Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE TIRADENTES

BIOMEDICINA

BEATRIZ SANTOS DOS ANJOS

PROJETO DE PRATICAS
ÁREA DA SAÚDE EM AÇÃO: RESGATANDO E INCENTIVANDO O USO
CORRETO DAS PLANTAS MEDICINAIS

ARACAJU-SE
2020
BEATRIZ SANTOS DOS ANJOS

PROJETO DE PRATICAS
ÁREA DA SAÚDE EM AÇÃO: RESGATANDO E INCENTIVANDO O USO CORRETO
DAS PLANTAS MEDICINAIS.

Revisão apresentada ao Curso de


Biomedicina, sob orientação da prof. Laiza
Canielas Krause, como um dos pré-requisitos
para avaliação da disciplina de Práticas de
Extensão na área da Saúde.

ARACAJU-SE
2020
1 Introdução

O consumo de plantas medicinais são uma das atividades farmacológicas mais antigas da
sociedade, que antes mesmo de desenvolver químicos em laboratórios, já se utilizava plantas
para fins terapêuticos com o conhecimento também das suas propriedades toxicas, aromáticas.
‘’Muitos extratos já eram utilizados em território nacional, desde os primeiros séculos de
colonização, para o tratamento de nosologias locais, e, em sua maioria, os medicamentos,
utilizados eram fitoterápicos’’ (Eldin S, Dunford A.)
Esta influência dos ancestrais vem crescendo com um imenso destaque no estilo de vida da
população, tendo em vista a forma mais saudável e natural de cuidar do corpo, porem
desatentando muitas vezes aos riscos tóxicos que as plantas podem oferecer ao organismo,
incluindo nesse contexto que um simples produto natural não implicará malefícios ao corpo.
‘’Yunes et al.8 e Ferro apontam para um cenário promissor, com avanços na área científica
que levaram ao desenvolvimento de fitoterápicos seguros e eficazes. ’’
Obtiveram-se conclusões através de pesquisas que algumas plantas não são isentas de
toxicidade e que podem resultar em efeitos contrários graves com o uso indiscriminado, é por
esses fatores que se faz importante o conhecimento amplo das plantas medicinais aos
usuários, vendedores e profissionais da saúde, transformando o potencial terapêutica das
plantas em uma realidade na saúde, se atentando a cultura popular que de certa forma estão
imersa na produção de uma qualidade da saúde em geral, além de proporcionar um aumento
na possibilidade de tratamento do sistema único de saúde, por exemplo, por desenvolverem
condições seguras, eficazes e principalmente acessíveis economicamente, mais baratos e de
fácil acesso a população mais carente.
”segundo (Jorquera e Alves e Silva) citado por (Brunning M et al), a
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial
não possuí acesso ao atendimento primário em saúde. Na América Latina,
50% da população têm pouco ou nenhum acesso aos medicamentos, mas ainda
é marginal o diálogo da política de saúde e o uso de fitoterápicos na atenção
básica no SUS’’

2 Objetivo geral

Salientar ao público a verdadeira orientação a favor da correta utilização das plantas


medicinais.

2.1 Objetivos específicos


Orientar a área de saúde a possibilidade de incluir, uma vez que as práticas supracitadas já se
fazem presente na realidade da população.
Estimular o senso crítico, acerca da população, dos riscos ao consumo indiscriminado de
plantas como tratamento.
Demonstrar a quantidade de químicos que uma única planta pode apresentar, fazendo o seu
potencial terapêutico bem como a sua toxicidade aumente consideravelmente.
Baratear praticas integrativas para comunidades desprovidas economicamente de recursos para o
tratamento com medicamentos industrializado

3 - Metodologia
Utilizou-se pesquisa quantitativa e qualitativa com achados em pesquisas de modo
bibliográfico através de artigos científicos por diversas plataformas virtuais.
O presente estudo do tipo transversal foi realizado nos municípios de Seabra- Ba, e Aracaju-
Se.
Foi elaborado um questionário através da plataforma Google Forms enviado em forma de link
para o aplicativo de mensagem whatsapp, os pesquisados sendo 16 pessoas no total, foram
voluntários, onde estes se disponibilizaram a responder o questionário proposto.

