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ENSAIOS

DE PERMEABILIDADE
EM SOLOS
ORIENTAÇÕES PARA SUA EXECUÇÃO NO CAMPO
3a EDIÇÃO

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BOLETIM 04
JUNHO DE 1996

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA


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ENSAIOS DE PERMEABILIDADE EM SOLOS
ORIENTAÇÕES PARA SUA EXECUÇÃO NO CAMPO
3-edição

Elaboração
António Manoel dos Santos Oliveira
Diogo Corrêa Filho

Revisão
Eduardo Soares de Macedo

Colaboração
OswaJdo Augusto Filho
Vera Cristina Rocha da Silva
Solange de Oliveira Pereira Pierrô
BJisabeth Macerou

1996
ENSAIOS DE PERMEABILIDADE EM SOLOS

Orientações para sua Execução

António Manoel dos Santos Oliveira


Diogo Corrêa Filho


:
Ficha Catalográfica

ENSAIOS DE PERMEABlLIDAD-fí EM SOLOS - Orientações para sua


Execução/Coordenação António Manoel dos Santos Oliveira e Diogo Corrêa Filho -
Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, São Paulo, 1996 - Boletim n° 04,
(3a Edição Revisada)

7 - Introdução, 2 - Os Tipos de Ensaios e sua Programação, 3 - A prática dos Ensaios,


4 - Cálculos do Coeficiente de Permeabilidade '."


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S UM A R I O ~

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APRESENTAÇÃO i
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A
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INTRODUÇÃO l w

OS ENSAIOS I •

OBJETIVO DAS ORIENTAÇÕES 2 •


"•>

AS ORIENTAÇÕES 2 •
A
5^^

PRIMEIRA PARTE - OS TIPOS DE ENSAIOS E SUA PROGRAMAÇÃO 3 J

CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS 3 •


^P

PROGRAMAÇÃO DOS ENSAIOS , 4 •

PROPRIEDADES DOS SOLOS DE INTERESSE A UMA PROGRAMAÇÃO 6 f

VALIDADE DOS ENSAIOS 7 _


•» ^^S'

SEGUNDA PARTE - A PRÁTICA DOS ENSAIOS 8 ^

ENSAIOS EM SONDAGENS 9 •
t
ENSAIOS EM POÇOS 13 £

ENSAIOS EM CAVAS Í5 ^

TERCEIRA PARTE - CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE 17 ^

BIBLIOGRAFIA 23 •

ANEXO l : 24 £

ANEXO2 -. ;.. 30 ^
APRESENTAÇÃO

Em janeiro de 1981 foram editadas, pela primeira vez, estas orientações para
execução de ensaios de permeabilidade em solos no campo, Na época, a edição tinha um caráter
de primeira tentativa, esperando-se que sugestões e críticas viessem a ser feitas, visando
aprimorá-la.
'Hoje, é um prazer verificar que duas edições já foram esgotadas, como reflexo de
sua aceitação e utilização pelo meio técnico,
Pode-se dizer portanto, que os objetivos inicialmente propostos, de difundir e
uniformizar a metodologia de execução e cálculo, foram atingidos.
Esperamos assim que, num futuro pfóximo, seja dado o passo da padronização e
normatização destes ensaios de permeabilidade pontuais em solo.

OS AUTORES

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Ensaios de Permeabilidade em Solos 1

