"Quão mesquinho é o homem, pensando apenas em si, se esquecendo do
outro." Mas não devemos pensar em nós? Pensar naquilo que queremos, que buscamos, que almejamos? Definitivamente não tenho resposta para isso. Pois, se pensarmos em uma abordagem material e individual, devemos mesmo pensar em nós. Por outro lado, quando somos ensinados que devemos pensar nas consequencias de nossos atos e, até mesmo no bem estar do próximo, devemos pensar no outro. Cabe ao homem, escolher que tipo de vida ele quer. Há bônus e ônus em ambas as formas de vida, a de pensar somente si e a de pensar no outro. Talvez melhor seria encontrar um equilíbrio entre ambas, mas isto é uma coisa que não se parece fácil conseguir. Imagino que, em um relacionamento, não devamos abandonar nossos sonhos e nossas buscas, e nem mesmo o outro o deve fazer, acredito que as pessoas devam se respeitar e entender o outro, entendendo que a outra pessoa também tem sonhos, desejos, metas. Além disso, por que não apoiar o outro? Muitas pessoas apenas esperam que seu cônjuge o apóie incondicionalmente e, há pessoas que agem assim, sendo submissas e omissas para com sigo mesma. Equilíbrio é estar em compensação a todo tempo, hora um, hora outro. Quando nos vemos em um salão escuro, o medo nos atormenta e, nos leva a buscar algo ou alguém que nos dê coragem para seguir. Este é o momento perigoso, pois nesse momento nos apegamos a qualquer coisa, ou qualquer pessoa que esteja próximo, pois o desespero nos atormenta e nos leva a escolhas não refletidas que, podem dar certo, ou não. O medo é o que nos faz agir sem pensar, pois ele mexe com algo desconhecido dentro de cada ser humano. Fala-se muito em pessoas certas, pessoas erradas. Me questiono se realmente existem pessoas certas ou erradas, ou, se penas o que existe são pessoas dispostas a um relacionamento. Não que haja um certo ou um errado no modo de agir, mas, as pessoas "gritam" por conta do sofrimento que o "outro" lhe fez passar, mas, no próximo relacionamento não se preocupam se estão fazendo a outra pessoa "sofrer", pois muitas vezes, as pessoas sofrem caladas por medo de perder a ilusão de uma "centelha de chama que os guiem".