle de acesso de usuários e dispositivos aos recursos
da rede
 Controle de Quotas de Utilização
 Tarifação (Objetivo maior de provedores de Serviços)
 Alocação de acesso privilegiado a recursos
• Tarefas Associadas:
 Gestão de contas de usuários
 Autorização de utilização de recursos
 Identificação dos custos de usuário
 Tarifação
 Faturamento
GERENCIAMENTO DE CONTABILIDADE

• Benefícios
 O Gerenciamento de Contabilidade pode auxiliar em
analises de desempenho, através da verificação de
usuários com acessos privilegiados sobrecarregando
o trafego de rede
 Possibilidade de planejar expansões para a rede com
base no numero de usuários e tráfegos relacionados.
GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO

• Objetivos:
 Descrição do sistema baseada na localização dos seus recursos
 Processos de configuração de dispositivos

• Tarefas Associadas:
 Identificação dos Elementos Funcionais da Rede
 Construção de Mapas de Topologia
 Inventário de Hardware e Software
 Construção de Bases de Dados de Configuração
 Distribuição Eletrônica de Software
 Gestão de Alteração na Configuração dos Dispositivos
 Ativação de Filtros
 Definição de Valores de Limiar
GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO

• Benefícios
Esclarecer a função de cada ferramenta.
Auxiliar no processo de identificação de
problemas (alterações de configurações
indevidas).
Agilizar a identificação de dispositivos da rede.
Facilitar o acompanhamento de processos de
mudança de configuração HARD/SOFT.
Permitir ter o retrato da rede em tempo real.
Acelerar a replicação em larga escala.
GERENCIAMENTO DE DESEMPENHO

• Objetivos:
 Quantificar, Medir, Analisar e Controlar o desempenho dos diferentes
componentes da rede
 Gerenciamento de Qualidade de Serviços (QoS)
 Cumprimento de Contratos (SLAs)
 Assegurar que uma rede opera de forma satisfatória perante objetivos de
desempenho

• Tarefas Associadas:
 Estabelecimento de Métricas e de parâmetros de QoS
 Monitoração de recursos
 Realização de medidas e avaliação de tendências
 Gerência de Disponibilidade
 Manutenção e Análise de logs com históricos de estado do sistema
 Processamento e compilação de relatórios de desempenho
 Planejamento do desempenho e da capacidade do sistema
GERENCIAMENTO DE DESEMPENHO

• Benefícios :
 Proporcionar comodidade na sustentação dos sistemas
implantados.
 Oferecer dados para o desenvolvimento de análise do perfil do
tráfego.
 Construir baseline do comportamento do tráfego com foco nas
aplicações.
 Implementar novo conceito associado ao gerenciamento fim-a-
fim.
 Proporcionar informações necessárias para o planejamento de
capacidade.
 Oferecer dados para alimentar a manutenção da política de
QoS.
GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA

• Objetivos:
– Gestão de Segurança da Rede
• Monitoramento do Acesso da Rede
• Monitoramento dos Recursos da Rede

• Tarefas Envolvidas
 Monitoramento e detecção de violações de segurança
 Definição de políticas de segurança
 Verificação de identidade(autenticação)
 Controle de Acessos
 Garantia de Confidencialidade (criptografia)
 Integridade dos dados
 Relatórios de estado de segurança e de violações de segurança
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES

Uma rede bem planejada precisa ser:

 Lucrativa
 Eficiente
 Segura
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Quem deve planejar a rede ?

O ideal é que a própria pessoa que vai trabalhar


na administração da rede, faça o planejamento e a
montagem da rede. Ninguém entenderá melhor a
rede do que a pessoa que a projetou e instalou.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
O Administrador de Redes

A obrigação mais obvia do administrador de redes


é administra-la em si:

• Supervisionar o hardware da rede


• Supervisionar o sistema operacional de rede
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
O Administrador de Redes

O administrador da rede não precisa ser apenas um gênio


técnico. Deve ser uma pessoa de confiança na organização,
com muita integridade e bons hábitos de trabalho
relacionados com assuntos de segurança.

