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Aqui são dadas as atribuições das Qlippoth (QLYPWTh: escudos, cascas ou demônios) para
cada sephiroth (SPYRWTh: números, esferas ou emanações) e shevilim (ShBYLYM: caminhos)
da Árvore da Vida. Estes 'escudos' ou 'cascas' são os restos da Criação em algumas cosmologias
hebraicas.
Nesse ponto parece haver muitas versões diferentes de como estes escudos surgiram e 'onde'
eles estão localizados, metaforicamente.
Aparentemente, alguns tem postulado que as Qlippoth foram geradas pela 'quebra dos vasos'
ou 'incisões de tiros' que o Ser Primordial, Adam (ADM: homem, humano), atraiu no Primeiro
Pecado: o da separação do que está em Cima do que está Embaixo; a separação da Árvore do
Conhecimento do Bem e do Mal, da Árvore da Vida.
Alternativamente, a grande Força e Forma da Luz Criativa, que deram ímpetos pela Vontade de
Deus, geraram todas as esferas da Árvore da Vida imediatamente, mas com tal força
esmagadora que estes 'vasos' foram quebrados no processo, derramando a Luz excessiva. Esta
Luz tornou-se a desagradável Qlippoth, que é comparada tanto ao mal do
mundo quanto ao sistema de evacuação do Ser Primordial, cano de escoamento ou intestino
grosso/cólon.
Não obstante, estes escudos são descritos como tendentes a simbolizar o destrutivo, o egotista,
e algumas vezes os elementos femininos da Criação. Eles são o 'lado escuro', a Sombra da
Destruição que brota ao lado da Luz Criativa. Eles são tão necessários e importantes para o
estudo da Qabalah (QBLH: tradição) quanto a Árvore em si. Enquanto alguns associaram os
escudos com o mundo de 'Assiah' (OShYH: ação, o Mundo Material; o Mundo da Expressão),
outros parecem pensar que eles são as raízes da Árvore, tendo talvez até mesmo se elevado à
Esfera de Malkuth (MLKWTh: reino, domínio).
Onde os indivíduos diferem uns dos outros uma (nota) foi anexada para identificação.
* NOTAS:
Os números listados após as letras hebraicas são os seus valores via Gematria.