4 Plantas Medicinais
As plantas medicinais são aquelas que possuem ação farmacológica e que não são
submetidas a um processo industrializado, é a espécie vegetal em si com o seu efeito
terapêutico. Ao contrário das plantas medicinais, os fitoterápicos passam por todo um
processo industrial de produção e de fiscalização de qualidade e testes, são medicamentos
produzidos a partir de partes de plantas, compostos com substâncias de origem vegetal. As
plantas produzem diferentes componentes químicos, que se completam e formam complexos,
estes lhe conferem um princípio ativo, que garante a planta uma propriedade terapêutica e
disponibiliza a ação farmacológica responsável pelos efeitos terapêuticos no organismo. Uma
única planta não possui somente um princípio ativo, ela é composta por diversos grupos
químicos que em função de sua estrutura, ação e combinação com o metabolismo e estrutura
orgânica do ser humano possibilitam variedades de efeitos terapêuticos. As plantas são
compostas bioquimicamente por grupos químicos com princípios ativos que lhes confere o
efeito terapêutico no organismo.
Como os principais grupos de princípios ativos e atividades terapêuticas tem-
se os alcalóides que atuam no sistema nervoso central, os fenóis que
apresentam potentes atividades antimicrobianas, os flavonoides que possuem
propriedades estimulantes da circulação, anti-inflamatório, antimicrobiano,
antihepatotóxico, antiesclerótico e anti-dematoso, os mucilagens que agem
como inativadores de algumas toxinas, calmante e diminuem a irritabilidade
da pele, os óleos essenciais que agem como bactericida, antivirótico,
cicatrizante, analgésico, expectorante e antiespasmódico, os sais minerais que
apresentam uma variedade de grandes funções a exemplo do silício, iodo,
zinco, ferro, magnésio etc., os saponinas que aumentam absorção e utilização
de certos minerais, os taninos que tem ação adstringente, que contrai os
tecidos e vasos sanguíneos, diminuindo a secreção da mucosa E
antimicrobianos. VEIGA JUNIOR, Valdir F,2005)
4.1 Tabela: Plantas Medicinais Mais Utilizadas No Nordeste Brasileiro
Nome Nome Indicações Partes usadas Preparo
popular cientifico/família

Rosmarinus Cicatrizante, antimicrobiana,


officinalis L diurética, estimulante do Folhas e flores Chá ou tintura.
Alecrim
Lamiaceae couro cabeludo, antigases

Cymbopogon
Capim
citratus Stapf Sedativo e espasmolitico Folha, raízes Chá, óleos
santo
Poaceae
Calmante, espasmolítica,
analgésica, sedativa,
Cidreira Lippiaalba Folhas, flores e
ansiolítica, Chá
de arbusto Verbenaceae ramos
expectorante e mucolítica.

Antiparasitário, diarréias por


Hortelã infestação
Menthax villosa Chá, pó, tintura,
miúda de ameba ou giárdia, Folhas
Lamiaceae suco.
(poejo) corrimento vaginal

Chenopodium Anti-helmintitica,
Folhas, flores, Maceração,
Matruz ambrosioides antimicrobiano,antirreumátic
ramos e raízes. sucos.
Chenopodiaceae a antiflamatoria

Fonte: plantas medicinais de uso comum no nordeste do Brasil /José Geraldo Vasconcelos, Paulo Roberto.
Campina Grande- EDUFCG, 2016.
LINK:https://www.researchgate.net/publication/303921323_Plantas_Medicinais_de_uso_comum_no_Nordeste_
do_Brasil

