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Vetores
1 – Introdução
Em várias aplicações físicas aparecem certas quantidades, como a temperatura de um corpo, que
possuem somente “magnitude”. Essas quantidades serão representadas por números reais e são chamadas
escalares. Suponha uma força atuando em um corpo. Força é um exemplo típico de grandeza que será
representada por vetor. Além da sua intensidade deve-se ainda considerar a direção e o sentido.
2 – Definição
Dados dois pontos quaisquer: A e B. Chamamos de Segmento Orientado AB , de origem em A e
extremidade em B, o segmento de reta caracterizado por: Direção(é a reta que contém A e B); Sentido(é a
orientação); Intensidade(é o tamanho, a medida do comprimento do segmento AB).
Chama-se vetor um segmento de reta orientado. Todos os segmentos orientados que têm mesma direção,
mesmo sentido e o mesmo comprimento são representantes de um mesmo vetor.
3 - O Conjunto 2
Representamos por 2 o conjunto de todos os pares ordenados de números reais, ou seja:
2 = { (x , y) / x e y }
Cada elemento do pode ser associado a um ponto de um plano, chamado plano cartesiano.
2
P (a ,b)
b
0 a x
4 - O Conjunto 3
Representamos por 3 o conjunto de todos os ternos ordenados de números reais, ou seja:
3 = { (x , y, z) / x , y e z }
De modo análogo podemos visualizar o espaço tridimensional 3 desenhando três retas perpendiculares entre
si.
z
c
. P (a, b, c)
b
y
5 - O Conjunto n
Embora se perca a visão geométrica de espaços com dimensão acima de 3, é possível estender essa
idéia como 4 , 5, 6 , . . . , n . Assim quádruplas dos números (a, b, c, d) podem ser vistas como pontos
no espaço 4 de quarta dimensão. Então, o espaço de dimensão n ( ou espaço n-dimensional ) será
constituído pelo conjunto de todas as n-uplas.
n = { (x1 , x2 , x3 , . . . , xn) / xi }
6 - Vetores no Plano Cartesiano e no Espaço
Em geral, todo vetor v = (a, b) do plano cartesiano pode ser associado a um ponto P(a, b) do 2 em
que v = OP . Por exemplo, o ponto P(2, 4) (Fig. A) e o vetor v = (2, 4) (Fig. B).
De modo análogo, a cada terno ordenado (a, b, c) associamos o vetor v = OP , onde P(a, b,c). Por
exemplo, o ponto P(2, 4, 3) (Fig. C) e o vetor v = (2, 4, 3) (Fig. D).
y y z z
4 P 4
3 3
P
v v
4 y 4 y
0 2 x 0 2 x 2 2
x x
(Fig. A) (Fig. B) (Fig. C) (Fig. D)
v = AB = B – A = ( x2 – x1 , y2 – y1, z1 + z2 )
I– (u + v) + w = u + (v + w) ( Associativa )
II – u+v =v+u ( Comutativa )
III – u + 0 = u , onde 0 = (0, 0, ... , 0) é o vetor nulo ( Elemento Neutro )
IV – Qualquer que seja v , existe um único – v (vetor oposto de v) tal que:
v +(- v) = 0 ( Elemento Simétrico )
I– α ( bu ) = (α b) u ( Associativa )
II – (α + β) u = α u + β u ( Distributiva em Relação a adição dos reais )
III – α(u+v)=αu+αv ( Distributiva em Relação a adição dos vetores )
IV – 1u = u ( Elemento Neutro )
EXERCÍCIOS
1
3 – Sendo A = (3, 7) e B = (11, 19), determine o ponto C tal que AC .AB
4
5 – Dados os pontos A (3, 1, 4) , B (6, 0, -1) ,C (2, 1, -3) e D (-2, -2, -2), calcule:
a) AB 3CD b) AB 2CB
6 – Sendo u = (a, 3, 5), v = (–2, 5, b) e w = (4, 1/3 , 15), vetores no 3 encontre a e b de modo que
2v – 3u = 3w