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SCRUM E
AGILE PROJECT
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Scrum e Agile Project
Moura, Carlos André Gonçalves, 2019.
Scrum e Agile Project (ênfase em Metodologias Ágeis) - Belém, PA:
Faculdade Estratego.
29 páginas;
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Scrum e Agile Project
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................3
1. VISÃO GERAL DO SCRUM ...............................................................................................................4
1.1. METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE: UMA VISÃO
GERAL...................................................................................................................................................................4
2. PAPÉIS DO SCRUM...............................................................................................................................6
2.1. O SCRUM MASTER.................................................................................................................6
2.2. PRODUCT OWNER...............................................................................................................6
2.3. TIME DE DESENVOLVIMENTO......................................................................................7
3. ABORDAGENS E PRÁTICAS ÁGEIS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS......9
4.INTRODUÇÃO AO MANIFESTO ÁGIL........................................................................................11
4.1. O QUE É E QUAL A SUA HISTÓRIA?.............................................................................11
4.2. OS VALORES DO MANIFESTO ÁGIL?........................................................................11
4.3. FERRAMENTAS DAS METODOLOGIAS ÁGEIS....................................................12
5. PRINCÍPIOS E COMPARAÇÃO DA ABORDAGEM ÁGIL COM O MODELO DE
DESENVOLVIMENTO EM CASCATA...................................................................................................14
5.1. O QUE É A METODOLOGIA ÁGIL?...............................................................................14
5.2. O QUE É METODOLOGIA TRADICIONAL?...........................................................14
5.3. COMO SABER QUAL METODOLOGIA ADOTAR?.............................................15
6. ETAPAS E FERRAMENTAS DOS DIFERENTES MÉTODOS ÁGEIS: SCRUM.......16
6.1. CERIMÔNIA ...............................................................................................................................16
6.2. ARTEFATOS................................................................................................................................19
7. ETAPAS E FERRAMENTAS DOS DIFERENTES MÉTODOS ÁGEIS: CRYSTAL.....22
7.1. O QUE É METODOLOGIA ÁGIL CRYSTAL?..............................................................22
7.2. PARÂMETROS CONFORME O TAMANHO.............................................................22
7.3. PARÂMETROS CONFORME NÍVEL CRÍTICO DO PROJETO.......................23
7.4. CARACTERÍSTICAS DA METODOLOGIA CRYSTAL...........................................23
8. ETAPAS E FERRAMENTAS DOS DIFERENTES MÉTODOS ÁGEIS: PROGRA-
MAÇÃO EXTREME..........................................................................................................................................25
8.1. O QUE É METODOLOGIA ÁGIL XP?............................................................................25
8.2. VALORES DO EXTREME PROGRAMMING............................................................25
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................29
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Scrum e Agile Project
INTRODUÇÃO
No decorrer das últimas décadas, as Metodologias Ágeis vieram se adaptando
às esferas do desenvolvimento de software e de criação de produtos de diversas
organizações com o intuito de incorporar valores aos negócios, atendendo às
contínuas transformações de normas de negócios, diferentemente do que ocorre
com o uso de metodologias tradicionais, a exemplo da metodologia cascata.
As Metodologias Ágeis vêm evoluindo em todos os espaços para propiciar a
evolução na comunicação, em meio aos envolvidos, em um processo de solicitação,
desenvolvimento e entrega. Produzindo projetos com funcionalidades inovadoras
e com qualidade dentro das expectativas do cliente, com custos reduzidos e
menos incidência do retrabalho. As metodologias ágeis não desrespeitam as
técnicas e práticas produzidas pelas metodologias tradicionais, no entanto,
valorizam a comunicação e a interação entre os indivíduos objetivando o alcance
dos resultados almejados.
Faremos estudos, no primeiro capítulo, acerca da “Visão geral do SCRUM”.
Em seguida, vamos aprender sobre os “Papéis do SCRUM”. Compreenderemos
as distintas “Abordagens e práticas ágeis de gerenciamento de projetos” e, logo
após, será apresentada uma “Introdução ao Manifesto Ágil” para fundamentar o
que será abordado nos demais capítulos.
