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Aos 14 dias do mês de maio, às 11h, na Sala de Reuniões do COL, aconteceu a Reunião do

Grupo de Trabalho para atualização do Regint do COMGAP para apresentação dos trabalhos ao
MB Neubert.

O MB Neubert iniciou a reunião agradecendo ao Cel J Lopes por ter reunido todos os
envolvidos para esta apresentação dos trabalhos realizados. A seguir, comentou sobre a
diretriz de aprimoramento da reestruturação da FAB, tratada na reunião do CONVICE,
destacando que um dos pontos será a mudança do Comando-Geral de Apoio para Comando
Logístico. O MB esclareceu, ainda, que um dos motivos dessa alteração seria a facilitação de
entendimento da estrutura para quem está fora do sistema, citando como exemplo dessa
dificuldade, o fato de os Grupamentos de Apoio não pertencem ao Comando-Geral de Apoio.
Destacou também que haverá mudança na estrutura com a retirada da função do Chefe
Estado-Maior, cuja função é operacional – ELABORAÇÃO DE PLANOS E ATUAR, e que no
COMGAP não faz trabalho de Estado-Maior, mas sim um trabalho burocrático-administrativo.
Solicitou que fosse observado o determinado na diretriz, bem como observar o prazo para o
envio ao Estado Maior da Aeronáutica as justificativas de exposição de motivos de
transformação de COMGAP em COMLOG. Ressaltou a importância de alterar a nomenclatura
das subchefias, solicitando sugestões. Foi dada a palavra ao Cel L Lopes.

O Cel J Lopes iniciou a apresentação manifestando a satisfação em ter o CHEM de volta do


afastamento pelo comando militar leste, destacou a complexidade de um Grande Comando e a
determinação das funções para cumprir as atividades complexas. Explicou que a apresentação
continha todo o trabalho feito pelo GT em relação à atualização do REGINT, sendo
apresentado o passo a passo e, na sequência, o produto final, e que todo o trabalho será
adaptado à demanda do COMLOG com as devidas mudanças de nomes e estrutura
necessárias.

Ao iniciar os slides Citou a frase: “quando a gente muda, tudo ao redor se transforma” e
ressaltou que devemos aproveitar o momento oportuno para as mudanças que vivemos, com
a chegada de novos integrantes ao QG, como o próprio Comandante, com uma nova
concepção de comando.

Prossegui esclarecendo que o Regimento deve ser baseado na missão. Todas as funções e
atribuições devem retratar a função do COMGAP. Destacou as palavras utilizadas pelo TB
Baptista Junior: Prazo, custo, requisito e risco que implicam na eficácia, eficiência, qualidade e
valores. Dessa forma, a meta era atualizar e modernizar o Regimento Interno, no sentido de
enxergar um pouco adiante, adequando ferramentas e gestões dentro desse processo. Assim,
foi idealizado um grupo de oficiais para que houvesse discussão e coordenação do que estava
sendo feito, com reuniões para consolidar as tarefas.

As Premissas principais baseadas no pensamento que COMGAP deve cumprir as atribuições de


Grande Comando. “Ser COMGAP”. Destacou os verbos: Determinar, monitorar e estabelecer
como uma visão de cima para baixo, e no uso do verbo Auxiliar e amparar, destacou a
importância de dar estrutura e segurança para que as diretorias ganhem empoderamento,
com poder de decisão.
Diretrizes do trabalho: identificar funções redundantes nos setores, identificar funções
previstas e não realizadas, aferir os serviços necessários, e não estão previstos, que são
executados, DEBATER INCREMENTOS, JUNÇÃO OU EXTINÇÃO DE SETORES; ANALISAR
MUDANÇAS NA ESTRUTURA BÁSICA DO COMGAP; PRODUZIR UMA PROPOSTA MAIS
ADEQUADA E MODERNA DE REGINT; E IDENTIFICAR ATIVIDADES DE EXECUÇÃO (NÍVEL TÁTICO)
INERENTES ÀS SUBORDINADAS.

