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Fundadora do CAU/BR
2011–2014
RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Sumário
Fernando Diniz Moreira (2014)
(Gestão 2011–2014) Eduardo Cairo Chiletto (2013)
Presidente José Roberto Geraldine Júnior (2012)
Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz Coordenador da Comissão Ordinária
1º Vice-Presidente de Ética e Disciplina
Antônio Francisco de Oliveira (2012-2014) Napoleão Ferreira da Silva Neto
Paulo Oscar Saad (2011-2012) Coordenador da Comissão Ordinária 02 APRESENTAÇÃO: ORGULHO DO QUE FIZEMOS
2º Vice-Presidente de Exercício Profissional
Napoleão Ferreira da Silva Neto (2012-2014) Antônio Francisco de Oliveira 04 PARTE I: UM NOVO CONSELHO PARA OS ARQUITETOS
-----------------------------------
Conselho Diretor
Coordenador da Comissão Especial
de Política Profissional
06 BREVE RELATO DE UMA LONGA HISTÓRIA
Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz Cesar Dorfman 12 CONSTRUINDO O CAU
Anderson Fioreti de Menezes
Roberto Rodrigues Simon
Coordenador da Comissão Especial 14 O modelo de gestão do CAU
de Política Urbana e Ambiental
Napoleão Ferreira da Silva Neto Paulo Ormindo David de Azevedo 15 O Fundo de Apoio Financeiro
Antônio Francisco de Oliveira
Fernando Diniz Moreira (2014) Coordenador da Comissão Especial 15 A transparência financeira
de Relações Internacionais
Eduardo Cairo Chiletto (2013)
Paulo Oscar Saad (2012) Roberto Rodrigues Simon (2014)
16 O suporte aos CAU estaduais: Programa Estrutura
José Roberto Geraldine Junior (2012) Miguel Alves Pereira (2012-2014) 17 A inteligência geográfica
----------------------------------- Secretários-Executivos do Colegiado das Entidades 18 A emissão das carteiras profissionais e certificação digital
Coordenador da Comissão Ordinária Nacionais dos Arquitetos e Urbanistas
de Organização e Administração Letícia Peret Antunes Hardt (2014) 18 A gestão do conhecimento: o Sistema SophiA
Sérgio Ferraz Magalhães (2013)
Anderson Fioreti de Menezes
Jeferson Roselo Mota Salazar (2012)
20 A nova identidade profissional
Coordenador da Comissão Ordinária de
Planejamento e Finanças
21 O Projeto ETHOS
Ouvidor-Geral
Roberto Rodrigues Simon José Eduardo Tibiriçá 21 A Matriz de Mobilidade e do Exercício Profissional
21 A implantação do call center
Conselheiros federais 22 Concurso público
UF Titular Suplente 23 Seminário Internacional de Arquitetura e Urbanismo
AC Clênio Plauto de Souza Farias Ulderico Queiroz Junior (2012-2013) 25 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Renato Pena Brana (2013-2014) 30 CENSO DOS ARQUITETOS E URBANISTAS
AL Heitor Antonio Maia das Dores Pedro Cabral de Oliveira Filho 35 DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DE ARQUITETOS E URBANISTAS
AM
AP
Rodrigo Capelato
Oscarito Antunes do Nascimento
Marcelo de Borborema Correia
Ana Karina Nascimento Silva Rodrigues
39 O MODELO DE FISCALIZAÇÃO DO CAU
BA Paulo Ormindo David de Azevedo Raimundo Lopes Pereira 43 CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CE
DF
Napoleão Ferreira da Silva Neto
Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz
Antonio Martins da Rocha Júnior
Antônio Menezes Junior
46 PARTE II: UMA NOVA ETAPA PARA A ARQUITETURA E URBANISMO NO BRASIL
ES Anderson Fioreti de Menezes Andre Tomoyuki Abe
48 CÓDIGO DE ÉTICA
GO Arnaldo Mascarenhas Braga Daniel Dias Pimentel 51 ENSINO E FORMAÇÃO
MA Roberto Lopes Furtado Maria Lais Cunha Pereira 53 DIREITOS AUTORAIS
MG Claudia Teresa Pereira Pires Rosilene Guedes Souza 55 TABELA DE HONORÁRIOS
MS
MT
Celso Costa
Eduardo Cairo Chiletto
Reginaldo João Bacha
Ana de Cássia Moraes Abdalla Bernardino
57 ARQUITETOS ATUAM EM TODOS DOS MUNICÍPIOS DO PAÍS
PA Raimundo Nonato da Silva Souza Mariano de Jesus Farias Conceição
59 COOPERATIVAS E OUTROS BENEFÍCIOS
PB Antonio Francisco de Oliveira Fabio Torres Galisa de Andrade 61 COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
PE Fernando Diniz Moreira José Luiz Mota Menezes 67 OUVIDORIA
PI Ana Karine Batista de Sousa Sinvaldo Gonçalves de Moura
PR Laércio Leonardo de Araújo Luís Salvador Petrucci Gnoato 68 PARTE III: ATUAÇÃO POLÍTICA E INTERNACIONAL
RJ Paulo Oscar Saad Jerônimo de Moraes Neto 70 SEMINÁRIOS LEGISLATIVOS
RN Fernando José de Medeiros Costa Josenita Araújo da Costa Dantas 73 MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES
RO Silvio Carvajal Feitosa Ana Cristina Lima Barreiros da Silva 80 DISCUSSÕES SOBRE AS CIDADES
RR Luiz Afonso Maciel de Melo João Nelson Piedade Marques Vicente
RS Cesar Dorfman Gislaine Vargas Saibro
86 ATUAÇÃO INTERNACIONAL
SC Roberto Rodrigues Simon Nelson Saraiva da Silva 93 CONFERÊNCIA NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO
SE Marcelo Augusto Costa Maciel Fabio José de Matos Barbosa 97 ELEIÇÕES PARA A GESTÃO 2015–2017
SP Miguel Alves Pereira Daniel Alberto Catelli Amor
(falecido em maio de 2014) (titular a partir de maio de 2014)
98 PARTE IV: INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS
TO Gilmar Scaravonatti Luis Hildebrando Ferreira Paz
106 PARTE V: HOMENAGENS
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
José Roberto Geraldine Junior José Antonio Lanchoti
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 APRESENTAÇÃO
Em harmonia com a ABEA, foi elaborada uma inclusão do arquiteto no projeto que trata dos pro-
proposta para novas diretrizes curriculares do ensi- fissionais habilitados para a manutenção predial; e
2 3
4
Museu de Arte Contemporânea, Niterói/RJ. Projeto de Oscar Niemeyer. Foto de Marcelo Terraza.
TÍTULO TITULO
PARTE I:
Um novo conselho
para os arquitetos
TÍTULO TITULO
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 BREVE RELATO DE UMA LONGA HISTÓRIA
História
Breve relato de uma longa jornada
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BREVE RELATO DE UMA LONGA HISTÓRIA BREVE RELATO DE UMA LONGA HISTÓRIA
Em dezembro de 1997, reunidos na Assem- Apoiado por diversas outras instituições, in-
federais eleitos para a gestão fundadora do CAU/BR
tomam posse em cerimônia histórica realizada no
IAB informa
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
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30 SET 2009
bleia do Estado de São Paulo do IAB, os arquitetos clusive internacionais, o anteprojeto foi entregue a Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, Fundado em 1921
Seção Brasileira da União Internacional dos Arquitetos (UIA)
Membro da Federação Pan-americana de Associações de Arquitetos (FPAA)
e urbanistas se manifestaram mais uma vez no sen- diversas autoridades da República. Em 2003, o sena- em Brasília. Membro do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP)
integra o grupo, como ouvinte. jeto, argumentando que a iniciativa de tal matéria Na ocasião, foram discutidas e aprovadas as A Direção Nacional do IAB entende que o trabalho contínuo
com os parlamentares faz parte da luta pelo CAU e
Com a categoria unida e fortalecida, entre é de competência do Executivo e não do Legislati- oito primeiras resoluções, provendo condições para compreende que os percalços sempre existirão, porém, dada a
legitimidade da causa e o entendimento do pleito, com a
1998 e 2003 as cinco entidades discutiram e apro- vo. Porém, reconhecendo o mérito e a necessidade o CAU funcionar, entre elas a criação do Sistema de Reunião do dia 30/09/09 na CTASP, presidida pela 3
a
maioria dos arquitetos unidos, as dificuldades serão vencidas.
varam um anteprojeto de lei para a regulamentação de criação do CAU, determinou a redação de um PL Informação e Comunicação do CAU (SICCAU), ope- Presidente, Deputada Manuela D’ávila (PCdoB/RS).
da profissão e criação do Conselho de Arquitetura com o mesmo teor aos ministérios envolvidos, en- rado pelo CAU/BR, único para todo o país, para ga-
e Urbanismo (CAU). A decisão foi tomada durante caminhado à Câmara dos Deputados quase um ano rantir a uniformidade de procedimentos em todos
o XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos, realizado depois - o PL 4.413/2008. os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo.
em 2003 no Rio Centro, no Rio de Janeiro, e expressa Em 2009, a “Carta de Ouro Preto”, assinada pe- A histórica conquista foi relembrada na 1ª
na “Carta do Rio”. O jurista Miguel Reale Júnior foi o las cinco entidades, pede urgência na aprovação Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo
responsável pela redação final do documento. Ha- do projeto, de modo a democratizar o espaço do do Brasil, que o CAU/BR promoveu em Fortaleza em
roldo Pinheiro era o presidente do IAB na época e o profissional em todo o país, em favor da sociedade. abril de 2014. Na ocasião, em nome de todos os pro-
congresso contou com a participação de Oscar Nie- Durante 2010, após diversas audiências públicas na fissionais que fizeram parte dessa luta que se desen- Público presente na Plenária da Reunião da CTASP Os Deputados Busato e Chucre fazem entrega simbólica aos arquitetos do PL-4.413/2008
meyer, Lelé, Severiano Porto, Miguel Pereira, Carlos Câmara e no Senado, o Congresso aprovou o proje- rolou por décadas, foram homenageados os arqui- do dia 30/09/09. aprovado na CTASP.
Na foto, da esq. p/ dir. - Lucio Dantas (IAB/RN), Luis Mendonça (IAB/GO), João Suplicy
(IAB/DN), Fábio Galisa (IAB/PB), Dep Busato, Dep. Fernando Chucre, Luciano Caixeta
Fayet e outros nomes de destaque da Arquitetura e to, encaminhado-o para sanção presidencial. tetos que, à época da edição da Lei N°. 12.378/2010, (IAB/GO, DN/CO), José Tibiriçá (AsBEA), Daniel Amor (Sindarq/SP), Miguel Carranza
(FENEA) e Pietro (Sindarq/SP).
Urbanismo no país. Finalmente, no penúltimo dia de 2010, às vés- dirigiam as entidades nacionais da área. 1
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BREVE RELATO DE UMA LONGA HISTÓRIA BREVE RELATO DE UMA LONGA HISTÓRIA
“Prezada Éride,
ALFORRIA E MAIORIDADE DA Perdoe-me pela demora. Essa falta de pressa deve-se ao merecido re-
CATEGORIA pouso dos guerreiros. Uma jornada, assim, de meio século, cansa qualquer
maquis da Arquitetura. Como sobrevivente, nessa longa batalha, já temia
O arquiteto gaúcho Miguel não poder festejar essa grande vitória .
Os homenageados foram: Gilson Paranhos, ex-presidente do IAB Nacional; Lucas Faulhaber, ex-diretor-geral da Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Pereira, falecido em 2014, ex-presidente A partir de 31/12/2010, tudo mudou na vida dos arquitetos brasileiros.
Urbanismo (FeNEA); José Antonio Lachoti, ex-presidente da ABEA; Ronaldo Resende, ex-presidente da AsBEA (representado pelo arquiteto e urbanista José Eduardo (por três mandatos) do IAB nacional,
Tibiriçá, ouvidor geral do CAU/BR); Saide Kahtouni, ex-presidente da ABAP; Fernando Costa, ex-coordenador do CBA; Ângelo Arruda, ex-presidente da FNA. A auto-estima e o fragor do patrimônio moral, acumulados ao longo
ex-presidente do IAB do Rio Grande do dessa extenuante batalha, são os responsáveis pela ALFORRIA e a MAIORI-
Sul e ex-vice-presidente da UIA, foi um DADE de uma profissão, nascida bastarda, no interior do Sistema Confea/
dos grandes batalhadores pela criação CREA, decretado por Getúlio Vargas em 1933. Até então, sempre fomos uma
do CAU. Ele, que se tornaria também profissão minoritária, humilhada e ofendida. Agora, temos o respaldo legal,
conselheiro do CAU/BR por São Paulo, promulgado pelo presidente LULA, para podermos discutir e decidir sobre a
Homenagem à criação do CAU em 16 de fevereiro de 2011, escreveu nossa prática profissional, para podermos discutir e decidir sobre nossa for-
a carta ao lado para a jornalista Éride mação profissional. Construiremos o nosso Código de Ética. Construiremos
A abertura da Conferência Nacional de Arqui- no evento pelo arquiteto e urbanista José Eduardo Moura, da revista Projeto, em resposta o nosso Código de Responsabilidade Técnica. Queremos ser uma profissão
tetura e Urbanismo ficou marcada pela homenagem Tibiriçá, ouvidor geral do CAU/BR. a uma pergunta sobre o significado da obediente aos preceitos do Código Civil e do Código de Defesa do Consu-
a um momento histórico da profissão: a aprovação Os arquitetos receberam uma placa comemo- criação do CAU. midor. Queremos ser uma profissão responsável perante a nação brasileira.
da Lei N° 12.378, de 2010, que regula o exercício da rativa do CAU/BR agradecendo pelos esforços pela
Seremos uma profissão protegida, prestigiada e dignificada. Não ha-
Arquitetura e Urbanismo no Brasil e cria o CAU/BR e aprovação da Lei N° 12.378.
verá perdas. Os ganhos serão cotidianos e permanentes.
os CAU/UF. Em nome de todos os profissionais que Em nome de todos os homenageados na Con-
fizeram parte dessa luta histórica que se desenrolou ferência, Fernando Costa, conselheiro do CAU/BR O processo de transição do Sistema Confea/CREA para o CAU deverá
por mais de 50 anos, foram homenageados os ar- pelo Rio Grande do Norte, lembrou dos dias de agi- acontecer pacificamente. A batalha já está ganha. Nossos experts saberão
quitetos que, à época da edição da lei, dirigiam as tação e expectativa que antecederam a aprovação equacionar as estratégias adequadas. Não haverá dificuldades de recursos
entidades nacionais da área. da Lei N° 12.378. que possam ser diferentes daquelas que o próprio Sistema Confea/CREA teve
Os homenageados foram: Fernando Costa, ex- “Estávamos quase toda semana em Brasília. quando de sua implantação.
-coordenador do Colégio Brasileiro de Arquitetos Lembro de momentos marcantes, como a audiência Quanto ao futuro próximo, e aquele distante, penso que o CBA – Co-
(CBA); Gilson Paranhos, ex-presidente do IAB Na- pública na Comissão de Trabalho da Câmara, quan- légio Brasileiro de Arquitetos – deva continuar desempenhando um papel
cional; Saide Kahtouni, ex-presidente da Associação do foi lida a carta de Oscar Niemeyer em defesa da fundamental de convivência entre as entidades nacionais de arquitetos –
Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP); José An- criação do CAU. A aprovação do projeto de lei na Câ- ABAP/ABEA/AsBEA/FNA/IAB. Será a tribuna adequada no trato dos proble-
tonio Lanchoti, ex-presidente da Associação Brasilei- mara dos Deputados, o que levou quase dois anos, e mas comuns de nossa profissão. Explorada adequadamente sua potencia-
ra de Ensino de Arquitetura (ABEA); Ângelo Arruda, dos praticamente trinta segundos que demorou no lidade, poderá vir a ser a grande expressão cultural e política dos arquitetos
ex-presidente da Federação Nacional dos Arquitetos Senado. As oito horas de espera no pilotis do Palá- brasileiros.
e Urbanistas (FNA); Lucas Faulhaber, ex-diretor-geral cio do Planalto, enquanto a lei era sancionada pelo Penso, finalmente, que o Presidente LULA deva ser o grande homena-
da Federação Nacional dos Estudantes de Arquite- Presidente Lula”, disse Fernando. “Esta é uma justa geado pelo CBA, o Colégio das entidades profissionais dos arquitetos.
tura e Urbanismo (FeNEA); e Ronaldo Resende, ex- homenagem a todos que trabalharam 50 anos para
Miguel Pereira”
-presidente da Associação Brasileira dos Escritórios a realização deste sonho. Estendo-a a todos os cole-
de Arquitetura (AsBEA) – este último representado gas que participaram desta batalha”.
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 CONSTRUINDO O CAU
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CONSTRUINDO O CAU CONSTRUINDO O CAU
CENSO bre as Atribuições Privativas e novas normas para a O SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO CAU (SICCAU)
A emissão das carteiras se deu em paralelo à emissão de RRT. Estreitou-se o relacionamento com foi projetado para centralizar todas as bases de dados utilizadas pelo Conselho,
realização de um censo nacional, onde foi possível o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de desde as informações dos arquitetos até as coordenadas georreferenciadas de RRT.
traçar um perfil amplo da categoria. O censo foi a Educação recebeu sugestões para novas diretrizes Atende aos arquitetos e urbanistas e aos funcionários do CAU em todo o Brasil. OUVIDORIA
maneira encontrada para se superar a carência e curriculares dos cursos da área. Diversas parcerias
• Controle de atendimentos
inconsistência de informações dos cadastros her- com instituições congêneres de outros países foram
dados do antigo Conselho. Mais de 80 mil profissio- assinadas. Um concurso público promoveu a substi- AMBIENTE DO ARQUITETO E
nais participaram, dos cerca de 100 mil da época da
pesquisa. O cruzamento dos dados do censo com
as informações do IBGE e do IGEO (Sistema de In-
tuição de colaboradores temporários por uma equi-
pe permanente.
A 1a Conferência Nacional de Arquitetura e Ur-
URBANISTA
• Emissão de RRT
• Emissão de Certidão de Acervo
SICCAU SICCAU CORPORATIVO
Técnico Sistema de Informação • Módulo administrativo
teligência Geográfica do CAU), que começou a ser banismo do Brasil, realizada em 2014, trouxe a públi- • Emissão de identidade profissional • Emissão de ofícios
e Comunicação do CAU • Controle de processos
implantado no primeiro ano, possibilita hoje saber co a missão do CAU definida em seu planejamento • Consulta de anuidades
quais são os municípios brasileiros que têm arquite- estratégico: “Arquitetura e Urbanismo para Todos”,
tos, quantos são e até os que não têm. inspiradora de importantes e vitoriosas ações junto
O sistema financeiro adotado igualmente ino- ao Congresso Nacional.
FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVO IGEO
vou com a criação provisória de um espelho federa- E FINANCEIRO
tivo do CAU dentro do CNPJ do CAU/BR, de início o • Relatórios de RRTs emitidos • Sistema de Inteligência
• Informações sobre atuação • Controle de pagamentos Geográfica
único existente, permitindo uma partição transpa- O modelo de gestão do CAU dos arquitetos e urbanistas • Compras
rente de recursos entre o CAU/BR e os CAU/UF. • Relatórios das ações de • Patrimônio
Outras ações iniciadas no primeiro ano foram O núcleo principal do modelo de gestão do fiscalização
a criação de um ambiente para guardar a memó- CAU é o SICCAU (Sistema de Informação e Comu-
ria da Arquitetura e Urbanismo brasileiros (Ethos) nicação do CAU), depositário de normas e procedi-
e uma biblioteca de documentos (SophiA Acervo). mentos, além de incorporar uma série de módulos
Uma matriz de mobilidade e exercício profissional adicionais voltados à gestão do CAU. Tais normas tores, aliados a outros de caráter socioambiental, nejamento e Finanças, um presidente representante O SICCAU garantiu o
completa as inovações. subsidiam a operacionalização dos módulos au- que podem explicar a baixa qualidade do espaço dos nove CAU/UF de maior receita, um presidente atendimento, em todo
o país, com um mesmo
Com o intuito de debater pautas e esclarecer tomatizados do sistema. O módulo corporativo e o construído na grande maioria das cidades brasilei- representante dos CAU/UF de receita intermediária padrão de qualidade,
dúvidas junto aos CAU/UF, as comissões do CAU/BR módulo do arquiteto, utilizado pelos profissionais, ras, principalmente nas de menor porte. e um presidente representante dos CAU/UF deman- desde o primeiro dia
promoveram seminários regionais durante os me- provêem os serviços aos arquitetos e urbanistas e O modelo de tecnologia da informação do dantes de recursos do Fundo de Apoio Financeiro. do CAU.
ses de outubro e novembro de 2012. sua gestão pelo CAU. De forma integrada, funcio- CAU foi criado a partir da Resolução N° 05, de 15 de O coordenador da Comissão de Planejamento
Em dezembro, comemorou-se o primeiro nam ainda os demais módulos, como o de inteli- dezembro de 2011. Todos os módulos previstos na e Finanças do CAU/BR dirige o grupo, e o coordena-
aniversário do CAU e o Dia Nacional do Arquiteto gência geográfica e informações gerenciais. criação do SICCAU, que teve o código-fonte com- dor-adjunto é escolhido entre os três presidentes re-
e Urbanista, que passou a ser celebrado em 15 de A criação do modelo informacional do CAU foi prado em 2014, foram implantados total ou parcial- presentantes dos CAU/UF.
dezembro, em homenagem ao grande mestre Os- norteada por algumas premissas conceituais: cria- mente ao longo dos três anos iniciais do Conselho, O Colegiado decide a necessidade e os
car Niemeyer – que completaria 105 anos em 15 de ção de sistemas unificados, centralizados, mas não possibilitando a consolidação do CSC (Centro de valores dos repasses, que diminuem à medida em
dezembro de 2012. Ele faleceu no dia 05 daquele centralizadores, permitindo distribuir o mesmo pa- Serviços Compartilhados), em 2014. que os CAU/UF se consolidam. No início, 13 eram
mês, por coincidência a data de abertura do Semi- drão de serviços a todos os CAU/UF e a progressiva beneficiados pelo Fundo de Apoio; em fins de 2014,
nário Internacional “O estado da arte de conselhos incorporação de novas funções e serviços. As avan- O Fundo de Apoio Financeiro eram nove.
profissionais de Arquitetura e Urbanismo no mun- çadas tecnologias utilizadas incluem a computação A aprovação pelo Conselho, no final de 2014,
do”, promovido pelo CAU/BR em Brasília, com a par- em nuvem, a inteligência geográfica, alta dinâmica Com o objetivo de equilibrar as receitas e des- da regulamentação do compartilhamento entre o
ticipação de renomados conselhos internacionais. A de atualização e a incorporação progressiva de no- pesas dos CAU cuja arrecadação é insuficiente para CAU/BR e os CAU/UF da gestão, manutenção, evolu-
experiência dessas entidades serviram como refe- vas funções e de distintas mídias e ambientes. a implementação e manutenção de suas atividades ção e despesas relativas ao CSC, deverá proporcionar
rencial para a consolidação do CAU. Graças a essas medidas iniciais, pela primeira e estruturas administrativas, foi criado o Fundo de a diminuição do custo do Fundo de Apoio, além de
vez, desde que a profissão existe no país, foi possível Apoio Financeiro aos CAU/UF, com aportes ordiná- garantir uma forma mais eficiente de prestação de
FUTURO saber como os profissionais estão distribuídos no rios permanentes do CAU/BR e dos CAU/UF. serviços aos arquitetos.
Transcorrido o difícil primeiro ano de sua im- território nacional, os municípios que não possuem Ao CAU/BR, coube ainda um aporte inicial da
plantação, o CAU pôde, a partir de 2013, iniciar o arquitetos e urbanistas e a abrangências do exercí- ordem de R$ 3,2 milhões. É o Fundo, em última ins- A transparência financeira
resgate do passivo existente na organização da pro- cio profissional. A inteligência geográfica do CAU tância, quem garante a filosofia do CAU de presta-
fissão e, ao mesmo tempo, olhar e se estruturar para permitiu identificar que 467 municípios com mais ção de serviços, com mesma qualidade, em todo o A circunstância em que o CAU foi implantado
os desafios do futuro. de 20.000 habitantes, onde os planos diretores são território nacional. levou a iniciativas para conceber uma solução para
Entre outras ações, foram editados o Código obrigatórios, não possuem arquitetos. O Fundo é administrado pelo CAU/BR, por meio que, desde o início, a transparência financeira se tor-
de Ética e Disciplina, a Tabela de Honorários, a Re- Esses dados são significativos. A distribuição de um Colegiado de Governança composto pelo co- nasse uma premissa fundamental.
solução sobre os Direitos Autorais, a Resolução so- territorial dos arquitetos e urbanistas é um dos fa- ordenador e mais dois membros da Comissão de Pla- Quanto à arrecadação advinda da emissão
14 15
CONSTRUINDO O CAU CONSTRUINDO O CAU
IGEO
IGEO
Sistema de Inteligência
Geográfica do CAU
TOMADA DE DECISÕES FISCALIZAÇÃO
• Distribuição geográfica • Cruzamento de dados
das atividades de de RRTs e alvarás de
1 2
Arquitetura e Urbanismo O Sistema de Inteligência Geográfica do prefeituras
• Distribuição dos • Montagem de roteiros
profissionais e empresas CAU (IGEO) disponibiliza as principais in- de fiscalização 3
de Arquitetura e formações do CAU em mapas geográfi- • Monitoramento de áreas
Urbanismo cos, permitindo uma visão global da dis- de risco 1) Painéis de indicadores do censo de 2012 de
• Distribuição dos cursos de tribuição das atividades de Arquitetura e • Aplicativos para arquitetos e urbanistas (gráficos pré-definidos)
Arquitetura e Urbanismo recebimento de denúncias
• Análise financeira e Urbanismo em todo o Brasil. A ferramen- e emissão de notificações 2) Tarefa de fiscalização com definição de rota
socioeconômica ta é usada principalmente para tomada e autuações 3) Dados de alvarás da prefeitura de Ribeirão
de decisões e para o planejamento das Preto X RRTs
atividades de fiscalização.
O uso da inteligência de RRT, somente o CAU/BR possuía CNPJ, condição SICCAU, responsável pela emissão dos boletos ad- fila aglutinava 18 mil processos. Adicionalmente, cessamento/análise geográfica com um benchmark
geográfica otimiza o para a abertura de conta bancária. E esta arrecada- vindos do auto atendimento dos arquitetos e urba- todo o atendimento aos arquitetos, atribuição espe- maior que 60% do mercado mundial.
trabalho de fiscalização
dos CAU/UF. ção deveria ser depositada nas contas correntes dos nistas; e o sistema da instituição bancária. cífica dos CAU/UF, estava concentrada no CAU/BR, Hoje já é possível mapear, pelo endereço, to-
CAU/UF que, no entanto, ainda não possuíam os que não possuía recursos humanos para tanto. Para dos os RRT emitidos, certidões e outras variáveis que
respectivos CNPJ, o que levaria, conforme constata- O suporte aos CAU estaduais: rapidamente suprir esta demanda, o CAU/BR con- envolvem o exercício profissional dos arquitetos e
do, meses para acontecer. Programa Estrutura tratou 21 analistas por seis meses, a partir de junho urbanistas, relacionando-as a cada profissional. A
Definitivamente, não foi o desejo do CAU/BR de 2012. Foi alugada uma sala específica para essa partir de acordos de cooperação técnica já firmados
que esta partição de recursos se confundisse em Ciente das necessidades de estruturação dos finalidade no Edifício Central Park, antiga sede provi- e a serem firmados com as prefeituras, também será
uma única conta bancária. Foi quando se optou por CAU em todo o país nas distintas áreas de gestão, o sória do CAU/BR. A fila de demandas foi totalmente possível fazer cruzamentos entre obras com alvarás
criar provisoriamente um espelho da organização CAU/BR criou, ainda em 2012, o Programa Estrutura, eliminada naqueles seis meses, permitindo a absor- e RRT. Estas informações subsidiarão o trabalho fis-
federativa do CAU, dentro do CNPJ do CAU/BR. emergencial, para suprir essa demanda. Ao lado dos ção pelos CAU/UF das novas demandas pendentes. calizador dos CAU/UF, otimizando-o e reduzindo a
Foi uma inovação temporária solicitada ao conselheiros e contando com os colaboradores do Atualmente, os CAU/UF já possuem seus qua- necessidade de saídas a campo.
Banco de Brasil, em caráter de urgência, criando CAU/BR, foram desenvolvidas uma série de ativida- dros de colaboradores, outras necessidades são O CAU/BR já fez os testes para uso de veícu-
todas as contas dos CAU/UF no CNPJ do CAU/BR, e des, em Brasília e nos estados, que capacitaram os emergentes, e o CAU/BR continua realizando semi- los aéreos não tripulados, denominados VANT ou
respectivos convênios de compartilhamento con- CAU/UF a assumir suas responsabilidades legais. Até nários e reuniões, para promover seu desenvolvi- drones (dependendo do formato), que possuem
forme estipulado em lei, que progressivamente fo- o final de 2014, atividades similares ainda persistiam, mento institucional continuado. grande autonomia e capacidade de voar de acor-
ram substituídos pelos próprios CNPJ e convênios numa capacitação continuada dos CAU/UF. do com rotas pré-definidas. Obtêm-se, desta forma,
específicos dos CAU estaduais. Desta forma o CAU/ Uma das atividades mais significativas des- fotografias em tempo real, que são transmitidas ao
BR pôde fazer, de imediato, os repasses da parte de- te programa, com impacto direto na qualidade da A inteligência geográfica IGEO associadas à sua localização. Para tanto, foram
vida aos CAU/UF, para que se estruturassem rapida- prestação dos serviços aos arquitetos e urbanistas, adquiridas as bases de eixos de todos os municípios
mente, com total transparência financeira. foi a força tarefa. Ao se instalar, o CAU/BR constatou O IGEO (Sistema de Inteligência Geográfica) brasileiros, que totalizam 5.570.
O modelo financeiro do CAU, em nada trivial, que já havia filas no antigo conselho para atendi- utilizado no CAU é sustentado pela Plataforma Ar- A ideia é que, progressivamente, os CAU dos
envolveu a interoperabilidade de três sistemas: o sis- mento e análise de documentação de arquitetos e cGIS do ESRI (Environmental Systems Research Ins- 27 estados sejam depositários do maior número de
tema financeiro do CAU; o módulo corporativo do urbanistas em todo o país. Já em julho de 2012, esta titute), atual líder mundial em soluções de geopro- informações nas respectivas cidades, criando salas
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CONSTRUINDO O CAU CONSTRUINDO O CAU
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CONSTRUINDO O CAU CONSTRUINDO O CAU
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O Projeto ETHOS de Mobilidade e do Exercício Profissional dos arqui-
tetos e urbanistas, priorizando as dez primeiras IES
A preocupação com a memória da Arquitetura que se apresentassem.
e do Urbanismo brasileiros levou o CAU a formatar Paralelamente, o Ministério da Educação ma-
o ambiente ETHOS, onde serão armazenados traba- nifestou grande interesse em receber os dados ad-
lhos para consultas atuais e posteriores. vindos do IGEO e assinou um acordo de cooperação
O projeto possui também um caráter cultural técnica com o CAU/BR, aprovado em reunião ple-
e de fortalecimento da boa prática arquitetônica. nária. Este acordo visa à conjugação de esforços e
Pretende-se constituir a memória da Arquite- o compartilhamento de experiências, conhecimen-
tura brasileira. Os projetos serão classificados por ca- tos e informações com vistas ao fortalecimento da
tegoria e armazenados no ambiente SophiA Acervo, política regulatória na área de ensino da Arquitetura
3
que também provê o Sistema de Biblioteca. Trata-se e Urbanismo e, consequentemente, a melhoria na
do coração do projeto Ethos, que estará interligado qualificação profissional, em observância à Lei N°
ao SICCAU e ao IGEO. 12.378/2010.
Após a elaboração destas matrizes, ficou aber-
ta a solicitação para as IES regularmente cadastradas
A Matriz da Mobilidade e do no CAU, cujas matrizes serão feitas progressivamen-
Exercício Profissional (MME) te. Essa iniciativa é fundamental para a melhoria da
qualidade da profissão no país.
A conjugação do ambiente de inteligência
geográfica (IGEO) com o sistema corporativo de
atendimento aos arquitetos e urbanistas (SICCAU) A implantação do call center
possibilitou o desenvolvimento da Matriz da
1) Anúncios em jornais e revistas Mobilidade e do Exercício Profissional (MME). Implantado em janeiro de 2012, o call center
convocaram os profissionais para o A MME é, em síntese, a correlação territorial, atendeu até o final daquele ano aproximadamente
recadastramento.
em ambiente de inteligência geográfica, entre os 185 mil demandas de todo o país, das quais 150 mil
2) A campanha contou com filmes para A nova identidade profissional arquitetos e urbanistas e suas instituições de ensino foram solucionadas em até 20 segundos. O número
televisão aberta. superior (IES) de origem e destes com o exercício de ligações caiu nos anos seguintes, em função da
3) Cerca de 84 mil arquitetos se profissional. melhor estruturação dos CAU/UF, das aprovações
registraram e responderam a um censo. O maior desafio na estruturação do CAU foi realizar o recadastramento dos ar- As variáveis são decorrentes do exercício normaivas e do aculturamento dos profissionais na
quitetos e urbanistas brasileiros e fornecer a eles uma nova identificação profissional profissional dos arquitetos e urbanistas. Os dados emissão de RRT.
para realizar as suas atividades. Para atingir todos os profissionais ativos à época, foi do SICCAU Corporativo podem ser cruzados com Adicionalmente, o call center pode ser consi-
criada uma grande campanha publicitária para convocá-los a atualizar seus dados e outros advindos de fontes diversas, como do IBGE, derado também uma ferramenta de apoio às ativi-
obter novos documentos. possibilitando análises geográficas que resultam em dades do CAU. Desenvolve tarefas complementa-
O lançamento da campanha foi feito com Oscar Niemeyer, primeiro arquiteto e mapas, gráficos dinâmicos e tabelas. Os mapas re- res de grande importância, como no processo da
urbanista a se registrar no CAU. Ele gentilmente cedeu os direitos de sua imagem para presentam variáveis como a tipologia das atividades emissão das carteiras profissionais, provendo aos
mobilizar os outros profissionais a também se filiarem. Um detalhe: as novas carteiras profissionais dos arquitetos e urbanistas, suas IES de profissionais informações específicas, tais como o
profissionais viriam com uma novidade tecnológica: um chip que armazena a identi- origem e sua localização permitindo avaliar a distri- cronograma de localização das estações de coleta
ficação biométrica do profissional e certificação digital privada. buição territorial dos mesmos. dos dados biométricos.
A convocação dos arquitetos e urbanistas de todo o Brasil foi feita por meio de A MME permite aferir as especificidades do O serviço evoluiu para 14 postos de atendi-
diversas peças publicitárias, como comercial para TV aberta, anúncios em revistas es- exercício profissional, como insumo para a análise mento, dos seis inicialmente previstos, retornando
pecializadas e jornais de grande circulação, cartazes e outdoors espalhados pelas ca- da matriz curricular de sua formação além das ações a este número em 2014, com a queda da demanda.
pitais do país. Para atender aos profissionais, foram montados postos de atendimento de planejamento e gestão das IES, a possibilidade O call center sempre contou com a supervisão
em locais de grande circulação e postos itinerantes, que rodavam principalmente de estágios, análises de regionalização, as progra- de uma arquiteta e urbanista face a especificidade
pelo interior do Brasil colhendo as informações dos arquitetos. mações da Comissão de Ensino e Formação do CAU, das demandas. Os atendentes foram capacitados
A campanha foi um sucesso, com o cadastramento de quase 84.000 profissio- análises do MEC, dentre inúmeras outras. continuamente, buscando, através de reuniões,
nais e a realização do Censo dos Arquitetos e Urbanistas, que aproveitou o recadastra- Em setembro de 2014, o CAU/BR lançou o o alinhamento da condução do serviço, além de
mento para colher a opinião da categoria sobre temas como formação, renda, princi- edital que visava a manifestação de interesse para identificação de estrangulamentos.
pais atividades realizadas e opiniões sobre os rumos da profissão. seleção de instituições de ensino superior (IES) de São elaborados mensalmente relatórios de
Arquitetura e Urbanismo para construção da Matriz desempenho, permitindo o acompanhamento do
20 21
CONSTRUINDO O CAU CONSTRUINDO O CAU
22 23
CONSTRUINDO O CAU RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
24 25
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O CONTEXTO SOCIAL
Entre os quatro cenários, o melhor é o “É nós” e o pior a “Degradação da Arquitetura”
Foram cinco etapas: Quanto aos movimentos (que possam ain-
Protagonismo do arquiteto nos desafios 1. Análise de contexto da estar incipientes ou não tão nítidos hoje) que
urbanos e reconhecimento social
2. Exploração poderão se tornar relevantes em cinco ou dez
3. Formulação da Estratégia anos, foram apontados especialmente:
4. Planejamento e execução da estratégia • Eficiência energética;
5. Implementação do processo de gestão estraté- • Retrofitagem;
DO ARQUITETO NA SOCIEDADE
À luz da gica, sistema de gestão e estrutura de pessoal • Preservação da natureza;
ENTENDIMENTO DO PAPEL
É nós! arquitetura. • Obras de baixo custo;
• Construções que permitam adaptações.