No quinto capítulo teremos uma abordagem sobre os “Princípios e
comparação da abordagem ágil com o modelo de desenvolvimento em cascata”,
e logo em seguida apresentaremos as “Etapas e ferramentas dos diferentes
métodos ágeis: Scrum”, assim como as “Etapas e ferramentas dos diferentes
métodos ágeis: Crystal” e por fim as “Etapas e ferramentas dos diferentes métodos
ágeis: Programação Extreme”, completando, assim, os estudos sobre Gestão de
Projetos com ênfase em Metodologias Ágeis.
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Scrum e Agile Project
1. VISÃO GERAL DO SCRUM
1.1. METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE: UMA
VISÃO GERAL
Refletindo-se sobre a rotina das organizações contemporaneamente, é visível
a necessidade da utilização de sistemas computacionais diversos na administração
de operações rotineiras desenvolvidas nas empresas. Tais suportes contribuem
para a otimização na efetivação de atividades do dia a dia da organização, assim
como é considerado um fator determinante para o aumento considerável na
produtividade de diversos processos de negócio.
Deste modo, o desenvolvimento da área de sistemas foi seguido pela
originação de diversas metodologias, estas englobam um conjunto de regras e
conceitos produzidos com o objetivo de orientar o processo de construção de
um software. Como de costume, não há uma receita pronta para se chegar a um
resultado final, ou seja, um método que acate todas as exigências e expectativas
dos usuários e possua a habilidade de funcionamento dentro de uma sucessão
de parâmetros considerados aceitáveis. A partir de técnicas e diretrizes com
resultados almejados alcançados, os profissionais que desenvolvem o projeto
adequam um modelo para a realidade na qual estão inseridos.
As noções de mudança representam uma etapa fundamental na elaboração
de aplicações do método. Mesmo que todos os métodos e esforços empregados
sejam finalizados, com o intuito de contemplar uma grande parcela de situações,
é muito difícil construir um software que em algum momento não necessite de
alterações. Sendo considerado comum e bastante corriqueiro a necessidade de
modificações durante a construção desta aplicação, o que leva a comprometer
uma parcela do tempo e até mesmo de recursos já distinguidos e designados
para a implementação de uma solução.
No que diz respeito ao modelo originário de Metodologia Ágil Tradicional:
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2. PAPÉIS DO SCRUM
2.1. O SCRUM MASTER
Scrum Master ainda não existia no início da década de 90, momento de
surgimento do Scrum. Ken Schwaber e Jeff Sutherland conduziam projetos pelo
mundo, os quais já mostravam alguns conceitos e procedimentos do Scrum.
Após algum tempo, foi observado que não deveriam existir profissionais que
possuíssem a habilidade de garantir a melhoria constante de seus processos,
caso não, as mudanças introduzidas pelos métodos ágeis nas organizações não
permaneceriam.
O nome Scrum Master é uma alusão aos jogos de RPG tão populares des-
de a década de 70, principalmente entre os profissionais de tecnologia.
Em tais jogos, o Dungeon Master (ou Game Master) é o senhor das regras
do jogo, um papel que facilita nas dinâmicas para que o jogo aconteça de
maneira proveitosa para todos envolvidos, com a dose certa de desafio,
recompensas e adaptação constante. Apesar de possuir poderes para
aplicar e mudar regras, o Dungeon Master não é um tirano, mas um líder-
-servidor que atua em prol do grupo de jogadores para que todos tenham
sucesso em seu objetivo: se divertir (TOOLS, 2016).
Semelhantemente, o Scrum Master pode ser visto como o senhor do Scrum.
Pois o indivíduo lidera todas as regras presentes no Guia do Scrum, no qual seu
objetivo principal é garantir o resultado, não somente do time, mas de toda a
organização. O Scrum Master é visto como líder-servidor, pois ele contribui na
“melhoria contínua e auxilia o time na obtenção dos melhores resultados possíveis
através da remoção de impedimentos e promoção de novas práticas e técnicas
que aproximem mais o time dos objetivos esperados” (TOOLS, 2016).
