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FATO SOCIAL

Mara Larissa Vieira Braga1

RESUMO

Os objetivos do presente tipo são: distinguir como serão os deveres sociais pelo

homem, a maneira como ele age dentro de uma sociedade e como os deveres são aplicadas

por eles.Divulgar as idéias sobre um estudo dos fatos sociais como “coisas”, dentro de um

tratado cientifico, determinar o objeto próprio do estudo sociológico e metodológico. Um

projeto geral sobre a sociologia em duas formas de estudo, quais sejam nas formas morais e

formas jurídicas.

Palavras-chave: Científico. Sociológico. Metodológico.

INTRODUÇÃO

Toda disciplina a ser estudada deve conter um objeto de estudo, procurando

caracterizar o seu método e analisar cientificamente a nossa realidade social, sua legitimidade.

No que diz respeito à sociologia, há de se destacar a contribuição de Durkheim. A

primeira obra de Durkheim foi, A divisão do trabalho social (1893), onde cria dois princípios

básicos: consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.

A consciência coletiva abrange as crenças e sentimentos do povo, formando a

autonomia, a realidade. Envolve a mentalidade e a moral do individuo, de modo que ele age

conforme o seu grupo, podendo chamar de um homem “primitivo”. Nas sociedades

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Acadêmica do Período 2° da Turma Alfa Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas – Paracatu-MG.
Disciplina: Sociologia Jurídica. Professor: Marcos Spangnuolo. maralarissajp@yahoo.com.br
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primitivas, aumentam as sanções criando um sistema legislativo de valores da igualdade,

liberdade, fraternidade e justiça.

Estas coletividades humanas primitivas caracterizam-se solidariedade mecânica,

sendo original nas semelhanças entre os membros individuais. Deve haver este ato de coerção,

de igualdade para o grupo permanecer coeso, disposto a não tolerar qualquer particularismo

dos indivíduos nos grupos. Já a solidariedade orgânica visa a individualidade. Vêem ter uma

autonomia individual e livre. Aqui a divisão de trabalho contribui para formar uma

organização social com solidariedade.

Durkheim em um tratado de maior importância publica As regras do método

sociológico (1985), analisando os fenômenos sociais, onde ele observa os fatos sociais, a

sociedade como uma consciência coletiva. É através desta consciência que, de fato, o social é

diferente das concepções filosóficas, não se subordina as noções biológicas e psicológicas.

Uma das diferenças é que o fato social se torna coercitivo, ou seja, vem imprimir suas

características aos indivíduos. O conhecimento dos fatos sociais deve esclarecer os efeitos

destas sobre o comportamento humano.

Esses fatos sociais são vistos como coisas tem que ter noções de presumir

significados, ou seja, imaginar que tudo sairá conforme planejamos, ou, ter caráter para ser

objetivo e esclarecer claramente o fenômeno que foi estudado dentro da sociedade.,

procurando a função de relação que teve de fato com um fim social.

Esta objetividade em buscar a legitimidade dentro dos fatos sociais foi criado em

sua obra, O Suicídio (1897), a qual, no grupo social o individua que faz parte cria suas

próprias exceções.

1 FATO SOCIAL: O OBJETO DA SOCIOLOGIA

Durkheim (1993) estabelece regras do que realmente é o objeto de estudo da

sociologia, o que é fato social.


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Os fatos sociais possuem características, pois distinguem dos fatos que ocorrem

dentro da sociedade. A primeira característica é de exterioridade, que são fatos sociais fora

das consciências individuais, ou seja, jamais existiriam regras de condutas de obrigações a

não ser de uma determinada maneira, não executando o ato em si. Estas regras de conduta que

existe pode ser chamadas de atos religiosos, políticos, conjugais, etc., em diversas maneiras

na consciência coletiva.

A segunda característica é a coerção. Para ser social, o fato tem que estar fora de

nós, cumprindo um poder autoritário. Exemplo disso é o caso dos pais, onde a consciência

coletiva estebele que os pais devem cuidar dos filhos ate a maior idade e estes filhos devem

respeitar os pais, não respeitando eles irão sofrer as conseqüências estabelecidas pela moral

social.

A terceira característica é a generalidade com que eles se manifestam. O fato, para

ser social, além de ser fora dos indivíduos tem q ser autoritário. Quanto mais geral for o fato,

maior é o poder de imposição sobre o individuo, sendo aceito só por uma parte da população.

O comportamento a esta regra social não é um fato social, pois este comportamento não afeta

a coletividade. Durkheim em uma definição parcial diz: “fato social é toda maneira de agir, de

pensar e sentir”, está fora das consciências individuais, possuindo um poder de coerção sobre

os indivíduos.