ENSAIOS DE PERMEABILIDADE EM SOLOS

ORIENTAÇÕES PARA SUA EXECUÇÃO NO CAMPO

INTRODUÇÃO

OS ENSAIOS
Os ensaios de permeabilidade em solos vSfio correntemente realizados em Geologia,
de Engenharia com a finalidade de se determinar os coeficientes de permeabilidade dos terrenos
objeto de estudos para implantação ou consolidação de obras civis. Têm sido realizados com
maior frequência nos"~lõcals de projeto de barragens, durante as etapas de investigação, Em
menor escala são usados em outros tipos de obras, como canais e estradas. Frequentemente são
executados em furos de sondagens a percussão, onde são conhecidos, de forma genérica, como
"ensaios de' infiltração" Com menor frequência têm sido aplicados em poços de .inspeçfio e
cavas abertas em solos,
Estes ensaios não utilizam sistema de observação da variação das cargas
piezométricas nas imediações do furo onde se realiza o ensaio, Por esta razão os ensaios objeto
destas diretrizes também são conhecidos por "ensaios pontuais"
Neste aspecto, assemelham-se ;ios "ensaios de perda d'agua sob pressão", também
pontuais, Estes "ensaios de perdas d'agua sub pressão" apliqadus em geral nos maciços rochosos
(OLIVEIRA et ai., 1975), juntamente com os "ensaios de infiltração", completam o conjunto de
ensaios de permeabilidade comumente usados, pela Geologia de Engenharia, para a
caracterização hidrogeotécníca cios terrenos naturais.

-PUBLICAÇÃO ABGE
2 Orientações para sua Execução no Campo

OBJETIVO DAS ORIENTAÇÕES

Por ser de uso corrente em Geologia de Engenharia, os ensaios exigem uma


padronização para sua realização e interpretação, . :

O objetivo deste trabalho é uniformizar a metodologia de execução e cálculo dos


.ensaios de permeabilidade pontuais em solos, o que se constitui num passo fundamental para sua
.padronização e normalização num futuro próximo. - : ' < /í?

Estas "orientações" foram editadas pela primeira vez em 1981, e na época, tinham
um caráter de l- tentativa. A aceitação dessas "orientações" pelo meio técnico foi muito grande,
de tai forma que hoje estão sendo reeditadas pela terceira vez devido ao esgotamento das
anteriores, Nesta reedição foram mantidos a forma c o conteúdo básico da primeira edição.

AS ORIENTAÇÕES ' ' • •'•;..:

Para alcançar o objetivo acima proposto, realizou-se um amplo levantamento


bibliográfico dos vários métodos e formulações; seguindo-se como critérios de seleçao:

• a fundamentação teórica é a comprovação prática que deixassem menor margem a


dúvida; e • . "
• a simplicidade da aplicação da fórmula, . ;-••

Esta seleçao foi apoiada por uma série de ensaios-programados e realizados de forma
a permitir objetivamente a comparação entre os diversos métodos.
A análise dos diversos métodos não se limitou, portanto, às fórmulas de cálculo dos.
coeficientes de permeabilidade mas se estendeu à definição do modo mais indicado à realização
dos ensaios. •
Neste sentido, julgou-se ser de maior interesse para o meio técnico, não
propriamente a fixação de diretrizes, mas o estabelecimento de orientações que, ao servirem para
o uso adequado da técnica, também permitam seu contínuo aperfeiçoamento. Assim, a fixação
de diretrizes caberia como passo seguinte ao técnico responsável por uma dada programação de
ensaios, cuja elaboração seria dirigida ao problema hidrogeotécnico específico. - ;';•
As orientações foram redigidas da forma mais simplificada possível de maneira a
alcançar uma ampla divulgação. • .

PUBLICAÇÃO ABGE
Ensaios de Permeabilidade em Solos 3

Assim, este trabalho foi dividido em três partes. Na l- parte são abordadas as
questões que envolvem os ensaios, ou seja, seus tipos, sua programação, tanto em nível geral de
um projeto quanto de alguns condicionantes locais (propriedades dos solos) e sua validade. A 2-
parte corresponde a uma descrição detalhada dos vários itens relativos à execução dos ensaios na
prática: escolha e preparação dos ensaios, equipamentos usados e realização. Na 3- parte são
apresentadas as fórmulas selecionadas e as orientações necessárias ao cálculo do coeficiente de
permeabilidade. De maneira a facilitar este cálculo são também -apresentados ábacos.

