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ANATOMOFISIOLOGIA DA PELE
A pele é composta de três camadas de tecidos: a epiderme, a derme e a hipoderme ou
tecido subcutâneo. E ela representa mais de 15% do peso corporal e é o maior órgão do
corpo humano.
A epiderme é constituída por um epitélio estratificado queratinizado cuja espessura
apresenta de 0,04 mm nas pálpebras até 1,6 mm nas regiões palmoplantares.
A segunda camada da pele, logo abaixo da epiderme, é a derme, que compreende um
denso tecido conjuntivo fibroelástico, no qual situam-se as estruturas vasculares e
nervosas, e os anexos da pele: as glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e os
folículos pilosos.
A terceira camada da pele, mais profunda, a hipoderme, compõe-se de tecido adiposo
(Figura 1).
EPIDERME
A epiderme é composta por 5 camadas, da mais profunda para a mais superficial:
Camada germinativa ou basal, malpighiana ou camada espinhosa, camada granulosa,
camada lúcida e a camada córnea ou estrato córneo. Ela é composta pelos
queratinócitos nas camadas mais profundas, cujo processo de amadurecimento é
complexo e multifatorial, influenciado por fatores sistêmicos, genéticos e ambientais. E
conforme a célula vai subindo em direção a superfície da pele, ela muda de conformação
e passa a ser chamada de
corneócitos (queratinócitos
mortos) (Figura 2). Nesse processo
as células partem da camada basal
e vão sendo deslocadas para a
periferia até a camada córnea,
num período de 21 a 28 dias.
Camada Basal
Único estrato de células, em
contato quase direto com a derme
e sendo separa por uma estrutura
chamada membrana basal ou
lâmina basal, que possui quatro espécies de células diferentes: queratinócitos
produtores da queratina que é uma proteína responsável pelo fortalecimento e
impermeabilidade da pele; melanócitos, produtores de melanina, pigmento que ao ser
fagocitado pelos queratinócitos atribuem cor à pele, além de proteger as células contra
os raios solares (Ultravioletas - UV).; células táteis ou células de Merkel, que conferem
a sensibilidade ao sistema tissular; e células de Langerhans, espécie de fagócitos que
englobam bactérias e resíduos estranhos, sendo a primeira proteção contra agentes
agressores. Com exceção das células de Langerhans, as células desta camada sofrem
mitose, ou seja, constantemente multiplicação, para repor as células mortas da
epiderme. As células de Langerhans também são encontradas na derme, nos vasos
linfáticos da derme, nos linfonodos e no timo.
Os queratinócitos basais têm forma
cilíndrica e se organiza com seu maior
comprimento perpendicular à linha
formada pela junção epiderme-derme.
Além disso, apresentam núcleos
alongados, grandes e ovais. As células
basais se unem entre si e às células
espinhosas suprajacentes, que, por sua
vez, unem-se por meio das chamadas
pontes intercelulares (desmossomas).
(Figura 4).
A melanina é encontrada em 2 camadas da epiderme: a camada basal e a espinhosa, e
pode ser encontrada na camada da derme. Quanto aos melanócitos presentes na
camada basal, são células que, à coloração habitual, aparecem como células claras, com
núcleo hipercromático, pequeno e citoplasma transparente. A natureza dendrítica dos
melanócitos, com numerosos prolongamentos longos e ramificados, se relacionam com
células espinhosas suprajacentes, por isso é possível encontrar pigmento na camada
espinhosa. Os melanócitos, em conjunto com os queratinócitos com que f se relacionam,
constituem as unidades epidermomelânicas da pele (Figura 3). A quantidade de
melanócitos não varia em relação às raças; portanto, as diferenças de pigmentação não
dependem do número de células, mas sim da capacidade funcional dos melanócitos.
Além da pele, os melanócitos são encontrados no aparelho ocular; na orelha; no sistema
nervoso central; nas mucosas; e nos pelos. Eles contêm, no seu citoplasma, organelas
especializadas, denominadas melanossomas, onde ocorrem a síntese e a deposição da
melanina por meio do armazenamento de tirosinase sintetizada pelos ribossomos. Os
melanossomas repletos de melanina são injetados no interior dos queratinócitos da
unidade epidermomelânica correspondente, por meio dos prolongamentos dendríticos
do melanócito. O pigmento melânico compreende dois tipos de melanina, que
geralmente se apresentam em mistura: a eumelanina, polímero marrom; e as
feomelaninas, compostos amarelo-vermelhados.