A educação para ele é utilizada na sociedade entre as consciências coletivas entre

os indivíduos - principalmente para os jovens - os valores da coletividade para a

individualidade. A educação é “um esforço contínuo para impor às crianças maneiras de agir,

de pensar e de sentir” que tem na coletividade. É em qualquer educação, seja ela familiar,

religiosa, escolar que as crianças aprendem normas, crenças e sentimentos da coletividade.

Segundo Durkheim, “é a própria pressão do meio social tentando moldá-la à sua imagem,

pressão de que tanto os pais quanto os mestres não são senão representantes e intermediários.
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Os fenômenos sociais por ele definido, pode também ser correntes sociais. São

movimentos de sentimentos de raiva, ódio, possuindo um poder sobre indivíduos dentro de

um determinado grupo de membros da sociedade. Exemplo disso, é pessoas em um estádio de

futebol, quem nunca falou palavrões acabam falando, pois é motivado pela multidão que sente

seu time prejudicado pela arbitragem.

Outra importante diferença que Durkheim faz entre fatos sociais é: “maneiras de

pensar, de agir e de sentir” enquanto “maneiras de ser”. Os fatos sociais referem os

fenômenos morais, ideais quanto ao funcionamento da sociedade. O individuo não escolhe a

sua casa, nem suas roupas, pois cada comunidade tem um padrão de habitar e de vestir

conforme é à maneira da sociedade.

A definição que Durkheim deixa como fato social:

Toda maneira de agir, fixa ou não; suscetível de exercer sobre o


individuo uma coerção exterior; ou, então, ainda que é geral na extensão de uma
sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das
manifestações individuais que possa ter. (SILVA, 2006, p. 102).

2 OBSERVAÇÃO DOS FATOS SOCIAIS

As ciências sociais, ou seja, a sociologia cometia um erro grave, porque partiam

das idéias para os fatos e não dos fatos para as idéias, sendo de maneira incorreta de observar

os fatos sociais, pois não traz um resultado objetivo e sim de subjetividade, noções que não

correspondem à realidade.

Para Durkheim (1984), Auguste Comte é o fundador da sociologia – abandona a

generalidades filosóficas e cria a ciência social, tomando as idéias como objeto dos próprios

fatos. Para Comte a humanidade tem uma idéia de que cada vez mais a natureza humana se

aperfeiçoaria, analisar como tal evolução do gênero humano. Já Durkheim, a evolução da

humanidade é uma concepção de espírito, não existe na realidade.

Spencer afasta o conceito de humanidade, mas substitui o conceito de onde o

individuo só é definido dentro dela quando há cooperação. Já Durkheim define a sociologia de


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Comte e de Spencer com a sociologia da moral e a economia política da época. A sociologia

da moral partiria das idéias para a análise dos preceitos, devendo partir dos fatos, isto é,

espetáculo de regras que funcionam sob os nossos olhos. A economia política tem em que os

homens agem sobre “aquisição de riqueza”, ou seja, a lei da oferta e da procura partindo dos

fatos.

Os fenômenos sociais são coisas e deve ser tratado como coisas, o que impõe a

observação. Os fenômenos sociais não são coisas materiais, pois constituem coisas materiais

só que de uma maneira diferente. Nesta concepção Durkheim entende que:

Tratar fatos de uma certa ordem como coisas, não é, pois, classificá-
los nesta ou naquela categoria do real: é ter, em relação a eles, uma certa atitude
mental. Seu estudo deve ser abordado a partir do principio de que se ignora
completamente o que são, e de que suas propriedades características, assim como as
causas desconhecidas de que estas dependem, não podem ser descobertas nem
mesmo pela mais atenta das introspecções. (SILVA, 2006, p. 107).

Durkheim acrescenta três regras ao método sociológico – os fenômenos sociais

como fatos. A primeira regra é que todos os sociólogos devem afastar os fatos fora da ciência,

experiências da vida humana. A segunda regra é que o cientista deve definir o fato social que

ele deseja explicar. Definir de uma forma objetiva nos próprios dados sensíveis. Entende que

a sensação de apreender os caracteres fora dos fatos sociais. A terceira regra é que todo

sociólogo explore os fenômenos sociais, esforçando que eles sejam isolados das

manifestações individuais.

3 O NORMAL E O PATOLÓGICO

No mundo há uma polêmica muito grande dentro da ciência, até onde a ciência

nos vai revelar o que é bom ou ruim, o que devemos ou não desejar. Durkheim não encontra

dificuldade para resolver esta polêmica, pois revela com objetivo à distinção entre o normal e

o anormal, para deixar claro as nossas práticas.


