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I. INTRODUÇÃO
O objetivo desta matéria é fornecer ao aluno as ferramentas necessárias para que ele
mesmo descubra por si mesmo de primeira mão, as verdades na Palavra de Deus. O estudante
deve compreender que todo e qualquer estudo bíblico tem como premissa levar o leitor para
um contato direto com as Escrituras, de tal maneira que sua vida seja moldada pela Palavra
de Deus.
a. Importância da Bíblia
1. Ela é a revelação de Deus – Hb 1.1;
2. Contém o plano de Deus para a nossa vida – Mq 6.8;
3. O que ela é e faz – Sl 19.7-8;
B. Atitude Correta.
1. Positiva: com a ajuda de Deus irei entender – Sl 119.18;
2. Receptiva: eu vou receber o que Deus para mim na Sua Palavra – 1 Sm 3.10
O Alcorão já foi traduzido para 128 línguas, enquanto que a Bíblia toda já foi traduzida
para 275 línguas, o NT para 495, e pelo menos um livro da Bíblia para mais 940.
A Bíblia foi escrita em 1.600 anos, por uns 40 autores, e contém 66 livros.
O maior livro é o de Salmos com 150 capítulos e o menor é a segunda epístola de João
com apenas 13 versículos.
O maior capítulo é o Salmo 119 com 176 versos e o menor é o Salmo 117 com 2 versos.
A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo, em 1452 em
Mainz na Alemanha.
O VT possui 39 livros com um total de 929 capítulos, 23.144 versos e teve pelo menos
uns 30 autores. Sua mensagem central é a vinda do Messias Jesus Cristo.
O NT possui 27 livros com 260 capítulos e 7.957 versos. Foi escrito por uns 8 ou 9
autores e sua mensagem central é o cumprimento da promessa de Deus ao enviar o seu Filho
Jesus.
Jesus é o assunto central das Escrituras. Ele é citado praticamente em todos os livros,
uns citam seu nome e seus feitos, outros, todavia, falam dele por meio de figuras.
Livro I - de 1 a 41
Livro II - de 42 a 72
Livro III - de 73 a 89
Livro IV - de 90 a 106
Livro V - de 107 a 150
O Salmo 119 possui 176 versos divididos em 22 seções de 8 versos cada. Em cada seção
os versos são iniciados com uma determinada letra do alfabeto hebraico, formando assim um
dos mais belos acrósticos que se conhece.
Os textos que estão entre parêntese (na ARA) ou em itálico (na ARC) não constam nos
melhores manuscritos, sendo na verdade alguns acréscimos encontrados em outros
manuscritos e ali colocados pelo tradutor para auxiliarem a compreensão do texto.
As expressões encontradas no cabeçalho dos salmos são orientações dadas pelos músicos
sobre a nota em que deve ser tocada a canção, ou ainda para que tipo de voz ou instrumento
de música foi composta a canção.
O salmo 136 possui 26 versos que terminam com a mesma expressão "...porque a sua
misericórdia dura para sempre".
Embora “os céus manifestem a glória de Deus e o firmamento anuncie a obra de suas
mãos” (Sl 19.1) e ainda que a criação revele a existência e o infinito poder de um Criador,
nada disso revela com precisão o caráter e a pessoa deste Criador que, naturalmente está
infinitamente acima e além da Criação. Para que o conhecêssemos, era absolutamente
necessária uma REVELAÇÃO que o tornasse conhecido e acessível a nós. Essa revelação
deveria ter uma forma permanente, que não sofresse alterações à medida que fosse
transmitida de geração em geração e de um povo para outro povo. Daí o Senhor determinar
que fosse escrita.
As provas evidenciais de que as Escrituras são inspiradas por Deus, revelando Sua
Palavra eterna, são incontáveis e as encontramos ao longo da vida e ao largo da leitura e do
estudo da mesma Bíblia. Consideremos as que se seguem:
a. A Bíblia se declara Palavra de Deus. Além dos textos já citados, mais de 2.500 vezes
lemos “- Assim diz o Senhor...”, ou expressão equivalente. Vários de seus escritores
confessam: “O Senhor me disse: Escreve!”.
b. Seus escritores são fidedignos. Moisés, Isaías, Daniel, João, Pedro, Paulo, e trinta
outros foram homens de expor suas vidas pela verdade, e eles afirmam ter recebido de Deus
suas mensagens e revelações (Ap 1.9-11).