Projeto como Análise de contexto
coadjuvante O PROJETO COMO PARADIGMA DA PROFISSÃO Projeto como O trabalho prosseguiu com uma oficina com
(foco no protagonista
produto final) Na primeira etapa, foram feitas entrevistas presidentes e conselheiros federais do CAU/BR e
presenciais ou online com conselheiros federais dos CAU/UF, onde foram traçados quatro cenários
Degradação da A cidade colapsa. e estaduais, presidentes de CAU/UF e arquitetos futuros.
arquitetura. de vários estados. Constou de: Em dois deles, o arquiteto tem sua formação
multidisciplinar valorizada e assume o protagonis-
a) Análise de tendências de ambiente (econômi- mo no enfrentamento dos desafios urbanos. Nos
co, social, tecnológico, meio ambiente e polí- dois outros, é prevista a possibilidade de que a so-
tico) nos âmbitos da Arquitetura e Urbanismo, ciedade venha a perder a visão da importância da
Menor relevância/valorização do Brasil e do mundo; Arquitetura e o profissional, sendo assim vítimas de
do arquiteto pela sociedade
b) Elaboração de cenários com horizonte de dez cidades colapsadas.
JORNADA DO ARQUITETO anos (2023); Esses cenários, imaginados, têm a função de
O gráfico mostra a “Jornada do Arquiteto”, desde sua formação, c) Projeções sobre a atuação do CAU até 2023, permitir monitorar o ambiente externo ao CAU e
indicando as dificuldades e as opções de caminhos a percorrer. em cada um dos cenários. acompanhar qual caminho a sociedade está migran-
do. É papel do CAU lutar para que os cenários mais
Em relação às tendências futuras para o se- positivos à Arquitetura e Urbanismo sejam os mais
tor, foram mencionadas principalmente: próximos à realidade no futuro.
• Novas tecnologias voltadas à sustentabilidade
predial e urbana;
• Busca por profissionais mais atualizados e qua- Jornada do arquiteto
lificados;
• Importância da mobilidade urbana; Na segunda etapa, além do mapeamento e
• Importância do planejamento urbano; análise da estrutura do CAU, foram realizadas en-
• Importância da habitação de interesse social. trevistas em campo, em cinco diferentes cidades,
com stakeholders: profissionais, escolas de Arquite-
Entre as oportunidades e ameaças que po- tura e Urbanismo e professores, alunos e profissio-
dem surgir nesse contexto futuro forma aponta- nais atuando em órgãos governamentais. Eles fo-
das como principais: ram acompanhados em seu dia-a-dia no trabalho
• Amplo crescimento do mercado de trabalho ou no estudo.
da Arquitetura e Urbanismo, tanto nas esferas O resultado foi a identificação das principais
públicas quanto no setor privado; expectativas e caminhos a seguir dos estudantes
• Banalização/desvalorização dos serviços de e, ao mesmo tempo, as principais dificuldades e
Arquitetura e Urbanismo; etapas de qualificação dos profissionais, como de-
• Instituições de ensino formando”profissionais talha o gráfico “Jornada do Arquiteto e Urbanista”.
cada vez mais desqualificados; Ele pode ser útil para definir as futuras ações do
• Excessiva valorização de profissionais e escritó- Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil em
rios de fora do estado e, muitas vezes, do país; atenção às preocupações e momentos de vida dos
• Participação no mercado de baixa renda. profissionais.
26 27
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
28 29
RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 CENSO DOS ARQUITETOS E URBANISTAS
Censo dos Arquitetos nas regiões Sul e Sudeste pessoas do sexo feminino e com
menos de 40 anos
ou longas entrevistas por telefone. forma em modelo de qualificação da Arquite- a) Abaixo de 20 anos 100% 57,14% 42,86%
Região Qtde %
O resultado foi divulgado em junho de 2013, tura e Urbanismo no país; b) De 20 a 25 anos 100% 78,34% 21,66%
M
em parceria com as revistas ProjetoDesign e aU. O • Fornecimento aos CAU/UF de visão da classe Sudeste 45.057 53,80% c) De 26 a 29 anos 100% 72,02% 27,98%
levantamento trouxe um importante subsídio para para políticas específicas. Sul 18.935 22,61% d) De 30 a 35 anos 100% 65,96% 34,04%
30 31
CENSO DOS ARQUITETOS E URBANISTAS CENSO DOS ARQUITETOS E URBANISTAS
de mestrado e doutorado eram menos frequentes, dominavam softwares de desenho por computador, quando foi feito o censo). Quase um quarto dos profissionais 10 a 15 salários mínimos 1 a 3 salários mínimos
com taxas de 6,8% e 1,2%, respectivamente. Existia e 28% usava, bem programas de geoprocessamen- (24%) recebia entre 8 a 15 salários mínimos (R$ 4.976,00 a
15 a 20 salários mínimos 3 a 5 salários mínimos
ainda uma parte dos arquitetos (7,69%) que possuia to. 63% disseram dominar também outros softwares 9.330,00). Parte significativa dos entrevistados (13,8%) preferiu
diplomas de outras áreas. de uso profissonal. não informar a renda média. Acima de 20 salários mínimos 5 a 8 salários mínimos
10,87%
%
maior parte (66%) possui
4,32
2%
grande maioria (82%) frequenta cursos, seminários, outras línguas,profissionais
predominantemente
que realizaram o italiano.
cursos de pós-graduação, 25,49%. Cursos de composta de arquitetos e urbanistas muito jovens, portanto
3,6
13
mestrado e doutorado são menos frequentes, com taxas de 6,8% e 1,2%, nas fases iniciais da carreira. Outros fatores que contribuem ,81
%
para essa situação: há grande quantidade de aposentados e 81%
respectivamente. Existe ainda uma parte dos arquitetos (7,69%) que possuem 13,
diplomas de outras áreas. pessoas que trabalham em tempo parcial.
Nível de escolaridade Um dos principais fatores que faz diferença na renda de 1,86%
Nível
Dados dede Escolaridade
2012 arquitetos e urbanistas é o fato do profissional ser dono ou 11,
76% 62%
Conhecimento de Softwares de sócio de uma empresa. Segundo as informações do censo, a 19,
Arquitetura e Urbanismo Superior Completo - Graduação
maior parte dos profissionais de renda mais alta são os que
Dados de 2012 Superior Completo - Pós-Graduação possuem escritório próprio.
20,33%
Um dos principais fatores que faz diferença na renda de arquitetos e urbanistas
a) Desenho por computador b) Geoprocessamento c) Outros Superior Completo - Mestrado Combinando dados de renda e atividades realizadas
nos dois anos anteriores ao recenseamento (2011 e 2010), foi é o fato do profissional ser dono ou sócio de uma empresa. Segundo as
Superior Completo - PHD
possível elaborar algumas informações sobre trabalhos asso- informações do Censo, a maior parte dos profissionais de renda mais alta são
Bom Superior Completo - Pós-PHD
ciados a uma remuneração melhor. Algumas das atividades os que possuem pessoa jurídica própria, conforme pode ser observado na
86,22%
0,29%
mais frequentes entre os arquitetos que ganhavam acima de Faixas de renda de arquitetos e urbanistas
tabela abaixo:
28,04% 1,21% cinco salários mínimos eram: Dados de 2012
6,86%
Faixa de Renda Não Sim - Mista Sim - Uniprofissional
63,65%
• Execução de obras em Arquitetura e Urbanismo; Até um salário mínimo 90,61% 3,95% 5,44%
Ruim
• Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho; 1 a 3 salários mínimos 90,89% 4,18% 4,92%
25,49% • Geoprocessamento e correlatas; 3 a 5 salários mínimos 86,46% 5,90% 7,64%
11,25% • Ensino; 5 a 8 salários mínimos 80,88% 8,04% 11,07%
33,81% 66,14% • Planejamento urbano e regional; 8 a 10 salários mínimos 75,62% 9,59% 14,79%
17,20%
• Sistemas construtivos e estruturais; 10 a 15 salários mínimos 69,55% 12,10% 18,34%
• Tecnologia e resistência dos materiais. 15 a 20 salários mínimos 62,34% 14,57% 23,09%
38,15%
• Arquitetura de interiores;
19,14% • Arquitetura paisagística.
32 33
CENSO DOS ARQUITETOS E URBANISTAS RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Em 2012, um terço (34%) dos profissionais trabalhavam ma- Quando indagados se trabalhavam na área de Arqui-
joritariamente com concepção de projetos, sendo que 20,24% fa- tetura e Urbanismo, 92,30% dos pesquisados responderam
ziam apenas o projeto de aprovação (básico) e 22,32% afirmaram afirmativamente. A informação é positiva, pois no percentu-
realizar o básico e o executivo. Apenas 11,28% declararam atuar al restante estão incluídos aqueles profissionais que, mesmo
na coordenação dos projetos complementares. Um número signi aposentados, refizeram o cadastro, o que amplia o total de
ficativo, 15,88%, participava regularmente na fase de execução. pessoas que efetivamente trabalham na área para a qual re-
A Arquitetura de interiores é também uma demanda ceberam formação.
frequente, com quase 15% dos profissionais dedicados a essa Em geral, os arquitetos e urbanistas brasileiros estão
área na época. Pequenas parcelas do total da categoria dedi- satisfeitos com a sua profissão. Quase 70% dos entrevistados
cavam-se a atividades como planejamento urbano (3,99%) e pelo censo deram avaliações positivas sobre a atuação na
Arquitetura paisagística (3,36%). área de Arquitetura e Urbanismo.
Pouco mais da metade dos arquitetos e urbanistas do Bra- Quando perguntados sobre o status social da profissão,
sil trabalhava por conta própria. Enquanto 34% forneciam ser- 58% se diziam satisfeitos. Outra questão mostrou que 42%
viços como autônomos, outros 20% eram donos de escritórios estão satisfeitos com a sua remuneração profissional, contra
e empresas ligados a Arquitetura e Urbanismo. Os assalariados 24,5% de insatisfeitos e 23,5% que não manifestaram uma
Concepção somavam de 38%,
projetos
enquanto é8%a possuiam
principal atividade,
outras mas
fontes de renda. avaliação nem positiva nem negativa.
Entre os contratantes de projetos,
campo de atuação revela-se bastante variado. Um terço a maior parte era Há também boas expectativas quanto ao futuro da pro-
composta por empresas e instituições (56,16%). Pessoas físi- fissão. Entre os entrevistados, 58% acreditam que o mercado
(34%) dos profissionais trabalha majoritariamente com concepção de
cas correspondiam a 43,83%. de Arquitetura e Urbanismo iria continuar crescendo nos
projetos. Um Era número menor,
significativo mas
o total dos significativo,
que trabalhavam 15,88%, participa
como docen- anos seguintes à pesquisa. Apenas 8% previam uma retração.
tes na
regularmente na fase
área.de
Deexecução.
acordo com o recenseamento,
A Arquitetura 6.135
de Interiores arquitetos
é também uma A maioria (72%) também acreditava que os arquitetos e urba-
eram professores, sendo que a maior parte deles se dividia entre nistas podem expandir seu campo de atuação em diversas “É honroso fazer a
demanda frequente, com quase 15% dos profissionais dedicados a essa área. história e foi isso o
a carreira acadêmica e o trabalho como profissional de projeto. áreas. As mais citadas foram: projetos inovadores, sustentabi-
de arquitetos e urbanistas
Seminário Confea/
Atividades realizadas nos últimos dois anos
de arquiteto e urbanista Dados de 2012 CAU.
%
Arquitetura e Urbanismo – Concepção 34,73% Pouca valorização do arquiteto e
52,12% -
urbanista e pela sociedade
Arquitetura e Urbanismo – Execução 15,88%
32,11% - Má remuneração Resolução N° 51 define atividades privativas da categoria; diálogo com Confea avança
Arquitetura de Interiores 14,92%
9,02% - Não acesso ao mercado de trabalho
Serviço Público 5,29%
6,74% - Outros
Planejamento Urbano e Regional 3,99% A busca de soluções para os problemas do O objetivo maior é a proteção da sociedade
Arquitetura Paisagística. 3,36% Satisfação com a profissão Dados de 2012 histórico “sombreamento” entre as atribuições profis- e o interesse público. “É honroso fazer a história e foi
Instalações e Equipamentos 2,90%
sionais dos arquitetos e engenheiros foi um objetivo isso que fizemos aqui”, disse o presidente do CAU/BR,
49,05% Parcialmente Satisfeito permanente da gestão fundadora do CAU/BR. Além Haroldo Pinheiro, ao final do seminário, realizado em
Ensino 2,76%
20,09% Totalmente Satisfeito da edição de duas resoluções sobre as atribuições Brasília, em julho de 2014. “Este encontro representa
Sistemas Construtivos e Estruturais 2,11% gerais e as privativas dos arquitetos, o Seminário o primeiro e definitivo passo para melhor atender à
14,80% Nem Satisfeito, Nem Insatisfeito
Patrimônio Histórico 1,78% Confea/CAU encaminhou os entendimentos sobre as sociedade – juntos, como fazemos nos canteiros de
12,39% Parcialmente Insatisfeito atividades privativas e compartilhadas entre as duas obras e em nossos escritórios. Tenho certeza que saí
Engenharia de Segurança do Trabalho 0,86%
3,66% Totalmente Insatisfeito categorias profissionais a cada conselho. mos daqui melhores e mais otimistas. A harmoniza-
Outros 12,28%
Satisfação: 69,14
Total 100%
34 35
DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DE ARQUITETOS E URBANISTAS DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DE ARQUITETOS E URBANISTAS
ção é necessária e possível”, completou. rio, tratou de forma genérica as atividades, atribui- ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS E COMPARTILHADAS
“O fruto do nosso trabalho, de engenheiros ções e campos de atuação de cada uma delas. A lei
e arquitetos, são realizações de interesse social e regulamentou apenas parcialmente o exercício de
humano. Estudamos e nos preparamos para fazer tais profissões, deixando para o Confea a competên- Conforme a Lei N° 12.378/2010, os arquitetos e urbanistas
o bem à sociedade, garantir qualidade de vida, o cia de especificar o que seria próprio de cada uma constituem categoria uniprofissional de formação generalista.
desenvolvimento e o progresso do país”, declarou delas, o que acabou não resolvendo as confusões A Resolução N° 21, de 5 de abril de 2012, atribui suas atribui-
o presidente do Conselho Federal de Engenharia e previamente existentes. ções e campos de atuação.
Agronomia (Confea), engenheiro civil José Tadeu Em 2010, com a Lei N° 12.378, de 2010, que
da Silva. criou o CAU/BR e os CAU/UF, surgiram enfim as As atribuições:
Para José Augusto Viana, presidente do Con- condições para a efetiva individualização da Arqui- I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
selho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci) tetura e Urbanismo e para sua diferenciação em II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especi-
e coordenador do Fórum dos Conselhos Federais relação às demais profissões regulamentadas. Esta ficação;
de Profissões Regulamentadas, o Seminário Con- lei estabelece quais as atividades e atribuições dos III - estudo de viabilidade técnica e ambiental;
fea/CAU representou um momento histórico, um arquitetos e urbanistas, bem como seus campos de IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;
evento que servirá de exemplo para todos os ou- atuação. E também determina que o Conselho de V - direção de obras e de serviço técnico;
tros 29 conselhos profissionais existentes no Brasil. Arquitetura e Urbanismo do Brasil especifique as VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer
“Isso mostra para a sociedade que temos interesse áreas de atuação privativas e aquelas de atuação técnico, auditoria e arbitragem;
em resolver nossas questões comuns”. compartilhadas com outras profissões regulamen- VII - desempenho de cargo e função técnica;
As normas e o diálogo com o Confea são de tadas no país. VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;
enorme importância para a Arquitetura e Urbanis- Nesse sentido, o CAU/BR editou duas Resolu- IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, pa-
mo, seus profissionais e a sociedade. Há décadas, ções. A Resolução N° 21, de 5 de abril de 2012, lista dronização, mensuração e controle de qualidade;
várias das atividades técnicas que historicamente e especifica as atribuições e os campos de atuação X - elaboração de orçamento;
foram reconhecidas como da alçada dos arquitetos dos arquitetos e urbanistas. Por sua vez, a Resolução XI - produção e divulgação técnica especializada; e
– projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, e N° 51, de 12 de julho de 2013, especifica quais des- XII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e
aquelas do âmbito do patrimônio histórico – sendo sas atividades são as de exercício privativo dos arqui- serviço técnico.
indevidamente exercidas por outros profissionais tetos e urbanistas.
que não têm a necessária formação acadêmica que Ambas tomam como referência as diretrizes Os campos de atuação previstos na Resolução N° 21 fo-
os credencie para tal. Uma situação que atenta con- curriculares nacionais dos cursos de graduação da ram detalhados na Resolução N° 51, de 12 de julho de 2013,
tra a segurança das pessoas e do meio ambiente e profissão de arquiteto e urbanista vis-à-vis às cor- que especifica como áreas privativas dos arquitetos e urbanis-
inviabiliza o adequado atendimento das necessida- respondentes diretrizes dos cursos referentes às tas:
des sociais. demais profissões técnicas regulamentadas. Cui-
O “sombreamento” é uma questão antiga. A dou-se, ao mesmo tempo, de verificar e respeitar os I - Arquitetura e Urbanismo: concepção e execução de
origem foi o Decreto Federal N° 23.569, de 11 de de- dispositivos legais e as resoluções que especificam projetos;
zembro de 1933, do primeiro marco regulatório das as atividades, atribuições e campos de atuação das II - Arquitetura de Interiores: concepção e execução de
profissões tecnológicas. A regulamentação, as ativi- demais profissões técnicas, de modo a assegurar projetos;
dades, atribuições e campos de atuação dos arqui- aos profissionais nelas legalmente habilitados seus III - Arquitetura Paisagística: concepção e execução de
tetos foram marcados por várias e amplas áreas de legítimos direitos. projetos para espaços externos, livres e abertos, privados
“sombreamento” com os de outros profissionais, tais Além disso, pela Deliberação Plenária N° 9, de ou públicos, como parques e praças, considerados isola-
como engenheiros civis e agrimensores, também 6 de junho de 2012, foi criado um Grupo de Traba- damente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclu-
regulamentados pelo decreto e fiscalizados pelo lho de Harmonização entre o CAU/BR e o Confea, sive a territorial;
Sistema Confea/CREA. considerando a conveniência de haver entendi- IV - Patrimônio Histórico Cultural e Artístico: projeto arqui-
A situação não foi alterada de forma significa- mentos para a harmonização de normas relaciona- tetônico, urbanístico, paisagístico, monumentos, restauro,
tiva com a publicação da Lei N° 5.194, de 24 de de- das ao exercício profissional de atividades em áreas práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização,
zembro de 1966, que, além de incluir a Agronomia de atuação compartilhadas entre os profissionais reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restau-
no rol de profissões inseridas neste marco regulató- vinculados aos dois conselhos. ro e valorização de edificações, conjuntos e cidades;
36 37
DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DE ARQUITETOS E URBANISTAS RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
O modelo de
nos trabalhos de visita
de dados e informações topográficas e sensoriamento tônicos”. Dessa forma, a resolução do CAU/BR, que seguiu às obras.
remoto; a Lei 12.378/2010, não contradiz norma do Confea, inclu-
II - Tecnologia e resistência dos materiais: elementos sive porque a Resolução Confea N° 1.010/2005 já previa
e produtos de construção, patologias e recuperações;
III - Sistemas construtivos e estruturais: estruturas,
desenvolvimento de estruturas e aplicação tecnológi-
que a concepção e execução de projetos de Arquitetura
seriam de incumbência do arquiteto. fiscalização do CAU
ca de estruturas; Na sessão de julgamento, o juiz Federal Mark Ychida Tecnologias aplicadas à fiscalização facilitam
IV - Instalações e equipamentos referentes à Arquite- Brandão, substituindo o relator, desembargador Marcos planejamento, gestão e operacionalização das ações
tura e Urbanismo; Augusto de Souza, votou pela manutenção da decisão que
V - Meio Ambiente: estudo e avaliação dos impactos suspendia a vigência da Resolução N° 51. O Ministério Pú-
ambientais, licenciamento ambiental, utilização racio- blico, por sua vez, acompanhou a tese do CAU/BR. Ao julgar, O desafio da fiscalização do exercício da Ar- A ênfase recaiu em dois aspectos que são
nal dos recursos disponíveis e desenvolvimento sus- a desembargadora Maria do Carmo Cardoso, presidente quitetura e Urbanismo no país é proporcional ao fundamentais: o planejamento da fiscalização e as
tentável. da 8ª Turma, divergiu do relator e votou pelo provimento território brasileiro e os 5570 municípios que o cooperações estratégicas visando a otimização das
do agravo de instrumento. O desembargador Novely Vila- constituem. Para dar conta do desafio, sem dispor atividades. A tecnologia de Inteligência Geográfica
Os campos da atuação profissional são vinculados às nova, que completa a Turma, acompanhou a presidente, de recursos financeiros suficientes para tais ativi- já implantada, permitiu a visão nacional e compar-
diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre os nú- resultando no provimento do recurso, o que significa que dades, o CAU/BR e os CAU/UF investiram em ferra- timentada, estado por estado, da localização dos ar-
cleos de conhecimentos, de fundamentação e de conhe- a Resolução N° 51 do CAU/BR voltou à sua vigência plena. mentas tecnológicas para seu planejamento, ges- quitetos e do exercício profissional. Esta visão, pos-
cimentos profissionais exigidos para cada área de atuação tão e operacionalização, principalmente quando se sibilitou identificar áreas prioritária de atuação, em
profissional. O advogado Carlos Mário Velloso Filho atua na defesa trata de trabalhos de campo. Estas ferramentas são função da maior ou menor concentração de ativida-
do CAU/BR no caso. constituídas por diversos sistemas sincronizados e des relacionadas com os fatores socioeconômicos
disponibilizados pelo CAU/BR, via Web, para uso advindos do IBGE, tais como IDH (Índice de Desen-
dos CAU/UF, responsáveis pela fiscalização. volvimento Humano), PIB e Coeficiente de Gini.