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Scrum e Agile Project
3. ABORDAGENS E PRÁTICAS
ÁGEIS DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS
Projetos com ótimos resultados dependem muito da metodologia da gestão
que é empregada. As metodologias tradicionais fornecem alternativas que já estão
bem estabelecidas, porém, recomenda-se que se procure por novas sugestões,
entre as quais, encontra-se a gestão ágil de projetos, que possui características
distintas a serem consideradas.
A gestão relaciona-se com a utilização de métodos que dão prioridade para
a comunicação e a atuação integrada. Ela busca a redução de tempo para obter
resultados positivos no processo. A gestão ágil de projetos difere-se muito das
metodologias clássicas. Em sua alcunha sustenta o seu maior objetivo que, por
sua vez, associa-se à redução do tempo na realização de várias atividades.
Os métodos que seguem a linha da abordagem ágil possuem, além de tudo
isso, o interesse por ofertar um desenvolvimento sucessivo para se chegar ao
produto. Neste sentido, suas principais características são:
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4.INTRODUÇÃO AO MANIFESTO
ÁGIL
4.1. O QUE É E QUAL A SUA HISTÓRIA?
Segundo Tolls (2016), o Manifesto Ágil é determinado como uma declaração
de valores e princípios necessários para a construção de um software. Em fevereiro
de 2001, foi criado a partir da reunião de 17 profissionais que já realizavam práticas
de métodos ágeis XP, DSDM, SCRUM, FDD, entre outros.
O Manifesto Ágil trata dos valores em que os profissionais, reunidos em
consenso, aceitam seguir e difundir.
KANBAN
Figura 2: Kanban
Fonte: aprendeai.com
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Segundo Spitaliere (2017), o termo vem do japonês “registro” ou “placa visível”.
É uma ferramenta criada com a intenção de elevar o nível de produção a partir de
uma representação clara do andamento de processos”, comumente possuindo
um quadro ordenado em “etapas da cadeia de valor”.
Gráfico Burndown
ScrumBoard
O quadro de tarefas Scrum
desdobra-se em um quadro no
qual o time dispõe as tarefas que
precisam ser executadas do Backlog
(requisitos do produto a ser entregue).
Atividades colocadas em post its de
maneira organizada, objetivando o
cumprimento do seu objetivo, para
serem fácil e rapidamente identificados
em qualquer estágio de andamento do
projeto. Deve ser exposto em um local
de fácil acesso para todos. Figura 4: ScrumBoard
Fonte: amazon.com
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5. PRINCÍPIOS E COMPARAÇÃO
DA ABORDAGEM ÁGIL
COM O MODELO DE
DESENVOLVIMENTO EM
CASCATA
Os segmentos de mercado acompanham as tendências incorporadas aos
novos ciclos econômicos, sendo, nesse contexto, necessário ter medidas
adaptáveis, rápido aprendizado e adoção de estratégias modernas. A me-
todologia ágil é, portanto, um processo cada vez mais relevante no geren-
ciamento de projetos corporativos (Gaea Consulting, 2017).
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5.3. COMO SABER QUAL METODOLOGIA ADOTAR?
Não existe uma maneira para se definir integralmente que alguma
metodologia é perfeitamente apropriada para uma organização do outro tipo de
metodologia. Para que a Adesão de qualquer método seja realizada, é necessário
analisar minuciosamente o perfil do projeto a ser produzido, as capacidades que
o time possui e, por fim, a disponibilidade do cliente para desenvolvimento em
conjunto das metas do projeto.
A empresa deve verificar qual metodologia será mais eficiente em relação
aos seus projetos. Para isso, deve-se convocar profissionais habilitados para
reconhecimento e posterior direcionamento dos empreendimentos, baseados
nas metodologias apropriadas.