Há céticos que alegam haver contradições. Estas, porém, são aparentes e explicáveis no
contexto das Escrituras.
2. Descendente de Davi (II Sm 7.16). Isto se cumpriu tanto Legal, como Naturalmente,
uma vez que tanto José, seu padrasto era descendente de Davi, por Salomão (aspecto legal,
Mt 1.1-16), como Maria era “filha” de Davi por Natã (aspecto natural, ou carnal, Lc 3.23-31;
Rm 1.3).
6. Iluminaria, com sua presença e sua mensagem a entenebrecida Galiléia (Is 9.1-2;
Mt 4.13-16);
Leia Mateus com atenção, cotejando-o com o Velho Testamento e verá como se cumpriu o
que fora predito, tanto antes, como depois do nascimento de Jesus.
Mesmo hoje as profecias continuam a se cumprir. Além dos sinais do fim que sempre se
acentuam, como o crescimento da ciência e da iniqüidade, apostasia, depravação
generalizada, guerras, terremotos, etc, temos que um dos mais impressionantes exemplos de
cumprimento das Escrituras na atualidade foi a retomada de Jerusalém pelos judeus na
“Guerra dos Seis Dias”, em 1967. Na ocasião, o mundo inteiro temia por Israel, pois tudo
indicava que seu extermínio era iminente e certo (veja Lc 21.24; Is 35.10; 43.6).
Finalmente – entre tanto que se teria a dizer – cremos que a Bíblia é a inspirada Palavra
de Deus, pela poderosa transformação que exerce na vida dos que, de coração, aceitam sua
mensagem.
Existiam diversos livros apócrifos, conforme somos informados por Josefo. Todavia, o
Cânon Católico Romano adotou apenas os sete incluídos por Jerônimo em sua versão latina.
2 - IV ESDRAS - São visões dadas a Esdras sobre o governo do mundo por Deus - Uma
nova era e a restauração de Escrituras perdidas.
São eles:
TOBIAS - Com 13 capítulos - Conta a história de um jovem israelita, filho de Tobias, que
vivia cativo em Nínive e que foi guiado pelo anjo Rafael e contraiu núpcias com uma viúva
virgem que perdera seus 7 maridos por causa de uma perseguição de um demônio chamado
Asmodeu. Na verdade, o texto todo fala mesmo é de uma certa dívida que um tal Gabelo tinha
com Tobias, o pai, e que este dera incumbência a seu filho Tobias de receber. No caminho é
que o anjo muda a história e faz com que Tobias e a viúva se encontrem e se casem.
JUDITE - Com 16 capítulos - Conta a história de uma viúva israelita, rica, bela e devota,
que nos dias da invasão babilônica, jeitosamente, penetrou na tenda do general babilônico
Holofernes e, fingindo entregar-se a ele, decepou-lhe a cabeça e deste modo salvou a cidade de
Jerusalém.
BARUC - Com 6 capítulos - foi endereçado aos exilados. Parafraseia Jeremias, Daniel e
outros profetas.
I MACABEUS - Com 16 capítulos - Narra a luta histórica dos judeus sob o comando dos
irmãos Macabeus entre 175 a 135 AC. Escrito em 100 AC por judeus palestinianos. Tem
grande valor histórico.
OS ACRÉSCIMOS
Além dos Apócrifos, na versão latina foram incluídos alguns acréscimos aos livros de
Ester e Daniel. Ei-los:
ESTER 10.4 A 16.24 - Narra um sonho de Mardoqueu, sua oração, sua apresentação ao
rei Assuero e a cópia do Edito de Assuero em favor dos judeus.