38 39
O MODELO DE FISCALIZAÇÃO DO CAU O MODELO DE FISCALIZAÇÃO DO CAU
40 41
O MODELO DE FISCALIZAÇÃO DO CAU RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Centro de Serviços
Compartilhados
Sistema unificado segue conceito utilizado na administração privada
para prestação de serviços comuns a vários usuários
O Centro de Serviços Compartilhados é o mo- Com a instalação dos CAU nos estados e no Dis-
Sistemas sincronizados delo de atendimento do CAU aos arquitetos, com trito Federal, foram sendo criados serviços de atendi-
otimizam as atividades inovações operacionais e de gestão. O CSC geren- mento locais. Com esses novos custos, os conselheiros
de fiscalização.
cia serviços como o Sistema de Comunicação e do CAU/BR e os presidentes dos CAU/UF pensaram
Informação do CAU (SICCAU), o 0800-883-0113 e o em uma forma de racionalizar a operação, visto que o
ARQUITETO PROTAGONISTA Sistema de Inteligência Geográfica (IGEO), além de CAU é nacional e os serviços que devem ser prestados
O sistema conta também com a colaboração CAU. Os primeiros testes já foram feitos, mas ainda é informações contábeis e gerenciais internas do CAU. pelos CAU/UF a seus profissionais em todo o Brasil são
ativa de arquitetos e urbanistas. Com o aplicativo necessária sua normatização, já que o uso de drones O sistema unificado segue um conceito já uti- os mesmos. O CSC, pela economia de escala, também
para celular MobiArq Protagonista, os profissionais é regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil lizado em algumas instituições públicas e privadas reduz o custo do Fundo de Apoio Financeiro destinado
que observarem indícios de irregularidades podem (ANAC), face a sua responsabilidade sobre o uso e no Brasil para compartilhamento da prestação de a equilibrar as receitas e despesas dos CAU/UF que não
enviar fotos georreferenciadas das mesmas direta- segurança do espaço aéreo. serviços comuns a vários órgãos, diferenciando-se possuem recursos suficientes para a manutenção de
mente para o IGEO, onde são mapeadas em layer Os drones serão usados para sobrevoar a cidade do modelo adotado pelo antigo conselho. Além de suas estruturas em nível compatível com a eficiência
específico, permitindo aos CAU/UF integrar essas e coletar imagens aéreas, que o IGEO sobreporia em garantir a prestação de serviços aos profissionais de de funcionamento planejada para todo o CAU.
informações à sua rotina de trabalho de fiscalização. seguida às informações de RRT e alvarás, fornecendo todo o Brasil com a mesma qualidade, o CSC tem A implantação do CSC envolveu uma série de
O aplicativo está em fase de teste pela comu- um mapa em tempo real das obras e suas autoriza- menor custo que os sistemas separados. debates e grupos de trabalho sob a coordenação da
nidade do CAU para ser disponibilizado à prática ções. No futuro, tão logo viabilizadas imagens de sa- O compartilhamento existiu desde o primeiro Comissão de Organização e Administração.
cotidiana para dispositivos móveis. Outra inovação télites óticos em tempo real e com alta resolução, elas momento do CAU e até 2013 foi integralmente ge- O CSC compreende os seguintes serviços com-
é a possibilidade de o arquiteto imprimir, por meio poderão substituir os drones. Hoje, tais serviços têm a rido pelo CAU/BR e custeado com recursos vindos partilhados:
do SICCAU, um adesivo com um QR Code tamanho periodicidade muito grande e dependem das condi- dos 90% de arrecadação dos CREA em 2011. Em a) Sistema de Informação e Comunicação do
A4 para ser colado em placas de obras. O QR Code ções climáticas favoráveis, pois geram imagens a cen- 2014, as despesas e o gerenciamento passaram a ser Conselho de Arquitetura e Urbanismo (SIC-
é uma imagem que, se fotografada pelo aplicativo tenas de quilômetros de altura. Por sua vez, os drones compartilhadas entre o CAU/BR e os CAU/UF, con- CAU), nos módulos:
leitor, disponível gratuitamente para smartphones e fotografam em baixa altura, e a baixo custo, dentro do solidando o CSC. 1 – Gerencial: Orçamentário, Financeiro e Con-
tablets, acessa todas as informações do RRT daquela espaço aéreo não controlado para aeronaves, a não A criação dessa estrutura foi consequência de tábil, Centro de Custo, Patrimônio, Passa-
obra. As fotos podem ser tiradas de uma distância ser nos cones de aproximação dos aeroportos. Mes- uma série de entendimentos dos CAU/UF entre si e gens e Diárias, Almoxarifado, Compras e
de até cinco metros, reduzindo custos e economi- mo assim, necessitam regulamentação, principalmen- com o CAU/BR. Contratos;
zando tempo nas ações dos fiscais, além de possi- te quanto aos dispositivos de segurança. O Conselho foi criado em 2010, mas as condi- 2 – Corporativo e Ambiente Profissional; e
bilitar a verificação das informações por qualquer Devido à alta complexidade que envolve os ções de sua implantação, com a transferência de ca- 3 – Sistema de Inteligência Geográfica do CAU
cidadão interessado. sistemas disponibilizados e sua interoperabilidade, dastros e recursos do Sistema Confea/CREA, só foram (IGEO);
A possibilidade de levantamentos fotográficos foram executadas capacitações dos CAU/UF para dadas no final de 2011. Para evitar o que poderia ser b) Serviço de data center;
com a utilização de drones para a identificação deta- atingir os objetivos da fiscalização e a sua missão de um “apagão” na emissão de registros e certidões para c) Rede Integrada de Atendimento (RIA)
lhada de irregularidades no espaço construído tam- “ser o vetor da melhoria da qualidade da Arquitetura os arquitetos e urbanistas em todo o Brasil, além de 1 – Serviço de Teleatendimento Qualificado
bém está na pauta dos processos de fiscalização do e do Urbanismo” no país. registrar os novos profissionais, o CAU/BR realizou (TAQ);
contratações para instalar o mais rápido possível o 2 – Central de Atendimento Telefonônico
Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SIC- 0800;
CAU), que gerencia a emissão de RRT e outros do- 3 – Rede Social Corporativa dos Arquitetos e
cumentos técnicos, e um serviço 0800 que pudesse Urbanistas;
receber as demandas de todo o país. 4 – Atendente virtual.
42 43
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
d) Serviços a serem prestados pelo pessoal alocado pelo Colegiado de Governança do CSC dos CAU COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CAU/BR na gestão e execução dos serviços relaciona- CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS O CSC sintetiza a
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
dos nos itens “a”, “b” e “c”;
e) Funcionamento do Colegiado de Governança do Centro
O Centro de Serviços Compartilhados dos CAU con-
ta com um Colegiado de Governança, criado e constituído
COMO FUNCIONA
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
filosofia fraterna
do CAU.
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
de Serviços Compartilhados dos CAU (CG-CSC);
f ) Apoio institucional aos CAU/UF na elaboração de plano
pela Resolução CAU/BR N° 60, de 7 de novembro de 2013,
tendo direito a voto representantes do CAU/BR e presiden-
O CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
diretor de tecnologia da informação; e tes dos CAU/UF. São entes institucionais do compartilha- CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
g) Apoio institucional aos CAU/UF para assessoria técnica mento o CAU/BR e os CAU/UF. COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
em processos e treinamento na implantação do módulo CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
gerencial. O Colegiado de Governança do CSC dos CAU possui COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
O Centro de Serviços Compartilhados conta com um
Colegiado de Governança, criado e constituído pela Resolu-
natureza consultiva, com responsabilidades de cunho es-
tratégico e executivo. São de sua competência, ouvidos os COMPARTILHADOS Todos os Serviços
CENTRO (SICCAU,
DE SERVIÇOS 0800 e
COMPARTILHADOS SICCAU
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
ção CAU/BR N° 60, de 7 de novembro de 2013, tendo direito entes institucionais do compartilhamento (EIC): CENTRO DE SERVIÇOS
IGEO)COMPARTILHADOS
são geridos por um CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
Colegiado
a voto representantes do CAU/BR e presidentes de CAU/UF.
COMPARTILHADOS de CENTRO DE SERVIÇOS
Governança COMPARTILHADOS
composto por CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO
Conselheiros do CAU/BR DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
São entes institucionais do compartilhamento o CAU/BR e os • Coordenar a formulação de propostas de políticas, di-
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
e Presidentes dos CAU/UF. CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CAU/UF. retrizes, objetivos e estratégias de TI de natureza cor- CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
REDE INTEGRADA DE ATENDIMENTO
porativa e compartilhada;
• Coordenar a elaboração dos planos e a definição dos CG
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
A experiência vivida pela Ouvidoria demonstrou que o indicadores de desempenho dos serviços comparti- COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
público do CAU é especial porque se dispõe a encaminhar lhados de TI, bem como a implementação das ações CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
não só suas dificuldades como sugestões de aperfeiçoa- planejadas e a mensuração dos resultados obtidos; COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS 0800 IGEO
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
mentos e correções. Isso trouxe a convicção de que a unifi- • Avaliar, deliberar e encaminhar para apreciação dos
cação e qualificação do atendimento, com a criação de um EIC as demandas quanto a sua inclusão no Portfólio COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
instrumento que pudesse colocar a inteligência coletiva dos de Serviços Compartilhados, definindo a prioridade e CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
arquitetos a serviço de toda categoria, poderia reduzir signi- designando a unidade gestora e a unidade provedora
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
ficativamente as dificuldades identificadas. Assim nasceu o da solução de TI, e aprovar, quando couber, as atuali- COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
projeto RIA (Rede Integrada de Atendimento), desenvolvido zações nos planos pertinentes; CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
pela Ouvidoria em conjunto com as demais áreas técnicas e • Avaliar e propor a alocação dos recursos orçamen- COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
de administração do CAU/BR. Aprovada em 2014, a RIA será tários destinados aos serviços compartilhados de TI, CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
implementada em 2015, passando a fazer parte do CSC. bem como alterações posteriores que provoquem COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
A RIA propõe uma intensificação e qualificação dos serviços impacto significativo sobre a alocação inicial e enca- CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
de atendimento, unificados a nível nacional, através de um Telea- minhar para aprovação dos entes institucionais; COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS CSC COMPARTILHADOS
tendimento Qualificado (TAQ) e de uma Rede Social Corporativa • Compartilhamento (EIC), nos termos do Regimento CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
dos Arquitetos e Urbanistas. O TAQ será um sistema de de elevada Geral do CAU/BR; COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
qualidade, com alta especialização, equipes treinadas em acom- • Analisar e manifestar-se a respeito e encaminhar aos
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
O CSC recebe CENTRO DE
e atende demandas deSERVIÇOS
todo COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
o país, consolidando informações e CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
panhar e resolver os problemas dos arquitetos e urbanistas, com EIC para aprovação e priorização as demandas que
CENTRO DE SERVIÇOSpadronizando
COMPARTILHADOS CENTRO DE
a qualidade do SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
capacitação no atendimento e compreensão das especificidades tratem da ampliação das soluções de TI de natureza COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
de cada região do país. corporativa e compartilhada, assim como demandas atendimento.
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
A Rede Social Corporativa dos Arquitetos e Urbanistas de manutenção com impacto significativo sobre os COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
será uma plataforma virtual de comunicação e relaciona- planos de TI; CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
mento de última geração que irá colocar à disposição dos ar- • Submeter periodicamente aos EIC, com as propostas COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
quitetos e urbanistas do Brasil inteiro as informações e opor- de melhorias e ajustes julgados necessários, informa- CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
tunidades até hoje só possíveis nos grandes centros. ções consolidadas sobre a situação da governança, da COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
A RIA terá possibilidade de gerenciar as informações em gestão e do uso dos serviços compartilhados de TI, CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
O objetivo
COMPARTILHADOS é unificar
CENTRO a prestação
DE SERVIÇOS de serviços aos
COMPARTILHADOS arquitetos
CENTRO e à sociedade
DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
âmbito nacional, consolidando as demandadas e qualificando em especial sobre: consolidando a defesa da Arquitetura e Urbanismo para Todos.
os procedimentos para todo o Brasil. Essa unificação de esforços a) a execução dos planos e das ações corporativas e
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
e informações permitirá ao CAU elevar em muito a qualidade e compartilhadas relativos a TI; CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
a eficiência dos serviços prestados aos arquitetos e à sociedade. b) a evolução dos indicadores de desempenho de TI; COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
A RIA trabalhará em cooperação com a Ouvidoria e c) o tratamento de riscos relacionados a TI; CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
vice-versa, mas sem uma ligação hierárquica. d) a capacidade e a disponibilidade de recursos de TI; COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
e) resultados de auditorias de TI a que se submete- CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
rem as unidades. COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
44 45
Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), São Paulo/SP. Projeto de Paulo Mendes da Rocha. Foto de Nelson Kon.
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TÍTULO TITULO
PARTE II:
Uma nova etapa
Urbanismo no Brasil
para a Arquitetura e
TÍTULO TITULO
47
RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 CÓDIGO DE ÉTICA
Em 2013, os arquitetos e urbanistas brasi- internet, de forma a garantir que o Código trouxesse
leiros ganharam pela primeira vez um Código de uma construção coletiva da categoria profissional Orientações do Código
Ética e Disciplina. Considerado um dos principais dos arquitetos e urbanistas. de Ética e Disciplina
fundamentos para a autorregulação profissional, O texto alinha os compromissos históricos da • Respeito ao meio ambiente e ao
o Código traz princípios, regras e recomendações profissão com propósitos humanistas, de preserva- patrimônio histórico;
que orientam a conduta dos arquitetos com os ção socioambiental e identidade cultural. Também • Defesa do direito à Arquitetura e
clientes, colegas, a profissão, o interesse público e atende ao momento social e político que o Brasil ao Urbanismo, à moradia, à mo-
com o CAU. vive, com a sociedade cobrando o restabelecimen- bilidade e à identidade cultural;
A elaboração da norma, aprovada pela Reso- to de valores e comportamentos éticos. • Proibição de cobrança de “reser-
lução N° 52 do CAU/BR, ocorreu com ampla parti- As seções contém tanto princípios, que são nor- va técnica” ou vantagens para in-
cipação de arquitetos e urbanistas de todo o Brasil, mas de aplicação genérica, teórica ou abstrata, como dicação de materiais;
em diversos encontros públicos realizados nas cinco também as regras, que serão de aplicação específica, • Honestidade, imparcialidade, pru-
regiões do país. Os seminários aconteceram no Rio mais voltadas a casos concretos. Há ainda recomen- dência e decoro na relação com
de Janeiro, Goiânia, Recife, Belém e Curitiba, onde dações, que servem para orientar os profissionais. os clientes;
foram recolhidas sugestões dos participantes e dos Um dos princípios que o Código de Ética esta- • Arquitetura e Urbanismo em fa-
representantes das entidades nacionais de Arquite- belece é a defesa do interesse público, respeitando vor da cultura, do desenvolmen-
tura e Urbanismo que compõem o CEAU (IAB, FNA, o teor das leis que regem o exercício profissional e to e da justiça social;
AsBEA, ABEA, ABAP e FeNEA), além da Associação considerando as consequências sociais e ambientais • Profissionais devem colaborar
Brasileira dos Arquitetos de Iluminação (AsBAI). Hou- de suas atividades. Uma das obrigações do profis- com o aperfeiçoamento do CAU
ve ainda o Seminário Nacional de Ética e Disciplina, sional é manter informações públicas e visíveis dos e de suas atividades.
realizado em Brasília e com transmissão ao vivo via projetos e obras sob sua responsabilidade técnica.
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CÓDIGO DE ÉTICA RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Ensino e
Reserva
e imparcial, reconhecer e defender o conjunto do
patrimônio ambiental e cultural e os direitos fun-
damentais da pessoa humana, entre outros com-
formação
Técnica promissos. Em favor do interesse público, precisam
buscar a boa qualidade das edificações e das ci-
dades, que só existe quando se respeita o ordena-
Preocupado com a qualidade do ensino,
o CAU/BR propôs novas diretrizes
curriculares para os cursos de graduação
Artigo de Paulo Markun mento territorial e a inserção harmoniosa no entor- em Arquitetura e Urbanismo
no e no ambiente. Afinal, casas e prédios não estão
soltos no mundo.