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As analogias que faz entre doença e saúde, que faz entre os organismos humano e

social. Sofrimentos e dor não é sintoma de doença; pois no organismo há casos graves sem

dor e sofrimento, dores saudáveis, até prazeres que ao contrário, são sintomas de doença e

doença pode aparecer saúde.

Todo fenômeno normal é considerado como formas gerais, formas que

manifestam no todo. Já o fenômeno anormal é considerado como formas privilegiadas. O tipo

médio é considerado tipo normal, pois é freqüente em formas habituais, o tipo padrão de

saúde. Pode ser considerado tipo médio se tal ou qual fenômeno social é normal ou anormal,

sendo normal nas características de evolução e o anormal se corresponderem, não estabelecer.

Essa definição do que é normal traz vantagens, pois a objetividade é exigida pela ciência. Por

isso que Durkheim averigua onde se funda as natureza das coisas, porque além de mostrar o

que é fato social em geral, manifesta a generalidade e normalidade das condições sociais do

fato social.

Distinguir o normal e o patológico é esclarecer prática. Nisto Durkheim cria três

regras para descobrir esta distinção: 1)”O fato social é normal pelo tipo de sociedade em

determinada fase de desenvolvimento”; 2) “Considerando resultados de métodos de

generalidade dos fenômenos que prende as gerais condições da vida coletiva no social” e, 3)

“Verificar a necessidade do fato que liga ao aspecto social que não cumpriu sua evolução”.

Nestas regras podemos colocar o exemplo do “crime”, pois é fenômeno social e normal, pois

abala a consciência coletiva para as mudanças sociais processem.

Afirma Durkheim (1993), é, pois, necessário porque ele se liga às condições

fundamentais e toda a vida social e, por isso mesmo, tem sua utilidade.

Esta criação de regras, não só por ele é defendida, porque na sua avaliação, elas

tem objetividade e o resultado serve de ação. Sendo assim, Durkheim,

Não se trata mais de perseguir desesperadamente um fim que foge à


medida que se avança, mas de trabalhar com regular perseverança para manter o
estado normal, restabelecendo-o se está perturbado, reencontrando suas condições
se vierem a mudar. (SILVA, 2006, p. 115).
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4 SOLIDARIEDADE MECÂNICA E SOLIDARIEDADE ORGÂNICA

Para Durkheim a solidariedade mecânica é onde os indivíduos possuem

semelhanças para compor determinada sociedade, onde a divisão do trabalho não é

desenvolvida, os indivíduos não têm experiências diferentes dos outros, os mecanismos

desenvolve atitudes individuais.

A sociedade ocorre de modo automático. Os indivíduos sejam parecidos no modo

de agir, pensarem diretamente ligados entre si e á sociedade, que não existe fator para que eles

coagem o que compõe.

A solidariedade orgânica é onde não existem semelhanças entre os indivíduos.

Esta solidariedade manifesta nas sociedades onde a divisão do trabalho desenvolve, onde os

indivíduos pensam, age e sente individualmente, fazendo assim enfraquecer as consciências

coletivas que existe fora das consciências particulares.

Nesta concepção que fortalece as consciências individuais, dando resistência ao

pensar, agir e sentir comum ou coletiva, enquanto as consciências coletivas perdem a

autoridade de revelarem e corrigi-las.

No entender de Durkheim, a divisão do trabalho é um órgão especifico do

organismo social como todo. É neste entender que nós tomemos consciências que qualquer

que seja a profissão, funções que viemos desempenhar uns dos outros para sobreviver, e para

um bom funcionamento da sociedade, depende do desenvolvimento de cada função de cada

órgão.

5 DIVISÃO DO TRABALHO E SOLIDAREIDADE SOCIAL

As transformações de um tipo de solidariedade ocorrem ao longo do tempo, se

processando em uma essência social.


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A essência social destas sociedades se dá pela ausência da divisão do trabalho, a

ausência das individualidades próprias e a ausência da dependência dos indivíduos. Devido a

ausência desta que os indivíduos criam vínculos existentes entre eles para indicar semelhança

de composição e não de dependência.

Fragmentando o que formam as sociedades inferiores ou segmentares são as

hordas e os clãs. A horda é um agrupamento de indivíduos semelhantes ligados pelo

parentesco da sanguinidade, onde não há divisão de trabalho entre seus membros. O clã é a

família extensa, agregados de hordas, constituídos de pessoas semelhantes as maneiras de

pensar, agir e sentir.