CÂNTICO DOS TRÊS VARÕES - Daniel 3.23 a 90 - Narra a oração dos três amigos de
Daniel na fornalha de fogo ardente e o cântico triunfal pelo livramento. O verso 91
corresponde a Daniel 3.24 em nosso Cânon.
BEL E O DRAGÃO - Daniel, com sua imensa sabedoria, prova aos sábios babilônicos que
Bel - ou Baal - e o Dragão que eles adoravam, e a quem ofereciam comida não eram deuses e
que na verdade não eram eles quem comiam os manjares oferecido a eles pelos sábios.
2 - Os judeus não os reconheciam como canônicos. Para os rabinos a leitura deles era
apenas recomendada e não obrigatória.
4 - Jerônimo foi obrigado a incluí-los na sua versão latina e fê-lo, todavia, o próprio
Jerônimo fez algumas ressalvas quanto ao caráter diferenciado deles em relação aos 22 da
lista de Josefo.
Jerônimo afirmou que os apócrifos eram apenas apropriados para leitura particular, tal
como dissera Atanásio e quanto aos acréscimos, esta é a ressalva que ele fez na introdução
deles:
"Com toda fidelidade trasladei o que se acha no hebraico. Mas o que segue achei
escrito na edição dos setenta... como se encontra nos exemplares gregos. Entretanto, no
fim do livro estava posto este capítulo; o que segundo o nosso costume, notamos com
uma vírgula”.
Como se pode ver além de atribuir autoridade canônica aos apócrifos o Concílio de Trento
serviu tão somente para reforçar a teimosia da cúpula romana diante da verdade pregada
pelos reformadores. Neste sentido, o Cânon romano deixa muito a desejar.
8 - A Igreja Primitiva e os Pais da Igreja, em sua maioria, não os citava, e os que ousavam
citá-los, faziam distinção entre eles e os da lista de Josefo.
a) I Macabeus 6.16 com II Macabeus 1.16 e 9.28 - Três relatos diferentes a respeito da
morte de Antíoco.
l) A História de Suzana é lida para reforçar a idéia de que há dois caminhos para a
salvação.
OBSERVAÇÃO
Exame completo e cuidadoso; dar atenção completa ao que se está vendo; estar
mentalmente alerta e concentrado naquilo que está vendo.
Ler o texto
Reler o texto
Tornar a ler o texto
Ler o texto em diferentes versões da Bíblia
Ler, se possível, o texto em outros idiomas
Anotar todos os detalhes que lhe despertarem a atenção.
1ª Quem?
2ª O que?
3ª Onde?
4ª Quando?
Qual a época?
Qual o pano de fundo histórico?
5ª Por quê?
Qual o propósito?
Quais as conseqüências?
6ª Como?
Repetições:
Visualize os verbos:
Caminhar
Viajar
Falar
Amar
Escrever
Orar
Etc.
CORRELAÇÃO
APLICAÇÃO
Na aplicação:
Ouça a voz do espírito Santo
Seja pessoal – eu, me, mim, comigo, etc.
Não use desculpas para fugir a uma aplicação pessoal.
Coloque a aplicação em prática
MÉTODOS
INDUTIVO
MENSAGEM
Como se nota, iremos estudar vários métodos, mas a base de todos é o método
“INDUTIVO”, isto é, a nossa grande ênfase será no processo de raciocínio que leva o aluno a
formular conclusões gerais partindo de fatos particulares.
É impossível evitar a repetição, pois, no desenvolvimento de um método estaremos
utilizando partes de outro método, isto é, muitas vezes eles se sobrepõem.
Em todos eles, a chave é a observação. É necessário que o aluno aprenda muito bem a
observar o texto que se está estudando.
MÉTODO INDUTIVO
P
A
P
A
TODO R
T
E
S
DEDUTIV
O
OBSERVAÇÃO
I. DEFINIÇÃO:
Exame completo e cuidadoso; dar atenção completa ao que se está vendo; estar
mentalmente alerta e concentrado naquilo que está vendo.
II. PROPÓSITO:
Fazer com que o estudante fique permeado com o conteúdo da passagem.