A metodologia possui inovação, criatividade e colaboração, características
de destaque no mundo atual. A metodologia tradicional pode ser aplicada em
casos mais específicos, no qual a metodologia ágil não é adequada. Para tanto,
é necessário aprofundar-se em cada método, conhecer as capacidades de cada
uma delas, para poder aplicá-las de maneira coerente e correta.
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6. ETAPAS E FERRAMENTAS DOS
DIFERENTES MÉTODOS ÁGEIS:
SCRUM
6.1. CERIMÔNIA
Já definidas e conceituadas as funções do Scrum Master, Product Owner e
Time de Desenvolvimento, é o momento de aprofundamento sobre como ocorre
a dinâmica de desenvolvimento iterativo-incremental dentro de times utilizando
o Scrum.
Abaixo é exemplificado o desdobrar de um processo de sprint a partir do
Product Backlog que será explanado mais à frente:
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Sprint Planning
Trata-se de uma cerimônia, como sugerido em seu nome, de planejamento
da Sprint. Ela sempre ocorre no início da mesma.
Daily Scrum
Daily Scrum é definida como uma cerimônia de alinhamento. Para o seu bom
desenvolvimento, ela deve seguir as seguintes regras:
• ●Caso não ocorra em pé, mas com as pessoas sentadas, inclinam-se a demorar mais
em sua fala, até mesmo perder o foco;
• ●O tempo de andamento pequeno evita que as pessoas reclamem.
Um framework bastante recorrente para desenvolvimento da Daily constitui-
se em cada participante realizar os seguintes questionamentos: o que eu fiz desde
a última Daily? O que eu vou fazer depois dessa Daily? Tem algo impedindo o meu
trabalho?
Estes questionamentos são importantes, pois expõe se o time está andando
corretamente pelo caminho previamente planejado e se algum membro da
equipe necessita de suporte. O Scrum Master e o Product Owner têm um papel
importante neste processo. Mesmo não possuindo atividades no Sprint Backlog,
eles são capazes de identificar problemas e desenvolver soluções.
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Scrum e Agile Project
Sprint Review
No andamento deste framework, “há a cerimônia chamada Sprint Review ou
Revisão da Sprint, um momento no último dia do ciclo de desenvolvimento onde
o Time Scrum se reúne com os stakeholders e apresenta o progresso” (TOOLS,
2016). As principais finalidades do Sprint Review são:
A sua primeira finalidade é efetuar uma entrega que conceda valor ao cliente.
Segundo Tools (2016), “o objetivo principal de toda sprint é gerar um incremento
de software com potencial de ser colocado em produção”.
A sua segunda finalidade é defendida que “principalmente em projetos de
inovação ou em ambientes complexos e adaptativos, deixar para fazer uma única
entrega ao final do projeto” não é aconselhável.
Desta maneira, o Sprint Review não é fechado por conta das mudanças
constantes do mercado. O produto desenvolvido pode nunca ter sido produzido
no mercado, logo, precisará de ajustes.
A Sprint Review é um excelente momento para receber feedback dos
stakeholders e ajustar o curso do projeto, garantindo a comunicação e diminuindo
o risco do projeto como um todo. Outra regra a ser seguida é a apresentação do
trabalho planejado x trabalho realizado, determinando as próximas etapas para
serem seguidas pelo Time Scrum, definindo o que o Product Owner planeja para
a próxima sprint. Nesta cerimônia deve-se:
• Mostrar itens do Sprint Backlog que estão DONE e os que não foram finalizados;
• Falar dos problemas enfrentados que impediram alguns itens de ficarem DONE;
• Exibir o funcionamento e tirar dúvidas dos itens DONE;
• Falar do objetivo da próxima sprint, apresentando um esboço de Sprint Backlog;
• Rever orçamento, datas e prazos caso necessário.
A cerimônia deve durar até quatro horas para cada trinta dias de sprint e a
sprint obtém sucesso quando “Product Owner e stakeholders concordam que
o trabalho entregue foi satisfatório para esta iteração e o PO tem novos insights
para atualizar seu Product Backlog” (TOOLS, 2016).