A solidariedade mecânica permanece intacta as sociedades segmentares, já que se

iniciou o processo de divisão de trabalho, não alterando a natureza da solidariedade social que

existe nas sociedades segmentares. Tudo isso quer dizer que a autoridade que dispõe a

sociedade aos indivíduos foi transferida para o novo órgão, o que nasce: o chefe

administrativo. Ele representa a sociedade, sendo submissa a ela.

Pode dizer, que quanto mais na divisão do trabalho, menos a força da consciência

sobre as particulares e maiores o predomínio da solidariedade orgânica sobre a mecânica,

sendo assim, maior a força da consciência coletiva sobre os indivíduos.

Esta nova estrutura social de órgãos diferentes é uma relação de dominar as

relações das pessoas com as coisas que a possuem.

6 CRISES SOCIAIS, ESTADO E GRUPOS PROFISSIONAIS

Para Durkheim(1993), as idéias comunistas e socialistas têm suas origens e

historias. As idéias comunistas surgem das sociedades primitivas, não existindo divisão do

trabalho, havendo a economia individual e o interesse coletivo. As idéias socialistas surgem


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nas sociedades modernas como respostas da geração da divisão do trabalho. Para os

socialistas a economia deveria vir do Estado e o consumo particular.

São decepcionantes estas idéias, pois os interesses são dos indivíduos sobrepondo

a coletividade, tentando intervir o Estado na economia para remediar a crise.

As crises que afetam o Estado são provenientes a ausência de leis, normas ou

regras de organização que se encontram as sociedades para regular os diversos órgãos que

compõem a sociedade.

Durkheim acredita que para solucionar a crise o Estado deve desempenhar

funções econômicas para desempenhar funções morais.

Para o Estado desempenhar as funções morais é preciso funções específicas de

diversos órgãos que compõem o organismo social, cumprirem regras que regulam as relações

entre os setores da sociedade, sendo assim, as associações profissionais criando estas regras.

Teríamos regras de convivência inadequada para o bom convivo social, e regras não

duradoura que podem facilmente castigar pelos próprios indivíduos que a criam.

Está claro que as associações profissionais como preocupadas como todo social e

não sindicatos, que se preocupam com os conflitos sociais, os castigam mais ainda.

7 SUICÍDIO EGOÍSTA, ALTRUISTA E ANÔMICO

Durkheim em seu entendimento, o suicídio pode ser considerado fato social, pois

o próprio suicida sabe muito bem das quais as conseqüências que irá trazer. Para ele,

“suicídio”:

Todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato,


positivo ou negativo, executado pela própria vítima e que ela saiba que deveria
produzir este resultado. (DURKHEIM, 1993, p. 203).

O suicídio são conjuntos que ocorrem na sociedade, que tem sua unidade e

individualidade, sua própria natureza.


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São três tipos de suicídio: o suicídio egoísta, o suicídio altruísta e o suicídio

anômico. O suicídio egoísta é resultado de um individualismo pela interação do grupo. Este

suicídio é cometido pela falta de “razões de existência”, onde a pessoa fica orientada por

valores individuais e não coletivos vê desapropriada de todo fundamento objetivo. A mulher

tem menos tendência que o homem, a sociedade é menos necessária, já o homem não, é um

ser social complexo, ele só se mantém em equilíbrio se tiver um apoio, perturba com mais

facilidade. O suicídio altruísta ocorre pelo apego à vida ou valores sociais, a sociedade mesmo

o destrói. Os indivíduos se matam quando “existe qualquer coisa que eles amam mais que a si

próprio”. (Durkheim: 1993, p.116). O suicídio anômico ocorre pela ausência de regras de

convívio social, coloca os indivíduos inferiores, uma desorganização social que não deixa se

manifestar, seja sofrer pelo nível de riqueza ou pobreza.

As classes inferiores têm ao menos seu horizonte limitado por aqueles


que lhe são desejos são mais definidos. Mas aqueles que têm apenas o vazio acima
deles, são quase obrigados a se perder, se não houver força que os faça retroceder.
(DURKHEIM, 1993, p. 121).

8 DIVISÃO ANÔMICA DO TRABALHO

A divisão do trabalho é uma fonte de alienação do homem, com isso ele se perde a

visão social e a atividade se torna repetitiva. Mas para Durkheim pode ser fonte de

solidariedade social, devidamente regulada em vista do objetivo comum.

As relações estabelecidas entre divisão do trabalho e solidariedade social ou

integração social são observadas entre divisão das ciências e destas ciências orgânicas.

Durkheim (1984), diz que os fatos sócios penetram em todas as partes, “existem

poucas disciplinas que coordenam os esforços de diferentes ciências em vista de um fim

comum”.

