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ENSINO RELIGIOSO E ESCOLA PÚBLICA: PEQUENA TRAJETÓRIA HISTÓRICA DE

UM EMBATE ENTRE IGREJA E ESTADO

Para início de nossa conversa no semestre, é interessante ter uma visão panorâmica, mesmo que parcial, dos períodos
significativos da história brasileira, nos quais a disciplina marcou presença. Por isto, este material sintetiza parte da polêmica
acerca do ensino religioso em sua trajetória histórica no país. A disciplina tem produzido diversos cenários de debates e
discussões, principalmente no meio parlamentar quando o tema é educação escolar. Nas últimas décadas vários pesquisadores
estudaram o tema, em períodos significativos.
Seguiremos a divisão cronológica da história política do país, já que tal periodização nos ajuda “ a cruzar datas consagradas
com momentos significativos da questão” (CURY, 1993, p.21) do ensino religioso na escola pública.

1. O ENSINO RELIGIOSO NA COLÔNIA E NO IMPÉRIO


Como nos expõe Junqueira e Blanck (2007,p.2), o ensino religioso dos períodos (séculos XV a XIX)
“é efetivado como cristianização por delegação pontifícia, justificando o poder estabelecido. A educação foi
implantada e ministrada sob os auspícios dos Jesuítas. O governo não intervém diretamente como primeiro
interessado, nem propõe uma filosofia educacional, pois compete aos religiosos, controlados pelo governo,
organizar e fazer funcionar o processo de escolaridade. A grande característica desta fase é uma educação
humanista, que se caracteriza por ser individualista, centrada nos valores propostos pelo Renascimento e
favorecer a ideologia reinante, empregando métodos tradicionais. O ensino da Religião é questão de
cumprimento dos acordos estabelecidos entre a Igreja Católica e o Monarca de Portugal. As leis, decretos e
instruções em geral põem em primeiro plano a evangelização dos gentios. O caráter disciplinador de toda
Catequese concorre para a transmissão de uma cultura que visa à adesão ao catolicismo”
Pode-se afirmar que o ensino religioso na Colônia ocorria na esfera extra-escolar na catequese dos índios e no domínio
disciplinar, como também nos seminários.
A normatização vigente na sociedade provinha principalmente do Código de Direito Canônico e das Constituições Primeiras
do Arcebispado da Bahia. O Código, cuja sistematização ocorrera em 1580 com o Papa Gregório XIII, prescrevia aos
seminaristas o ensino do catecismo às crianças, especificava que em toda escola elementar dever-se-ia proporcionar a
educação religiosa apropriada à idade dos infantes, além de não abdicar da instrução religiosa mais aprofundada à juventude
das escolas médias e superiores.
Fundamentalmente no século XVIII, o ensino da religião foi também dirigido pelas Constituições Primeiras do Arcebispado da
Bahia, que obrigavam os párocos à doutrinação dos escravos, os mais necessitados da doutrina cristã, por meio da tiragem de
cópias curtas do Catecismo. Aliado a isso, forçavam os mestres ao ensino da fé católica e dos bons costumes, sementes a serem
plantadas na primeira idade, junto com as lições de ler e escrever.
Como diz Cury (1993, p.22): “Essas Constituições, em sua edição de 1853, referem-se também ao ensino religioso nas escolas
e vigoraram desde o Sínodo Diocesano do Brasil de 1707 e durante todo o Império”.
Depois da Independência, a Constituição Imperial de 1824 manteve, no artigo 5 o., a religião católica como religião oficial do
Império, além de restringir a vivência das outras religiões ao culto doméstico e particular.