4.2 Princípios Ativos


Princípios ativos são componentes químicos presentes nas plantas que vão provocar uma
resposta ao organismo ou seja um efeito biológico.
Existem metabolitos diversos em um única planta, e para se ter conhecimento acerca de todos
é um missão que envolve muito estudo e paciência, pois além de existir diversos metabolitos,
alguns de interesses biológicos são porções extremamente pequenas em relação ao total de
constituinte da amostra, ou seja para que se tenha um princípio ativo puro de interesse é
necessário se utilizar várias técnicas de biotecnologias disponíveis.
“Entretanto, a necessidade de se chegar aos compostos puros responsáveis
pelos efeitos biológicos apresentados pelos extratos, leva a uma obrigatória
integração entre a química e a farmacologia molecular, cujo elo pode levar à
obtenção de substâncias naturais ou sintéticas de grande interesse químico-
medicinal” (Filho e Yunes,1997)
Estes metabolitos possuem duas classes a primaria- que se desenvolve em produtos essenciais
a vida da planta tais como proteínas.
A secundaria é basicamente a de maior interesse farmacológico, relação da interação das
plantas com o meio em que a envolve, com toda a particularidade de cada planta os princípios
ativos não são estáveis nem estão em proporções iguais em toadas as plantas, elas portanto se
diferem de famílias, locais temperaturas época de colheita partes da planta etc.
‘’ A época em que uma droga é coletada é um dos fatores de maior
importância, visto que a quantidade e, às vezes, até mesmo a natureza dos
constituintes ativos não é constante durante o ano. São relatadas, por ex.,
variações sazonais no conteúdo de praticamente todas as classes de
metabólitos secundários, como óleos essenciais, lactonas sesquiterpênicas ,
ácidos fenólicos, flavonóides, cumarinas, saponinas, alcalóides, taninos,
graxas epicuticulares, iridóides, glucosinolatos e glicosídeos cianogênicos.’’.
(Neto e Lopes 2007)

4.3 Toxicidade de Plantas


Diferente do que muitos pensam, por serem de origem vegetal as plantas medicinais não irão
apresentar riscos para o usuário, as mesmas, podem provocar efeitos tóxicos e adversos no
organismo, bem como desencadear reações alérgicas, distúrbios, hepatotoxicidade etc., se
forem preparadas e utilizadas de maneira incorreta, pois diversas plantas possuem substâncias
tóxicas, contudo é importante saber realizar o preparo e as doses certas, para evitar possíveis
danos a saúde. Muitos usuários acreditam que quanto maior for o uso maior será a eficácia das
plantas, todavia esclarecemos que “tudo em excesso se torna prejudicial”. Os efeitos podem
ser contrários, e ao invés de aliviar, curar ou cicatrizar podem agravar o quadro clínico do
usuário, por isso é preciso que haja conhecimento sobre os efeitos colaterais e os malefícios
que as plantas podem causar como também sobre a procedência das mesmas, pois sabemos
que nem sempre o cultivo é realizado de maneira correta, muitos utilizam estimulantes para o
desenvolvimento rápido das plantas e com isso afeta seu desenvolvimento terapêutico,
podendo assim causar reações toxicidades diversas ao organismo. Para ( RODRIGUES, M. V. N. et
all, 2017) ‘’sua utilização indiscriminada pode ocasionar danos severos à saúde, sobretudo para grupos mais
suscetíveis, como o dos idosos.’’

4.4 Extração de princípios ativos de plantas


Na obtenção de fármacos em plantas, usa-se o processo de extração.
A extração visa identificar, isolar, purificar e retirar os fitoquímicos por meio de adição á
solventes.
O método de extração de escolha dependerá da avaliação das espécies vegetais escolhidas,
além de qual substância se tem interesse, identificando as de maior potencial fitoterápico.
O desenvolvimento de e aprimoramento das técnicas de extração dão se principalmente a
biotecnologia que disponibiliza obtenção de conhecimento a plantas e substâncias antes não
mencionadas na literatura das plantas medicinais. (Rostagno; Prado, 2013 citado por Santos
Ronald, 2018 ) ‘’Existem várias metodologias descritas para a preparação de extratos vegetais,
visando o isolamento de seus constituintes químicos’’
Dentre os procedimentos padronizados destacam-se;

4.4.1 Extração por maceração


Maceração (garrafada) é uma extração a frio, onde acontece a difusão do solvente através do
tecido vegetal. O material botânico nesse procedimento tem que estar fragmentado , onde
ficará por um determinado tempo em contato com o solvente.
A maceração é dividida em estática e dinâmica. Na estática o contato dos fragmentos com o
solvente é feito em tempo determinado e em repouso, já a dinâmica é mantida sob agitação
em um tempo determinado. (Miyake. T 2016)