A reserva técnica inscreve-se nos termos da Na área de ensino e formação, o primeiro triê-
regra 3.17: “O arquiteto e urbanista deve recusar-se nio de existência do CAU/BR foi marcado por ações
Você, que não é arquiteto, conhece o signi- a solicitar, aceitar ou receber quaisquer honorários, com o objetivo de dotar a profissão de Arquitetura
ficado da expressão “reserva técnica”? Eu nunca proventos, remunerações comissões, gratificações, e Urbanismo de cursos de formação profissional e
tinha ouvido, pelo menos com o sentido que o vantagens, retribuições ou presentes de qualquer educacional de qualidade.
termo adquiriu entre essa categoria que aprendi a tipo, sob quaisquer pretextos, de fornecedores de in- Uma das primeiras iniciativas foi realizar um
respeitar na casa de João Batista Villanova Artigas, sumo aos seus contratantes sejam constituídos por cadastramento das instituições de ensino superior
um dos papas da profissão. Corresponde a uma consultorias, produtos, mercadorias ou mão de obra.” com cursos da área, incluindo os currículos ofere-
prática usual no feroz mercado da construção. O Tem muito mais, mas isso já seria muito. Num cidos e os projetos pedagógicos. Em fins de 2014,
profissional indica determinado produto, insumo país onde médicos são premiados com viagens para tínhamos no país cerca de 400 cursos de graduação
ou material, e ganha uma, digamos, bonificação do congressos em verdadeiros paraísos (com direito a em Arquitetura e Urbanismo, dos quais 158 cadas-
fabricante ou vendedor. acompanhante) desde que prescrevam determina- tradas no CAU. O Brasil forma, por ano, cerca de sete
Em português claro: recebe uma propina. Ou dos medicamentos e onde licitação pública virou in- mil novos arquitetos.
uma comissão, se quiserem, por ter indicado a mar- feliz sinônimo de acerto por baixo dos panos, é um O cruzamento dos dados do levantamento
ca A em vez da B. O dinheiro vai para a conta do grande avanço. com as informações georeferenciadas do Sistema
escritório que projetou a obra ou para o bolso do Não é uma revolução, mas nos ajuda a lembrar de Inteligência Geográfica do CAU (IGEO), sobre a
arquiteto e não para seu cliente, que paga a conta, de Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá, que localização dos profissionais em atividade e a de-
seja ele pessoa física, empresa privada, ou pior, o go- empenhou até seus bens pessoais para pagar os cre- manda de serviços em cada município, possibilitam
verno – isto é, nós todos. dores quando seu banco quebrou. No outro corner identificar as regiões com maior déficit de arquite-
A boa notícia é que entre oito e nove de agos- está Francisco Inácio de Carvalho, seu contemporâ- tos. Conforme termo de cooperação assinado com
to, em Brasília, o Conselho de Arquitetura e Urbanis- neo. Representante diplomático na Grã-Bretanha, o o MEC no final de 2014, o CAU/BR disponibilizará
mo – CAU – aprovou o Código de Ética e Disciplina barão de Penedo vivia num palacete de três andares, tais informações ao Ministério, o que irá ajudar o na
de Arquitetura e Urbanismo. E condenou a reserva perto do Palácio de Buckhingham, o endereço mais análise de pedidos de autorização, reconhecimen-
técnica à condição de infração. caro de Londres, em cuja sala de jantar, capaz de re- to ou renovação de reconhecimento de cursos de
Esse Código é o primeiro resultado efetivo do ceber comodamente 60 pessoas, dava altas festas. Arquitetura e Urbanismo. O MEC também poderá
conselho criado em 2010 – antes, arquitetos e ur- Tudo pago com a grana dos financistas britânicos. O examinar a sobrecarga de escolas em determinadas
banistas gravitavam em torno da entidade que rege barão de Penedo negociou sete dos 11 financiamen- regiões do país.
engenheiros e agrônomos, permitindo uma ação tos ingleses feitos ao governo brasileiro e cobrava O CAU/BR também formulou proposta de re-
mais específica. Um dos primeiros filhotes do Con- reserva técnica – só não usava o termo. visão das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
selho é o novo código de ética. cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo.
O Código parte do princípio de que que ar- A proposta – construída conjuntamente com a As-
quitetos e urbanistas prestam serviços de caráter sociação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Ur-
intelectual de interesse público e social e como tal, Paulo Markun é jornalista. Esse artigo foi publicado originalmente banismo (ABEA) – envolveu a realização, em 2013,
devem priorizar o julgamento profissional erudito no jornal “Diário Catarinense”, de Florianópolis, em 31/08/2013. de três seminários regionais (João Pessoa, Brasília e
Rio de Janeiro) e um nacional (em São Paulo). Em
O Brasil forma atualmentente cerca de sete mil novos arquitetos por ano. fins de 2014, as contribuições foram encaminhadas
FAU/USP, em São Paulo. Projeto de Vilanova Artigas. ao Conselho Nacional de Educação, que solicitou
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ENSINO E FORMAÇÃO RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
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DIREITOS AUTORAIS RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
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TABELA DE HONORÁRIOS RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Em setembro de 2014, o CAU alcançou um não significa que em 2014 o CAU expediu RRT para
novo estágio em sua presença nacional. Conforme todo país. Os dados são do SICCAU.
as emissões de Registro de Responsabilidade Técni- Como só 2.313 dos 5.564 municípios brasilei-
ca (RRT) feitas naquele mês, 100% dos municípios ros possuem arquitetos residentes atuantes, o levan-
brasileiros têm ao menos um registro de atividade tamento demonstra também uma grande mobilida-
profissional exercida por arquiteto e urbanista. de de profissionais, que atuam fora de suas sedes
O total de RRT emitidos, desde a instalação do para atenderem às demandas por serviços de sua
CAU, em 2012, até 31 de dezembro de 2014, era de especialidade.
2,29 milhões, entre todas atividades profissionais O cartograma dessa página mostra a quan-
exercidas por arquitetos e urbanistas (existem 231 tidade de RRT emitidos por municípios. As man-
diferentes). É preciso ressaltar que o número repre- chas vermelhas revelam as áreas com maior es-
senta a quantidade acumulada no período, isto é, cassez de registros.
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ARQUITETOS ATUAM EM TODOS DOS MUNICÍPIOS DO PAÍS RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
CAU em números
NOVAS REGRAS PARA O RRT
Cooperativa
Entrará em vigor em 1º de março de 2015 a Re-
solução N° 91 do CAU/BR, que consolida e atualiza e outros benefícios
as normas que disciplinam o Registro de Responsa-
bilidade Técnica (RRT) referente a atividades técni- 123,5 mil CAU/BR busca parcerias com outras instituições para oferecer melhores
cas no âmbito da Arquitetura e Urbanismo.
Elaborada pela Comissão de Exercício Profis-
Arquitetos condições de trabalho para os arquitetos e urbanistas brasileiros
15 mil
os procedimentos relativos ao RRT, além de tornar nistas registrados no CAU. O Conselho nada aufere ponibilizados para os arquitetos:
mais fácil e precisa a compreensão dos conceitos e com tais parcerias. • Novos Arquitetos: Foco na aquisição e estrutura-
definições dos diversos tipos, modalidades e formas Em novembro de 2014, o CAU/BR firmou par- ção de escritórios, equipamentos e softwares; e
de participação do RRT. Empresas cadastradas ceria com a Unicred do Brasil, instituição financeira • Imobiliário: Linha de crédito para arquitetos
A nova Resolução deixa claro que cabe ex- cooperativa, presente em diversos estados brasilei- investirem em empreendimentos imobiliários.
clusivamente ao arquiteto (ou à pessoa jurídica ros e com aproximadamente 200 mil cooperados,
de Arquitetura e Urbanismo, por meio de seu res-
ponsável técnico) a responsabilidade pela emissão 2,29 milhões para ofertar produtos e serviços para os profissio-
nais do setor.
Além disso, a parceria negociada pela Comis-
são de Planejamento e Finanças, permitirá aos arqui-
do RRT e pelo pagamento da taxa correspondente
junto ao CAU.
Registros de Parceria com editora
Arco dá desconto na
A parceria prevê disponibilizar aos arquitetos
e urbanistas e às sociedades profissionais de arqui-
tetos e urbanistas viabilizarem a antecipação dos va-
lores dos projetos contratados pelos seus clientes
A Resolução define novos tipos, modalidades Responsabilidade Técnica assinatura de revistas
especializadas. tetos e urbanistas registrados e vinculados ao CAU através do mecanismo de desconto de recebíveis.
e formas de participação de RRT; os prazos para seu
requerimento, conforme a natureza da atividade; os
(RRT) emitidos o acesso a linhas de crédito e a produtos e serviços Ou seja, o profissional assume a linha de crédito e
negocia com a cooperativa a cobrança direto, por
tipos de registro no SICCAU e os procedimentos para boleto, do cliente.
baixa, cancelamento ou anulação. Há ainda a pos- A parceria do CAU/BR com a Associação Bra-
sibilidade do arquiteto e urbanista efetuar RRT de
atividade realizada no exterior. 121 mil sileira de Normas Técnicas (ABNT) permite ao pro-
fissional registrado no Conselho acesso às normas
Os Registros de Responsabilidade Técnica são
igualmente importantes para os profissionais obte-
Certidões de Acervo Técnico técnicas do Brasil e do Mercosul com desconto de
50%. Os profissionais de Arquitetura e Urbanismo
rem a Certidão de Acervo Técnico (CAT), instrumento (CAT) emitidas também têm direito a um desconto de 15% nos cur-
que certifica, para efeitos legais, que consta dos as- sos da grade da ABNT.
sentamentos do CAU o acervo técnico de um arqui- Desde janeiro de 2014, os profissionais registra-
teto e urbanista, constituído por obras e serviços téc- Dados de 2012 a 2014 dos no CAU/BR têm condições especiais na contrata-
nicos devidamente registrados e realizados por ele. ção de planos de saúde e odontológicos, com cober-
tura em todo o Brasil. A parceria fechada com a Aliança
Administradora oferece cinco opções de planos.
Acordo firmado com a editora Arco, responsá-
vel por revistas como a ProjetoDesign e a Finestra,
possibilita a assinatura de suas publicações e portais
de conteúdo especializado em Arquitetura e Urbanis-
mo com desconto superior a qualquer canal de ven-
da da empresa.
58 59
COOPERATIVAS E OUTROS BENEFÍCIOS RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Comunicação e transparência
Ações do CAU/BR trabalham com jornalismo e publicidade, com o objetivo de
aproximar o Conselho dos arquitetos e urbanistas e da sociedade
As principais características que o CAU/BR pre- ções ligadas à área, estabelecendo-se como referência
tendeu imprimir em sua primeira gestão foram a trans- para arquitetos e urbanistas. Além das notícias, o site
parência e a ampla publicidade de seus atos. Por isso, publica todos os documentos oficiais do CAU/BR,
o CAU/BR estabeleceu, desde o início, uma política de como resoluções, editais de licitação, atas de reuniões
comunicação que privilegia o acesso da sociedade a e prestação de contas.
informações sobre o Conselho e sobre temas de inte-
resse de Arquitetura e Urbanismo, política executada CLIPPING DIÁRIO COM AS PRINCIPAIS
por meio de uma diversidade de ações e produtos: NOTÍCIAS SOBRE ARQUITETURA E URBANISMO
As principais notícias de interesse da Arqui-
Mais Parcerias TRANSMISSÃO AO VIVO DAS REUNIÕES tetura e do Urbanismo veiculadas na imprensa na-
Acordo com a Unicred PLENÁRIAS DO CAU/BR cional são enviadas todos os dias para funcionários,
permite que arquitetos Todos os meses, o site do CAU/BR transmite conselheiros e presidentes do CAU/BR e dos CAU/
e urbanistas se associem em tempo real as reuniões plenárias que acontecem UF, e também para os dirigentes das entidades na-
a cooperativas de em Brasília. Assim, os arquitetos e urbanistas podem cionais da área.
crédito para financiar acompanhar todas as discussões e decisões que
projetos, montagem acontecem no âmbito do Conselho. NEWSLETTER PARA DE 120.000 ARQUITETOS
de escritórios e E URBANISTAS
incorporações. ATUALIZAÇÃO DIÁRIA DE NOTÍCIAS NO SITE O CAU/informa é um boletim eletrônico en-
WWW.CAUBR.GOV.BR viado duas vezes por semana para todos os profis-
Descontos na compra A página do CAU/BR na internet traz as principais sionais registrados no CAU. É o principal produto de
de normas da ABNT e notícias produzidas pelo Conselho, pelas entidades na- informação do CAU/BR, utilizado inclusive para avi-
condições especiais cionais de Arquitetura e Urbanismo e demais institui- sos oficiais sobre RRT, anuidades, eleições, etc.
para contratar planos de
saúde também fazem
parte dos benefícios
oferecidos pelo CAU/BR.
Site do CAU/BR é
referência para quem
busca informações
sobre Arquitetura e
Urbanismo.
60 61
COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
FACEBOOK
O CAU/BR mantêm uma página na rede social que
conta com mais de 100.000 seguidores e notícias diárias
sobre os mais diversos temas relacionados a Arquitetura e
Urbanismo. Em fevereiro de 2014, chegou-se à marca de 3,5
milhões de pessoas atingidas pela página, a partir de visuali-
zações dos posts do CAU/BR. O Conselho também mantém
páginas do tipo no Twitter e no LinkedIn.
INFORMES PUBLICITÁRIOS
Mensalmente, o CAU/BR publica um informe publi-
citário de página inteira das revistas aU e ProjetoDesign, as
duas maiores publicações especializadas na área de Arquite-
tura e Urbanismo, que somam quase 30.000 exemplares de
circulação por edição.
62 63
COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
aU, março/2014.
Veja.com, 04/08/2014.
Edições:
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COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Ouvidoria
Um relatório de 3.430 páginas Serviço que recebe críticas e sugestões sobre
para o TCU a atuação do CAU/BR tem como objetivo
levar a voz dos arquitetos e urbanistas para
O Relatório de Gestão do CAU/BR refe- as decisões do Conselho
rente ao exercício de 2013, encaminhado ao
Tribunal de Contas da União, possui 3.430
páginas com os relatórios agregados do
CAU/BR e de todos os CAU/UF. A implantação da Ouvidoria foi mais um desafio duplo
Presidente Haroldo A estrutura estabelecida pelo TCU para para o CAU/BR. Primeiro pelo entendimento do que deveria
Pinheiro debate com Afinidade de propósitos o relatório é composta dos seguintes itens: ser a Ouvidoria. Segundo pela compreensão interna e externa
Augusto Nardes,
presidente do Tribunal
com O TCU e o MPF • Identificação e atribuitos da entidade; de seu papel.
de Contas da União • Planejamento e resultados alcançados; Por ser um Conselho novo e com espírito inovador, a op-
(TCU), a falta de A intensa atuação do CAU/BR na discussão de • Estrutura de governança e de autocon- ção do CAU/BR foi pela montagem de um canal de diálogo,
planejamento público
legislações e políticas públicas, com boa repercus- trole da gestão; fugindo da concepção ultrapassada de um guichê de registro
no Brasil.
são na mídia, tem aberto portas para audiências e • Programação e execução orçamentária de reclamações – mesmo sendo a porta principal de entrada
debates com órgãos como o Tribunal de Contas da e financeira; das queixas dos profissionais e da sociedade como um todo.
União e o Ministério Público Federal, além de am- • Gestão de pessoal, terceirização de Ocorrências da ouvidoria Para ter credibilidade, o canal de diálogo deveria ter inde-
pliar o leque de parceiros em algumas lutas comuns, mão de obra e custos relacionados; Período: 01 de janeiro a 04 de dezembro de 2014 pendência interna e transparência externa. Não para afastar, ao
como a revisão da Lei de Licitações. • Conformidades e tratamento de dispo- contrário: para se valer da cultura do diálogo para aproximação,
Em julho de 2014, o presidente do CAU/BR foi sições legais e normativas; apuração da verdade e cooperação e na implantação de me-
recebido em audiência pelo presidente do Tribunal • Informações contábeis; lhorias na prestação de serviços.
RRT 18,00%
de Contas da União, ministro Augusto Nardes. A reu- • Outras informações sobre a gestão. Um dos avanços foi a criação do Canal da Ouvidoria no
nião comprovou haver uma grande afinidade de pro- Outros 16,00% site do CAU/BR e replicado também por alguns CAU/UF que
pósitos entre as instituições. O presidente do TCU tem A Resolução CAU/BR N° 29/2012 (Capí- Dúvida 14,00% implantaram ouvidorias estaduais: Minas Gerais, Mato Grosso
defendido um pacto de governança de gestão para tulo VI) estabelece que o prazo para apresen- do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
o país, objetivando o atendimento com qualidade tação da prestação de contas pelos CAU/UF Anuidade 13,00% Estreando baseada apenas no atendimento telefônico, a
das demandas da população. Levantamentos do TCU ao CAU/BR é até o dia 31 de março no ano Denúncia 13,00% registrou um crescimento da demanda de 0,6 cha-
Ouvidoria
mostram uma enorme defasagem na capacidade dos subsequente, contendo em sua estrutura mados por dia, no início do serviço, em meados de 2012, para
funcionários públicos exercerem plenamente e com informações como o rol de responsáveis, o Registro Profissional 10,00% 15 por dia, em dezembro de 2014.
competência suas funções. Nesse contexto, segundo relatório de gestão (com detalhamento das Carteira Profissional 8,00% As demandas recebidas são respondidas pela própria Ou-
o ministro Augusto Nardes, a revalorização do plane- informações administrativas, estratégicas e vidoria ou por setores responsáveis por serviços específicos. A
Registro de Empresa 3,00%
jamento pelo setor público é fundamental. contábeis), assim como as deliberações da maior parte é atendida em até 48 horas A Ouvidoria tem feito
Para o presidente do CAU/BR, a mitigação do Comissão de Planejamento e Finanças e do Plano de saúde 2,00% um trabalho constante junto aos demais setores para encurtar
planejamento público também se reflete na queda Plenário do CAU/UF quanto à prestação de ainda mais esse prazo.
Acesso SICCAU 1,00%
de qualidade de vida de nossas cidades. E ao invés contas do exercício respectivo. Outra melhoria já aprovada pela Plenária do CAU/BR será
de resgatar o que foi perdido, o Estado brasileiro Portanto, o relatório apresentado aten- CAT 1,00% implementada em 2015. Trata-se da Rede Integrada de Atendi-
está prestes a transferir para as empreiteiras seu de- de tanto aos critérios estabelecidos pelo TCU Resolução 1,00% mento (RIA), para gerenciar o relacionamento e o atendimen-
ver de planejar os espaços públicos urbanos, caso a quanto às normas estabelecidas pelo CAU/ to prestado aos profissionais. A RIA trabalhará em cooperação
nova lei de licitações inclua a possibilidade de licitar BR para a prestação de contas anual. Registro de Pessoa Física 0,04% com a Ouvidoria e vice-versa, mas sem uma ligação hierárqui-
obras com base apenas em anteprojetos. É a cha- ca. Por ter uma filosofia semelhante e complementar ao Centro
mada “contratação integrada” – que tem sido, inclu- Total de ocorrências: 1.979 de Serviço Compartilhado (SCS), a RIA ficará a ele vinculado.
sive, objeto de críticas por auditores do TCU. A mes-
ma situação acontece no MPF, com quem o CAU/
BR mantem um canal de diálogo e troca de infor-
mações sobre o valor do projeto nas obras públicas.