A. Ler
1. Lendo, lendo, lendo mais e muito o texto;
2. Ler como um artista – visualizando;
3. Ler como um dramaturgo – dramatizando;
4. Ler como um músico – experimentando.
Quando se quer fazer um estudo sério da Bíblia, como e por onde devo começar? A
ordem deve ser esta:
1. Ter uma visão geral do “todo” da Bíblia.
2. Escolher um livro e ler este livro várias vezes até Ter uma idéia geral do livro
como um todo.
3. Fazer um gráfico de cada capítulo daquele livro.
4. Estudar cada parágrafo.
5. Examinar cada verbo.
6. Pesar cada palavra.
V. DESCOBRINDO A ESTRUTURA
B. A Importância da Estrutura.
Livro
1. Unidade material – conteúdo.
2. Relação entre estas unidades – estrutura.
C. Observando a Estrutura.
Maneiras práticas para se encontrar a estrutura. Esteja alerta procurando as relações,
tais como:
a) Comparação: A associação das coisas parecidas – (Hb 5.1-10; 1 Pe 3.5).
b) Contrastes: A associação dos Opostos – (Rm 5.12-21) – Adão contra Cristo.
c) Repetição: A associação das mesmas palavras, frases, orações, etc. – (1 Co
7.1,25; 8.1; 12.1).
d) Continuidade: O uso repetido de palavras semelhantes: frases, orações, etc.
Parábola em (Dn 2.7; Lc 15).
B. Classificação de termos.
1. Termo de rotina.
2. Termos especiais – (Ef 1.1-14).
a) Os que são difíceis de entender.
b) Cruciais na passagem.
c) Que expressam profundos conceitos – (Rm 12.1-2).
3. Temos literais e figurativos – (Jo 1.29).
4. Identificar o termo – se verbo, pronome, etc.
I. DEFINIÇÃO.
É o método que estuda um livro como uma unidade, procurando entender a mensagem
do livro como um todo.
1. Fazer as perguntas:
a) O que estava na mente do autor quando ele escrevia este livro?
b) Qual a mensagem que ele queria transmitir? O que queimava no seu coração?
C. Relacionar o livro que está se estudando com outros livros ou porções das Escrituras
que lhe são semelhantes. Exemplos:
1. Apocalipse – tem que ser estudado com Daniel.
2. Marcos – tem que ser estudado com 1 e 2 Pedro.
3. Reis – tem que ser estudado com Crônicas.
4. Profetas Menores – tem que ser estudado com Reis e Crônica.
CONCLUSÃO
Malaquias profeta que atuou no período final do Antigo Testamento. Ele é o último, tanto
na história, como no lugar que ocupa na disposição dos livros do Antigo Testamento. O povo
vivia em pobreza e dominação. Zorobabel e Josué tinham morrido e o templo havia sido
concluído. No dia-a-dia, o povo não experimentava nada de extraordinário, assim como nos
tempos de Elias. O culto no templo seguia sua rotina de sacrifícios. Será que Deus vai mesmo
cumprir suas promessas? Wilkinson revela-nos alguns problemas existentes no período do
profeta Malaquias. “Havendo aprendido pouco de seu cativeiro, o povo logo transgrediu em
muitos dos mesmos pecados que resultaram em seu exílio na primeira instância: cobiça,
idolatria, casamento misto com pagãos, abuso dos pobres, coração empedernido. Em forma de
Privilégio
Foco da Nação Poluição da Nação Promessa à Nação
1.1 1.6 3.16 4.6
1.5 3.15
Advento de Elias
Livro de Memória
Advento de Cristo
O Pecado do Povo
O Pecado dos Sacerdotes
Amor de Deus pela Nação
1.5
3.15
4.6
3.18
4.3
2.9
1.1
2.10
Divisões
3.16
4.4
4.1
1.6
Local Jerusalém
I. DEFINIÇÃO.
É a aproximação de um livro, para retratar as suas personalidades e deduzir os
princípios que regulam e governam as suas vidas.