PRIMEIRA PARTE - OS TIPOS DE ENSAIOS K SUA PROGRAMAÇÃO

- CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS

Embora os ensaios de permeabilidade em solos estejam na prática intimamente


associados ao método de prospecção empregado (sondagens a trado e a percussão, poços rasos e
trincheiras), do ponto de vista hidrogeotécnico, tais ensaios podem ser classificados conforme a
maneira de realização (ensaios a nível constante e a nível variável) e o diferencial de pressão
positivo (carga) ou negativo (descarga) aplicado ao aquífero. Deve-se considerar que os ensaios
realizados nas porções não saturadas dos solos (acima do lençol freático) admitem obviamente
apenas sua realização por injeção de água (ensaios de "carga"). O quadro a seguir apresenta a
classificação proposta.

MANEIRA DE PRESSÃO DENOMINAÇÃO MÉTODO DE


REALIZAÇÃO APLICADA DOS ENSAIOS PROSPECÇÃO
carga infiltração sondagens, poços e cavas
Nível constante
descarga bombeamento poços e sondagens
carga rebaixamento sondagens e poços
Nível variável
descarga recuperação poços e sondagens

Os ensaios a nível constante são realizados através da manutenção do nível d'água,


num furo de sondagem, poço ou trincheira, numa posição constante ao longo de toda duração do
ensaio. Este nível d'água pode ser estabelecido de duas formas:

-PUBLICAÇÃO ABGE
4 Orientações para sua Execução no Campo

• através da introdução de águy (ensaios de infiltração): neste caso é aplicada uma


carga (constante), medindo-se a vazão injetada necessária para manter tal nível
constante; e
• através de retirada de água (ensaios de bombeamento): neste caso, o aquífero é
descarregado, medindo-se a vazão bombeada, necessária para manter constante o
nível rebaixado,

Nos ensaios a nível variável, o nível cTágua natural é alterado para uma posição que
se pode denominar nível inicial do ensaio, A tendência do nível d'água voltar à posição original
é acompanhada ao longo do tempo de ensaio, O nível inicial pode ser estabelecido também por
duas formas;

• através da introdução de água (ensaios de rebaixamento) e medindo-se em seguida


sua velocidade de rebaixamento; e
• através de retirada de água (ensaios de recuperação) e medindo-se em seguida a
velocidade de recuperação,

OBS. O ensaio,conhecido como slug test é um ensaio a nível variável onde é aplicada uma carga
ou descarga instantânea e se acompanha a estabilização, que devido à sua rapidez, é efetuada
através de transdutores de pressão (COOPER et aL, 1967).

- PROGRAMAÇÃO DOS ENSAIOS

É conveniente, antes de se entrar em detalhes quanto à execução dos ensaios,


identificá-los no contexto de uma programação geral.
Considerando-se assim, a realização dos ensaios no âmbito de um estudo
hidrogeotécnico, aplicado num dado local, sua programação obedece às orientações gerais de tal
estudo. Em geral essas orientações visam caracterizar os comportamentos hidráulicos de cada
uma das unidades geotécnicas presentes, ou em. outras palavras, os compartimentos
hidrogeotécnicos do maciço objeto do estudo,
A definição destas . unidades .resulta da identificação prévia das características
geológicas de cada uma das lentes escamadas presentes que implicariam numa primeira
aproximação, em compartimentos hidrogeotécnicos relevantes, frente às solicitações impostas
pela obra.
Cada unidade constitui o referencial básico para todas as operações de análise dos
resultados dos ensaios assim programados; interpolações e extrapolações dos resultados, análises
estatísticas, correlações com outros parâmetros geotécnicos, etc..

PUBLICAÇÃO ABGE
Ensaios de Permeabilidade em Solos 5

À medida que os ensaios são realizados e outras observações são feitas


(acompanhamento piezométriço, por exemplo) os compartimentos hidrogeotécnicos são
aferidos, e eventualmente reformulados, ale que os dados obtidos sejam compatíveis com o
plano de estudo inicialmente proposto,
O fluxograma 'a seguir sintetiza a metodologia proposta.