O Cel J Lopes prosseguiu fazendo uma abordagem geral sobre as reuniões passadas,
destacando os temas abordados em cada encontro. Explicou como o trabalho foi realizado
desde a concepção, determinação das tarefas, iniciando com uma análise profunda, passo a
passo, da estrutura, e a possibilidade de ser incrementada com novos setores. Citou que
Adiante foi verificada a necessidade de confecção de atas. Continuou a apresentação
explicando que durante os debates sobre as atribuições setoriais, foi verificado que muitas
funções não tinham um setor responsável (ao chegarem essas demandas eram distribuídas de
acordo com a disponibilidade do pessoal), havendo a necessidade de serem criadas NPAs que
determinem os subsetores, seus encarregados e tarefas afetas. Informou ao MB Neubert que
todas as NPAs serão apresentadas em um único pacote, em momento oportuno. Tratou
também da decisão do GT em criar os setores de Governança e de Análise de Dados.

Cel J. Lopes deu continuidade com a apresentação da nova estrutura proposta, iniciando pelo
Comandante e suas assessorias. Neste contexto, a Assessoria de SJC foi abordada como uma
pendência a ser decidida, informando que será necessária alteração do ROCA caso seja
autorizada a exclusão da mesma. MB Neubert solicitou que fosse verificado a qual OM o
efetivo dessa Assessoria é subordinado no SIGPES, com o intuito de amparar as ações
necessárias quando do ato que extinguir a Assessoria através de um ato no ROCA.

MB Neubert solicitou que fosse alterado o organograma do Comando, mantendo apenas as


assessorias e setores cujos órgãos reguladores definam a necessidade de estarem diretamente
subordinadas ao Comandante. Pediu que o novo organograma fosse apresentado com o
devido amparo.

Durante a reunião foi acordado que a ACOM seguiria na proposta subordinada ao EMGAP,
bem como que a Assessoria composta pelos Brigadeiros seria tema de conversa do MB
Neubert junto ao Comandante para definições específicas.

Sobre a ASMT – o MB Neubert questionou se este setor é o semelhante à CIPA. E relatou a


necessidade de existência de CIPA nos parques e da dificuldade em obter médicos do trabalho
para compô-la e dificuldade em receber médicos no efetivo, pois a DIRSA não os enviava.
Ainda assim o Parque sofria a cobrança do CENCIAR para cumprir a composição prevista. Até
que foi passada a responsabilidade para a DIRENG que alterou a exigência de médico do
trabalho para profissional com curso na área de segurança do trabalho. Diante do explicado,
Solicitou uma explicação específica das diretrizes deste novo setor, por conta da existência do
termo Medicina.

Estrutura do Gabinete. Foi justificado que não houve como enxugar mais a estrutura pela
necessidade da existência dos elos sistêmicos. Sendo esclarecido que, apesar da quantidade de
subsetores, existe a possibilidade de acúmulo de chefias. MB Neubert argumentou sobre a
Consonância com o solicitado pelo GAP. Cel Jorri explicou que ainda existem divergências.
Como, por exemplo, a nomenclatura da seção de telemática, onde todo o efetivo é
subordinado ao COMGAP, bem como o Setor de Registro que também deveria ter outra
nomenclatura. Cel J Lopes sugeriu, como solução, a existência de uma Seção Administrativa e
os subsetores serem definidos através de NPA. MB Neubert citou que a estrutura imposta para
as diretorias não atendia as demandas e necessidades, pois era proibida a existência de uma
seção administrativa nas diretorias, visto que o serviço era concentrado no Gabinete. Citou o
Exemplo plano de férias, em que cada OM deveria ter autonomia para fazer o seu visto ser
uma responsabilidade do Chefe-Diretor-Comandante. Orientou que deveriam ser apontadas as
funções que necessitam de um elo nas diretorias, como exemplo a seção de registro,
demonstrando preocupação com a carga em futuras auditorias MB Neubert reforçou que a
consequência da alteração do REGINT do COMGAP será o impacto na estrutura das diretorias e
OMs subordinadas. Afirmou que as OMs são autônomas e existe a necessidade de possuírem
gestores de Rh, Registro, ACI, etc. Cel moreira sugeriu que precisa estar bem definido a
responsabilidade de cada um, o que o COMGAP faz para as diretorias, o que fazem em
conjunto e o que as diretorias fazem sozinhas.