Sprint Retrospective
A Sprint Retrospective é entendida como uma cerimônia que ocorre sempre
ao final da sprint, para finalizá-la. Durando no máximo três horas para cada trinta
dias de sprint, tem como mediador o Scrum Master. Todo time deve participar e
expor como a sprint ocorreu e as melhorias para as próximas.
6.2. ARTEFATOS
Product Backlog
O Product Backlog é definido como um dos artefatos do Scrum que, por sua
vez, auxilia e orienta o trabalho do time. Product Owner tem o papel de gerenciá-
lo, fazendo a determinação final sobre ele, pode se configurar em um processo
simples ou não tão simples. A técnica é considerada correta para a gestão do
Product Backlog quando obtém êxito em conservar o time bem alinhado e o
produto concedendo valor aos clientes, mesmo que não tenha uma técnica
definida:
Sprint Backlog
O Sprint Backlog é um artefato concebido em uma Sprint Planning. O
Product Owner obtém um Product Backlog organizado, com os elementos mais
no cume e minuciosamente detalhados para que dessa forma o time compreenda
as medidas que devem ser tomadas, selecionando-se um a um os elementos do
Product Backlog no decorrer da Planning. Estes elementos são apresentados,
discutidos, quebrados em atividades e acrescentados ao Sprint Backlog em
quantidade necessária para que “o Time de Desenvolvimento julgue adequada
para o tamanho da iteração que estejam utilizando” (TOOLS, 2017).
Ressalta-se que, casualmente, podem ser acrescentados elementos no
Sprint Backlog, que de início não eram previstos pelo Product Owner para
a sustentação do sistema, com a possibilidade de serem distinguidas como
evolutiva, adaptativa ou corretiva. Sempre tendo que haver um consenso entre o
Time de desenvolvimento:
• ●Codificado;
• Código Revisado (Code Review);
• Testes Unitários passando (Unit Tests);
• Testes Funcionais passando (manuais ou automatizados);
• Versionado (Git, por exemplo);
• Homologado (geralmente pelo Product Owner).
A definição deste ponto pode evoluir após as finalizações de um sprint para
o outro, resultando na qualidade do time, “seja tão alta quanto necessária e que
o empirismo inerente aos ciclos de melhoria contínua contribua para produzir
software com cada vez mais qualidade” (TOOLS, 2016).
Hábitos contemporâneos de desenvolvimento de produtos, assim como
Lean Startup e Customer Development:
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Scrum e Agile Project
7. ETAPAS E FERRAMENTAS DOS
DIFERENTES MÉTODOS ÁGEIS:
CRYSTAL
7.1. O QUE É METODOLOGIA ÁGIL CRYSTAL?
O Crystal trata-se de uma família ou categoria de metodologias de
desenvolvimento de software e que, assim como um cristal, possui características
de cores diversas e rigidez, relacionando-se ao tamanho e até mesmo ao nível
crítico do projeto.
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• Crystal Clear (metodologia leve): de uma a oito pessoas, chegando até doze;
• Yellow: equipes de dez a vinte participantes;
• Orange times: de vinte a cinquenta pessoas;
• Red: equipes de cinquenta a cem membros.
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Scrum e Agile Project
Monitoramento (monitorado com relação ao progresso e estabilidade da
equipe), Paralelismo e fluxo, Inspeções de usuários, Workshops refletivos
(reuniões que ocorrem antes e depois de cada interação), Local matters
(procedimentos a serem aplicados), Work Products (Produtos de Traba-
lho), Standards (padrões de notação, convenções de produto, formata-
ção e qualidade usadas no projeto); Tools (Ferramentas mínimas utiliza-
das). (DevMedia, 2008)
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8. ETAPAS E FERRAMENTAS DOS
DIFERENTES MÉTODOS ÁGEIS:
PROGRAMAÇÃO EXTREME
8.1. O QUE É METODOLOGIA ÁGIL XP?
Extreme Programming (XP) trata-se de uma metodologia de desenvolvimento
de software, criada nos EUA, ao fim da década de 90. Vem sendo popularizado
em diversos países por ajudar a criar sistemas de melhor qualidade, que são
produzidos em menos tempo e de forma mais econômica que o habitual. Tais
objetivos são alcançados através de um pequeno conjunto de valores, princípios
e práticas que diferem substancialmente da forma tradicional de se desenvolver
softwares.