Os queratinócitos influenciam a proliferação, o número de dendritos e a produção
melânica dos melanócitos. Outros fatores que interferem na atividade melanocítica são
hormônios (Hormônio melanotrófico - MSH e hormônios sexuais), mediadores de
inflamação e vitamina D3.
Na epiderme, encontram-se, ainda, ao nível da camada basal, as células de Merkel.
Nessas células, de grânulos eletrodensos característicos, que contêm substâncias
neurotransmissoras, encontradas principalmente nos lábios, nos dedos, na boca e na
membrana externa dos folículos pilosos. Admite-se que sejam estruturas receptivas de
sensações táteis. Outros autores, no entanto, consideram-nas queratinócitos
modificados.
Ao nível da camada basal, há uma única placa de aderência disposta sobre a membrana
basal, ligando a membrana plasmática das células basais à lâmina basal. Essas estruturas
de conexão, por serem constituídas de uma única placa de aderência, são denominadas
hemidesmossomas.
Os desmossomas e hemidesmossomas são estruturas de adesão localizadas, os
A derme compreende um verdadeiro gel, rico em mucopolissacarídeos (a substância
fundamental amorfa) e material fibrilar de três tipos: fibras colágenas; fibras elásticas;
e fibras reticulares.
De espessura variável ao longo do organismo, desde 1 até 4 mm, a derme compõe-se
de três porções – a papilar, a perianexial e a reticular:
1. Derme papilar – constitui uma camada pouco espessa de fibras colágenas finas,
fibras elásticas, numerosos fibroblastos e abundante substância fundamental
amorfa, formando as papilas dérmicas, que se amoldam aos cones epiteliais da
epiderme.
2. Derme perianexial – estruturalmente idêntica à derme papilar, dispõe-se,
porém, é encontrada ao redor dos folículos pilo-sebáceos, glândulas e vasos
sendo formado por feixes delgados de colágeno. Compõe, com a derme papilar,
a unidade anatômica denominada derme adventicial.
3. Derme reticular – compreende o restante da derme, sendo sua porção mais
espessa, que se estende até o subcutâneo. É composta por feixes colágenos mais
espessos, dispostos, em sua maior parte, paralelamente à epiderme. Há,
proporcionalmente, menor quantidade de fibroblastos e de substância
fundamental em relação à derme papilar.
A substância fundamental amorfa que é encontrada na derme tem composição de
mucopolissacarideos ácidos, Glicosaminoglicanos livres – ácido hialurônico, 70% de
fibras colágenas, fibras elásticas associadas às colágenas, fibras reticulares também
associadas às colágenas com intensa elasticidade. Estas fibras associadas se entrelaçam
formando uma trama na derme que é responsável pela elasticidade e resistência da
pele.
I. Fibras colágenas: Compreendem 95% do tecido conectivo da derme. O
colágeno da derme é composto por tipos diferentes de fibras – do tipo I até
o tipo XIII.
II. Fibras elásticas: São microfibrilas que, na derme papilar, orientam-se
perpendicularmente à epiderme; e, na derme reticular, mostram-se mais
espessas e dispostas paralelamente à epiderme. É peculiar à espécie humana
a grande quantidade de fibras elásticas na pele. (Figura 5)
III. Fibras Reticulares: Semelhantes às fibras colágenas em sua periodicidade,
mas menores em diâmetro. São encontradas, em grande número na parte
superior da derme papilar, onde atuam como fibrilas fixas ou de ancoragem
para a lâmina basal.
As fibras elásticas mais superficiais estão envolvidas na ligação entre epiderme e derme
e as mais profundas, pelo seu maior teor de elastina, na absorção dos choques e das
distensões que se produzem na pele.
Diferente da epiderme, a derme é vascularizada. Esta rede vascular supre a camada viva
da epiderme, a camada basal que está em constante processo de mitose, e estruturas
como os folículos pilosos e glândulas.
A derme aloja as estruturas anexiais da pele, as glândulas sudoríparas écrinas e
apócrinas, os folículos pilossebáceos e o músculo eretor do pelo. Nela, encontram-se,
ainda, suas células próprias, fibroblastos, macrófagos, mastócitos, células
mesenquimais indiferenciadas e as células de origem sanguínea, leucócitos e
plasmócitos. Em quantidades variáveis, também apresenta vasos sanguíneos, linfáticos
e estruturas nervosas.