Foi destacada a importância na Descrição das funções e tarefas. Quando da movimentação do


COMGAP e suas subordinadas para SP, a economia de recursos, materiais e humano, foi a
justificativa enviada ao EMAER. Como a proposta era de Departamento, as organizações não
tinham gabinete ou seção administrativa, sendo apoiadas pelo Gabinete do COMGAP. Por isso
é tão importante atentar para o reflexo do REGINT nas diretorias. A ser conversado com
cautela, o gabinete do COMGAP. Como ficará a autonomia das DIRETORIAS para solicitar
serviços de reforma (por exemplo)? Hoje as diretorias não têm autonomia, pois não recebem
recursos diretamente. O montante geral chega para o COMGAP. Cel J. Lopes alertou sobre a
necessidade de se pensar como vai funcionar o relacionamento das diretorias com o GAP-SP,
pois isso pode impactar na necessidade de pessoal e alteração da estrutura das subordinadas.

O MB Neubert solicitou ao GT que ao pensar na estruturação fosse observada a


responsabilidade de cada organização como um todo, no caso do COMGAP e suas
subordinadas, deixando tudo bem definido e detalhado. Destacou que as tarefas devem estar
bem claras e explicadas para que as subordinadas possam se estruturar adequadamente.

Cel J Lopes apresentou, em sequência, a estrutura do EMGAP. Seguiu a dinâmica,


apresentando a estrutura existente, e posteriormente a nova proposta com a implementação
da governança e do setor de qualidade juntos, seguindo e respeitando as determinações do
Estado-Maior da Aeronáutica e orientações do Governo Federal. Continuando, foi apresentado
o Setor de Análise e Tratamento de Dados que Será composto por Oficiais QOCON Estatísticos.
O novo setor irá colher os dados, processá-los e transformá-los em informação e, a seguir,
conhecimento. Auxiliará no sentido de informar se o objetivo foi ou não atingido. Em
sequência, foi informada a proposta do GT em excluir a PCCC, em virtude da não realização das
tarefas afetas àquele setor.

O Cel J Lopes reforçou que a concepção de cada setor e suas funções será a parte mais
importante do trabalho, a ser aprofundada na fase de mapeamento de processos.
MB Neubert perguntou se o GT discutiu a respeito dos nomes e dos porquês das
nomenclaturas utilizadas. Cel J Lopes explicou que foi chegada a conclusão de que sim, faziam
sentido. MB Neubert citou as demandas ligadas aos sistemas que o COMGAP trabalha, como
por exemplo as demandas burocráticas como por exemplo composição de grupos de trabalho
para suporte aos sistemas. Constatou que não é de fácil identificação qual o setor responsável
por esses documentos burocráticos através das análises dos nomes dos setores. Questionou a
respeito da distribuição dos assuntos não elencados nas funções e tarefas existentes no
Regimento. Cel J Lopes informou que todos os assuntos e seus responsáveis serão definidos
através das NPAS. Também ficou definido que assuntos variados não ficarão mais com o TC
Daidone (ADJ EMGAP), para que haja o acompanhamento da execução de cada solicitação pelo
setor responsável.

MB Neubert citou que a SCAD apresenta uma nomenclatura mais clara e definida, facilitando a
distribuição dos documentos por assunto. Ele apontou que em alguns casos a da SCPC não fica
tão claro.

Cel Rodrigues – utilizou documentos da parte de logística como exemplo e citou o assunto KC
390, questionando se, nesse caso, deveria ser enviado diretamente para a DIRMAB e quem
seria o responsável por isso na estrutura do COMGAP. Prosseguiu citando que a SCPS trata dos
assuntos internos e questionou como ficariam os assuntos sistêmicos. Comentou que no
COMPREP o setor de governança realizava o direcionamento dos documentos.

