09.01
Conteúdo
08.02
DOENÇAS CRÔNICAS - HAHNEMANN 1815-1826
Problemas RECIDIVAS
da refratariedade ALTERNÂNCIAS
do doente crônico PERIODICIDADE
X PERSISTÊNCIA DOS
SIMILLIMUM SINTOMAS
▼▼
ESPECIAL ENFOQUE
DO DOENTE CRÔNICO
▼▼
I – História pregressa pessoal , familiar e hereditária.
II - Modos reacionais característicos desde o nascimento.
- modificação de sintomas
... concluindo que os indivíduos sofrem a influência de causas essenciais (miasmas crônicos), cada
qual determinando reações peculiares:
1624 - 1689 6
Doenças crônicas – Thomas Sydenham (1624-1689)
... “ Según la ordenación de los sintomas en el tiempo, las espécies morbosas pueden ser
agudas y crônicas ...
... em las primeras, el esfuerzo de la naturaleza por alcanzar la curación és mucho más
intenso, debido a tres factores fundamentales:
- la índole de la matéria morbígena,
- la localización de esta matéria em la sangre y
- la mayor vitalidad natural del que padece la enfermedad.
También la distingue Sydenham, por tener las agudas como autor a Dios, en tanto
que somos nosotros mismos los autores de las crônicas.
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Alexis
Carrel
1873 - 1944
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Alexis Carrel (1873-1940)
1907-1982
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SÍNDROME GERAL DE ADAPTAÇÃO de Hans SELYE (1907-1982)
3. Fazer bem feito. Bela e rapidamente, o que deve ser feito, sem dor se possível.
4. Educação do paciente.
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1755 - 1843
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Normatização e detalhe na observação dos pacientes.
-Acidentais traumáticas
-Acidentais inflamatórias
-Infecciosas
-Ecotóxicas
-Alérgicas
- Psíquicas
-Episódios de condição subjacente
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Conceitos de DOENÇA AGUDA e DOENÇA CRÔNICA
Kent J.T. “La Science et l´Art de Guérir” – Maisonneuve, Paris, 1969, p. 180-187
1. Período prodrômico.
CONTINUIDADE ►► PERSISTÊNCIA
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Avaliação conceitual comparativa de acuidade e cronicidade das doenças.
Gráfico interpretativo.
Interpretação
TRADICIONAL HOMEOPÁTICA
Doença
AGUDA
Morte Cura Morte Cura
Coletivas Específicas
Epidêmicas
Doenças iatrogenismo
em
tomáticas Sífilis
Doenças
Miasmáticas Sicose
propria-
CRÔNICAS verdadeiras
mente Psora-Sicose
ditas
complexas .................. Psora-Sífilis
Sicose-Sífilis
Progressivas.
Inerradicáveis.
Transmissíveis
- através da hereditariedade.
Permanecem latentes.
Tornam-se manifestas
- em conseqüência de emoções;
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“MIASMA” – um termo polêmico
O termo miasma foi adotado por analogia ao miasma da malária, às emanações
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Miasmas = expressão de sucessivas etapas fisiopatológicas de
um mesmo distúrbio inicial. (*)
Os miasmas constituem etapas fisiopatológicas de desequilíbrio inicial que progride
devido à persistência do ambiente hostil, de sobrecargas internas e de agressões diversas.
Saturado na capacidade de tolerância e esgotado nas possibilidades defensivas, o
organismo procura alívio para a tensão interna através de fenômenos episódicos e
alternantes de descarga de toxinas, ao modo de válvulas de escape, servindo-se dos
emunctórios naturais. O conjunto destas circunstâncias e fenômenos, causas e efeitos,
constitui a Psora.
(*) HAHNEMANN não deu explicação fisiopatológica aos miasmas mas os exemplificou clinicamente. A síntese
fisiopatológica elaborada por J.L. do EGITO corresponde aos conjuntos sintomáticos atribuídos aos três miasmas, coincide com
a tendência interpretativa fisiopatológica européia moderna e não diverge da Imunopatologia.
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Interpretação fisiopatológica da DINÂMICA
MIASMÁTICA
A=B + C + D
▼
CANCERINISMO 4º nível
Sicose compensada
A>B + C + D 3º nível =
▼ SIFILINISMO
Sicose descompensada
A>B + C + D +E
LUETISMO 3º nível
▼
Sifilinismo
descompensado
2º nível
“
E
A = B (condição ideal) = Psora latente
SICOSE
P C
A = oferta ao sistema
B B = dispêndio funcional
C = válvula de segurança
← A (calor) = NOXA
D, E = vazamento de pressão (P)
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Abertura interpretativa “miasmática” às doenças
crônicas recorrentes
HAHNEMANN dedicou 11 anos ao estudo das doenças crônicas, publicado no texto
“Doenças Crônicas” em 1828.
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Tendências fisiopatológicas
miasmáticas dominantes.
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Seqüência imunopatológica nos miasmas :
estado reacional psórico
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A seqüência mental nos estados miasmáticos
Ao modo da seqüência que marca os fenômenos funcionais e
lesionais em nível somático, alterações mentais progressivas
caracterizam diferentes estados miasmáticos:
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KOLLITSCH – Esquema dos EVOLUÇÃO DOS
PROCESSOS
processos mórbidos PATOLÓGICOS, seg.
KOLLITSCH
4. Evolução desfavorável
necrose
AGUDA ► supuração ulceração
CRÔNICA ► esclerose
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RESPOSTA IMUNE NORMAL – SEM LESÃO
Seqüência dos mecanismos fundamentais de defesa que a caracterizam.
2. Função memória
- inicialmente, resposta imune primária – inespecífica, válida
para todos os antígenos;
- posteriormente, resposta imune secundária – específica –
destinada a um antígeno determinado.
1. Etiologia multifatorial.
3. Importância do terreno.
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ANAMNESE E AS CATEGORIAS TOXÍNICAS.
O PASSADO MÓRBIDO PESSOAL.
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Transmissão dos MIASMAS
HAHNEMANN, sem conhecer o pasteurismo, a Imunologia ou a síndrome geral
de adaptação, delineou processos fisiopatológicos, conseguindo perpetuar conceitos
adaptáveis aos conhecimentos atuais.
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Manifestações VICARIANTES
... pois HAHNEMANN é claro em sua afirmação de que a única coisa que
tal supressão determina é uma agravação da condição miasmática já pré-
existente que, enquanto a supressão não é imposta, encontra alívio
momentâneo em diferentes expressões superficiais, denominadas por
ele de vicariantes.
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Miasma diátese destrutiva ?
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FATORES DE CRONICIDADE
Caquexia. Desnutrição.
Radicais livres.
Caos (per si, fator de flexibilidade e diversidade, porém capaz de causar desordem
do sistema de homeostase).
Depressão.
Imunodeficiência adquirida.
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Doença aguda como descompensação de estado psórico silencioso ou
equilibrado.
Totalidade de sintomas
clínicos evidentes.
Quadro crônico mantido.
ou
Nível-limite CRISE
de silêncio AGUDA
clínico ou
assintomático
silêncio
subclínicas..
Allterações sub-
silêncio.
Alterações
clínicas.
Zona
Zona dede
ainda assintomática.
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Em 1828, após onze
anos de observação
detalhada dos
quadros crônicos,
Samuel HAHNEMANN
tornou pública a sua
TEORIA DOS MIASMAS
CRÔNICOS.
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