A confiança é importante pois esta pessoa terá total


controle de todas as aplicações, todos os dados do sistema,
incluindo a capacidade de intencionalmente ou
acidentalmente apagar e alterar dados.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
O Administrador de Redes
Tarefas rotineiras:
• Backup
• Verificar espaço em disco
• Manter-se atualizado em novas versões de SOR
• Manter-se atualizado em novas tecnologias
• Prever a expansão da rede
• Segurança da rede
• Manutenção de contas de usuários
• Administrar os usuários
• Gerenciamento da rede
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Para planejar uma rede adequadamente devemos
considerar a utilização de 11 aspectos-chaves de
planejamento para desenvolver uma rede que atenda
as necessidades do usuário, de gerenciamento e
manutenção.
Quando planejamos uma rede, além dos 11 aspectos
chaves, somos confrontados com duas decisões
inevitáveis. Não é possível instalar a rede até que
estas decisões sejam tomadas.
• Determinar o SOR a ser utilizado
• Determinar o tipo de cabeamento de rede
Bacharelado em Sistemas de Informação - Redes de Computadores II – Prof. Matuzalém Guimarães
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Os 11 aspectos para o processo de planejamento

1. Atender a objetivos comerciais


2. Determinar as necessidades dos usuários
3. Estabelecer a segurança
4. Determinar os requisitos de tolerância a falhas
5. Incorporar a infra-estrutura existente
6. Conectar-se ao mundo exterior
7. Desenvolver um cronograma de implementação
8. Considerar as necessidades de gerenciamento da rede
9. Estar preparando para o crescimento futuro
10. Trabalhar dentro do orçamento
11. Treinar os usuários
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Atender a objetivos comerciais

Além dos aspectos técnicos do planejamento de uma rede,


não se pode esquecer os objetivos estratégicos e táticos de
uma empresa.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Determinar as necessidades dos usuários


Logo no início do processo de planejamento, se deve
reservar um tempo para descobrir o que os usuários
esperam da rede. Enquanto as exigências da diretoria
determina o impulso estratégico da rede, as necessidades
dos usuários determinam a tática a ser seguida.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Estabelecer a segurança

A segurança da rede significa proteção a seu hardware,


software e dados. A segurança já é analisada durante o
processo de planejamento da rede.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes
Estabelecer a segurança

Ela abrange os quatro elementos a seguir:


• Segurança do Servidor
• Segurança de Backup
• Segurança Física
• Segurança da comunicação de dados
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Determinar os requisitos de tolerância a falhas

A segurança a falhas é a capacidade de um sistema de


continuar funcionando após a falha de um ou mais
componentes fundamentais.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Incorporar a infra-estrutura existente

Um dos aspectos mais difíceis do planejamento de uma nova


LAN ou do upgrade substancial de uma LAN existente é levar
em conta as situações de legado. Os problemas deste tipo
podem ser divididos em:
• Questões relacionadas a software e protocolos
• Questões relacionadas a hardware
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes
Incorporar a infra-estrutura existente
• Questões relacionada a software
Utilizar um sistema operacional de rede heterogêneo que
ofereça suporte a diversos protocolos.

• Questões relacionadas a hardware


Compatibilidade
Capacidade
Confiabilidade
Gerenciabilidade
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Conectar-se ao mundo exterior


Atualmente poucas redes são puramente LANs. A
proliferação de servidores de acesso remoto, conectividade
de filiais e conexões à Internet tornaram a maioria das LANs
parecidas com WANs.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Conectar-se ao mundo exterior


Para conectar uma rede a Internet, deve-se fornecer
suporte a TCP/IP no servidor e nas estações de trabalho.
Existem três pontos principais a serem considerados:
• Reservar nome de domínio
• Planejar alocações de endereços Internet
• Fazer o planejamento para DNS e DHCP
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Desenvolver um cronograma de implementação

É fundamental o desenvolvimento de um cronograma


detalhado da implantação da rede, para organizar tarefas da
equipe técnica da rede, datas de instalação de linhas de
comunicação , datas de entrega de equipamentos de rede e
prazos para instalação da rede.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Considerar as necessidades de gerenciamento


Com exceção das redes menores, a instalação do
gerenciamento de redes pode estabelecer a diferença entre
uma rede de fácil manutenção que exige um tempo mínimo
do staff e uma rede que ocupa todo o tempo do staff com as
alterações e reparos de rotina.