11. Quem foi sua esposa? E seus filhos? Teriam sido ajuda, ou foram empecilhos?
12. Qual a sua filosofia? (Que motivos permearam as suas ações? Era egoísta?).
I. VALOR DE UM GRÁFICO
É um dos melhores métodos para registrar, resumir, e preservar as descobertas e os
pensamentos. Segue-se assim no seguinte caminho:
1. É uma ajuda visual, ajudando-nos a gravar.
2. É um meio para registrar descobertas a qualquer tempo.
3. Ajuda na perspectiva – torna-se fácil ver o esqueleto e as idéias como um todo.
4. Cria originalidade e maneiras novas no estudo.
II. O CONTEÚDO DE UM GRÁFICO
Na esquematização de um gráfico observe:
1. Principais divisões do livro, do parágrafo, do verso, etc..
2. Tema e propósito – porque?
3. Pessoas, eventos, e versos chaves.
a. Pessoas: Quem?
b. Eventos: Onde? O quê?
c. Localização: Onde?
A HISTÓRIA DE UM AVIVAMENTO
MÉTODO HISTÓRICO
I. INTRODUÇÃO
E, Dana., diz:
“Todos os livros ou discursos do Novo Testamento tem certo traço de conexão
com uma situação histórica definida. Com exceção de alguns poucos exemplos, podemos
discernir, com um nível elevado de certeza, o que eram estas situações. Homens no meio
das experiências de suas vidas, para fazer face aos problemas e exigências que lhes
eram impostas pelo meio ambiente, escreveram ou proferiram suas desapaixonadas
mensagens. O conhecimento dessas situações históricas aumenta num grau imensurável
a compreensão e a apreciação do livro ou passagem que se estiver considerando 2”.
II. DEFINIÇÃO
ORIGEM 2006
No Método Tópico de Estudo Bíblico você “caça” um tópico (tema, assunto) escolhido
através da Bíblia. A amplitude do estudo vai depender de seu tempo e propósito.
Dependendo do Tópico escolhido você pode abordar apenas parte do ensino bíblico sobre
ele.
Exemplo: Pecado – Para estudarmos este tópico, usando a Bíblia toda, precisaríamos
realizar um trabalho colossal, despendendo muito tempo e esforço. A solução é analisarmos
apenas parte do assunto. “O ensino de Jesus a respeito do Pecado”, ou, “O pecado nas
epístolas de João”.
Uma ótima ajuda neste método é uma boa Concordância Bíblica. Às vezes, entretanto, o
tópico tem sinônimos: leis, estatutos, mandamentos, preceitos, etc. Por esta razão, muitas
vezes um índice tópico enciclopédico pode ser mais útil do que uma concordância.
Passos:
Defina o tópico a ser estudado
Defina o propósito do estudo
Defina os limites a serem observados dentro do assunto. Estes limites podem
ser a Bíblia toda, um dos testamentos, uma parte da Bíblia (Pentateuco,
Profetas, Maiores, Profetas Menores, Livros Poéticos, Epístolas), um livro ou
mesmo um capítulo.
Busque e examine o maior número de referências possível. Escreva numa
folha as principais ou aquelas que melhor se adaptarem a seu estudo.
Selecione as referências e prepare seu esboço.
Para cada ponto principal uma referência
Para cada ponto principal uma aplicação específica. Anote inicialmente todas
as aplicações possíveis dentro do tópico estudado, depois selecione aquela(s)
que melhor servir ao seu propósito.
Passo 1 –
Leia a passagem cuidadosamente
Repita a leitura em versões diferentes
Anote todo e qualquer detalhe que achar interessante e relevante
Observe as referências correlatas
Consulte um comentário sobre o assunto ou passagem.
Passo 2 –
Bombardeie o texto com perguntas (Quem? Como? Onde? Quando? Por quê?
O que?)
Anote substantivos, verbos e outras palavras chaves.
Escreva o texto na íntegra e procure memoriza-lo. É um trabalho duro, mas
lhe ajudará a ter o todo em mente enquanto estiver analisando as partes.
Faça uma paráfrase do texto e escreva-a na íntegra. Isso será um recurso
muito útil para melhor compreender o texto e depois para explica-lo.