Cel J Lopes relatou que a distribuição de documentos deveria ficar com algum setor da
subchefia. Para que haja o acompanhamento das informações, direcionamento e o
acompanhamento do resultado. Possibilitando o repasse dessas informações ao setor de
estatística.

Cel Rodrigues citou mais uma dificuldade, dando como exemplo os assuntos: avião lançando
bomba ou instalações construídas e preservadas, quem trataria de tais assuntos organograma
do EMGAP???

MB Neubert frisou que por se tratar de uma empresa de capital hierárquico, a documentação
segue a cadeia de comando. Desta forma, apontou que faltam os sistemas que o COMGAP
trabalha em sua estrutura. Apontou como exemplo o Sistema de Contra incêndio e a
inexistência de um setor que pudesse receber o planejamento setorial da DIRINFRA,
supervisionar os planos, analisar os resultados e assessorar o Comandante-Geral. Na estrutura
antiga o serviço era executado pela 2EM. Apontou que o organograma apresentado não
contempla a responsabilidade pelos sistemas que envolvem o COMGAP.

Cel J Lopes sugeriu que as responsabilidades pelos sistemas fossem definidas através das
NPAs, sem a necessidade de trabalhar a nível de REGINT. MB Neubert irá levar a ideia ao TB
Batista Júnior e reforçou a necessidade de ficar claro qual setor tratará cada assunto. Distribuir
cada tarefa para o seu respectivo setor.

Cel L Lopes prosseguiu a apresentação tratando sobre a implementação do setor de


governança, incluindo a qualidade, encontra-se em andamento. Citou também a criação de
uma seção de análise de dados.
Sobre a ACOM foi relatada a demanda do ACI para respostas ao TCU e demais órgãos de
controle externo. Cel Moreira abordou a necessidade de um apoio de oficial intendente com
experiência e frisou a importância da elaboração de respostas bem detalhadas ao TCU, em
virtude da possibilidade da má condução da mesma poder gerar uma diligência.

MB Neubert destacou que a demanda maior da ACOM é a nível de guarnição e que no caso
das respostas ao TCU, e demais demandas de controle externo, deve haver participação
jurídica, porém não responsabilidade daquele setor. Deve haver assessoria, em virtude de os
advogados não terem o conhecimento de processo administrativo de gestão. Devendo ser
proposta uma estrutura com um apoio de intendente. AAJ é quem deve fazer esse trabalho.

Cel J Lopes frisou a importância da NPA porque muita gente não sabe o que faz ou faz por
demanda e informou que o GT está na fase de decisões, revendo as atas das reuniões, revendo
as funções e atribuições, quem poderá ocupar as chefias, pensando também nos possíveis
quadros.

MB neubert, solicitou que fosse revista toda a nomenclatura a ser entregue ao EMAER, para
transição em COMLOG. Rever como ficarão as subchefias com a transição para a nova
estrutura de COMLOG, onde sai a figura de Chefe do Estado-Maior e assume a figura do
Subcomandante. Destacou que o termo Subchefia não se enquadra por não haver mais Chefia
e sugeriu consultar também os organogramas do EB e da MB. Frisou, ainda, que uma das
premissas do aprimoramento da reestruturação é não aumentar nem diminuir os cargos
existentes e solicitou que o GT atentasse a isso.

Pediu que o Cel J Lopes ajustasse a COMLOG o trabalho já realizado.

Deu os parabéns a equipe pelo trabalho. Ficou satisfeito de ver que o trabalho foi aprofundado
nos conceitos e elogiou a iniciativa de ter sido feito em grupo.

Solicitou ao Cel Jorri que as seções Administrativa, de Registro e de Pessoal, e todas as que
forem impactar na estrutura das diretorias e OM subordinadas, contem com uma definição
bem clara sobre o limite de responsabilidade de cada um, OM e COMGAP.

E sobre a Assessoria jurídica, informou que será conversado com o Comandante sobre a
possibilidade de haver um Tenente Coronel Intendente trabalhando no apoio das questões de
TCU, MP e demais demandas onde existe a necessidade de haver a resposta bem embasada,
bem como um acompanhamento do assunto.

Encerrou a reunião.

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