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Bacharelado em Sistemas de Informação - Redes de Computadores II – Prof. Matuzalém Guimarães
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Estar preparado para o crescimento futuro


Todas empresas possuem objetivos táticos a curto prazo e
objetivos estratégicos a longo prazo, e todos devem ser
suportados pela rede para obterem sucesso.

Vale a pena gastar 10% a mais que o necessário para fornecer


uma infra-estrutura de rede que preveja o crescimento futuro,
eliminando agora a necessidade de se gastar mais tempo e
dinheiro depois.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Estar preparado para o crescimento futuro


Pontos-chaves para projetar uma rede prevendo um
crescimentos futuro:

• Projetar de acordo com os padrões do setor


• Capacidade de gerenciamento de rede
• Desenvolver o projeto em módulos
• Trabalhar com capacidade a mais
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Trabalhar dentro do orçamento


A chave para se trabalhar dentro de um orçamento é
planejar exatamente o que será comprado antes de gastar
um único centavo. Uma forma conveniente de empreender
um projeto é criar uma planilha de compras com um item de
linha para cada item individual a ser adquirido. A lista a
seguir oferece um bom ponto de partida para as colunas de
uma planilha de compras.
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes
Trabalhar dentro do orçamento
• Descrição do item
• Custo estimado
• Número da ordem de compra
• Data da ordem de compra
• Valor da ordem de compra
• Custo diferencial
• Data de entrega
• Recebimento
• Nome do fornecedor, pessoa de contato e telefone
• Notas
PLANEJANDO A INSTALAÇÃO DE
REDES
Aspectos chaves do planejamento de redes

Treinar os usuários
A importância do treinamento dos usuários e seu impacto no
planejamento e orçamento varia bastante, dependendo de
uma situação específica. Sendo o projeto de rede apenas
um upgrade de uma rede já existente, o treinamento poderá
ter um impacto desprezível no orçamento. Por outro lado, se
a rede for uma instalação totalmente nova, é provável que se
considere questões mais importantes relacionadas ao
orçamento.
PRINCIPAIS MODELOS DE GOVERNANÇA DE TI

PMBOK
COBIT
ITIL
PMBOK
PMBOK é o somatório de conhecimentos relativos à Gerência de Projetos. Este conjunto completo
de conhecimentos em Gerência de Projetos inclui práticas tradicionais que são amplamente utilizadas. As
práticas estão organizadas em nove áreas de conhecimento e de gestão. São elas: Integração, Escopo,
Custos, Tempo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos, Aquisições.

Potenciais benefícios / resultados para nossos clientes:

Adoção de práticas consolidadas de mercado, mas selecionadas de acordo com os componentes de modelos de referência
que, realmente, se aplicam às particularidades do negócio e que geram valor;

Processos otimizados de TI, com foco em efetivos resultados e baseados em boas práticas, motivam a melhoria do
desempenho da área e, conseqüentemente, produzem resultados para o negócio;

Aumento de produtividade do time de TI;

Redução de custos operacionais da área;

Padronização e simplificação;

Melhoria dos controles / visibilidade / gestão;

Atendimento aos níveis de serviços, às regulamentações, políticas e exigências de auditorias e órgãos reguladores;

TI passa a atuar como agente de mudanças;

Maior percepção de valor pelos clientes da área de TI.