4.4.2 Extração por Soxhlet


O aparelho que é bastante eficaz na extração de lipídios e materiais sólidos que não se
dispersa com água é o aparelho de extração Soxhlet, além de conservar substâncias com toda
a propriedade, o material facilita que o responsável por manusear os materiais não tenha a
necessidade de verificar a todo momento a reação do composto quando estiver em contato
com um solvente. No laboratório é de extrema importância a utilização do material para obter
uma amostra mais concentrada e com uma quantidade aceitável para estudo e análise.
‘’A ES permite a lixiviação completa de compostos incorporados em matrizes complexas com
alíquotas de solvente’’ (CHEN; URBAN, 2015 citado por Santos Ronald, 2018 )
4.4.3 Extração por Clevenger
Os óleos essenciais constituem uma mistura de substâncias voláteis extraídas das plantas, que
muitas das vezes são de extrema importância por constituírem a ação terapêutica de plantas
medicinais. ´´É utilizado para a extração de óleos voláteis. Os óleos voláteis possuem tensão
de vapor mais elevada que a da água, sendo, por isso, arrastados pelo vapor d água. Em
pequena escala emprega-se o aparelho de Clevenger’’. (Miyake. T 2016) Contudo, os óleos
essenciais apresentam-se como importantes matérias primas de interesse para as indústrias
cosmética, farmacêutica e alimentícia por suas diversas finalidades e aplicabilidade. O
Clevenger consiste em um sistema de arraste por vapor d’água, onde a água é aquecida em um
balão volumétrico sobre uma manta aquecedora que entra em ebulição.

4.4.4 Extração por micro-ondas


A utilização de micro-ondas permite a rapidez do processo de extração dado ao aquecimento
das propriedades a cerca do solvente, diminuindo dessa forma as percas e destruição de
metabolitos expostos aos solventes por longos períodos.
‘’O aquecimento das moléculas ocorre de forma mais rápida, o que aumenta a
eficiência da extração em um tempo menor que as técnicas convencionais. A
extração assistida por micro-ondas usa vasos fechados para aquecer o solvente
de extração acima de seu ponto de ebulição atmosférico. A temperatura
elevada do solvente aumenta a solubilidade do analíto de interesse, reduzindo
dramaticamente. A extração de micro-ondas é mais rápida e produz resultados
mais precisos do que outros métodos. As aplicações típicas para extração por
micro-ondas incluem: pesticidas clorados, orgânicos semi-voláteis, PAHs,
PCBs, herbicidas clorados, fenóis, pesticidas organofosforados, dioxinas e
furanos.’’

5 Técnicas de caracterização das plantas medicinais


A diversidade de extratos brutos, metabólitos e a grande variação de compostos químicos
desconhecidos levam a busca incessante para o conhecimento e armazenamento de
informações para potenciais terapêuticos, toxicidade, e características de acordo com a família
a que pertence determinados tipos de plantas.
As técnicas que possibilitam a caracterização são importantes para subsidiar a utilização dos
recursos naturais, evitando a intensa procura por um único componente e colocar em risco a
extinção de várias espécies.
‘’ O foco de muitas pesquisas nos dias de hoje são os compostos
biologicamente ativos presentes nas plantas. A identificação e o isolamento de
novos compostos bioativos a partir de extratos de plantas contribuem de forma
significativa para a química de compostos naturais e farmacologia’’ (NASTIC
et al., 2018 citado por Santos, Ronald, 2018)
Algumas tecnologias com marcadores moleculares são rápidas e específicas. Técnicas
moleculares para caracterização de conservação de plantas medicinais
Para a conservação e caracterização das plantas medicinais é feito o uso de marcadores
moleculares, sendo eles: Marcadores isoenzimáticos. Isoenzimas são enzimas que diferem na
sequência de aminoácidos, mas que catalisam a mesma reação química. Estas enzimas podem
mostrar diferentes parâmetros cinéticos, ou propriedades de regulação diferentes. As
isoenzimas podem ser observadas na maior parte dos tecidos e são consideradas marcadores
neutros de herança co-dominante.O uso desse marcador tem baixo custo e não precisa de
conhecimento prévio sobre genoma da espécie a ser estudada. Para ser simples e rápida é
preciso ter conhecimento dos sistemas enzimáticos mais em cada espécie ou grupo de
espécies. (Souza,D.C.L,2015)

