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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 2
2 SALVAMENTO .......................................................................................................... 3
2.1 Equipamentos ........................................................................................................ 4
2.2 Técnicas de Salvamento ...................................................................................... 6
2.3 Comunicação ......................................................................................................... 9
2.4 Competências do Guarda-vidas: ......................................................................... 9
2.5 Do posicionamento do guarda-vidas para a realização da atividade ............ 10
3 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ....................................................................... 10
3.1 Avaliação do paciente ......................................................................................... 10
3.2 Sinais Vitais .......................................................................................................... 11
3.3 Avaliação Primária ............................................................................................... 12
3.4 Avaliação Secundária ........................................................................................... 15
3.5 Suporte Básico de Vida (SBV) ........................................................................... 16
3.6 Técnica de RCP .................................................................................................... 17
3.7 Técnicas de ventilação ........................................................................................ 18
3.8 OVACE .................................................................................................................... 19
3.9 Desfibrilador Externo Automático (DEA) ........................................................... 21
3.10 Crises convulsivas ............................................................................................. 23
3.11 Lesões músculo esqueléticas .......................................................................... 25
3.12 Hemorragias ....................................................................................................... 27
3.13 Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) ............................................................ 29
3.14 Trauma Raquimedular (TRM) ......................................................................... 30
3.15 Afogamento ........................................................................................................ 31
3.16 Queimaduras ....................................................................................................... 37
3.17 AVC/AVE .............................................................................................................. 40
3.18 Traumas específicos ........................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 45
2
1 INTRODUÇÃO
2 SALVAMENTO
2.1 Equipamentos
Além dos obrigatórios deverá dispor no setor outros materiais para aumentar
a proteção aos banhistas e qualidade no trabalho dos guarda-vidas, conforme pode
ser verificado nas figuras 2, 3 e 4:
FIG. 3: Kit de primeiros socorros – (Colar cervical, talas, BVM, Pocket mask, prancha longa).
5
Por melhor nadador que seja o guarda-vidas, é mais rápido correr do que
nadar, devendo correr a maior distancia possível, diminuindo a distancia do nado,
mas, evitando dar voltas que terão um tempo superior ao do nado.
Após se aproximar o máximo possível, antes de iniciar o nado (ex: balneário)
ou mesmo entrar na água (ex: piscina) o guarda-vidas deve colocar os
equipamentos necessários, que ainda não havia colocado, pois iriam atrapalha seu
deslocamento em solo. Caso do guarda-vida esteja de folga ou em outra situação e
se depara como uma necessidade de atuar, e não tiver nenhum equipamento que
possa ser usado como meio de fortuna, a entrada na água será sem os
equipamentos.
Ao entrar na água o guarda-vidas devera usar técnicas que o permitam
manter contato visual constante com a vítima, não submergindo. Uma das técnicas
mais comuns é a da entrada ou mergulho pranchado, em que a cabeça e o corpo
não se afundam, fazendo com que o guarda-vidas não perca o contato visual com a
vítima (Fig. 5).
FIG.
5: Entrada pranchada sem os equipamentos individuais obrigatórios.
6
Para abordar a vitima deve ser levado em consideração seu estado físico e
psicológico (cansado porem calmo, afobado, desesperado, etc). Quando em posse
de equipamento de flutuação o guarda-vidas deve entregar para a vítima, evitando o
contato físico (Fig. 7). Após a vítima se acalmar, fixa-se o equipamento de forma
correta para evitar um novo acidente.
2.3 Comunicação
3 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
São as medidas das mais básicas funções do corpo. São quatro: temperatura,
pressão arterial, respiração e pulso. São indicativos importantes também a cor da
pele e perfusão capilar (Perfusão Capilar normal < 2 segundos). Seus valores
possuem pequenas alterações conforme as referências bibliográficas adotadas.
Pressão arterial
Adulto Criança / Bebê
Sistólica 110 a 140 80 + 2 x idade
Diastólica 60 a 90 2/3 da sistólica
11
X – Controle de Hemorragias
A – Vias Aéreas
B – RESPIRAÇÃO
C – CIRCULAÇÃO (4P)
D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
E – EXPOSIÇÃO AO AMBIENTE
Avalie a boca:
1. Dentes fraturados;
2. Obstruções;
3. Inchaço ou laceração na língua;
4. Odores;
5. Descoloração.
Avalie o pescoço:
1. Distensão das veias jugulares;
2. Crepitação;
3. Desvio de traquéia.
Aplique o colar cervical, após avaliação do pescoço;
Avalie o tórax:
1. Crepitação;
2. Movimento paradoxal;
Avalie o abdome:
1. Rigidez;
2. Flacidez;
3. Distensão;
4. Dor.
3. Motricidade;
4. Perfusão capilar.
Se há apenas 1 socorrista:
Deite o paciente de costas em superfície plana e rígida;
Inicie RCP com 30 compressões torácicas e 2 ventilações com elevação
visível do tórax preferencialmente com uma pocket mask;
Continue o procedimento de 30x2 até que o DEA esteja disponível e com as
pás conectadas no paciente ou, após 2 minutos de RCP, apareça outro
socorrista para revezar.