PMBOK

O PMBoK é um guia de conhecimento em


gerenciamento de projetos que foi criado e está
constantemente sendo atualizado pelos profissionais
que fazem parte da área de gerenciamento de
projetos. O guia PMBoK define áreas de
conhecimento na qual cada área possui alguns dos
42 processos do guia que estão devidamente
separados em cada uma das suas respectivas áreas
de conhecimento.
PMBOK
Áreas de Conhecimento

Uma área de conhecimento é definida por seus


requisitos de conhecimentos e descrita em termos dos
processos que a compõem, suas práticas, entradas,
saídas, ferramentas e técnicas.
Existem nove áreas de conhecimento, são elas:
Integração, Escopo, Tempo, Custos, Qualidade,
Recursos Humanos, Comunicações, Riscos e
Aquisições.
Veremos abaixo o objetivo de cada área e quais
são os seus processos.
PMBOK
• Dentro da área de Gestão de Projetos, mais precisamente falando do PmBok, temos 9
gerências principais, Nessas 9 gerências abordadas pelo PmBok (a partir V 3.0), temos 44
processos:
PMBOK
Área de Conhecimento – Integração

Esta área de conhecimento descreve os processos que


integram elementos do gerenciamento de projetos, que são
identificados, definidos, combinados, unificados e coordenados dentro
dos grupos de processos de gerenciamento de projetos.

Os processos dessa área são:

 Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto.


 Desenvolver o Plano de Gerenciamento de Projeto.
 Orientar e Gerenciar a Execução do Projeto.
 Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto.
 Realizar o Controle Integrado de Mudanças.
 Encerrar o Projeto ou Fase.
PMBOK
Integração

 Desenvolver o termo de abertura do projeto


 Desenvolver a declaração do escopo preliminar do projeto
 Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto
 Orientar e gerenciar a execução do projeto
 Monitorar e controlar o trabalho do projeto
 Controle integrado de mudanças
 Encerrar o projeto
PMBOK
Área de Conhecimento – Escopo

Esta área descreve os processos envolvidos na verificação de que o


projeto inclui todo o trabalho necessário e apenas o trabalho necessário, para
que seja concluído com sucesso. Existem três processos de planejamento (três
primeiros) e dois processos de controle e monitoramento (dois últimos). Os
processos de planejamento criam um plano para o gerenciamento de escopo. Os
processos de controle e monitoramento controlam se que o escopo está sendo
cumprido conforme foi definido nos processos de planejamento e a verificação
confirma com o cliente que está tudo correto.

Os processos dessa área são:

 Coletar Requisitos.
 Definir o Escopo.
 Cria a EAP. Estrutura Analítica de Projetos
 Verificar o Escopo.
 Controlar o Escopo.
PMBOK
Área de Conhecimento – Tempo

Está área descreve os processos relativos ao término do projeto no


prazo correto. Os cinco primeiros processos são de planejamento e apenas o
último é de controle. Os processos de planejamento definem as atividades que
vão para o cronograma, a ordem de precedência das atividades, determinam o
tipo e a quantidade de recursos necessários, o tempo necessário para concluir
as atividades, associam as atividades às datas do cronograma e por fim
verificam se o andamento dos trabalhos está de acordo com o cronograma.

Os processos dessa área são:

 Definir Atividades.
 Sequenciar as Atividades.
 Estimar os Recursos da Atividade.
 Estimar as Durações da Atividade.
 Desenvolver o Cronograma.
 Controlar o Cronograma.
PMBOK
Área de Conhecimento – Custo

Esta área descreve os processos envolvidos em planejamento,


estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que o projeto termine
dentro do orçamento aprovado.
Os primeiros dois processos são de planejamento e temos que os
processos nesta área de conhecimento determinam o custo de cada atividade
levando em consideração o recurso alocado na atividade além dos períodos de
trabalho que o recurso estará trabalhando na atividade, determinam que os
custos de cada atividade sejam somados a fim de gerar uma linha de base de
custos e acompanham a execução para verificar se as coisas estão ocorrendo
conforme o orçamento definido.