Cinfuentes (1989, p.238-239) observa que havia “a intervenção excessiva do clero na política do país” e a “ingerência da
autoridade civil em assuntos eclesiásticos”, onde se utilizava “amplamente o privilégio do padroado (o direito de conferir
benefícios eclesiásticos) e do beneplácito (a necessidade de licença imperial para se publicarem atos na Cúria)”. E conclui
que com isso, “a Igreja perdeu a autonomia e o Estado a sua legítima laicidade”. A Igreja torna-se, assim, um departamento
do Estado, “vítima do regalismo (doutrina que defendia a ingerência do Estado em questões religiosas)”. (DANTAS, 2002,
p.36)
Inserido nesse compadrio, “uma série de cargos públicos (...) tinham como pré-condição de investidura o juramento de fé. É
nesse sentido que havia o juramento à fé católica exigido dos professores que assumissem cadeiras de ensino nos
estabelecimentos oficiais”. (CURY, 1993, p.22)
Também não se pode perder de vista que, em função da escassez do ensino elementar, boa parte do ensino religioso
encontrava-se sob os encargos da família.
A primeira manifestação sobre o ensino religioso, em nível imperial inserida numa lei referente à educação escolar, ocorre em
1827. Essa legislação orienta a criação e disseminação de escolas elementares por todo o Império e diz que deverão ser
ensinados os princípios de moral cristã e da doutrina da religião católica apostólica romana, juntamente com a leitura, a escrita,
as quatro operações e a gramática da língua nacional.
No Decreto nº. 2006 de 1857 que formalizou os colégios públicos de instrução secundário na capital do país, a doutrina cristã
era mantida no currículo escolar. A disciplina era ministrada por um capelão nomeado pelo governo. Também no colégio
imperial D. Pedro II foi criada a cadeira especial para o ensino religioso pelo Decreto nº. 2.434 datado de 1859.
Mas principalmente ao longo da segunda metade do século XIX, com a paulatina complexificação sócio-demográfica e a
efervescência de novas realidades econômicas desvinculadas do controle religioso, novos grupos sociais e tendências
ideológicas emergiram com novas faces nos projetos educacionais, tais como a Reforma da Instrução Pública de Leôncio de
Carvalho (nº. 7247 de 1879) e os Pareceres Educacionais de Rui Barbosa (1882 – 1883). Leôncio, apesar de manter o ensino
religioso como disciplina das escolas primárias do município da corte, desobriga os alunos acatólicos de freqüentarem a aula
de instrução religiosa. Rui, diferentemente, propõe que o ministro de cada culto, ofereça o ensino religioso, no edifício escolar,
aos alunos cujos pais requeiram. Afirma ele que o pessoal da escola deve ser exclusivamente leigo, já que o perfil de
funcionário da administração, direção ou inspeção do ensino público não condiz com o caráter eclesiástico de qualquer igreja.
Veja-se que surge aí a idéia do respeito à diversidade da população. É que concomitantemente ao catolicismo, outras doutrinas
cristãs ou visões de mundo passam a conseguir capilaridade na tessitura sócio-política do Brasil: igrejas da Reforma
Protestante, seitas maçônicas e tendências positivistas e liberais (GOMES, 2006, p.89-98)
Os projetos educacionais do final do Império, apesar de não terem saído do plano das idéias, reverberaram sua intencionalidade
para as propostas tendentes da futura nação republicana. “Nela, a laicidade era uma quase que constante, sobretudo como
expressão da separação entre a Igreja e o Estado” (CURY, 1993, p.23), o que se concretizou com a Constituição
Republicana.