16
1
No caso de afogamento são 15 compressões
2
Idem item acima
17
1 socorrista 30 x 2 30 x 2 30 x 2
30 x 2
15x2*
2 socorristas 15 x 2 15 x 2
*(no caso de
afogamento)
.
19
2. Se choque indicado:
Afaste todas as pessoas de perto do paciente;
Pressione o botão de choque ao vê-lo piscar;
Reinicie imediatamente a RCP pelas compressões;
A cada 2 minutos o DEA reinicia a avaliação.
Quando a RCP for feita em conjunto com o DEA o rodízio deve acontecer a cada
análise do ritmo cardíaco.
22
3.10.1 Causas
3.10.3 Conduta
corte contuso, próximo a uma fratura, porém sem exposição óssea, esta é
considerada e deve ser tratada como fratura exposta.
3.11.1 Tratamento
3.11.2 Procedimentos
3.12 Hemorragias
3.13.2 Conduta
3.14.2 Conduta
3.15 Afogamento
3.15.1Sistema Respiratório
O sangue após ser recarregado com O2, retorna para o coração que o bombeia para
todo corpo até as células, o O2 é entregue as células e o CO2 é captado pelo
sangue, que retorna com ele até os pulmões.
3.15.4 Hipotermia
Uma pessoa exposta por muito tempo no Em águas geladas, existem alguns
casos de sobrevivência com até 66
meio líquido ou em um caso de afogamento,
minutos de submersão, com
pode perder temperatura suficiente para causar temperatura corporal de até
uma hipotermia. Uma hipotermia severa pode 13,7C°. Em uma situação, uma
criança sobreviveu após 40
contribuir para o aumento de chance de
minutos de submersão com
sobrevivência de uma vitima de afogamento. temperatura corporal de 24C°.
Na hipotermia suave ( temperatura
Diante disso, o tempo de
corporal acima de 32°) a vitima apresenta: presunção de óbito é acima de 1
hora de submersão.
32
Tremedeira;
Discursos incompreensíveis;
Lapsos de memória;
Mãos atrapalhadas;
Cianose.
Pânico:
A fase anterior pode evoluir rapidamente para fase do pânico se não houver uma
intervenção, pois ao perder a capacidade de se manter na superfície da água
flutuando, ocorrerá à imersão.
33
Nesse caso a vitima não terá condições de gritar por socorro, pois toda sua
energia esta concentrada no esforço para se manter na superfície, dificultando a
identificação, o que exigira mais atenção do guarda-vidas.
Submersão:
Após o período que a vítima tentava se mantiver na superfície, ela ira submergir
(afundar) isso pode acontecer pela perda de consciência causada pelo
fechamento da glote ou por aspiração de líquido. Após a submersão pode ocorrer
o relaxamento da glote e o alagamento dos pulmões.
Nesta situação as chances de salvamento são reduzidas de forma drástica,
enfatizando a importância da identificação nas fases anteriores.
Avaliação
Existem duas diferentes linhas de tratamento que o socorrista deve avaliar:
Afogamento presenciado, quando a vitima ainda esta dentro da água e
envolve técnicas de salvamento aquático, onde o socorrista irá tentar reverter
o laringospasmo fazendo 5 ventilações de resgate para avaliar tratar a vítima;
Grau Resgate – Também definido como um grau afogamento, mas neste caso
ainda não ouve aspiração de liquido, a vitima foi retirada da água ainda na fase do
pânico ou angustia, e não apresentará nem mesmo a tosse ou espuma.
1. Sinais e sintomas:
(a) Sem tosse, sem espuma na boca/nariz nem dificuldade na respiração.
2. Conduta:
(a) Avalie e libere do local.
1. Sinais e sintomas:
(a) Tosse sem espuma na boca ou nariz.
2. Conduta:
(a) Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e tranquilidade do
paciente;
(b) Não há necessidade de oxigenação ou hospitalização, podendo ser
liberada após recuperação.
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1. Sinais e sintomas:
(a) Pouca espuma na boca e/ou nariz.