Características Ajustes Eventuais U


Geológicas e
Geotécnicas

Unidades Programação dos Caracterização de


hidrogeotécnicas ensaios cada unidade
(1-aproxima cã o) hidrogeotécnica

Solicitações
impostas pela
obra

Por outro lado, nos estudos de projeto de obras (em especial de barragens, onde os
ensaios são normalmente realizados de fornia sistemática nas sondagens a percussão), a
programação dos ensaios fica na dependência da programação gerai dos estudos que não têm,
como único objetivo, a caracterização hidrogeotécnica. Compete aos responsáveis por tais
estudos gerais, compatibilizar todos os meios de prospecção usados,, através de um roteiro
metodológico adequado, que cumpra da melhor forma possível todos os objetivos visados, Por
exemplo: sondagens a percussão para obtenção concomitante de dados geológicos, de valores de
SPT, de coeficientes de permeabilidade, poços para retirada cie amostras indeformadas e ensaios
de permeabilidade, etc..

-PUBLICAÇÃO ABGE
6 Orientações para sua Execução no Campo

PROPRIEDADES DOS SOLOS DE INTERESSE A UMA PROGRAMAÇÃO

- Permeabilidade dcxs solos; a estimativa prévia desta propriedade pode ser de


interesse à programação dos ensaios (escolha dos tipos de ensaios, tamanho dos
trechos a ensaiar, ele,), Esta cslífnaliva pode ser efetuada com base em sua
granulometria, seja airavés de f ó r m u l a s como a de Hazen (MELLO, TEIXEIRA,
1967) ou sobretudo através da .experiência do técnico. Segundo Hazen a
permeabilidade (K) pode ser estimada com base no diâmetro efetivo djo (diâmetro
tal que o peso de todos os grãos menores constitua 10% do peso total da amostra);

K - 100d 2 I ( )

Embora esta fórmula teiíha'sido determinada empiricamente com grãos de areia


uniforme, cujo d i o variava entre 0.01 e 0,3 cm, esta estimativa de K (em cm/s) pode ser usada
como ordem de grandeza, A experiência cio [écnico pode .ser traduzida por tabelas como a
apresentada a seguir (MELLO, TEIXEIRA, 1967);

K(cm/s)} ! •;0 -^ tq? W . - '10'2 í? 10;" 1?"" io-6 '' IO'8


\s finas siltosas e ar-
SOLO pedregulhos areias argílas
gilosas, siltes argilosos

- Coesão do solo: esla propriedade pode ser condicionante na programação dos


ensaios, por constituir uma limitação à abertura de poços e trincheiras, e à
preparação de trechos de ensaios em furos de sondagens. Com efeito, problemas de
desmoronamentos poclem influir significativamente nos resultados dos ensaios, e
•mesmo impedir sua realização, Sc tais problemas podem ser facilmente constatados
em poços e trincheiras, o mesmo não ncontece em furos de sondagens a percussão.
Contudo, a coesão-cio material pode ser estimada por análise táctil-visual de
amostras, e a experiência tem mostrado que os problemas maiores têm ocorrido
somente com areias puras, aluvionares, também conhecidas por "lavadas".