Os nervos sensitivos, que sempre são mielinizados, em algumas regiões corpóreas como
palmas, plantas, lábios e genitais, formam órgãos terminais específicos como: (Figura 6)
1. Corpúsculos de Vater-Pacini: Localizam-se, especialmente, nas regiões
palmoplantares e são específicos para a sensibilidade à pressão e captam
especialmente estímulos vibráteis e táteis.
2. Corpúsculos de Meissner: Situam-se nas mãos e nos pés, especialmente nas
polpas dos dedos (como nas partes mais altas das impressões digitais), ao nível
da derme papilar. São específicos para a sensibilidade tátil.
3. Corpúsculos de Krause: também chamados órgãos nervosos terminais-
mucocutâneos, pois ocorrem nas áreas de transição entre pele e mucosas. São
receptores térmicos de frio e se encontram, portanto, na glande, no prepúcio,
no clitóris, nos lábios vulvares e, em menor quantidade, no lábio, na língua, nas
pálpebras e na pele perianal.
4. Meniscos de Merkel-Ranvier: São mecanorreceptores e plexos terminais de
nervos de posição subepidérmica, localizados especialmente nas polpas dos
dedos, ou seja, sensação de tato e pressão superficiais.
5. Corpúsculos de Ruffini: são formados por fibra nervosa que se ramifica,
permeando o colágeno, e relacionam-se à sensibilidade térmica.
Outra estrutura nervosa com funções táteis é o disco pilar, estrutura discoide rica em
células de Merkel, de localização dermoepidérmica, nas proximidades de folículos
pilosos.
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas sudoríparas écrinas
As glândulas sudoríparas écrinas encontram-se dispersas por toda a pele, mas em maior
quantidade nas regiões palmar, plantar e axilar. São glândulas tubulares que
desembocam na superfície por meio da epiderme e compõem-se de três segmentos:
porção secretora; conduto sudoríparo-intradérmico; e conduto sudoríparo-
intraepidérmico. A porção secretora localiza-se na junção dermo-hipodérmica ou na
porção inferior da derme. A porção secretora das glândulas écrinas é formada por
células grandes, cilíndricas e de citoplasma claro, elas possuem poder contrátil e seriam
responsáveis pela expulsão da secreção sudoral (Figura 7).
A secreção sudoral écrina é incolor, inodora, hipotônica, composta de 99% de água e
solutos encontrados no plasma, além de conter, em concentrações menores,
especialmente sódio, cloretos, potássio, ureia, proteínas, lipídeos, aminoácidos, cálcio,
fósforo e ferro. Em condições adversas de temperatura, a sudorese pode atingir a
produção de 10 a 12 litros em 24 horas.
Glândulas apócrinas
As glândulas apócrinas desembocam, em geral, nos folículos pilossebáceos, e não
diretamente na superfície epidérmica. As glândulas apócrinas distribuem-se em axila,
área perimamilar e região anogenital e, ainda, modificadamente, no conduto auditivo
externo, constituindo as glândulas ceruminosas; nas pálpebras; e, na mama,
constituindo as glândulas mamárias (Figura 7).
Elas são tubulares e compostas de uma porção secretora e uma porção ductal. A luz da
porção secretora das glândulas apócrinas é ampla, cerca de 200 vezes a das glândulas
écrinas e a porção ductal é composta de duas camadas de células epiteliais. Elas liberam
pequenas quantidades de secreção de aspecto leitoso, a longos intervalos de tempo. A
secreção contém proteínas, açúcares, amônia, ácidos graxos e, às vezes, cromógenos,
como o indozil, podendo-se explicar, desse modo, certos casos de cromidrose (é uma
rara condição na qual a pessoa excreta suor colorido). Admite-se que o odor produzido
pela secreção apócrina decorre da ação de bactérias, próprias das regiões topográficas
povoadas pelas glândulas sebáceas, sob as secreções, resultando em produtos
secundários odoríferos. O verdadeiro significado funcional da secreção apócrina no
homem é desconhecido, admitindo-se que represente alguma função sexual vestigial,
desde que surge apenas na puberdade.
APARELHO PILOSSEBÁCEO
• Glândulas sebáceas
As glândulas sebáceas estão presentes em toda a pele, à exceção das regiões
palmoplantares. Desemboam sempre no folículo pilossebáceo, com ou sem pelo. O
tamanho das glândulas sebáceas é, em geral, inversamente proporcional às dimensões
do pelo presente no folículo correspondente. Assim, as maiores glândulas sebáceas são
encontradas nas regiões onde o sistema piloso é menos desenvolvido, por exemplo,
fronte e nariz (Figura 7).