2. Conduta:
(a) Oxigênio a 5 litros/min, com cateter nasal;
(b) Aquecimento corporal, repouso e tranquilizar a vitima;
(c) Encaminhar ao Hospital.
1. Sinais e sintomas:
(a) Muita espuma na boca e/ou nariz, com pulso radial.
2. Conduta:
(a) Oxigênio a 15 litros/min, com máscara de não reinalação;
(b) Posição lateral de segurança sobre o lado direito;
(c) Encaminhar ao Hospital;
1. Sinais e sintomas:
(a) Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial.
2. Conduta:
(a) Oxigênio por máscara de não reinalação a 15 litros/min no local do
acidente;
(b) Observe a respiração com atenção - pode haver parada respiratória –
utilize o oxímetro de pulso;
(c) Posição lateral de segurança sobre o lado direito;
(d) Encaminhar ao Hospital.
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1. Sinais e sintomas:
(a) Parada respiratória com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente.
2. Conduta:
(a) Verifique o ABC3 (afogamento presenciado) e/ou CAB (afogamento não
presenciado – vítima atendida posteriormente);
(b) Ventilação com BVM com O2 a 15 l/min - utilize oxímetro de pulso;
(c) Após retornar a respiração espontânea - trate como grau 4;
(d) Posição lateral de segurança sobre o lado direito;
(e) Encaminhar ao Hospital.
1. Sinais e sintomas:
(a) Parada Cardiorrespiratória (PCR).
2. Conduta:
(a) Trate na sequência ABC (afogamento presenciado - VÍTIMA NA ÁGUA)
e/ou CAB (afogamento não presenciado - vítima atendida posteriormente
FORA DA ÁGUA);
(b) Reanimação Cardiopulmonar (RCP) conforme item 3.5 Suporte Básico de
Vida (SBV)4, com a diferença que se paciente na água o socorrista deverá
fornecer até 10 ventilações de resgate antes de retirar da água, se puder
3
Etapa A - Vias aéreas com controle da coluna cervical
Etapa B - Respiração
Etapa C - Circulação
4
Se há apenas 1 socorrista:
Deite o paciente de costas em superfície plana e rígida;
Inicie RCP com 30 compressões torácicas e 2 ventilações com elevação visível do tórax preferencialmente com uma
pocket mask;
Continue o procedimento de 30x2 até que o DEA esteja disponível e com as pás conectadas no paciente ou, após 2
minutos de RCP, apareça outro socorrista para revezar.
3.16 QUEIMADURAS
5
Ver, ouvir e sentir.
38
queimadura elétrica, a não ser que tenha certeza que a fonte de eletricidade esteja
desligada.
i. Encaminhe a vítima ao hospital o quanto antes caso não tenha equipe médica
disponível;
ii. Se o paciente estiver inconsciente ele deve ser transportado na posição de
decúbito lateral para que o socorrista possa monitorá-lo constantemente,
mantendo o controle de suas vias aéreas e garantindo uma boa ventilação.
Se o paciente estiver alerta, ele pode ser transportado na posição de conforto
(normalmente semi-reclinado ou sentado) ou na posição de decúbito dorsal
com a cabeça e ombros levemente elevados;
iii. Mantenha o paciente em repouso, sob observação continuada;
iv. Aqueça o paciente;
v. Afrouxe um pouco as roupas do paciente;
vi. Avalie a responsividade por meio da Escala Pré-Hospitalar de Cincinatti;
vii. Encoraje membros da família a acompanhar o paciente até o hospital para
que possam informar o histórico do paciente à equipe médica;
viii. Quando da chegada no hospital mantenha os procedimentos até a equipe
médica responsável assumir o paciente, devidamente informada de toda
situação.
42
3.18.3 Bolhas
NÃO rompa as bolhas. Se as bolhas estiverem rompidas, cubra-as com gaze
e soro fisiológico.
e. Retire adornos.
f. Encaminhe ao hospital.
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Tabela de Tratamento
Parada Cardiorrespiratória
REFERÊNCIAS
- NBR 1123/10908;
- Lei estadual 157778/2005;
- Lei municipal 5.846/2014;
- Instrução Técnica Operacional nº 18 (Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais);
- Instrução Técnica Operacional nº 23 2ªEd (Corpo de Bombeiros Militar de Minas
Gerais);
- Manual de Salvamento em Águas Paradas (Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal);
- PHTLS 8ª edição – Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado;
- Manual de Salvamento Aquático (SOBRASA).
6
No caso de afogamento são 15 compressões para cada 02 insuflações, conforme tabela no item 3.7