Os processos dessa área são:

 Estimar Custos.
 Determinar o Orçamento.
 Controlar Custos.
PMBOK
Área de Conhecimento – Qualidade

Esta área descreve os processos envolvidos na garantia de que o


projeto irá satisfazer os objetivos para os quais foi realizado.
Os processos dessa área de conhecimento determinam padrões ou
normas de qualidade que devem ser seguidos durante o projeto, realizam a
auditoria da qualidade, ou seja, se o trabalho esta sendo seguido conforme foi
planejado tentando impedir um produto ruim, e garantem que o que está sendo
entregue está de acordo com os padrões e normas pré-definidos.

Os processos dessa área são:

Planejar a Qualidade.
Realizar a Garantia da Qualidade.
Realiza o Controle da Qualidade.
PMBOK
Área de Conhecimento – Recursos Humanos

Esta área descreve os processos que organizam e gerenciam a equipe


do projeto. Os processos desta área de conhecimento tem como objetivo
determinar os tipos e o perfil dos profissionais, além da hierarquia desses
profissionais e quem é responsável pelo o que no projeto quando ele estiver em
execução, determinam como mobilizar as pessoas que foram requisitadas no
projeto, se preocupam com o treinamento da equipe além da integração e
geração de conhecimento e determinam como resolver conflitos antes que eles
afetem o projeto.

Os processos dessa área são:

 Desenvolver o Plano de Recursos Humanos.


 Mobilizar a Equipe do Projeto.
 Desenvolver a Equipe do Projeto.
 Gerenciar a Equipe do Projeto.
PMBOK
Área de Conhecimento – Comunicações

Esta área descreve os processos relativos à geração, coleta, disseminação,


armazenamento e destinação final das informações do projeto de forma oportuna e
adequada.
Os processos desta área de conhecimento determinam quem está envolvido
no projeto, definem como as comunicações vão ocorrer quando o projeto iniciar e
determina o tipo de informações gerada, quem é o responsável, qual o meio, quem
receberá as informações geradas, qual a periodicidade, determinam como serão
distribuídas as informações, como podemos gerenciar as expectativas dos interessados
medindo o grau de satisfação ou insatisfação das pessoas interessadas, e geram
relatórios que permitam o acompanhamento e controle do que está acontecendo com o
tempo, custo, escopo, etc.

Os processos dessa área são:

Identificar as Partes Interessadas.


Planejar as Comunicações.
Distribuição das Informações.
Gerenciar as Expectativas das Partes Interessadas.
Reportar Desempenho
PMBOK
Área de Conhecimento – Riscos

Esta área descreve os processos relativos à realização do gerenciamento de riscos


em um projeto. Temos cinco processos de planejamento e um de controle. Os processos desta
área de conhecimento tem como objetivo determinar como os riscos serão identificados,
analisados e como as respostas serão planejadas e como risco será planejado, criam uma
lista de riscos identificados no projeto com diversas técnicas que ajudam a gerar essa lista de
riscos, buscam priorizar os riscos com base no grau de criticidade, permitem atribuir
probabilidade numérica aos riscos, definem estratégias e ações para lidar com os riscos
negativos e positivos, monitoram os risco com novos risco sendo identificados, revisão das
análises de riscos, definição de outras prioridades de riscos, etc.

Os processos dessa área são:

Planejar o Gerenciamento dos Riscos.


Identificar os Riscos.
Realizar a Análise Qualitativa de Riscos.
Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos.
Planejar as Respostas aos Riscos.
Monitorar e Controlar os Riscos.
PMBOK
Área de Conhecimento – Aquisições

Esta área descreve os processos que compram ou adquirem


produtos, serviços ou resultados, além dos processos de gerenciamento de
contratos. Os processos desta área de conhecimento têm como objetivo
determinar o que se quer adquirir, de quem se quer adquirir, receber as
resposta dos fornecedores e selecionar o fornecedor, como se dará o
gerenciamento dos contratos, pagamentos, se as entregas estão de acordo
com o que foi estabelecido, pagar o fornecedor, e por último formalizar a
finalização do contrato.