Passo 3 –
Selecione suas anotações e prepare seu esboço.
V. Confirmações arqueológicas
A. Quais objetos ou inscrições arqueológicas confirmam os eventos e/ou
personagens do livro?
Como anda a sua hora devocional? Por “maná pela manhã”, ou “hora devocional”
queremos dizer daquele momento – de 15 a 30 minutos diários – quando você ora, lê, e medita
sobre a Palavra de Deus.
Alguns alegarão que não tem tempo. Mas tudo realmente depende daquilo que você julga
Ter prioridade, você sempre encontrará tempo para aquilo que queria mesmo fazer.
Bob Foster diz: “Os grandes homens de Deus na Bíblia tinham uma coisa em comum.
Cada um deles gastava bastante tempo, regularmente, em comunhão com Deus, procurando
conhecê-lo melhor.
Daniel: primeiro ministro de um império foi, sem dúvida, um homem
muito mais ocupado do que você e eu. Se alguém pudesse dizer, “eu não tenho
tempo para encontrar-me com Deus”, Daniel seria esta pessoa. No entanto, Daniel
encontrava-se com Deus três vezes por dia. (Dn 6.10).
Davi: O grande rei de Israel, foi outro dos poucos homens que chegaram a
conhecer Deus tão intimamente como ele. Mas ele gastava muito tempo na presença
do Senhor. O livro de Salmos é quase um diário de Davi, contando dos momentos
que ele passava com Deus. “Pela manhã ouviste a minha voz, ó Senhor, pela manhã
me apresentarei a ti e vigiarei”. (Sl 5.3).
1. Decida agora onde e quando, isto é, resolva agora onde será o seu encontro diário
com Deus, e que hora será. Talvez seja preciso levantar-se meia hora mais cedo, mas vale a
pena pagar o preço.
2. Comece com oração. Peça ao Senhor para abrir os olhos do seu coração, o seu
entendimento espiritual, para que você possa aprender a aprender as verdades espirituais.
Davi orou: “desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei”.
3. Depois de orar tome a Bíblia, escolha o texto (+/- 10 versículos) e leia várias
vezes a passagem escolhida, se possível, em voz alta.
5. Aplicação: há de ser muito mais prático. É necessário então que você faça as
seguintes perguntas ao texto:
a. Quais são os ensinos deste texto para eu crer e como isto mudará minha vida?
b. Qual o pecado indicado aqui que eu devo evitar?
c. Que ordem há neste texto que devo obedecer?
d. Está aqui uma promessa que Deus o faz? Que diferença ela fará em minha vida?
A “hora devocional” é vital no seu desenvolvimento. Você não pode dar-se ao luxo de viver
sem ela. Peça força e orientação do alto para que este salutar hábito seja formado na sua vida.
E, lembre-se, que todo estudo bíblico deve levar o leitor para um contato direto com as
Escrituras, de tal maneira que sua vida seja moldada pela Palavra de Deus. (2 Tm 3.16-17).
Conclusão:
Procure usar os recursos apresentadas nessa disciplina para enriquecer seus estudos e
aumentar seu aproveitamento, também para transmitir a outros um estudo verdadeiramente
bíblico, relevante e profundo.
Todavia, não permita que a metodologia o domine. Não há nada de sagrado na
metodologia. Seu valor jaz no seu poder de ajuda-lo a ser mais hábil estudante da Palavra de
Deus. Seja criativo, estude regular e sistematicamente a Palavra e procure fugir da
superficialidade e do “comum” na ministração da Palavra.
BIBLIOGRAFIA
HENRICHSEN, Walter – Métodos de Estudo Bíblico – Editora Mundo Cristão – São Paulo,
1980
REIS, Ricardo Aparecido – Métodos de Estudo Bíblico – Apostila Faculdade Teológica
Cristã Reformada – Botucatu, SP, sem data
MEER, Antônia L. – O Estudo Bíblico Indutivo – ABU, São Paulo, 1986
Apostila sem autor identificado – Instituto Bíblico Filadélfia, Astorga, PR, sem data