PUBLICAÇÃO A B GE
Ensaios de Permeabilidade em Solos 7

- VALIDADE DOS ENSAIOS

Dentre os vários fatores condicionantes da validade dos ensaios destaca-se o regime


de escoamento que deve, teoricamente, sor permanente de maneira a permitir o uso da maioria
das fórmulas adotadas.
Este regime de escoamento pode ser controlado no campo através das medidas de
vazão durante a execução dos ensaios. Quando estas vazões perjnanecem constantes ao longo do
tempo pode-se dizer que foi atingido um regime permanente de escoamento.
O regime de escoamento permanente é atingido mais rapidamente em trechos de
ensaio situados abako do nível d'água natural, pois o s^olo já se encontra saturado. Em trechos de
ensaio situados acima do nível d'água, deve-se dar mais atenção ao tempo envolvido no ensaio.
Os tempos recomendados para a execução dos ensaios, na 2- Parte destas
Orientações», não são suficientes para atingir plenamente o regime de escoamento permanente
(vazões constantes). Contudo a experiência tem mostrado que estes tempos parecem ser
suficientes para se atingir-resultados satisfatórios, compatíveis com os erros inerentes à própria
execução dos ensaios. Portanto, estes tempos devem ser considerados como orientativos,
cabendo ao técnico responsável o seu redimensionamento, caso necessário. As "Diretrizes para
Execução de Sondagens" (ABGE, 1990) consideram vazões estabilizadas quando:

a) não é observada uma variação progressiva nos valores lidos;


b) a diferença ente leituras isojadas e seu valor médio não supera 20% do valor
médio.

Deve-se também considerar, sob o mesmo aspecto de validade, a aplicação das


lórmulas além de suas limitações, apresentadas na 3- Parte. Ou seja, cabe ao responsável pelos
ensaios adotar ou não as fórmulas fora de seus limites de validade, tendo em vista, por um lado,
a precisão requerida na definição da permeabilidade e, por outro lado, a conveniência em se
executar ensaios diferentes num mesmo furo ou poço, para melhor controle dos valores obtidos.
Por exemplo, um ensaio de infiltração pode ser imediatamente sucedido por um de
rebaixamento. Ainda sob o aspecto da aplicabilidade das fórmulas, merece atenção o fato de
sempre se considerai* o solo ensaiado como homogéneo, isótropo e onde permanece válida a lei
de Darcy.
Cabe finalmente considerai* a eventual ocorrência de "surpresas" durante a execução
dos ens&ios, ou seja, por exemplo, variações bruscas do nível d1 água, alteração das medidas de
vazão após- ter sido atingida uma certa constância, etc. Tais "surpresas" devem ser consideradas
como ocorrências naturais que merecem a devida atenção, e serem elucidadas pois, caso não

PUBLICAÇÃO ABGE
8 Orientações para sua Execução no Campo

tenham sido provocadas poi; erros do ensaio (vedação entre revestimento e terreno natural
prejudicada, erros de medida, etc.) podem estar revelando comportamentos que podem ter certa
importância geotécnica (suscetibilidade a "piping", colmataçao, ocorrência de estruturas ^
orgânicas como formigueiros, etc.). ^
Em resumo, pode-se considerai" que a questão da validade do ensaio pode ser A
^^^
observada segundo os dois aspectos abaixo apresentados. £
No que se refere ao ensaio, considerado como um todo, isto é, não só como um meio 0
restrito à determinação do K, mas também como uma forma de se testar o comportamento g|
hidrogeotécnico do terreno, sua validade repousa no acompanhamento detalhado de sua ^1
realização e na elucidação dos fenómenos que porventura venham a ocorrer. Somente após a •
elucidação de tais fenómenos, deve-se entrar em considerações a respeito da validade do cálculo ^1
de K. fl
No que se refere a este segundo aspecto, da determinação do valor de K, a validade é w
relativa à precisão requerida pelo problema geotécnico e limitada pela margem de erro imposta
pela própria execução dos ensaios.
Tanto um aspecto quanto o outro exigem uma atenção especial do técnico
responsável pela realização dos ensaios. v"

SEGUNDA PARTE-A PRATICA DOS ENSAIOS Q

Considerando-se que os ensaios se encontram, na prática, bastante vinculados ao . ™


método de prospecção, optou-se por apresentar este capítulo segundo tais métodos, ou seja, "" ™
ensaios em furos de sondagens a trado e a percussão, em poços e em trincheiras,
A prática dos ensaios envolve todas as etapas, desde a preparação do trecho de 2
ensaio, até sua execução propriamente dita, incluindo a escolha do tipo mais adequado às ^
condições existentes no local. ^

ti
Ensaios de Permeabilidade em Solos 9

- ENSAIOS EM SONDAGENS

Além das orientações aqui formuladas no que se refere aos ensaios de infiltração e
rebaixamento, julga-se de interesse também considerar as "Diretrizes para a Execução, de
Sondagens" reeditadas pela ABGE (1990).