Simplicidade:
Algo simples e geralmente feito com mais rapidez. Neste sentido, o foco é
sempre realizar o que é mais simples, primeiramente, e o mais complexo em outros
momentos. Pois, em muitas ocasiões, as atividades com mais complexidade sequer
são utilizadas ou reutilizadas. Então, deve-se sempre ter o questionamento, o que
se é mais simples, mas realmente funciona. Neste sentido, a comunicação faz uma
relação com a simplicidade, pois cada vez em que a comunicação evolui entre os
membros do time, se estabelece confiança para fomentar a simplicidade.
●F
É comumente desenvolvido no time SCRUM por meio das
recorrentes, retrospectivas, reuniões para revisar os produtos, etc. Feedback é
um valor fundamental dentro deste modelo.
Coragem:
Em muitas ocasiões não realizamos certas mudanças por não termos coragem
de fazê-lo. O XP nos diz que se deve possuir coragem de colocar o cliente sempre
a par do que ocorre. Entre as ações que o XP define como corajosas, destaca-se:
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Scrum e Agile Project
• ○ Acreditar na capacidade e habilidade de reagir a mudanças;
• ○ Trocar de paradigma;
• ○ Aprender com os erros;
• ○ Dar e receber feedback sem medo das consequências;
• ○ Acreditar em feedback concreto;
• ○ Fazer o que necessita ser feito;
• ○ Descartar código ruim;
• ○ Descartar protótipos criados para testar ideias.
●Coach:
Fica responsável por repassar tais valores ao time,
em práticas. Geralmente, possuem mais experiências e auxiliam as equipes
a implementarem o XP, além de monitorar se as regras estão sendo seguidas
corretamente.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A metodologia ágil não se trata somente de regras que devem ser
minuciosamente seguidas para um resultado satisfatório nos processos. Ela
também implementa valores, não só as práticas profissionais da pessoa, mas
também as práticas de vida cotidiana do profissional.
A metodologia ágil ganha força e valor à medida que é utilizada nas
organizações, onde se faz necessária para agilidade dos projetos e entregas
assertivas. Qual metodologia a ser utilizada fica como decisão do gestor e da
cultura organizacional.
Sendo assim, espero que o presente material seja um grande auxílio para
desenvolver seus conhecimentos em relação ao assunto e que ajude a tirar suas
dúvidas. Bons Estudos!
Reflexão
O que consigo produzir e organizar a partir de tudo que estudei sobre SCRUM e
outras metodologias?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECK, K. et al. Manifesto for Agile Software Development. 2001. Disponível
em: <http://www.agilemanifesto.org> Acesso em 27 jan. 2019.
BENZECRY, Fernando Salztrager. Metodologias ágeis para gerenciamento
de projetos de inovação e pesquisa e desenvolvimento. Trabalho de conclusão
de curso (MBA em Gerenciamento de Projetos). Fundação Getúlio Vargas, 2017.
GAEA Cosunting. 2019. Disponível em: <https://gaea.com.br/>.
Leandro MTR Web Developer. Metodologia ágil Crystal. 2013. Disponível
em <http://www.leandromtr.com/>
Massari, Vitor L. Gerenciamento Ágil de Projetos. BRASPORT. Edição do
Kindle.
Método ágil. Método Ágil. 2017. Disponível em <https://www.metodoagil.
com/>
PICHLER, R. Gestão de Produtos com Scrum: implementando métodos
ágeis na criação e desenvolvimento de produtos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
152p.
Plataforma DevMedia. Disponível em: https://devmedia.com.br/uma-visao-
geral-sobre-o-scrum/24470
The Scrum Guide. 2017. Disponível em <https://www.scrum.org/resources/
scrum-guide>
TOLLS. Luiz. 2016. Scrum e Métodos Ágeis: Um Guia Prático.
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