Os processos dessa área são:

 Planejar as Aquisições.
 Realizar as Aquisições.
 Administrar as Aquisições.
 Encerrar as Aquisições.
• CMMI
• CMMI (Capability Manurity Model Integration) é um modelo de
referência que possui uma série de boas práticas afim de
diagnosticar o nível de maturidade de processos ou áreas trabalho.
Como dito, ele pode ser aplicado em algumas áreas de
conhecimento, contudo o mais adotado e aceito mundialmente é
o CMMI-DEV (CMMI for Development) que é orientado para o
desenvolvimento de produtos, no nosso caso, softwares.
• Sua representação se da pelos chamados níveis de capacidade
(Capability Levels) ou níveis de maturidade (Maturity Levels) que
partem do nível em que nenhuma área de processo é adotada pela
empresa (Nível 1) e vai amadurecendo até o ponto de adotar um
processo de melhoria continua (Nível 5). Para sua empresa ser
considerada em um dos níveis do CMMI, diferentemente dos outros
modelos apresentados, ela deverá passar por um processo de
certificação, que atestará que ela adota todos os processos do nível
em questão
COBIT
O CobiT ("Control Objectives for Information and
related Technology") é um guia para a Gestão de TI,
recomendado pelo ISACF ("Information Systems Audit and
Control Foundation"). O CobiT inclui recursos tais como: um
sumário executivo, um"framework", controle de objetivos, mapas
de auditoria, um conjunto de ferramentas de implementação e
um guia com técnicas de gerenciamento. As práticas de gestão
do CobiT são recomendadas pelos especialistas em Gestão de
TI. Elas ajudam a otimizar os investimentos de TI e fornecem
métricas para avaliação dos resultados. O CobiT independe das
plataformas de TI adotadas nas empresas. É direcionado ao
negócio, ou seja, fornece informações detalhadas para
gerenciar processos baseados em objetivos de negócios
ITIL
O ITIL® ("Information Technology Infrastructure Library -
Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação") é o
conjunto das melhores práticas para a Gestão de Processos de
TI, associadas, principalmente, ao gerenciamento e operação de
infraestrutura tecnológica. É uma biblioteca de boas práticas,
desenvolvida para promover a gestão com foco no cliente e na
qualidade dos serviços de Tecnologia da Informação (TI). O ITIL
endereça estruturas de processos para a gestão de uma
organização de TI. Apresenta um conjunto compreensivo de
processos e procedimentos gerenciais, organizados em
disciplinas.

Com o auxílio destes processos e procedimentos, uma


organização pode fazer sua gestão tática e operacional, e
alcançar o alinhamento estratégico com os negócios. O ITIL
identifica o relacionamento das diversas atividades necessárias
para entrega ("Service Delivery") e suporte ("Service Support")
dos serviços de TI.
ITIL
O ITIL V3, publicado em maio de 2007, e
atualizado em 2011, é composto de cinco volumes,
estágios do ciclo de vida de serviço.

Volumes do ITIL V3:

 Estratégia do serviço (Service Strategy)


 Desenho de serviço (Service Design)
 Transição do serviço (Service Transition)
 Operação do serviço (Service Operation)
 Melhoria contínua do serviço (Continual Service
Improvement)
ITIL
Estratégia do serviço (Service Strategy) - Como ponto de origem do ciclo de
vida de serviço ITIL, o volume sobre estratégia do serviço é um guia sobre
como tornar mais claro e priorizar investimentos sobre provimento de serviços.

Os pontos chaves sobre este volume são:

 Definição do valor do serviço;


 Ativos do serviço (service assets);
 Análise de mercado;
 Tipos de provimento de serviço.

