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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
2
Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback...........................................................................................................................2
Recomendações de melhoria:..........................................................................................................3
Introdução........................................................................................................................................5
Objectivos........................................................................................................................................5
Geral:...............................................................................................................................................5
Especifico:.......................................................................................................................................5
Metodologia.....................................................................................................................................5
Fundamentação teórica....................................................................................................................6
Definição..........................................................................................................................................6
Texto expositivo/explicativo...........................................................................................................6
Características..................................................................................................................................6
Características Linguísticas.............................................................................................................8
Textos expositivos-Argumentativos................................................................................................9
Vias de Argumentação...................................................................................................................13
Conclusão......................................................................................................................................14
Referências bibliográficas.............................................................................................................15
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Introdução
O texto argumentativo é um dos textos pertencentes à tipologia de textos expositivos, no qual o
autor apresenta as suas ideias ou opiniões acerca do que vê, pensa ou sente, ao contrário do que
acontece com o explicativo – texto que apresenta factos sobre uma realidade. O texto expositivo-
explicativo dá a conhecer e/ou esclarece determinadas situações ou factos. É um tipo de texto
cujo objectivo se prende essencialmente com o conhecimento da realidade, a respeito da qual
oferece um saber.
Objectivos
Geral:
o Descrever as diferenças entre texto Expositivo-Argumentativo e texto expositivo –
explicativo
Especifico:
o Caracterizar o texto Expositivo-Argumentativo
o Identificar as estratégias argumentativas
o Redigir textos expositivos-Argumentativos.
o Definir o conceito e os objectivos do texto expositivo – explicativo;
o Analisar o material icónico dos textos expositivos-explicativos.
Metodologia
Sendo um estudo de natureza investigativo, para realização do presente trabalho recorreu-se a
consulta de diferentes fontes bibliográficas.
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Fundamentação teórica
Definição
Texto expositivo/explicativo
O texto expositivo/explicativo é um tipo de texto cuja intenção de comunicação se prende
essencialmente com conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.
Características
Quanto à organização textual
A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do seu funcionamento, da sua
estruturação, isto é, da sua gramática.
Collier (1986) apud Adam resume as fases de construção do texto expositivo/explicativo em três
momentos:
1) A fase de questionar
2) A fase de resolução
3) A fase de conclusão
Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não aparecer explícito
na superfície do texto. Todavia, a fase de questionar não contém necessariamente uma
interrogativa directa ou indirecta; poderá, por exemplo, ser constituída apenas pela explicitação
do tema / assunto da exposição, às vezes, aparece no título do texto[ CITATION GON091 \l 1033 ].
A ordem de ocorrência destas fases, regra geral, obedece ao seguinte encadeamento: de questão
poder-se-á ir à resolução, ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.
Exemplo 1:
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Introdução – uma reflexão sobre influência da droga no rendimento escolar da camada juvenil.
Exemplo 2:
“A droga provoca um fraco rendimento escolar na camada juvenil, o que origina o abandono dos
estudos”.
1. Enunciados de exposição, contendo uma sucessão de informações que visam fazer saber.
2. Enunciados de explicação que tem como finalidade fazer compreender o saber transmitido.
3. Enunciados que marcam as articulações do discurso: anunciar o que vai ser dito; resumir o
que se disse; antecipar o que vai ser dito, através de títulos, subtítulos, numerações, etc.,
focalizar o que é dito através de sublinhados e de mudanças tipográficas.
Os discursos de manuais (usados nas escolas) têm a ver com saberes científicos de base de uma
disciplina, escritos por autores que não são, grosso modo, pesquisadores; jogam, sim, um papel
de intermediários, Beacco, 1990. Este facto leva o autor da compilação a usar estratégias que
ajudarão o estudante a compreender o texto.
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Características Linguísticas
SILVA 2010, diz que o texto expositivo/explicativo é um discurso de verdade, a sua
objectividade manifesta-se através de formas linguísticas próprias. Ele é emitido por um locutor
ao qual não são contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa esta autoridade,
entra-se no domínio da polémica, perdendo, assim o estatuto de texto de explicação. É objectivo
e isento de ataques.
Emprego da passiva;
Nominalizações;
Apagamento do sujeito falante;
Emprego de um presente com valor genérico;
Uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
Articuladores.
Exemplo:
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“Quando os animais e as plantas morrem, os corpos apodrecem (SV) e acabam por desaparecer
na terra. O apodrecimento (N) é provocado por organismos (...) ”.
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou estativo que
enuncia as propriedades.
Exemplo:
A informação contida nesta frase constitui uma verdade que perdura, independentemente da sua
enunciação.
O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma forma
temporal “zero”, Mainguenean (1991:65).
Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes do texto, quer a
nível intrafrásico, interfrásico, quer entre parágrafos, no texto expositivo/explicativo, estes
elementos com frequência são de natureza lógica[ CITATION SIL10 \l 1033 ].
Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente) oposições (mas, ao
contrário) laços de consecução ou de causalidade (porque, visto que, dado que)
Textos expositivos-Argumentativos
A argumentação visa persuadir o leitor acerca de uma posição. Quanto mais polémico for o
assunto em questão, mais dará margem à abordagem argumentativa. Pode ocorrer desde o início
quando se defende uma tese ou também apresentar os aspectos favoráveis e desfavoráveis
posicionando-se apenas na conclusão[ CITATION LAV041 \l 1033 ].
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Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro ligado à razão, supõe ordenar
ideias, justificá-las e relacioná-las; o segundo, referente à paixão, busca capturar o ouvinte,
seduzi-lo e persuadi-lo.
Os argumentos devem promover credibilidade. Com a busca de argumentos por autoridade e
provas concretas, o texto começa a caminhar para uma direcção coerente, precisa e persuasiva.
Somente o facto pode fortalecer o texto argumentativo. Não podemos confundir facto e opinião.
O facto é único e a opinião é variável. Por isso, quando ocorre generalização dizemos que houve
um “erro de percurso”.
Segundo Rei (1990) “Um argumento é um raciocínio destinado a provar ou refutar uma
afirmação destinada a fazer admitir outra.”
Ainda de acordo com o mesmo autor, a teoria da argumentação estuda as técnicas discursivas
que permitem provocar ou aumentar a adesão dos espíritos às teses que apresentamos ao seu
consentimento. Sem se afastar da dialéctica, da lógica e da retórica. A argumentação investiu no
campo da psicologia, da sociologia e da teoria geral da informação, indo nestes campos procurar
alguma luz sobre como reage o homem, quando exposto às mensagens persuasivas, como altera
as suas convicções e o seu comportamento.
Argumentos e Provas
Já definimos o argumento como um raciocínio destinado a provar ou refutar uma afirmação ou,
ainda, uma afirmação destinada a fazer admitir outra. Os argumentos são, portanto, elementos
abstractos, cuja disposição no discurso dependerá da sua força argumentativa, aparecendo, assim,
no texto, numa disposição crescente, decrescente ou dispersa.
As provas têm a função de sustentar os argumentos e são de três ordens [ CITATION GON091 \l
1033 ]:
Naturais - incluem os textos das leis, o testemunho das autoridades, as afirmações das
testemunhas e os documentos de qualquer espécie;
Verdades e princípios universais - são reconhecidos, deste modo, por todos e
apresentados sob a forma de raciocínio reduzido.
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O Exemplo – é um caso particular, real ou fictício, que tem uma analogia verdadeira com
o caso que nos ocupa. A intenção é, a partir dele, inculcar uma verdade geral da qual
deduzimos uma proposição que queremos estabelecer.
Percurso da Argumentação
Segundo Rei (1990), são caminhos do pensamento para "justificar uma opinião,
desenvolver um ponto de vista, reflectir para chegar a uma decisão". Bellenger (1988: 16)
define que “são processos de organização das ideias, segundo a natureza dos laços que
unem os elementos ou as etapas do edifício persuasivo: onde operam os argumentos,
escolhidos e dispostos, tendo em vista uma argumentação concreta”.
No processo de argumentação, usam-se com frequência os seguintes termos, de acordo
com o contexto, como a seguir se apresentam:
Adversidade: (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que.
Alternância: ou; e as locuções ou... ou, ora...ora, já...já, quer...quer...
Conclusão: logo, portanto, pois.
Explicação: que, porque, porquanto...
Causa: que, como, pois, porque, porquanto; e as locuções: por isso que, pois que, já que,
visto que...
Comparação: que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como;
e as locuções: tão... como, tanto... como, mais...do que, menos...do que, assim como, bem
como, que nem...
Concessão: que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem
que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...
Condição: se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos
que, a não ser que, excepto se...
Finalidade: As locuções para que, a fim de que, por que...
Consequência: que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de
forma que, de sorte que, de maneira que...
Para Dr. Francisco Fernando Lopes (www.esffl.pt), na argumentação é necessário ter-se sempre
em atenção os seguintes aspectos:
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A correcta estruturação e ordenação das frases
O uso correcto dos conectores de discurso.
O respeito pelas regras da concordância
O uso adequado dos pronomes, que evitam as repetições do nome.
A utilização de um vocabulário variado, com recurso a sinónimos, antónimos,
hiperónimos e hipónimos.
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Conclusão
O objectivo do texto expositivo/explicativo é o de comunicar de forma clara e pormenorizada, a
um leitor determinado, que se supõe detentor de um saber insatisfatório, o que deve saber de um
facto, assunto ou de um problema.
A definição deste tipo de texto apresenta-se polémica, pois há estudiosos que usam variada
terminologia, fundamentando as suas posições. Assim, é frequente encontrar em alguns livros
teóricos termos como: texto explicativo, texto expositivo, texto argumentativo, etc.
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Referências bibliográficas
Dicionário da Língua Portuguesa do Porto, Lisboa
GONÇALVES, Sara et all (2009), Convocatórias Actas & Relatórios, ESG-De Paços De
Ferreira.
LAVAREDA, Lina et all (2004), Guia Prático de Construção de Textos, Edições Sebenta.
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