A secreção das glândulas sebáceas é do tipo holócrino, ou seja, é formada pela
destruição das células secretoras e o produto de sua atividade é o sebo (sebum). Estas
glândulas independem de estimulação nervosa.
• Pelos
Os pelos são estruturas filiformes, constituídas por células queratinizadas produzidas
pelos folículos pilosos. Existem dois tipos de pelos: o fetal ou lanugo, que é a pilosidade
fina e clara, idêntica aos pelos pouco desenvolvidos do adulto e denominada vellus; e o
terminal, que corresponde ao pelo espesso e pigmentado, que compreende os cabelos,
a barba, a pilosidade pubiana e axilar. Os pelos compõem-se de uma parte livre, a haste,
e uma porção intradérmica, a raiz.
Anexam-se ao folículo piloso: a glândula sebácea, superiormente; o músculo eretor do
pelo, inferiormente; e, em certas regiões corpóreas, o ducto excretor de uma glândula
apócrina que desemboca no folículo, acima da glândula sebácea. (Figura 7)
O componente principal do pelo é a queratina e participam de sua estrutura cerca de
vinte aminoácidos, sendo particularmente importantes a cisteína, a arginina e a
citrulina, encontrada exclusivamente nos pelos humanos.
Os pelos não crescem continuamente,
havendo alternâncias de fases de
crescimento e repouso, que constituem
o ciclo do pelo. A fase de crescimento,
denominada anágena, caracteriza-se
por intensa atividade mitótica da matriz
e na qual o pelo se apresenta na máxima
expressão estrutural. Sua duração é de
2 a 5 anos, no couro cabeludo. Segue-se à fase catágena, durante a qual os folículos
regridem a 1/3 de suas dimensões anteriores. Interrompe-se a melanogênese na matriz
e a proliferação celular diminui até cessar. As células da porção superior do bulbo
continuam, ainda, sua diferenciação à haste do pelo que fica constituída somente do
córtex e da membrana radicular interna até que o bulbo se reduza a uma coluna
desorganizada de células. A extremidade do pelo assume a forma de clava, constituindo
o pelo em clava, aderido, ainda, por retalhos de queratina ao saco folicular. A fase
catágena dura cerca de 3 a 4 semanas, seguindo-se à fase telógena, de desprendimento
do pelo que, por exemplo, no couro cabeludo, tem cerca de três meses de duração
(Figura 8).
Unhas
Lâminas queratinizadas, recobrem a
última falange dos dedos. Uma unha
tem quatro partes: a posterior ou raiz,
localizada sob a dobra da pele; a lâmina,
aderente ao leito ungueal na sua porção
inferior; as dobras laterais; e a borda
livre.
A raiz ou matriz ungueal é uma área de
células epiteliais proliferativas, parcialmente vedada pela dobra ungueal posterior e
visível, parcialmente, em área mais clara, chamada lúnula. A dobra ungueal posterior
apresenta um prolongamento da camada córnea que recobre a porção proximal da
unha, a cutícula e, abaixo desta, o eponíquio, que adere à lâmina ungueal. Estas
estruturas são importantes porque podem ser destacadas das unhas por processos
inflamatórios. Há uma rica rede vascular, dependente de duas artérias digitais, para a
nutrição da matriz ungueal (Figura 9)
A espessura das unhas varia de 0,5 a 0,75 mm. Seu crescimento é de cerca de 0,1 mm
por dia nos quirodáctilos (dedos da mão), sendo mais lento nas dos pododáctilos (dedos
dos pés). A lâmina ungueal é formada, fundamentalmente, pela matriz ungueal, mas há
participação secundária do leito ungueal nesse processo. O crescimento ungueal sofre
variações individuais e é influenciado por doenças sistêmicas e fatores locais.
Deformidades nas unhas podem, assim, representar lesões da matriz ungueal que
ocorreram até três meses antes das alterações ungueais.
HIPODERME
A hipoderme é uma tela subcutânea, que une a derme aos tecidos e órgãos subjacentes.
A quantidade de tecido adiposo na camada da hipoderme pode variar, dependendo da
região do corpo, da idade e sexo.
A hipoderme, ou panículo adiposo, é a camada mais profunda da pele, de espessura
variável, composta exclusivamente por tecido adiposo, isto é, células repletas de
gordura, formando lóbulos subdivididos por traves conectivo-vasculares. Relaciona-se,
em sua porção superior, com a derme profunda, constituindo a junção dermo-
hipodérmica, em geral, sede das porções secretoras das glândulas apócrinas ou écrinas
e de pelos, vasos e nervos. Funcionalmente, a hipoderme, além de depósito nutritivo de
reserva, participa no isolamento térmico e na proteção mecânica do organismo às
pressões e aos traumatismos externos e facilita a motilidade da pele em relação às
estruturas subjacentes.