66 67
Câmara Legislativa do Distrito Federal. Projeto do escritório Projeto Paulista de Arquitetura. Foto de Nelson Kon.
68
TÍTULO TITULO
PARTE III:
e internacional
Atuação política
TÍTULO TITULO
69
RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 SEMINÁRIO LEGISLATIVO
No 2º Seminário Legislativo, foram feitas ava- sário. O CAU/BR trabalhou, então, para emendar o
liações dos encaminhamentos do primeiro semi- projeto, mas a pressão política do Governo impe-
nário, bem como levantamento das novas ações diu qualquer modificação. Sem desistir do assunto,
necessárias para efetivação da atuação do Conselho o CAU/BR passou a apoiar iniciativa da Secretaria
de Arquitetura e Urbanismo do Brasil no Congresso da Micro e Pequena Empresa da Presidência visan-
Seminários Nacional.
Os principais encaminhamentos do 2º Semi-
nário Legislativo foram:
do a revisão da tabela das alíquotas de impostos
para a maioria das prestadoras de serviço.
O CAU/BR igualmente tem acompanhado
70 71
SEMINÁRIO LEGISLATIVO RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
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MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES
entrega das obras, “enquanto seus custos têm sofrido grandes das cidades. Para ela, a MP 630/2013 atrofiaria o po-
aumentos”, como ressaltado no documento. Em contraponto, der, “fazendo o governante prisioneiro de um sistema
o CAU/BR e demais instituições defendiam a independência que não lhe permite exercer o papel para o qual ele
entre quem projeta e quem constrói, devendo as obras serem foi eleito”. No limite, a MP 630 entrega o governo da
licitadas apenas após a elaboração de projetos completos, “con- cidade a alguém que não foi eleito para isso. A própria
dição indissociável de uma boa obra, de menores prazos e me- dimensão da política sairá chamuscada”.
nores preços”. A Conferência de Fortaleza ampliou a exposi-
ção e debate do tema, que passou a ganhar maior
PROTESTOS espaço na mídia, com frequentes citações da atua-
Apesar das manifestações públicas contrárias ao parecer ção do CAU/BR e publicação de três diferentes arti-
da senadora - inclusive editorais de grandes jornais do país - o gos de seu presidente em três semanas.
documento foi aprovado pela Comissão Mista do Congresso No dia 14 de maio, dos 18 senadores que
e, em seguida, pela Câmara dos Deputados. Uma semana an- usaram a tribuna, 15 se colocaram contra o projeto
1 tes, o CAU/BR havia promovido um protesto de profissionais e defendido pela relatora, senadora Gleisi Hoffmann
estudantes na frente do Congresso. (PT-PR). No dia anterior, o CAU/BR e o Sinaenco
Em nova reação, o CAU/BR, em sua 9ª Plenária Ampliada, (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e
no início de abril, divulgou uma nota oficial do Conselho em Engenharia Consultiva) divulgaram dados compro-
repúdio à ampliação do uso do RDC para todas as licitações vando o fracasso do uso do RDC nas obras do “le-
públicas de contratos de Engenharia e Arquitetura – tanto de gado da Copa”. Para impedir a derrota da proposta
obras como serviços. Publicado nos cinco maiores jornais do naquela sessão, parlamentares do PT se retiraram
país, o informe enfatizava que a contratação da obra antes da do Plenário e a votação foi adiada por falta de
existência de projeto envolve grandes riscos, como: quórum. Antes, o senador Aloysio Nunes Ferreira
• A falta de transparência da contratação, prejudicando o (PSDB-SP) requisitara votação nominal para o texto
cidadão de acompanhar como seu dinheiro é emprega- original da MP 630/2013, enviado pela Presidência
do pelo governo; da República. Um destaque foi apresentado pelo
• A negligência com a qualidade da obra em favor do lucro senador Pedro Taques (PDT-MT). Nele, se propunha
maior, o que interessa só às construtoras; a ampliação do RDC apenas para a construção de
• A inexistência de parâmetros para garantir o preço justo presídios e unidades socioeducacionais. PMDB,
2
e controlar o aumento dos custos; DEM, PSC, PSOL, PSB, PP, PDT e a liderança da mi-
• A inviabilidade de tribunais de contas exercerem seu noria apoiaram a ideia.
papel de fiscalização. E, finalmente, no dia 20 de maio, com 57 parla-
mentares presentes no Plenário do Senado, depois
“Em respeito aos brasileiros, é preciso que o Senado de negociações com as lideranças partidárias, a se-
Federal reverta esse temeroso cenário”, dizia o comunicado, nadora Kátia Abreu (PMDB-TO) pediu a palavra, fez
apoiado por todas as entidades que compõe o CEAU. (Leia a um apelo para Gleisi Hoffmann recuar de seu pare- Na foto de cima,
íntegra na página 79) cer e não se opor ao requerimento apresentado na As entidades do setor de Arquitetura e En- entidades nacionais
de Arquitetura e
Mesmo fora de pauta, o assunto foi um dos destaques sessão anterior, dando preferência à votação do tex- genharia são a favor da revisão da lei em vigor, a Urbanismo conversam
da 1ª Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo do to original proposto pela presidente da República. A 8.666/1993, desatualizada em vários aspectos, mas com a ministra da
Brasil, promovida pelo CAU/BR em Fortaleza, de 22 a 25 de senadora paranaense aceitou. A decisão do Senado defendem uma discussão sem açodamento, de ma- Secretaria de Relações
Institucionais, Ideli
abril de 2014. O jornalista Washington Novaes, um dos deba- foi referendada pela Câmara em regime de urgência, neira a que a sociedadade possa democraticamente
Salvatti, sobre licitações
tedores, disse que a proposta era “um deboche com a socie- resultando na Lei N° 12.980/2014, sancionada pela participar do debate, uma vez que as decisões im- sem projeto completo.
3 dade brasileira”. presidente da República em 28 de maio. pactarão em todas as licitações e contratações do Na imagem de baixo,
Também palestrante, o jornalista Paulo Markun concla- Como parte do acordo entre as lideranças dos poder público, em todas as esferas. arquitetos e urbanistas
são recebidos pelo
mou o Conselho a chamar para a luta “os profissionais de ou- partidos, a discussão do PLS 559/2013, que trata da A base aliada do governo, contudo, tentou presidente da Câmara
A VOZ DO CAU NA IMPRENSA tros conselhos, pois essa é uma causa acima de profissões, é revisão da Lei de Licitações, ganhou prioridade no aprovar o projeto às pressas, levando-o a votação dos Deputados,
Em reportagens e artigos, Conselho mostrou problemas e prejuízos uma causa da sociedade”. Senado. O projeto é fruto do trabalho de uma Co- em agosto de 2014. Uma nova movimentação do Henrique Eduardo
que o RDC traria para o país. Alves (PMDB-RN), para
Por sua vez, a sociológica Maria Alice Rezende de Carvalho missão nomeada pelo presidente do Senado, Renan CAU/BR, com ampla divulgação pela mídia nacional, discutir tramitação da
1) Artigo de Haroldo Pinheiro no Correio Braziliense (05/05/2014). foi enfática ao afirmar que a MP 630/2013 era um instrumento Calheiros, em junho de 2013, e teve como relatora levou o governo a solicitar uma análise do projeto, MP 630/2013.
2) Artigo de Haroldo Pinheiro no jornal O Globo (03/08/2014). que vai em sentido oposto a tudo o que os movimentos sociais a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Entre seus 175 congelando sua tramitação no Senado. Após as elei-
3) Reportagem da revista IstoÉ (01/08/2014). e a Constituição Federal de 1988 haviam fixado: uma boa regu- artigos, o PLS 559/2013 incorpora alguns instrumen- ções nacionais de outubro, o projeto voltou à pauta,
lação urbana que combina o fortalecimento do controle social tos do RDC, inclusive generalização da “contratação não tendo sido examinado até a primeira quinzena
com a dinamização de iniciativas que promovam a revitalização integrada”. de dezembro de 2014.
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MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES
CRONOLOGIA 26/02/14 matérias estranhas ao objeto inicial da matéria – e olhando a paisagem de arranha-céus, que não se
DE UMA CONQUISTA HISTÓRICA Levantamento do jornal “Valor Econômico” prometeu fazer isso. vê uma única figura nas janelas e sacadas – quem
revela que o RDC trouxe pouca vantagem de re- quer contemplar seus arredores?”.
dução de custos em 106 obras em que foi utilizado 09/04/14
24/12/13 pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestru- O Plenário da Câmara aprova a MP 630/2013 05/05/14
A Presidência da República envia ao tura de Transportes). Nas grandes obras, de valor da forma proposta pela Comissão Mista, rejeitando O “Correio Braziliense” publica o artigo “Na
Congresso a MP 630/2013, alterando a Lei acima de R$ 100 milhões, a diferença entre o valor por 168 votos contra 166 a conversão para o texto contramão das ruas”, do presidente do CAU/BR,
12.462/2011, que criou o Regime Diferenciado estimado e o contratado foram mínimas, o que co- original proposto pela Presidência da República. em defesa do projeto completo elaborado antes e
de Contratações Públicas (RDC), propondo a uti- loca em questionamento os argumentos dos de- de forma independente da contratação das obras
lização do mecanismo na contratação de obras fensores do regime. 11/04/14 públicas para que essas tenham qualidade. Caso
e serviços de Engenharia para construção, am- A 9ª Reunião Plenária Ampliada do CAU/BR, contrário, afirma, estaremos caminhando na con-
pliação e reforma de estabelecimentos penais 25/03/14 em Brasília, com a presença dos conselheiros fede- tramão do que pediram os manifestantes de 2013.
e unidades de atendimento socioeducativo. Em Comissão Mista do Congresso aprova pare- rais e presidentes dos CAU/UF, aprovou manifesto A pedido do senador Pedro Simon (PMDB-RS), sua
sua versão original, o RDC seria utilizado só nas cer da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), relatora público em repúdio à aprovação pela Câmara dos íntegra foi incluída nos anais do Senado.
obras do “legado da Copa” de 2014 e das Olimpí- da MP 630/2013, ampliando o escopo da proposta Deputados da MP 630/2013, apelando para o Se-
adas e Paraolimpíadas de 2016. da Presidência da República ao permitir o uso do nado rejeitar a medida. O texto é publicado no dia 08/05/14
mecanismo para todas as obras públicas do país 13 nos jornais “O Globo”, “Folha de S. Paulo”, “O Esta- O “Valor Econômico” publica o editorial “Os
10/02/14 (da União, dos estados e dos municípios). do de S. Paulo” e “Correio Braziliense” e no dia 14 no riscos da generalização da contratação integra-
Onze entidades de Arquitetura e Engenha- “Valor Econômico”. (Leia íntegra na página 79) da”, chamando a atenção para o fato das licitações
ria, entre elas o CAU/BR, lançam o documento “As 25/03/14 serem uma das principais fontes de corrupção no
Obras Públicas e o Direito à Cidade” (*), com críticas O jornal “O Estado de S. Paulo” publica o edi- 22 A 25/04/14 Brasil, o que a “contratação integrada” do RDC não
e sugestões para a revisão do RDC e das licitações torial “O fim da lei de licitações?”, onde critica a de- Mesmo não constando da programação ini- resolve, pois o poder público terá apenas uma vaga
(8.666/93), destinado ao governo federal, aos par- cisão dos congressistas e as seguidas medidas pro- cial, a MP 630/2013 ganha destaque e repúdio unâ- noção do que contratará por falta de um projeto
lamentares do Congresso Nacional e aos ministros visórias do governo que possibilitaram a extensão nime na 1ª Conferência Nacional de Arquitetura e completo. Além disso, diz o jornal que, ao contrário
do Tribunal de Contas da União (TCU). do RDC para diversos tipos de empreendimentos, Urbanismo, promovida pelo CAU/BR em Fortaleza. do que dizem seus defensores, a MP 630/2013 não
não apenas para a Copa do Mundo e para as Olim- acaba com artifícios de contratos de obras.
(*) Além do CAU/BR, são signatários do docu- píadas e Paraolimpíadas, seu objetivo inicial. 23/04/14
mento IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), FNA (Fe- O CAU/BR disponibiliza petição pública onli- 12/05/14
deração Nacional dos Arquitetos e Urbanistas), AsBEA 27 e 28/03/14 ne, dirigida aos senadores, contra a aprovação da O CAU/BR divulga nota contestando discur-
(Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), O CAU/BR promove, no Congresso, o 2º Semi- MP 630/2013, que obteve 4.819 assinaturas. so da senadora Gleisi Hoffmann de 09/05, pelos “di-
ABEA (Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura), nário Legislativo, reunindo arquitetos e parlamen- Em paralelo, o portal do CAU/BR divulga os versos equívocos e inacreditável desconhecimen-
ABAP (Associação Brasileira de Arquitetura Paisagísti- tares para debater os principais projetos de lei que emails de todos os senadores, convocando os arqui- to das atividades dos arquitetos e urbanistas”. Com
ca), FeNEA (Federação Nacional dos Estudantes de Ar- afetam a profissão. Estiveram presentes os presiden- tetos de todo o país a enviarem suas manifestações. o objetivo de defender a “contratação integrada”, a
quitetura e Urbanismo), Confea (Conselho Federal de tes de todas as entidades do CEAU. A MP 630/2013 senadora afirmara, entre outras coisas, que o ante-
Engenharia e Agronomia), ANSEAF (Associação Na- é um dos tópicos principais. Com a colaboração da 28/04/14 projeto “basta para dar linha e dizer o que quere-
cional dos Servidores Públicos Engenheiros, Arquite- Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Ar- A “Folha de S. Paulo”, em sua edição onli- mos daquela obra”.
tos e Agrônomos do Poder Executivo Federal), FEBRAE quitetura e Agronomia, foram realizadas audiências ne, publica o artigo “Bom senso nas licitações”,
(Federação Brasileira de Associações de Engenheiros) com diversos deputados e senadores. do presidente do CAU/BR. Ele afirma que a MP 13/05/14
e a AEP/SP (Associação dos Arquitetos, Agrônomos e 630/2013 significa entregar tudo aos empreitei- CAU/BR e o Sinaenco (Sindicato Nacional
Engenheiros Públicos de São Paulo). 02/04/14 ros, inclusive o planejamento dos espaços públi- das Empresas de Arquitetura e Engenharia Con-
Um grupo de cerca de cem arquitetos, urba- cos de nossas cidades. sultiva) divulgam o “placar da Copa”, mostrando
21/02/14 nistas, engenheiros e estudantes de Arquitetura o fracasso do uso do RDC nas obras do chamado
As entidades que compõem o CEAU (Cole- realiza um ato público em repúdio à MP 630/2013 02/05/14 “legado da Copa”. Restando um mês para o início
giado das Entidades Nacionais dos Arquitetos e diante do Congresso. Para marcar o protesto, os “O Estado de S. Paulo” publica o artigo “Cui- do torneio da FIFA, dos 16 contratos de mobili-
Urbanistas), entre elas o CAU/BR, entregam o do- manifestantes utilizam mascaras de Oscar Nie- dar das cidades para onde ninguém mais olha”, dade urbana feitos via RDC (correspondentes a
cumento “As Obras Públicas e o Direito à Cidade” meyer e Lucio Costa. do jornalista Washigton Novaes, que considera a nove obras ou 27 por cento dos investimentos
à então ministra Ideli Salvati, da Secretaria de Re- Em audiência com o presidente do CAU/BR e MP 630/2013 uma aberração por ir contra o pla- totais nesse campo), só um tinha sido concluído
lações Institucionais da Presidência. Ela promete representantes das entidades do setor, o presiden- nejamento urbano, algo decisivo para restabelecer no prazo. Na área de aeroportos, de um total de
agendar encontro das entidades com os relatores te da Câmara, Henrique Alves, revela que a Secreta- a qualidade de vida nas cidades. “Hoje, já temos 26 contratos feitos via RDC (abrangendo 11 obras
das revisões das leis do RDC e das licitações, o ria-Geral da Mesa havia recomendado expurgar da uma indicação de que as pessoas estão perdendo em sete aeroportos), só três estavam dentro do
que acaba não acontecendo. MP 630/2013 as mudanças propostas, por serem o prazer de viver nos espaços urbanos: basta ver, cronograma físico-financeiro planejado. Os nú-
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MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES MP 630 E NOVA LEI DE LICITAÇÕES
meros desmentem o argumento do governo de Após acordo entre as lideranças do Senado INFORME PUBLICITÁRIO Nota oficial do CAU/BR
que o uso do RDC agiliza a entrega das obras. – incluindo partidos da base aliada – a senadora em repúdio à MP 630
foi publicada nos
Kátia Abreu (PMDB-TO) apela para a senadora Glei- jornais Folha de S.
14/05/14 si Hoffmann (PT-PR) recuar em seu parecer, acei- Paulo, O Estado de S.
Primeira votação no Senado, quatro horas tando a aprovação apenas do texto original dado Paulo, O Globo, Correio
Braziliense e Valor
de debates. Dos 18 senadores que usaram a tri- à MP 630/2013 pela Presidência da República. A Econômico.
buna, 15 se colocaram contra o projeto defendido senadora paranaense cede. O projeto original é
pela relatora, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), aprovado, obtendo o referendo da Câmara cinco
inclusive membros da base aliada. O que disseram dias depois. O CAU/BR e demais entidade da Ar- ARQUITETOS E URBANISTAS REPUDIAM
alguns deles: quitetura, Urbanismo e Engenharia comemoram a
• Pedro Simon (PMDB-RS): “De tudo o que co- conquista histórica e iniciam uma nova vigília para AMPLIAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DIFERENCIADA
nheço, há 35 anos nesta Casa, não conheço
matéria que vai envergonhar mais quem votou
monitorar o encaminhamento do PLS 559/2013,
que trata da revisão da Lei 8.666/1993), cuja urgên-
PARA TODAS AS OBRAS PÚBLICAS
nela do que esta”; cia na tramitação fez parte do acordo das lideran-
• Lindbergh Farias (PT-RJ): “Os manifestantes ças para convencer a senadora paranaense. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) repudia veementemente
que foram às ruas em junho de 2013 reclama- a aprovação pela Câmara dos Deputados da MP 630/13, que amplia o Regime Diferenciado
vam da falta de debate do poder público com 26/05/14 de Contratações Públicas (RDC) para todos os tipos de licitações e contratos de engenharia e
arquitetura – tanto de obras quanto de serviços – em todas as esferas administrativas.
a sociedade. Vocês acham que a empresa vai Editorial “Demais até para o Senado”, do jornal
fazer debates com a sociedade?”; “O Estado de S. Paulo”, destaca que nem a base mais O RDC permite a “contratação integrada” das obras públicas, o que deixa por conta das
• Roberto Requião (PMDB-PR): “Este projeto re- fiel e articulada no Congresso “engoliu com docili- empreiteiras a incumbência de “projetar, construir, fazer os testes e demais operações
necessárias e suficientes para a entrega da obra”.
voga o planejamento no Brasil. É a consagra- dade a tentativa do governo de estender o Regime
ção da anarquia no governo federal, nos gover- Diferenciado de Contratações para todas as licita- Em outras palavras, a contratação da obra é feita antes de existir projeto! Dai, sem
nos estaduais e nas prefeituras”; ções públicas”. O CAU é citado e, vários de seus ar- conhecer o que contratou, o governo não tem como fiscalizar nem como ter certeza dos
• Pedro Taques (PDT-MS): “Só a existência de um gumentos contrários à MP 630/2013, mencionados. custos reais da obra.
projeto completo coíbe aos aditivos contratu-
ais. Sem projeto, a administração pública não SÃO MUITOS OS RISCOS ENVOLVIDOS.
terá qualquer meio para prevenir a oferta de • A qualidade da obra é negligenciada em favor do lucro maior;
propostas vexatórias”; • Sem um projeto completo elaborado antecipadamente à licitação das obras, a
• Rodrigo Rollemberg (PSB-DF): “O RDC não administração não tem parâmetros orçamentários para garantir o preço justo e
funcionou. Temos obras inacabadas, perdemos controlar o aumento de custos;
capacidade de controle”; • Os tribunais de contas terão seus trabalhos praticamente inviabilizados.