5.1 A. cromatografia é um processo utilizado para separação e identificação de diferentes


componentes presentes em uma mistura homogenia de duas ou mais substâncias, onde os
mesmos são separados pela diferença de afinidade e interações entre duas fases do processo
cromatográfico, a fase estacionária e a fase móvel. Na técnica são utilizadas propriedades
como solubilidade, massa e volume, e sempre existirá a presença da substância que será
analisada que, possui a capacidade de fixara-se na superfície como também de um solvente
que irá arrastar o material que será isolado. A fase estacionária é a fase onde a substância
desejada irá se fixar na superfície de um material e a fase móvel é referente ao momento em
que as substâncias são arrastadas por um solvente que pode ser gasoso ou líquido. A
cromatografia gasosa (CG) é uma técnica que possibilita uma excelente resolução no processo
análise de várias substâncias em uma mesma amostra. A técnica possui uma sensibilidade que
permite que pequenas quantidades de amostra possam ser analisadas, dependendo do tipo de
substância a ser analisada e do detector empregado, através dela consegue-se detectar cerca de
10-12g do composto mL-1 de solução. Na cromatografia gasosa a fase estacionária é um
material, líquido ou sólido, que possibilita a separação da mistura através de processos físico-
químicos. Na fase móvel é utilizado um gás de arraste, que transporta a amostra através da
coluna de separação até o detector, onde os compostos separados são analisados. Os
detectores utilizados na técnica são dispositivos que transformam as variações na composição
do gás de arraste em sinais elétricos, existem vários tipos dentre os mais utilizados usualmente
estão os detectores de ionização em chama (DIC) e espectrômetro de massas (EM). (PINHO,
Gevany P. et al)

5.2 A Cromatografia liquida é baseada na partição do soluto entre a fase móvel e a fase
estacionária. Desde o início da cromatografia a mesma vem sendo desenvolvida para o
aprimoramento do processo e técnicas foram implantadas simultaneamente com o
desenvolvimento de fases estacionárias com partículas de menor tamanho que geram colunas
mais eficientes. Entretanto, essas partículas menores oferecem maior resistência à passagem
de fase móvel, sendo necessária a utilização de bombas de alta pressão para pressurização do
sistema. Assim surgiu a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Na cromatografia líquida
de alta eficiência ou (HPLC) a fase móvel é um solvente e a fase estacionária é um sólido,
onde o processo acontece na fase líquida e os componentes da amostra estão devidamente
dissolvidos. É utilizado pressões elevadas para forçar a passagem do solvente através de
colunas fechadas que contêm partículas da ordem de micrômetros. MOGOLLON, Noroska G.
S. et al.
6 Resultados

Visando o entendimento da população acerca do uso das plantas medicinais, se obteve uma


pesquisa através de questionário em forma de link da plataforma google forms. Foram
coletados os dados de 16 pessoas, que estarão listados abaixo.

Idades= entre 18 a 53 anos


Estados = Bahia/Sergipe
75% mulheres/ 25% homens
56,3% ensino médio/ 25% ensino superior/ 18,8 % outros
75% não conhecem a toxicidade das plantas
100% utilizam plantas medicinais
100% utilizam na forma de chá
56,3% não conhecem todas as utilidades dos chás que consomem
93,8% obtiveram conhecimento sobre o uso através de cultura/familiar
68,8% sempre tiveram resultado positivo no uso 

Fonte Google forms.

Fonte Google forms.


Fonte Google forms.