As ciências morais e sociais não estão organizadas, pois foram as ultimas a serem

criadas na ciência positiva e não tiveram contato com as outras para se organizarem. Para que
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elas se organizem é necessário que todos os cientistas estudem os mesmos objetos. Cada

ciência vai desenvolver particularmente sem regras.

O fenômeno da economia divide-se em órgãos para terem funções para cada um.

À medida que o mercado expande ele não representa seus limites, e é por aí que surge as

crises que perturba as funções econômicas.

A vida do mercado não é mais como antigamente, onde não havia ameaça de

desempregos. Antes era o homem, hoje é a maquina. Se a sociedade encontra em crise é

porque não foi criadas regras para regular os órgãos que surgiram na sociedade, divida a

extensão da divisão do trabalho.

Não é a divisão do trabalho culpada pela crise, e sim a alienação do individuo

perdendo interesse por sua atividade, não compreendeu a importância de sua função para o

organismo social.

Para Durkheim a educação geral pode compensar os maus efeitos a divisão do

trabalho, mas era um meio de evitar que isso acontecesse.

9 CONSCIÊNCIA COLETIVA E CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL

Preocupado com a solidariedade social, as idéias não correspondem e nem

representações na consciência coletiva na formação da consciência individual.

A consciência coletiva seja semelhante às crenças e sentimentos, tem a forma dos

indivíduos de “substrato social”, como e qual as maneiras eles se associem para sobreviver.

Durkheim (1984), diz que a consciência coletiva nasce do substrato social, das

consciências particulares, ganhando vida própria existindo fora das consciências particulares e

impondo norma de conduta sobre elas.

Entende que a consciência coletiva torna fora do individuo possuindo poder de

coagir as conseqüências individuais. Neste sentido, é significativa a noção do fato social

(consciência coletiva) elaborada por Durkheim:


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É fato social toda maneira de agir,fixa ou não, suscetível de exercer


sobre o individuo uma coerção exterior;ou então ainda, que é igual na extensão de
uma sociedade dada, aparentando uma existência própria, independente das
manifestações individuais que possa ter. (DURKHEIM, 1984a, p.11).

Os elementos da consciência coletiva presente a consciência particular, formam

consciência de indivíduos, explicando sensações e preocupações individuais. A educação cabe

responsabilizar a apontar conhecimentos produzidos pela ciência. A sociologia,

particularmente estaria designada a “descobrir as leis da realidade social”.(Durkheim:1975,

129.)

CONCLUSÃO

A transformação social é um processo de evolução de um tipo de coesão social a

um novo tipo.

Cada sociedade tem sua evolução. Seja os individuais e os individualistas, todos

distintas, não podendo ser em uma série única. A medida que ela se expande, as pessoas da

sociedade adquirem condições de desenvolver individualmente. Cada indivíduo ou cada

função deve manter relação recíproca, apesar de ser individuais, mas manter solidários.

Consiste em seu método sociológico a submeter a moral e a própria filosofia,

criando as concepções de vida e do mundo, evidente que não está na ciência, mas é o caso da

sociologia.

A ciência para ser tal deve se afastar o valor, o ideal, e é com materiais científicos

que faz sua moral. Onde o fato de algo que seja assim não determina que deva ser assim.

È as sociedades que soma a natureza das consciências individuais. São as somas

do todo, a criação ou inovação, evitando a “imitação da imitação”, representações de

sentimentos das consciências individuais que constituem a sociedade., exercendo uma

pressão, a vontade individual, o psiquismo individual.


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Durkheim explica que ocorre a imposição ao conflitos sociais, as contradições.

Contribui para a solidariedade social, noções de idéias e interesse dos indivíduos dentro do

interior da sociedade.

Caracteriza assim, o desenvolvimento dos ideais de igualdade, de liberdade e

fraternidade no direito, pois os indivíduos consideram titulares de direito e não como coisas

submetidas a um sistema de obrigações e normas a serem cumpridas.

SOCIAL FACT

ABSTRACT

To distinguish as they will be the social duties for the man, the way as it inside

functions of a society and as and applied for them.

To divulge the ideas on a study of the social facts as “things”, inside of one

treated scientific one, to determine the object of proper sociological and methodological

study. A general project on sociology in the two forms of study, being in the moral forms and

legal forms.

Keywords: Scientific. Sociological. Methodological.

REFERÊNCIAS

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7. ed. São Paulo:
Editora Atlas, 1999.

NETO, A. L. Machado. Sociologia Jurídica. 6. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1987.

SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa
do direito. 3. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.

SILVA, José Otacílio da. Elementos da Sociologia Geral: Marx, Durkheim, Weber,
Bourdieu. 2. ed. Cascavel: Edunioeste, 2006.

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