• Alvaro Dias (PSDB-PR): “A aprovação da medi- Parceria com Sinaenco produz
da seria um crime lesa-pátria”; importantes dossiês A MP 630/13 compromete o dever do Estado de planejar as áreas públicas de nossas
• Randolfe Rodrigues (PSOL-AP): “A exceção cidades, transferindo-o para as empreiteiras. Argumenta-se que o RDC agiliza as
passará a virar regra. Será a festa das emprei- O Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas construções, no entanto, a experiência na pratica não comprovou a eficiência e eficácia desse
instrumento. Ao contrário, é fato reconhecido por todos que é a falta de projeto o principal
teiras. Os financiamentos de campanha são de Arquitetura e Engenharia Consultiva) e o
fator de atrasos e de aumento de custos de obras.
cumplices de votações como esta”. CAU/BR elaboraram conjuntamente, em 2014,
dois dossiês comprovando a ineficiência dos Em respeito aos brasileiros, é preciso que o Senado Federal, a quem cabe agora
examinar a MP 630/13, reverta esse temeroso cenário.
Para impedir a derrota da proposta naquele instrumentos diferenciados de licitação. O
dia, parlamentares do PT se retiraram do Plenário e primeiro, de maio, revelou que um mês antes Esta manifestação é apoiada pelas entidades que integram o CEAU (Colegiado
a votação foi adiada por falta de quórum da Copa do Mundo apenas um contrato para Permanente das Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas):
obra de mobilidade urbana, entre 16 licitados Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB),
20/05/14 via RDC, tinha sido concluído. No setor aero- Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA),
Em sua edição online, a revista “Veja” publica portuário, entre 26 contratos licitados via RDC, Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA),
no blog do jornalista Augusto Nunes o artigo “O só três terminaram no prazo. Em novembro,
Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA),
que (e quem) está por trás da MP 630?”, do presi- outro dossiê analisou 251 contratos realiza-
Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP),
dente do CAU/BR. Ele cobra os defensores da MP dos em dois anos pelo DNIT (Departamento
630/2013: “Se apreciam a democracia, essas forças Nacional de Infraestrutura de Transportes) e Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA).
deveriam aparecer e apresentar seus argumentos. comprovou que a contratação integrada é a
Por que se escondem?”. mais ineficiente das modalidades do RDC.
www.caubr.gov.br
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 DISCUSSÕES SOBRE AS CIDADES
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DISCUSSÕES SOBRE AS CIDADES DISCUSSÕES SOBRE AS CIDADES
das. As autoridades municipais preferem concentrar A defesa do concurso de projetos consequência da primeira colocação. A contratação
esforços na adesão ao Minha Casa Minha Vida, cujos pode ser entendida, inclusive, como parte integran-
conjuntos, em geral, são feitos nas franjas das cida- Em seguidas manifestações, o CAU/BR tem te da premiação”.
des, sem conexão com o tecido urbano consolidado defendido publicamente a necessidade de um Diante da decisão, o TCU anulou as multas
e, consequentemente, sem infraestrutura de sanea- projeto completo para a contratação de obras pú- aplicadas aos responsáveis pela universidade e pelo
mento, transporte, escolas e comércio. blicas, destacando como melhor caminho para isso escritório projetista.
Por proposta da Comissão de Política Profis- a realização de concursos de projeto de Arquitetu- A decisão marcou também uma nova posi-
sional, o Plenário do CAU/BR aprovou a inclusão ra e Urbanismo. ção do TCU a respeito dos concursos. Até 2012, a
da modalidade de apoio à assistência técnica para Há quem afirme que os projetos implicam em jurisprudência do TCU sobre a matéria se funda-
habitação de interesse social entre os projetos de custos maiores e alargamento de prazos, o que é mentava na Súmula 157, que dizia que a licitação
terceiros que podem se candidatar a patrocínio do uma falácia. O projeto completo custa de 5% a 10% de projeto de Engenharia e Arquitetura está sujeita,
Conselho. Só serão aceitas candidaturas de ativida- do orçamento total da obra. Com o projeto com- a princípio, ao concurso, como previsto na Lei de
des desenvolvidas e/ou coordenadas por arquitetos pleto, não há definições a posteriori, como no caso Licitações (8.666/1993). O Acórdão 3468, daquele
e urbanistas, como exigido por lei. O valor do patro- do anteprojeto ou mesmo no projeto básico e, por- ano, contudo, criou uma incerteza sobre a matéria,
cínio é de até R$ 150 mil. tanto, não há motivos para atrasos e aumentos de ao dizer que o concurso, enquanto modalidade de
No fórum internacional, o CAU/BR se engajou custos. licitação, não garantiria ao autor do projeto vence-
em iniciativa da UIA (União Internacional de Arquite- Um projeto completo, detalhado, facilita aos dor o seu direito de desenvolver as demais etapas
tos) para a redução a zero, em 2050, da emissão de órgãos de controle do Estado um melhor acompa- do projeto.
gás carbônico pelo ambiente construído. Trata-se nhamento do que acontece na obra. O projeto com- Temerosos de que o acórdão firmasse uma
de “imperativo” ditado pela Declaração de Durban, pleto vale como um selo de qualidade. jurisprudência, alguns órgãos públicos cancela-
firmada em agosto de 2014 pela UIA. A Declaração Maior será a qualidade quanto mais ampla a ram seus concursos e, em outros casos, tiraram dos
diz que, hoje, as áreas urbanas são responsáveis por lista de opções, na opinião do Conselho de Arqui- autores dos projetos vencedores o direito de de-
mais de 70% do consumo de energia e das emissões tetura e Urbanismo do Brasil e de entidades como senvolver o projeto executivo. O acórdão de 2012
de CO2 globais, a maioria dos edifícios. Uma área o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). A obriga- defendia, inclusive, a contratação de projetos por
aproximadamente igual a 60% do estoque atual de toriedade de concursos públicos de projetos para menor preço ou pregão. O Acórdão 2230/2014
construção do mundo está projetada para ser cons- equipamentos públicos cria tais opções. Com isso, veio pacificar o assunto.
O CAU/BR lidera a truída e reconstruída nas áreas urbanas em todo o as construções públicos atenderiam a critérios de
luta pela assistência mundo, o que proporciona uma oportunidade sem qualidade, e não somente de preço, resultando em MELHOR CAMINHO
técnica para
habitação de entidades que tem defendido o projeto em trami- precedentes para reduzir as emissões de CO2 fóssil cidades mais bonitas, acessíveis e democráticas. O concurso público como procedimento para
interesse social, em tação no Senado que inclui as carreiras de arquiteto, combustível, definindo um caminho para o setor da licitação de projetos e Arquitetura e Urbanismo é
favor da população engenheiro e agrônomo como típicas de Estado, construção colaborar progressivamente para a sus- VITÓRIA NO TCU uma recomendação da UNESCO aos países mem-
de baixa renda.
com ingresso por concurso, o que atrairia e garan- tentabilidade ambiental e social. As ações do CAU/BR a favor do concurso pú- bros da ONU. Os procedimentos foram regulamen-
tiria a permanência na administração de profissio- Também em Durban, reunida em paralelo ao blico de projetos não tem se limitado à retórica. O tados pela UIA (União Internacional de Arquitetos) e
nais qualificados, dificultando aos governantes o 25º Congresso Mundial da UIA, o Conselho Interna- CAU/BR também tem atuado de forma prática na adotados pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil),
desmonte de equipes de planejamento de órgãos cional dos Arquitetos de Lingua Portuguesa (CIALP) Justiça na defesa de outro aspecto da questão, a que já lutava pelo concurso desde sua fundação,
públicos, como tem ocorrido nas últimas décadas. oficializou a admissão do CAU/BR como observador integridade dos projetos, ou seja, que os arquitetos nos anos 1920. No entanto, o Brasil lamentavelmen-
E isso significa obras e serviços melhor concebidos da entidade, o que permitirá uma maior troca de ex- vencedores de concursos sejam também os respon- te, ainda não adotou o procedimento como regra.
e, consequentemente, melhor orçados, com prazos periências com outros países com raízes semelhan- sáveis pelo seu desenvolvimento. Nos países do Mercado Comum Europeu, se-
bem definidos, resultando em economia para a ad- tes ao Brasil, em especial na área habitacional. Em 2012, o CAU/BR solicitou ao Tribunal de guindo o modelo adotado pela França, o Plano de
ministração pública Contas da União (TCU) ser admitido como parte inte- Qualificação da Arquitetura Francesa, todas obras
Ao mesmo tempo, o Conselho tem incenti- ressada em processo que questionava a contratação públicas obrigatoriamente têm projetos licitados
vado a colocação em prática da assistência técnica O CAU/BR tem do escritório de Arquitetura Libeskindlovet Arquite- pela modalidade de concurso público de projeto.
pública e gratuita para o projeto e a construção de combatido as tos Ltda., ganhador de concurso de projeto, para o Mesmo não obrigatório, o concurso tem sido uma
habitação de interesse social, prevista pela Lei N° tentativas de desenvolvimento dos projetos executivo e comple- prática cada vez mais comum em países como a Co-
11.888/2008, como parte integrante do direito social desfiguração e eficácia mentares do campus da Universidade Federal do ABC lômbia, que hoje se destaca como referência mun-
à moradia previsto na Constituição Federal. do Estatuto da Cidade, (UFABC), em Santo André (SP). dial em Urbanismo pela recuperação que conseguiu
O Fundo Nacional de Habitação de Interesse uma conquista Acatando argumentos de memorial do Con- promover, em duas décadas, em cidades como Bo-
Social (FNHIS) concede recursos aos municípios para importante da selho, o vice-presidente do TCU, ministro Aroldo gotá e Medelim.
prover a assistência técnica à sua população carente, sociedade brasileira. Cedraz, por meio do acórdão 2230/2014, validou a Em contraponto, no Brasil, prospera a defe-
mas as prefeituras não têm se mostrado interessa- contratação. Segundo ele, “é precipitado falar em sa da “contratação integrada”, prevista no Regime
impossibilidade legal de se contratar o vencedor do Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), que
concurso, já que a contratação estava prevista como permite à administração contratar obras com base
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DISCUSSÕES SOBRE AS CIDADES DISCUSSÕES SOBRE AS CIDADES
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 ATUAÇÃO INTERNACIONAL
em que foi construída) 60 anos e o IAB estará às vés- de 2013, durante reunião plenária do CAU/BR, em
peras de seu centenário. Brasília. O evento reuniu cerca de 100 pessoas no Bra-
Representando o IAB, o arquiteto Roberto Si- sília Palace Hotel, projetado por Oscar Niemeyer.
mon (conselheiro federal do por SC e coordenador Herdeira de uma história associativa inicia-
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ATUAÇÃO INTERNACIONAL ATUAÇÃO INTERNACIONAL
íses. O acordo abriu caminho para o diálogo direto Já foram iniciados os contatos para outros acor-
entre as duas instituições e formalizou a cooperação dos com Rússia, Itália, Angola, Cabo Verde, Moçambi-
nas áreas de regulação e proteção profissional, facili- que e os países do Mercosul. A preocupação comum
tando a fiscalização dos arquitetos dos Estados Uni- é a criação de interlocutores para a discussão de te-
dos que executam projetos para empreendimentos mas de interesse da categoria, como a melhoria do
no Brasil e vice-versa. ensino, e o combate ao exercício ilegal da profissão.
O documento foi assinado pelo presidente do
CAU/BR, Haroldo Pinheiro, e pela presidente da AIA, 100+ FORUM RUSSIA
Helene Combs Dreilling. A cerimônia ocorreu du- A convite dos organizadores do Fórum Russia
rante o encontro do Conselho Diretor do AIA que 100+, realizado em setembro de 2014 em Ecate-
precedeu à convenção do instituto. Em seu discurso, rimburgo, nos Urais, o CAU/BR se fez representar
a presidente do AIA enalteceu a criação do CAU/BR por seu presidente e pelo coordenador da Comis-
como um importante passo para a melhoria da prá- são de Relações Internacionais, que participaram
tica da Arquitetura no país, destacando o desafio da como palestrantes e debatedores. O tema “Arra-
implantação, em curto prazo, de um conselho com nha-céus em ambiente urbano” foi a tônica das dis-
mais de 100 mil profissionais. cussões, que analisaram os impactos dos edifícios
Na ocasião, o presidente do CAU/BR recebeu a com alta densidade sobre as cidades e sua infraes-
Medalha Presidencial pelos seus serviços em prol da trutura. Ambos participaram também de reuniões
Arquitetura no continente. Além dele, foram home- Assinatura do acordo Representantes do nas sedes da United Nations Industrial Develop-
nageados o presidente do Australian Institute of Ar- áreas nos países membros do Mercosul (Argentina, de cooperação CAU/BR assinam ESPANHA, GRÃ BRETANHA E ACE ment Organization (UNIDO) e da União Russa de
entre a Ordem dos memorando de
chitects, David Karotkin, e o presidente do Conselho Brasil, Paraguai e Uruguai). Conforme previsto nos Arquitectos de entendimento com As profundas transformações na área tec- Arquitetos, em Moscou.
de Arquitetos da Europa, Luciano Lazzari. protocolos de Ouro Preto e Montevidéu, firmados Portugal e o CAU/BR. Helene Dreiling, nológica e, em particular, na Arquitetura, abriram Organizado pelo Ministério da Construção,
pelo governo brasileiro há mais de uma década, presidente do AIA. caminhos para uma melhor qualificação no re- Habitação e Serviços da Rússia, a Deutsche Messe
ACORDOS COM O NAAB entra em vigor, a partir de 2015, a livre circulação sultado do projeto. Ao mesmo tempo, essas mu- RUS, a Federação Russa de Arquitetos e a Associação
O CAU/BR assinou também memorando de de profissionais e serviços no bloco econômico. Na danças impuseram a necessidade de um maior Nacional de Incorporadores na Discussão da Capi-
entendimento com o National Architectural Accre- reunião, foram aprovados os documentos de orien- relacionamento e de um nivelamento dos conhe- talização do Espaço e pela UNIDO, o evento contou
ditation Board (NAAB), dos EUA, visando adquirir tação da CIAM (International Brochure) e discutida cimentos entre os profissionais de diferentes paí- com a participação de prefeitos, arquitetos e empre-
conhecimento para a futura criação de um sistema a nova versão do regimento da CIAM, que inclui o ses. O acordo com o Architects Council of Europe endedores imobiliários.
de validação de cursos de Arquitetura brasileiros. O Acordo Marco, prevendo as regras básicas de circu- (ACE), da Comunidade Européia, criado em 1990, Além de se tratar de um importante evento
acordo foi assinado pelo presidente do CAU/BR e lação de profissionais e serviços. foi assinado assinado em 8 de dezembro de 2014. para o país, o 100+ Forum Russia é um evento inter-
por Andrea Rutledge, diretora executiva do NAAB. Na reunião, foram ainda escolhidos os novos Assim como nos demais casos, o CAU/BR busca nacional, com uma exposição paralela orientada aos
A acreditação é um processo de avaliação ex- coordenadores de cada profissão. O conselheiro fe- uma maior troca com países de reconhecida expe- profissionais da construção, um ponto de encontro
terna que visa certificar a qualidade acadêmica dos deral José Roberto Geraldine Junior, representante riência no setor, para atender melhor a sociedade, das atividades de concepção, construção, financia-
cursos de Arquitetura e Urbanismo, que aderem de das instituições de ensino superior, foi eleito coor- objeto de nossa atenção maior, e ao arquiteto, na- mento e exploração do que diz respeito a arranha-
forma voluntária ao processo. Os cursos passam por denador da área de Arquitetura da Comissão de In- turalmente. -céus, seu passado, presente e futuro, seus proble-
uma rigorosa avaliação, que inclui vários aspectos, tegração para Arquitetura, Agronomia, Engenharia e Em 11 de dezembro de 2014, foi assinado mas, vantagens, perspectivas e influência sobre o
além de atenderem os requisitos mínimos estipula- Geologia do Mercosul (CIAM). acordo com o Conselho Superior dos Colégios de sistema global de negócios.
dos pelo Departamento de Educação. Nos Estados Arquitetos da Espanha (CSCAE) e, em 15 de dezem- A escolha de Ecaterimburgo para sediar o
Unidos, apenas arquitetos formados por escolas 13th INTERNATIONAL PRESIDENTS’ FORUM bro de 2014, com o Royal Institute of British Archi- evento teve uma forte razão. A cidade, fundada
acreditadas pelo NAAB, entidade criada em 1940, Em paralelo à Convenção Anual do AIA (Ame- tects (RIBA), da Grã-Bretanha. Trata-se do conselho em 1723, está localizada estrategicamente na par-
podem se candidatar ao exercício profissional. rican Institute of Architects), realizado em Chicago, de arquitetos mais antigo do mundo, com origem te central do continente euro-asiático, na fronteira
em junho, foi promovido o 13th International Presi- em 1834. entre Europa e Ásia, no meio da Cordilheira dos
INTEGRAÇÃO NO MERCOSUL dents’ Forum, que reuniu os presidentes de 10 or- Na 36ª Reunião Plenária Ordinária, realizada Urais. É a capital dos Urais, e a principal região in-
Em 2014, o CAU/BR participou pela primeira ganizações nacionais e 3 continentais de Arquite- em novembro de 2014, os Conselheiros do CAU/BR dustrial e científica da Rússia. As principais artérias
vez de encontro da CIAM (Comissão de Integração tura, além da instituição mundial dos arquitetos. O aprovaram a assinatura desses últimos três acordos de tráfego da Rússia central, para a acessar a Sibé-
para Arquitetura, Agronomia, Engenharia e Geologia tema do fórum foi o período pós-recessão econô- de cooperação com entidades congêneres de ou- ria, têm que passar necessariamente por Ecaterim-
do Mercosul), realizada em Mendonza, na Argentina. mica, que está sendo chamado de “New Normal”, e tros países, ficando somente o National Council of burgo. Sua população é de mais de 1,4 milhões de
A CIAM tem como missão implementar os procedi- a proposta de resposta dos arquitetos, chamada de Architectural Registration Boards (NCARB), dos Esta- pessoas – o que faz dessa cidade a quarta maior
mentos de registro temporário de profissionais das “Design with Purpose”. dos Unidos, a ser assinado em janeiro de 2015. da Rússia.