Processos neste volume incluem:

 Gerenciamento de Estratégia para Serviços de TI


 Gerenciamento de portfólio (ou carteira) de serviços;
 Gerenciamento financeiro de serviços de TI;
 Gerenciamento de demandas;
 Gerenciamento do relacionamento com o negócio (atualização 2011).
ITIL
Desenho de serviço (Service Design) - Desenho, com ITIL, é englobar todos
os elementos relevantes à entrega de serviços de tecnologia, ao invés de focar
somente no projeto da tecnologia propriamente dita. Assim, projeto de serviços
aponta como uma solução planejada de serviço interage com o negócio e
ambiente técnico.
Com ITIL, trabalho de projetar um serviço de TI é agregado em um
simples pacote de projeto de serviços (Service Design Package - SDP). SDP,
em conjunto com outros serviços de informação, são gerenciados com um
catálogo de serviços.

Processos inclusos neste volume:

 Gerenciamento de catálogo de serviços;


 Gerenciamento de fornecedores;
 Gerenciamento do nível de serviço (Service Level Management - SLM);
 Gerenciamento de disponibilidade;
 Gerenciamento de capacidade;
 Gerenciamento de continuidade de serviços de TI;
 Gerenciamento de segurança da informação;
 Coordenação do Desenho do Serviço.
ITIL
Transição do serviço (Service Transition) - Este
volume é direcionado à entrega dos serviços
necessários ao negócio no uso operacional, e
geralmente englobam o "projeto".

Os processos deste volume incluem:

 Gerenciamento de configurações e ativos de serviço


 Planejamento de transição e suporte
 Gerenciamento de liberação e entrega (release and
deployment)
 Gerenciamento de mudança (Change Management)
 Gerenciamento de conhecimento
 Papéis da equipe engajada na transição do serviço.
ITIL
Operação do serviço (Service Operation) - Parte do ciclo de
vida onde serviços e valor são entregues diretamente. Assim,
monitoramento de problema e balanceamento entre
disponibilidade de serviço e custo, etc, são considerados.

Processos inclusos são:

 Balanceamento do conflito das metas (disponibilidade vs custo,


etc).
 Gerenciamento de eventos.
 Gerenciamento de incidentes.
 Gerenciamento de problemas.
 Cumprimento dos pedidos.
 Gerenciamento de acesso, (service desk).
ITIL

Melhoria contínua do serviço (Continual


Service Improvement) - A meta do CSI
(Continual Service Improvement) é ajustar e
reajustar serviços de TI às mudanças
contínuas do negócio através da identificação e
implementação de melhorias aos serviços de
TI que apoiam processos negociais.

Para gerenciar melhorias, o CSI deve


definir claramente o que deve ser controlado e
medido..
PADRONIZAÇÃO

Gerenciamento OSI - ISO (International Organization for Standardization)


Modelo de Gerenciamento criado a partir da Pilha de Protocolos OSI
Criado para suprir a necessidade de gerenciamento que a tendência de implementação
efetiva da Pilha de Protocolos OSI trazia.
Padrão Extremamente Complexo

Gerenciamento Internet - IETF- Internet Engineering TaskForce


Surgiu como alternativa temporária de Gerenciamento
Esperava-se que o modelo OSI/ISO dominasse o cenário de Redes
Pensou-se em modelo simples que atendesse a demanda imediata de gerenciamento,
enquanto a consolidação e o desenvolvimento de tecnologias baseadas na OSI/ISO não se
concretizavam acabou tornando-se um padrão “de fato”

Outros Grupos

ITU, TMN, TMF, DMTF, OpenGroup...


GERENCIAMENTO INTERNET
SNMP - Simple Network Management Protocol

 Criado no final dos anos 80 como alternativa


ao modelo de gerenciamento OSI;
 O nome já fazia uma alusão a uma
alternativa simples que pudesse resolver as
questões de gerenciamento sem a grande
complexidade envolvida em outros padrões,
até estes serem consolidados e viabilizados
de maneira clara.
 Com o sucesso da Internet (TCP/IP) acabou
tornando-se um padrão de fato.
 Principal ferramenta de gerenciamento de
rede utilizada largamente até hoje.
SNMP - VERSÕES

SNMPv1 (RFC 1155, 1157, 1213) – 1990 - Padrão


completo, que define não só o Protocolo, mas também
toda a estrutura de informações de gerenciamento. É
padrão utilizados até hoje.