Tipos de Tecido Adiposo
O nome deste tipo de tecido adiposo dá-se devido ao fato de que as suas células
apresentam uma gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o seu
citoplasma. Bastante irrigado por vasos sanguíneos, este tipo de tecido também é
conhecido como tecido adiposo comum ou amarelo, embora sua cor varie entre o
branco e o amarelo-escuro. É o tecido que forma o panículo adiposo, uma camada de
gordura disposta sob a pele, que absorve impactos e atua como isolante térmico. Sua
principal função é armazenamento de triglicerídeos dentro da célula para reserva de
energia. Nos recém-nascidos, este tipo de tecido adiposo é de espessura uniforme; nos
adultos, a distribuição é regulada por hormônios, e o acúmulo se dá em determinadas
posições (Figura 10).
• Tecido Adiposo Multilocular
Com a função principal de gerar calor, o tecido adiposo multilocular é formado por
células que possuem vários vacúolos (as gotículas) de gordura e várias mitocôndrias. Os
animais hibernantes, como os ursos polares, possuem grande quantidade deste tecido,
já que o calor produzido manterá a temperatura do corpo durante os longos períodos
de frio. Nos recém-nascidos, este tipo de tecido também é abundante e muito
importante para protegê-los do frio. Apresenta cor castanha devido à abundante
vascularização e ao grande número de mitocôndrias. Também é conhecido
como gordura marrom ou parda (Figura 10).
HIPERCROMIAS
Discromias ou manchas pigmentares são enfermidades da derme, que produzem
alterações na coloração da pele, devido à melanina ou ao depósito de outros pigmentos
(hemossiderina, ouro, prata, caroteno, pigmentos biliares, etc), que podem afetar tanto
homens quanto mulheres e se apresentam em qualquer idade. Elas podem produzir-se
tanto por excesso do pigmento melânico (hipercromias ou hipermelanoses e
melanodermia: escurecimento da pele), como por um defeito da pigmentação
(hipocromias ou hipomelanoses e leucodermia: clareamento da pele). Outras causas
não-melânicas: pigmentação externa por alcatrão, antralina, medicamentos, etc.
As hipercromias são as manchas escuras que aparecem na pele e são produzidas pelo
excesso de produção de melanina (coloração da pele). Nesse caso, a coloração fica
mais escura que a coloração normal da pele.
As manchas de pele são causadas por vários motivos, entre eles pelo sol, na gravidez,
por espinhas, por picadas de inseto e pela depilação. Mas essas marcas escuras
deixadas na pele podem ser amenizadas com tratamento.
Já os melanócitos são as células responsáveis pela produção de melanina e
representam cerca de 13% das células encontradas na epiderme. Estão presentes na
epiderme, nos folículos pilosos e nos olhos.
A produção de melanina é chamada de melanogênese, sendo que nesse processo o
aminoácido tirosina na presença da enzima tirosinase dá origem à melanina, após
complexas e numerosas reações químicas que ocorrem nos melanossomas (organela
responsável pela síntese e deposição de melaninas).
Portanto, esse processo é caracterizado pela fabricação e distribuição das melaninas
na epiderme e nos pelos.
A produção de melanina ocorre em três etapas:
• deficiência de vitaminas A e C;
TIPOS DE HIPERCROMIAS
Melasma
A melanose solar são manchas que aparecem com o passar do tempo pela ação e
exposição solar. Geralmente, aparecem em pessoas com mais de 40 anos, mas a
exposição ao sol na pele com mais de 30 anos precisa de cuidados especiais.
Localizadas no dorso das mãos, na face, colo, braços e ombros por serem áreas que
ficam muito expostas ao sol.
Efélides/ Sardas
As efélides são manchas que aparecem em pessoas com mais predisposição genética,
ou seja, de forma hereditária. Podem piorar com o passar do tempo se não forem
tratadas desenvolvendo doenças como o câncer de pele.
São manchas marrons causadas na pele provocadas com contato direto com frutas
cítricas, especialmente, o limão. Popularmente, é conhecida como “manchas de
limão”, mas as manchas são provocadas por qualquer fruta cítrica.
ANOTAÇÕES
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