2. O ENSINO RELIGIOSO NA VELHA REPÚBLICA


O Decreto nº. 119-A de 1890 prescreve a separação da Igreja e do Estado, o que ofendia algumas premissas da Igreja. Tal
situação aí iniciada gera nos bispos brasileiros uma situação de dubiedade, por um lado, contentes com o fim do domínio do
Estado, por outro, lastimosos do descaso do governo para com uma instituição que fundou o país, incutiu-lhe a civilização,
manteve a unidade nacional. A Carta Pastoral dos Bispos, datada do mesmo ano, reclama da extinção da religião nas escolas,
da precedência obrigatória da realização civil do casamento em relação à união conjugal religiosa.
Apesar de contar com as Cartas Pastorais, a presença de católicos na Constituinte e do envio de representação junto à
Constituinte, visando a eliminação de dispositivos como a laicidade do ensino, a Constituição de 1891 1 “se laiciza, repondo a
liberdade plena de culto e a separação da Igreja e do Estado (...) e põe o reconhecimento exclusivo pelo Estado do casamento
civil, a secularização dos cemitérios e finalmente determina a laicidade nos estabelecimentos de ensino mantidos pelos
poderes públicos”. (CURY, 2001, p.76)
Cabe notar aqui que o período de 1890 a 1930 foi marcado pelo distanciamento entre Igreja e Estado e ausência legal do
Ensino Religioso da escola pública brasileira, o que pôs “fim ao monopólio católico e secularizando os aparelhos estatais”.
(ORO, 2004, p. 323). No entanto cabe frisar que no século XX as relações entre a Igreja Católica e o Estado foram, em certos
momentos, de aproximação, em outros, de distanciamento. Mesmo a prescrição oficial da liberdade religiosa não eliminou
totalmente alguns privilégios da Igreja, visto que sua influência nos processos ainda se manteve preservada nas instituições.
Por isso, Cury destaca que a Igreja fora do controle o Padroado e livre do domínio do Estado, se expande na esfera regional e
por meio das congregações religiosas no campo da educação escolar e da imprensa. “... Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do
Sul, Sergipe, Pernambuco e Santa Catarina são unidades federadas que reintroduzem o ensino religioso facultativo nas
escolas públicas. É o lado da flexibilização”. (CURY, 1993, p.25)
De qualquer modo, é mister destacar que o programa das escolas seriadas da República, por exemplo do Estado de São Paulo,
a partir de 1892, bem como as Reformas Educacionais futuras, firmaram as matérias de natureza científica e moral, compondo
um programa enciclopédico para uma escola laica e republicana, no qual havia a exclusão da doutrina cristã. (SOUZA, 1998)
Como afirma Souza (2005, p. 185-186): “A escola passaria, pouco a pouco, a difundir o método moderno científico e também
novos conteúdos vinculados à vida, ao cotidiano individual.(...). O espaço escolar laico estabelecido como local de veiculação
dos saberes científicos, alcançou predominância sobre o antigo espaço familiar, a casa-escola. O novo espaço laico, neutro,
do conhecimento científico conquistava centralidade frente ao saber religioso, dominante, familiar, tradicional”.
Concomitante a esta dinâmica, parece que o magistério vai se definindo como campo profissional liberado das amarras
religiosas.
Horta também destaca algo interessante em torno laicidade educacional para o início da República: a desvinculação do ensino
da moral do ensino da religião. “Dessa forma, nos primeiros anos da República, a proposta liberal de separação Igreja-
Estado e de laicidade do ensino esteve vinculada, por influencia dos positivistas, à exigência de um ensinamento moral
baseado na ciência e não na religião”. (HORTA, 2001, p.140)

3. O ENSINO RELIGIOSO NOS ANOS TRINTA


A crise em seus desdobramentos econômico, político e social do fim dos anos 20 trará novas possibilidades de coalizão da
Igreja com o Estado. Assim, a Revolução de 30 favoreceu o retorno da Igreja Católica ao cenário político em grande escala.
Conhecedora de sua força e ciente da instabilidade política do Governo Provisório, se disponibilizará ao regime como aparelho
de manutenção da ordem.
A mudança do regime para conseguir nova modelação mais cristã foi empreendida com a aglutinação de notáveis católicos em
torno do Centro Dom Vital na década de 20, liderados por Dom Leme e com assistência religiosa do Padre Leonel Franca.
A reintrodução do ensino religioso nas escolas oficiais se inicia por Minas Gerais, o Estado mais católico do país, em 1928,
quando Antonio Carlos Andrada cede à pressão dos católicos às medidas laicizantes no sistema escolar.
Em 1931, o então Ministro da Educação e Saúde do Governo Provisório, Francisco Campos, político proveniente das hostes
mineiras “... obterá de Vargas um decreto reintroduzindo o ensino religioso nas escolas públicas de todo o país. Este
dispositivo será incluído na Constituição de 1934 2”. (HORTA, 2001, p.150) A proposta de Campos tinha uma intenção
claramente política e ideológica. No entanto, a Constituição de 34 teve duração curta, pois os tempos rudes da ditadura
varguista se avizinhavam. Nesse sentido, a Constituição impingida à nação no ano de 1937 3 reafirma como válida a
possibilidade de inclusão do ensino religioso nas escolas oficiais.
1
Art. 72 §6°.: Será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos. §7°.Nenhum culto ou igreja gozará de subvenção
official, nem terá relações de dependência ou alliança com o Governo da União, ou o dos Estados. (apud FÁVERO, 2001, p.304)
2
Art.153. O ensino religioso será de freqüência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do
alumno, manifestada pelos paes ou responsáveis, e constituirá matéria dos horários nas escolas publicas primarias, secundarias,
profissionais e normaes. (apud FÁVERO, 2001, p.306)
3
Art. 133. O ensino religioso poderá ser contemplado como matéria do curso ordinário das escolas primárias, normais e
secundárias. Não poderá, porém, constituir objeto de obrigação dos mestres ou professores, nem de freqüência compulsória por
parte dos alunos. (apud FÁVERO, 2001, p.309)
No parecer de Horta (2001, p. 151, comentário nosso), o círculo se encerra
“no esquema político autoritário que se implantou no Brasil a partir de 1930 e que culminou em 1937, o ensino
religioso era, ao mesmo tempo, um instrumento de formação moral da juventude, um mecanismo de cooptação
da Igreja Católica e uma arma poderosa na luta contra o liberalismo e no processo de inculcação dos valores
(recuperando pela educação os valores ligados á religião, pátria e família) que constituem a base ideológica
do pensamento político autoritário”.