SNMPv2 (RFC 1441) – 1993 - Trouxe novas


funcionalidades e maior eficiência...porem não resolveu de
maneira adequada problemas de segurança. Acabou
tornando-se obsoleto

SNMPv3 (RFC 2570 ) – 1999 - Padrão proposto traz


novas medidas de segurança a serem adicionadas a
versão 1 e 2. Ainda não utilizada
SNMP – ARQUITETURA DE
GERENCIAMENTO
• Estação de Gerenciamento (Gerente)
 Faz a interface de gerenciamento, fazendo requisições de informações
de monitoramento e controle aos elementos de rede, e traduzindo
essas informações de maneira clara aos operadores.
• Agente de Gerenciamento (Agente)
– É um processo associado ao elemento de rede gerenciável. Possui
duas funções básicas : responder a requisições do gerente e notificá-lo
sobre ocorrências pré-definidas.
• Base de Informações de Gerenciamento (MIB)
– É uma base de dados com estrutura em arvore composta de objetos
classificados logicamente. Estes objetos representam o estado dos
recursos gerenciáveis dos elementos da rede. O Gerenciamento ocorre
através da leitura e escrita desses objetos.
• Protocolos de Gerenciamento (SNMP)
– UDP, portas 161 e 162
SNMP – ARQUITETURA DE GERENCIAMENTO
MIB – MANAGEMENT INFORMATION BASE

• Banco virtual de informações que guarda os objetos gerenciados.


• Os valores armazenados refletem o “estado” atual da rede
• Apresentada como uma árvore de dados estruturada
SNMP – RAZÕES DO SUCESSO

• Interoperabilidade
• Simplicidade
• Pequena carga de processamento nos agentes (dumb agents)
• ...
GERENCIAMENTO BASEADO NA WEB

• Web-Based Element Management (Browser Management)


• XML-Based Network Management
WEB-BASED ELEMENT MANAGEMENT
(BROWSER MANAGEMENT)

• EWS - Servidores Web Embarcados nos dispositivos


• Acesso as informações e configuração via browser
• Vantagens :
– interface simples e amigável;
– acesso através de firewalls
• Desvantagens :
– Não escalável; configurar centenas de dispositivos individualmente via
browser é uma tarefa inviável
– Não oferece informações integradas sobre o funcionamento da rede
WEB-BASED ELEMENT MANAGEMENT
(BROWSER MANAGEMENT)
XML-BASED NETWORK MANAGEMENT

• XML (eXtensible Markup Language) é uma


recomendação da W3C para gerar linguagens de
marcação para necessidades especiais
• O grande potencial do XML na representação e manipulação
de informações logo chamou atenção da comunidade de
gerenciamento de redes, que passou a aponta-la como uma
possível solução para algumas deficiências do SNMP”
XML-BASED NETWORK MANAGEMENT
CONCLUSÃO
• SNMP
A simplicidade do SNMP, fator determinante para o seu grande sucesso, faz
também hoje o papel de grande deficiência frente as novas necessidades e
novas tecnologias de gerenciamento emergentes.
• XML
A utilização de XML no endereçamento e representação de informações de
gerenciamento resolve algumas dificuldades do SNMP como escalabilidade e
eficiência. Sua utilização como simples substituta do SNMP na representação
dos dados resolve alguns problemas, mas não estende os horizontes de
gerenciamento a uma possível integração com negócios e serviços
• Web Services
A adoção de WebServices em conjunto com a representação de informações em
XML promete ser a tecnologia que fará a integração definitiva entre o
gerenciamento de redes e o gerenciamento de serviços e negócios.
A padronização é fundamental para que a tecnologia possa realmente ser
adotada e utilizada pelos fabricantes de elementos de rede.

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