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( Constantin Stanislavski )
Lucas Leonardo dos Santos Zago – Centro Artístico Belas artes
Prof. Augusto César Oliveira
Neste capitulo tivemos uma noção de como a tensão pode causar diversos
problemas tanto na saúde como na profissão do Ator, Tortsov passou alguns
exercícios para fazer o relaxamento e a descontração dos músculos supérfluos,
eu como sou uma pessoa tensa, ao realizar os exercícios, sempre sentia uma
tensão nos ombros (lugar onde normalmente tenho dores) e depois de
entender um pouco sobre como criar essa “auto-observação” consegui ir
relaxando algumas partes cada vez mais, porém sempre sentia a tensão nos
ombros e na lombar, depois de ler esse capitulo, tento sempre observar meu
corpo e ver onde está e o que está causando a tensão. Na hora de dormir eu
sempre tento “relaxar como o gato de Kóstia” algumas vezes acabo dormindo
antes de conseguir, outras até consigo sentir a maioria do corpo relaxado.
Eu vejo que esse “controle” é de suma importância para o Teatro, pois
quando chego perto de apresentações, eu percebo que minha tensão se
multiplica por 3, além de ficar muito ansioso tenho que lidar com dores
musculares, e isso como vimos no começo do capitulo é extremamente
perigoso.
C a p í t u l o X – comunhão;
C a p í t u l o X I – Adaptação;
Neste capítulo, Tortsov nos fala sobre 3 mestres (motores) que auxiliam nós
atores, não só na criação de uma personagem, mas como na execução da sua
criação em cena, esses três mestres que fazem a nossa forças motivas
interiores, são os Sentimentos, a mente e a vontade, elas não podem se
sobressair entre elas, devem estar em equilíbrio, cito como um exemplo um
fato que ocorreu em um dos ensaios do meu grupo da cena grega, meu
personagem(édipo) estava prestes a “brigar” com a Jocasta (Mariana), porém
antes de eu explodir ainda tinha uma fala “pacifica” com ela, porém eu estava
tão focado em brigar com ela que não dei atenção a minha fala que era pacifica
“Tranquiliza-te, mesmo que eu fosse escravizado por 3 gerações tu não serás
humilhada por isso!” e uma fala que seria pacifica, eu a fiz gritando e bravo
“TRANQUILIZA-TE”, obviamente não fez sentido algum, porém depois que
minha Mente processou essa informação, entendi os Sentimentos que estavam
ocorrendo e tive Vontade de fazer, foi só depois que consegui que minhas
forças interiores dessem vida a Édipo.
Neste capítulo, Tortsov reforça seu argumento de que o ator não pode parar
de interpretar ao entrar na coxia e sair de cena, pois o personagem deve seguir
uma linha continua, pois ele é uma vida inteira mostrada por apenas por alguns
minutos no palco, temos de sempre saber o que aconteceu antes de nossas
cenas, sempre saber o que aconteceu para o personagem fazer o que faz, falar o
que falou, agir como agiu, por isso temos de criar uma linha continua de toda
vida de nosso personagem, pois apenas assim ele passará verdade no palco, cito
novamente como exemplo a minha cena grega, Meu personagem tem uma
linha de acontecimentos muito importantes, que sem elas a peça não faria
sentido, ainda mais que meu personagem tenha que ligar todas as pontos do
quebra-cabeça que é o enredo, se a linha contínua não existir, eu
provavelmente me perderia aos meios dos fatos.