4. O ENSINO RELIGIOSO DA REDEMOCRATIZAÇÃO À DITADURA MILITAR


Desde este período, o Ensino Religioso Escolar se manteve na legislação, quer nas Leis Orgânicas do Ensino de 1942 a 1946,
quer nas diversas Constituições Federais (1946 e 1967), assim como também nas LDB’s (5692/71, 4024/61). Pouquíssimas
variações são implementadas, pois o ensino religioso no currículo escolar das escolas públicas brasileiras se mantém como nas
anteriores: “obrigatório no currículo com presença facultativa do aluno, de acordo com as opções familiares”. (PONCE,
1998, p. 22)
O regime militar de 64 retoma modos mascarados ou declarados do exercício do poder da ditadura. Assim, imbuído por atrelar
o ensino a seu projeto de desenvolvimento assim como colocar na escola uma instituição favorecedora da ordem, faz construir
em tempo acelerado a nova LBD n. 5692/71.. Tal lei volta a explicitar o caráter obrigatório da oferta do ensino religioso,
ampliando ao 2o. grau.
Tanto a presente LDB como a nova (7.044/82) aceitam o exercício do magistério do ensino religioso, do mesmo modo como
confere à liderança religiosa a competência para escolher, acompanhar e treinar os educadores da disciplina.
Para Cury (1993), se de um lado, Estado e Igreja rompem seus laços místicos antigos, de outro, a Igreja Católica não descarta o
ensino religioso das escolas oficiais, bem como o Estado autoritário não abria mão de utilizar a escola na veiculação do
sentimento de patriotismo nacionalista.
De qualquer maneira, reconhece Cury que pouco a pouco o ensino religioso passa a ganhar capilaridade na estrutura de várias
secretarias estaduais, onde são criados grupos de estudo, visando sistematizar orientações e a construção de programas
curriculares para as diversas séries. Em certos Estados da Federação, a disciplina adquire um caráter ecumênico ou
interconfessional, até sendo pago pelo Estado.
Junqueira e Oliveira (2007) também verificam que neste período (por volta de 1965) começa a acontecer uma dinâmica por
repensar a identidade do ensino religioso e sua especificidade no âmbito escolar.
“(...) o Ensino Religioso perdeu sua função catequética, pois a escola descobre-se como instituição autônoma
que se rege por seus próprios princípios e objetivos, na área da cultura, do saber e da educação. A
manifestação do pluralismo religioso é explicitada de forma significativa; não é mais compatível compreender
um corpo no currículo que doutrine, que não conduza a uma visão ampla do ser humano”.
Diante deste novo momento, o catecismo deixa a escola, que busca uma nova identidade para o Ensino
Religioso, como elemento integrante do processo educativo. A definição desta nova identidade exigiu também
anos de prática e estudo; contribuíram para isso os Encontros de Ensino Religioso (ENER), desde 1974.
Esta busca de identidade e redefinição do papel do Ensino Religioso na escola, conjugada com a discussão de
sua manutenção em termos de legislação, foi de significativa importância no processo da revisão constitucional
nos anos oitenta”. (JUNQUEIRA E OLIVEIRA, 2007, p.4)

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GOMES, Edgar da Silva. A separação Estado-Igreja no Brasil: uma análise da pastoral coletiva do episcopado
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HORTA, “A Constituinte de 1934: Comentários”, In FÁVERO, Omar (org.). A educação nas Constituintes Brasileiras
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JUNQUEIRA, Sérgio Rogério, OLIVEIRA, Lílian Blanck de. A construção histórica de um componente curricular
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