7.1 ESTUDO BIBLIOGRAFICO


ALECRIM

Fonte google
Reino: Plantae 
Filo: Magnoliophyta 
Classe: Magnoliopsida  
Ordem: Lamiales 
Família: Lamiaceae 
Gênero: Rosmarinus 
Espécie: R. officinalis 
Nomenclatura Binominal: Rosmarinus officinalis L. (Labiatae). Sinonímia botânica:
Rosmarinus latifolius Mill. 
Designa-se: do Romano, que em latim significa o orvalho que veio do mar.
 Nomes Populares: alecrim-de-jardim; alecrim; rosmarino; labinotis; alecrinzeiro;
alecrimcomum; alecrim-de-cheiro; alecrim-de- horta; erva- coada; flor-do-olimpo; rosa-
marinha; rosmarinho.

 7.1.2 Constituição fitoquímica;


Inserida nas drogas com ácidos fenólicos, a droga extraída de unidades floridas e dessecadas.
Òleo essencial = constituintes principais são o alcanfor, 1-8 cineol, alfa- pineno, borneol e
canfeno.
Taninos: podem desintoxicar substâncias carcinogênicas e eliminar radicais livres. 
Saponinas: ligam ao colesterol e as toxinas do trato digestivo. inibe a produção de células
cancerígenas e aumentar o nível imunológico destas.
Álcool perílico: desencadeia a morte das células tumorais sem danificar as células sadias.
Alcalóides: relaxantes musculares direcionados especialmente aos músculos da pelve e
abdome.
Flavonóides: Anti-infeccioso, reduz os processos inflamatórios, evita a liberação de
histamina, combater radicais livres, reforça a imunidade, fortalece vasos aumentando o fluxo
sangüíneo, reduzir a artrite reumatóide e a perda progressiva da memória relacionada à idade.
7.1.3 Rendimento
Destilação a vapor das sumidades floridas e das folhas
1 tonelada de planta fresca = 10 kgs de óleo essencial

7.1.4 Contraindicações
As mulheres devem evitar o óleo de alecrim durante a gravidez se tiver pressão alta e
propensão para a epilepsia. 
Convém não esfregar ou massagear diretamente as veias varicosas. 
Hipertensos e epiléticos não devem utilizar o óleo essencial de Alecrim.

8 Conclusão
Com o resultado da pesquisa, observa-se o grande número de pessoas que utilizam as plantas
medicinais, moram em comunidades que possuem acesso fácil as plantas, sem ter o total
conhecimento dos seus efeitos, sua história e a necessidade de obter maior conhecimento a
respeito.
É de grande importância a adaptação da comunidade científica na pesquisa sobre plantas
medicinais, é preciso fortalecer políticas públicas para influenciar o uso dessa prática como
recurso terapêutico. 
Levar os estudos para dentro da comunidade, para que esta saiba todo o potencial terapêutico
bem como tóxico das plantas que usa.
9 CRONOGRAMA

ETAPAS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

Revisão de X X X X
literatura

Produção do X X
questionário

Aplicação do X X
questionário

Coleta dos X X
resultados

Analise dos X X
dados

Finalização X X
do projeto
escrito

Portfólio X X

Apresentação X
10 Referências:

1. AMARAL, Wanderlei do et al . Avaliação de germoplasma de camomila e densidade de


semeadura na produção e composição do óleo essencial. Hortic. Bras., Vitoria da Conquista ,
v. 30, n. 2, p. 195-200, June 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-05362012000200003&lng=en&nrm=iso>. access on 24 Fev.
2020. https://doi.org/10.1590/S0102-05362012000200003.
2. Baracuhy, Jose & Furtado, Dermeval& Francisco, Paulo Roberto & Lima, Jose & Pereira,
Jogerson. (2016). Plantas Medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil.

3. BADKE, MarcioRossato et al . Esc. Anna Nery,  Rio de Janeiro ,  v. 15, n. 1, p. 132-139, 
Mar.  2011 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000100019&lng=en&nrm=iso>. access on  02  Feb. 
2020.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000100019.