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ATUAÇÃO INTERNACIONAL ATUAÇÃO INTERNACIONAL
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ATUAÇÃO INTERNACIONAL RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
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CONFERÊNCIA NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO CONFERÊNCIA NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO
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CONFERÊNCIA NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
Propostas
Ao final de três dias de debates, os 850 arqui- • Firmar convênios de cooperação técnica com as
tetos e urbanistas reunidos em Fortaleza realizaram prefeituras municipais com o objetivo de aproxi-
uma plenária final onde foram aprovadas as propos- mar e elucidar as crianças e adolescentes (futuros
tas de ação para o CAU nos próximos três anos, além profissionais) sobre a profissão do arquiteto e ur-
de um documento que resumiu as opiniões apresen-
tadas durante a Conferência. As propostas aprovadas
são as seguintes:
banista e suas atribuições profissionais;
• Construir uma estratégia comum entre o CAU
e os cursos de Arquitetura e Urbanismo para a
Eleições para a gestão
Eixo I
O CAU, A SOCIEDADE E AS POLÍTICAS PÚBLICAS
utilização dos sistemas IGEO e SICCAU na avalia-
ção e no planejamento do compromisso social
da profissão;
2015–2017
• Estudar metodologias ou ações que ajudem a so- Processo eleitoral contou com maciça participação dos arquitetos
ciedade a expressar suas dificuldades, anseios e EXERCÍCIO PROFISSIONAL e urbanistas na escolha dos novos conselheiros federais e estaduais
expectativas em relação à construção das cidades; • Reforçar o repúdio à MP 630/2013;
• Incentivar a articulação política entre as entida- • Empreender ações junto à União, estados e mu-
des de caráter coletivo, baseado na solidarieda- nicípios, no sentido de criar mecanismos que
de no sentido amplo; possam induzi-los a formarem quadros técnicos
• Conscientizar os arquitetos e urbanistas sobre permanentes compostos por arquitetos e urba- As eleições para escolha dos novos conse- se dos conselheiros federais ocorreu em solenida-
as necessidades de adotar posturas e práticas nistas, contratados através de concursos públi- lheiros federais, estaduais e distritais do CAU para de realizada no Clube Naval, em Brasília, em 15 de
mais inclusivas e participativas no contexto po- cos, em proporção a respectiva população; o triênio 2015–2017 contou com a participação de dezembro, Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista. A
lítico local e nacional; • Melhorar a divulgação das ações do CAU com 97.125 arquitetos e urbanistas de todo o Brasil. Rea- posse dos conselheiros estaduais e distritais se deu
• Participar da construção da valorização profis- foco na sociedade como um todo. lizado via internet, no dia 5 de novembro de 2014, conforme programação definida em cada CAU/UF.
sional, promovendo a mudança gradual através o pleito foi coordenado por uma Comissão Eleito- As eleições para a escolha dos presidentes do CAU/
dos avanços de uma governança efetiva; Eixo III ral Nacional e por Comissões Eleitorais Estaduais e BR e dos CAU estaduais e distrital foram marcadas
• Garantir que as cidades e o território sejam su- ÉTICA PROFISSIONAL E CIDADANIA Distrital (no caso de Brasília), que atuaram de forma para o início de janeiro de 2015.
portes físicos estratégicos para o desenvolvi- • Criar um plano estratégico para que o CAU seja independente das direções da instituição. As eleições tiveram o suporte tecnológico da
mento ambiental, cultural, social e econômico; visto como um Conselho pró-ativo na garantia As novas composições dos plenários do Con- empresa Scytl e foram auditados de forma indepen-
• Combater a descontinuidade das políticas pú- da segurança da sociedade; selho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) dente pela Security Labs Intelligent Research, aten-
blicas; • Divulgar o repúdio à MP 630/2013 para a socie- e dos 27 CAU/UF, contendo indicação de titulares e dendo a normas constantes do Regimento Eleitoral
• Garantir a participação efetiva do arquiteto e dade por meio de uma rede de contatos; respectivos suplentes, foram divulgados nos primei- definido na 31ª Reunião Plenária Ordinária do CAU/
urbanista na construção de políticas públicas • Criar um fórum permanente, inclusive de forma ros minutos da madrugada do dia 6 de novembro. BR, que estabeleceu o calendário e as regras para o
urbanas consistentes. virtual, que fomente e torne oportuna a reflexão Da mesma forma como o representante das institui- pleito.
sobre “’Ética, Exercício Profissional e Relaciona- ções de ensino superior (IES) junto ao CAU/BR, elei- O CAU/BR é a instância normativa e recursal
Eixo II mento com a Sociedade”; to na mesma ocasião por arquitetos delegados das do Conselho. Nele, os conselheiros federais repre-
FORMAÇÃO, EXERCÍCIO E COMPROMISSO SOCIAL • Trabalhar para garantir a mudança de compor- universidades e escolas. sentantes de todas as unidades da federação e das
ENSINO E FORMAÇÃO tamento da atual e futuras gerações de arqui- No total, 42 chapas participaram do pleito. instituições de ensino superior determinam as nor-
• Incentivar a participação dos estudantes de tetos para que apropriem do Código de Ética O número total de candidatos inscritos (titulares e mas a serem cumpridas pelos CAU/UF. E os CAU/
Arquitetura e Urbanismo na exigência de uma como como instrumento inspirador e não so- suplentes) foi de 1.220, sendo 54 para conselheiros UF são as instâncias executivas do CAU, às quais
formação de qualidade; mente punitivo; federais. cabem as ações de atendimento e orientação di-
• Buscar estreitar os laços com o Ministério da • Montar um ciclo de palestras sobre a ética como Três chapas concorreram em dois estados (GO reta aos arquitetos, assim como as de fiscalização
Educação (MEC) e entidades de Arquitetura e inspiração, para que os CAU/UF fortaleçam a re- e SP); duas chapas em 11 estados (AM, MS, PE, RJ, RS, sobre a prática profissional de todas as atividades
Urbanismo objetivando garantir a qualidade do lação e apoio à sociedade; SC, MG, SE, TO, PB e RO); e apenas uma chapa em 13 de Arquitetura e Urbanismo.
ensino e a aplicação da legislação educacional; • Buscar interferir e ajustar os prazos impraticáveis estados (AC, AL, AP, BA, CE, ES, MA, MT, PA, PI, RN, RR Existem hoje cerca de 120 mil arquitetos e ur-
• Buscar a criação de uma comissão conjunta com exigidos pelas licitações e que vão de encontro e PR) e no DF. Uma única chapa concorreu para a es- banistas ativos no país, conforme registros no Con-
todos os conselhos profissionais do Brasil, objeti- às exigências e normas que hoje os arquitetos e colha do representante das IES no Plenário do CAU/ selho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Todos
vando agir junto aos órgãos do governo federal urbanistas são submetidos; BR. O número de vagas de conselheiros estaduais aqueles em dia com suas obrigações puderam se
em prol da melhoria da educação básica; • Adaptar o Sistema de Informação e Comuncia- variou conforme o contingente de profissionais de candidatar ao pleito e votar. O voto foi obrigatório
• Promover e apoiar ciclo de palestras envolven- ção do CAU (SICCAU) para comportar um fluxo cada unidade da federação. para todos os profissionais registrados no CAU e
do conselheiros e convidados do CAU nos cur- maior de trâmites processuais e o arquivamento A diplomação dos eleitos em cada CAU/UF com menos de 70 anos, conforme determina a le-
sos de Arquitetura e Urbanismo do país; de processos digitalizados. ocorreu entre 10 e 12 de dezembro de 2014. A pos- gislação brasileira.
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Sesc Pompeia, em São Paulo. Projeto de Lina Bo Bardi. Foto de Markus Lanz (Sesc-SP).
98
TÍTULO TITULO
PARTE IV:
e administrativas
Informações financeiras
TÍTULO TITULO
99
RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS
Entre 2012 e 2014 houve uma evolução da receita da cota parte oriunda de 20% da
arrecadação de anuidade, RRT e outros. Para 2014, o montante verificado é superior
Informações financeiras à arrecadação de 2013. O valor de R$ 21,3 milhões de 2012, referente ao grupo de
despesas “Transferências Correntes”, refere-se ao repasse pelo Sistema Confea/CREA
das receitas de arrecadação referentes a arquitetos e urbanistas e posteriores à Lei
e administrativas 12.378/2010.
100 101
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS
Com a estruturação do processo de cobrança, o CAU/BR direcionou mais despesas para a Evolução das despesas totais de forma acumulada.
sua atividade-fim. O gráfico demonstra o total de despesas realizadas.
102 103
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS
Processos administrativos
e financeiros
Com o objetivo de melhorar os processos ad- orçamento e tesouraria), Sispat.net (sistema de patri-
ministrativos e financeiros do Conselho, foi realizado mônio) e Sialm.net (sistema de almoxarifado).
em 2014 um encontro dos contadores e gestores fi- Foram mapeados o nível de utilização das tec-
nanceiros de todos os CAU. No evento, com grande nologias de todos os CAU/UF, o que orientou um
presença dos responsáveis das áreas, discutiu-se os processo de informatização conforme o nível de
principais processos e desafios envolvidos. complexidade de cada um deles.
No final, foi feito um documento com as opor- Até fins de 2014 tinham sido capacitados, em
tunidades de melhoria para todo o CAU. Na conti- encontros realizados em Brasília, 20 CAU/UF. O pró-
nuidade, o CAU/BR promoveu uma forte ação de im- ximo passo é uma forte ação de informatização dos
plantação e capacitação de sistemas administrativos processo de compras, contratos, licitações e passa-
e financeiros: Siscont.net (sistema de contabilidade, gens e diárias.
104 105
Praça das Artes, São Paulo/SP. Projeto do escritório Brasil Arquitetura. Foto de Nelson Kon
106
TÍTULO TITULO
PARTE V:
Homenagens
TÍTULO TITULO
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 HOMENAGENS
VETERANOS
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014 COMISSÕES E COLEGIADO DAS ENTIDADES NACIONAIS DOS ARQUITETOS E URBANISTAS
Comissão Ordinária de Organização e Administração Comissão Ordinária de Organização e Administração Comissão Ordinária de Organização e Administração Comissão Temporária Eleitoral das Instituições
Anderson Fioreti de Menezes (coordenador) Anderson Fioreti de Menezes (coordenador) Anderson Fioreti de Menezes (coordenador) de Ensino Superior
Ana Karine Batista de Souza Ana Karine Batista de Souza Ana Karine Batista de Souza Wilson Ribeiro dos Santos Junior
Celso Costa Celso Costa Celso Costa Ester Judite Bendjouya Gutierrez
Eduardo Cairo Chiletto Fernando José de Medeiros Costa Oscarito Antunes do Nascimento Enio Moro Junior
Clênio Plauto de Souza Farias Oscarito Antunes do Nascimento Cesar Dorfman
Comissão Temporária de Regulamentação Eleitoral
Comissão Ordinária de Planejamento e Finanças Comissão Ordinária de Planejamento e Finanças Comissão Ordinária de Planejamento e Finanças Fernando José de Medeiros Costa (coordenador)
Roberto Rodrigues Simon (coordenador) Roberto Rodrigues Simon (coordenador) Roberto Rodrigues Simon (coordenador) Paulo Oscar Saad
Cláudia Teresa Pereira Pires Roberto Lopes Furtado Laércio Leonardo de Araújo Ana Karine Batista Sousa
Laércio Leonardo de Araújo Cláudia Teresa Pereira Pires Roberto Lopes Furtado Napoleão Ferreira da Silva Neto
Roberto Lopes Furtado Laércio Leonardo de Araújo Cláudia Teresa Pereira Pires Rodrigo Capelato
Rodrigo Capelato Rodrigo Capelato Rodrigo Capelato
Comissão Temporária Organizadora da I Conferência
Comissão Ordinária de Ensino e Formação Comissão Ordinária de Ensino e Formação Nacional de Arquitetura e Urbanismo
José Roberto Geraldine Júnior (coordenador) Eduardo Cairo Chiletto (coordenador) Comissão Ordinária de Ensino e Formação Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz (coordenador)
Fernando José de Medeiros Heitor Antônio Maia da Silva Dores Fernando Diniz Moreira (coordenador) Silvio Carvajal Feitosa
Fernando Diniz Moreira José Roberto Geraldine Junior Fernando José de Medeiros Costa Celso Costa
Oscarito Antunes do Nascimento Fernando José de Medeiros Costa José Roberto Geraldine Junior Claudia Teresa Pereira Pires
Marcelo Augusto Costa Maciel Cesar Dorfman Heitor Antonio Maia das Dores Marcelo Augusto Costa Maciel
Clênio Plauto de Souza Farias Napoleão Ferreira da Silva Neto
Comissão Ordinária de Ética e Disciplina Comissão Ordinária de Ética e Disciplina
Napoleão Ferreira da Silva Neto (coordenador) Napoleão Ferreira da Silva Neto (coordenador) Comissão Ordinária de Ética e Disciplina Comissão Mista Gestora do Fundode Apoio
Paulo Oscar Saad Luiz Afonso Maciel de Melo Napoleão Ferreira da Silva Neto (coordenador) Financeiro aos CAU/UF
Arnaldo Mascarenhas Braga Paulo Oscar Saad Luiz Afonso Maciel de Melo Roberto Rodrigues Simon (coordenador)
Heitor Antônio Maia da Silva Dores Arnaldo Mascarenhas Braga Arnaldo Mascarenhas Braga Roberto Lopes Furtado
Luiz Afonso Maciel de Melo Miguel Alves Pereira Daniel Amor Laércio Leonardo de Araújo
Eduardo Cairo Chiletto Cláudia Teresa Pereira Pires
Comissão Ordinária de Exercício Profissional Comissão Ordinária de Exercício Profissional Rodrigo Capelato
Antônio Francisco de Oliveira (coordenador) Antônio Francisco de Oliveira (coordenador) Comissão Ordinária de Exercício Profissional
Cristina Evelise Vieira Alexandre
Gilmar Scaravonatti Gilmar Scaravonatti Antônio Francisco de Oliveira (coordenador)
Afonso Celso Bueno Monteiro
Paulo Ormindo David de Azevedo Paulo Ormindo David de Azevedo Heitor Antonio Maia das Dores
Guivaldo D’Alexandria Baptista
Raimundo Nonato da Silva Souza Raimundo Nonato da Silva Souza Celso Costa
-----------------------------------
Silvio Carvajal Feitosa Silvio Carvajal Feitosa Napoleão Ferreira da Silva Neto
Raimundo Nonato da Silva Souza
Comissão Especial de Política Profissional Comissão Especial de Política Profissional Colegiado Permanente das Entidades Nacionais
César Dorfman (coordenador) Cesar Dorfman (coordenador) Comissão Especial de Política Profissional
dos Arquitetos e Urbanistas do CAU/BR
Laércio Leonardo de Araújo Gilmar Scaravonatti Cesar Dorfman (coordenador)
Letícia Peret Antunes Hard (secretária-executiva)
Gilmar Scaravonatti Laércio Leonardo de Araújo Gilmar Scaravonatti
Sérgio Ferraz Magalhães
Napoleão Ferreira da Silva Neto Raimundo Nonato da Silva Souza Laércio Leonardo de Araújo
Gilberto Silva Domingues de Oliveira Belleza
Raimundo Nonato de Souza Celso Costa Raimundo Nonato da Silva Souza
Jeferson Roselo Mota Salazar
Celso Costa
Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental Cicero Alvarez
Paulo Ormindo David de Azevedo (coordenador) Paulo Ormindo David de Azevedo (coordenador) Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental Eduardo Sampaio Nardelli
Roberto Lopes Furtado Roberto Lopes Furtado Paulo Ormindo David de Azevedo (coordenador) Henrique Cambiaghi Filho
Claudia Teresa Pereira Pires Cláudia Teresa Pereira Pires Eduardo Cairo Chiletto Fernando José de Medeiros Costa
Antônio Francisco de Oliveira Antônio Francisco de Oliveira Antônio Francisco de Oliveira Gogliardo Vieira Maragno
Silvio Carvajal Feitosa Eduardo Cairo Chiletto Luiz Afonso Maciel de Melo Saide Kahtouni
Silvio Feitosa Carvajal Vítor Halfen Moreira
Comissão Especial de Relações Internacionais Comissão Especial de Relações Internacionais
Miguel Alves Pereira (coordenador) Miguel Alves Pereira (coordenador) Comissão Especial de Relações Internacionais
Roberto Rodrigues Simon Fernando Diniz Moreira Roberto Rodrigues Simon (coordenador)
Fernando Diniz Moreira Roberto Rodrigues Simon José Roberto Geraldine Júnior
Paulo Oscar Saad Paulo Oscar Saad Daniel Amor
José Roberto Geraldine Júnior Arnaldo Mascarenhas Braga Fernando Diniz Moreira
----------------------------------- ----------------------------------- Roberto Lopes Furtado
Comissão Especial Eleitoral Nacional
Colegiado Permanente das Entidades Nacionais Colegiado Permanente das Entidades Nacionais Amilcar Coelho Chaves (coordenador)
dos Arquitetos e Urbanistas do CAU/BR dos Arquitetos e Urbanistas do CAU/BR Rodrigo Capelato
Jeferson Roselo Mota Salazar (secretário-executivo) Sérgio Ferraz Magalhães (secretário-executivo) Luís Salvador Petrucci Gnoato
Ângelo Marcos Vieira de Arruda Gilberto Silva Domingues de Oliveira Belleza Ângela Canabrava Buchmann
Orlando Busarello Jeferson Roselo Mota Salazar Valeska Peres Pinto
Saide Kahtouni Ângelo Marcos Vieira de Arruda
Gogliardo Vieira Maragno Eduardo Sampaio Nardelli
João Carlos Correia Henrique Cambiaghi Filho
Eduardo Sampaio Nardelli Fernando José de Medeiros Costa
Henrique Cambiaghi Filho Gogliardo Vieira Maragno
Ivan Zanatta Kawahara Jonathas Magalhães Pereira da Silva
Gilson José Paranhos de Paula e Silva Saide Kahtouni
Jeronimo de Moraes Neto José Henrique Pereira de Freitas
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RELATÓRIO DA GESTÃO FUNDADORA DO CAU/BR: 2011–2014
EXPEDIENTE
FOTO DE CAPA
Hospital Sarah - Lago Norte, Brasília/DF
Projeto de João Filgueiras Lima (Lelé). Foto de Nelson Kon.
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