4. LEITE,J.P.V;Fitoterapia:bases científicas e tecnológicas.Editora Atheneu,2009.

5. LIGIERO, Carolina Bastos Pereira et al . Comparação entre métodos de quantificação em


cromatografia gasosa: um experimento para cursos de química. Quím. Nova, São Paulo , v.
32, n. 5, p. 1338-1341, 2009 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000500043&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb.
2020. https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000500043.
6. MOGOLLON, Noroska G. S. et al . O Estado da arte da cromatografia líquida
bidimensional: conceitos fundamentais, instrumentação e aplicações. Quím. Nova, São
Paulo , v. 37, n. 10, p. 1680-1691, 2014 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422014001000018&lng=en&nrm=iso>. access on 23 Feb. 2020.
https://doi.org/10.5935/0100-4042.20140261..
7. OLIVEIRA, Gisele Lopes de; OLIVEIRA, Antonio Fernando Morais de; ANDRADE,
Laise de Holanda Cavalcanti. Plantas medicinais utilizadas na comunidade urbana de
Muribeca, Nordeste do Brasil. Acta Bot. Bras., São Paulo , v. 24, n. 2, p. 571-577, June
2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
33062010000200026&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Feb. 2020.
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000200026.

8. PINHO, Gevany P. et al . Efeito de matriz na quantificação de agrotóxicos por


cromatografia gasosa. Quím. Nova, São Paulo , v. 32, n. 4, p. 987-995, 2009 . Available
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422009000400030&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb. 2020.
https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000400030.
9. PEDROSO, MarcioPozzobon et al . Cromatografia gasosa bidimensional abrangente (GC ×
GC). Quím. Nova, São Paulo , v. 32, n. 2, p. 422-430, 2009 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422009000200029&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb. 2020.
https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000200029

10. SÁ, C.G., BARROS, S.O.,GOMES, A., P. , SILVA FILHO, F. A. , TEIXEIRA, K.S.S.,
PLANTAS MEDICINAIS USADAS NA REGIÃO NORDESTE: REVISÃO
INTEGRATIVA, Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60, disponível em:
https://gpicursos.com/interagin/gestor/uploads/trabalhos-
feirahospitalarpiaui/d6a5938ed6e3f1138a0504c820bda6f7.pdf

11. Souza,D.C.L Técnicas moleculares para caracterização e conservação de plantas


medicinais e aromáticas: uma revisão de literatura
Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.17, n.3, p.495-503, 2015. Disponível
emhttps://www.researchgate.net/publication/281981707_Tecnicas_moleculares_para_caracter
izacao_e_conservacao_de_plantas_medicinais_e_aromaticas_uma_revisao acesso em
21/02/2020 1

1
Universidade
12. SEQUINEL, Rodrigo et al. Cromatografia gasosa ultrarrápida: uma visão geral sobre
parâmetros, instrumentação e aplicações. Quím. Nova, São Paulo , v. 33, n. 10, p. 2226-
2232, 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100-40422010001000036&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Feb.
2020. https://doi.org/10.1590/S0100-40422010001000036..
13. PERES, Terezinha Bonanho. Noções básicas de cromatografia. Instituto Biológico,
2002. Disponível
em:<http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v64_2/peres.pdf >Acesso
em: 22 de Fev. de 2020
14. SARTOR, R. B.; 2009. Modelagem, Simulação e Otimização de uma Unidade
Industrial de Extração de Óleos Essenciais por Arraste a Vapor. Dissertação
(Mestrado em Pesquisa e Desenvolvimento de Processos). Escola de Engenharia,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009..-

15. Santos AS, Alves SM, Figueiredo FJC, Rocha Neto OG 2004. Descrição de sistema e
métodos de extração de óleos essenciais e determinação de umidade de biomassa em
laboratório. Comunicado Técnico-Embrapa 99: 1-6.
16. SILVA C.A.; LIMA, C.A.; COSTA D.S. Caracterização química do óleo essencial da
casca do citrussinensis obtido por hidrodestilação em aparelho clevenger. Belém-PA, 2010..
17. VEIGA JUNIOR, Valdir F .; PINTO, Angelo C .; MACIEL, Maria Aparecida M .. Plantas
medicinais: cura segura ?. Quím. Nova , São Paulo, v. 28, n. 3, p. 519-528, junho de
2005. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422005000300026&lng=en&nrm=iso>. acesso em 02 fev. 2020.
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422005000300026.

Você também pode gostar