.1) Definição do trecho a ser ensaiado

Em sondagens revestidas, o trecho de ensaio corresponde ao intervalo entre o final


do revestimento e o fundo do furo. Em sondagens não revestidas, nos ensaios a nível constante,
o trecho de ensaio corresponde ao intervalo entre a posição do nível d'água e o fundo do furo, e
nos ensaios a nível variável o trecho de ensaio varia com a carga. Neste caso, recomenda-se para
cálculo, considerar o trecho de ensaio como sendo aquele compreendido entre a posição do nível
d'água, na metade do tempo necessário para o rebaixamento considerado no cálculo, e o fundo
do furo.
É conveniente a escolha de trechos tanto maiores quanto menor for a permeabilidade
estimada, de maneira á permitir uma medida mais fácil da vazão. O gráfico orientativo da figura
a seguir apresenta a grandeza da vazão em função da permeabilidade (K) esperada e da carga
atuante (h), para trecho de ensaio de l m e diâmetro de 6,35 cm (2 1/2").

k(cm/s)

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^JPUBUCAÇÃO ABGE
1 0 Orientações para sua Execução no Campo

A escolha de trechos tanto menores quanto menos coesivo for o solo a ser ensaiado, ™
pode eliminar, ou minimizai; problemas de desmoronamento. O limite desta orientação é a ^
execução do ensaio no fundo do furo (paredes totalmente revestidas). Contudo, os resultados ^
destes ensaios estão sujeitos a erros importantes devido à pequena área ensaiada (influência de ^
pequenas estruturas locais) e à decantação de finos no fundo. ^
Deve-se considerar ainda que, no caso de sondagens revestidas, a escolha de um ^
trecho longo tende a minimizai' o erro advindo de eventuais fugas d'água entre o revestimento e ^
as paredes do furo. . A
2) Preparação do trecho a ser ensaiado €1

Durante a perfuração do trecho a ser ensaiado, recomenda-se o uso de água sem ^


material em suspensão visível a olho nu. ^
Ao se atingir a cota de ensaio, deve-se levantar um pouco a composição de ^
perfuração e manter a circulação d'água até que se observe a água de retorno sem detritos. £
Em furos revestidos recomenda-se não girar o revestimento ao ser aprofundado, de jfc
maneira a diminuir a possibilidade de fugas d'água entre o revestimento e as paredes do furo. £
Especialmente em solos poucos coesivos, e abaixo do nível d'água local, deve-se f|
procurar manter a coluna d'água na boca do furo para evitar desmoronamento das paredes. 0

3) Escolha do tipo de ensaio

A escolha de ensaios do tipo bombeamento ou recuperação (descarga) exige, de M


início, a disponibilidade de dispositivos que normalmente não são necessários nos ensaios de f|
infiltração ou rebaixamento (carga). Tais dispositivos são basicamente filtros que impeçam o 9
eventual carreamento 'de partículas do solo no trecho ensaiado e bombas. Devido a estes ^
requisitos, que exigem inclusive melhor infra-estrutura no local, raramente são executados estes &
tipos de ensaios. Contudo, vale lembrar que a ocorrência de artesianismo pode ser assemelhada a W
um ensaio de 'bombeamento, onde a diferença de altura entre os níveis estático e dinâmico ™
equivale à descarga, e a vazão da surgência equivale à vazão bombeada. ™
Portanto, dada a maior simplicidade de execução, a escolha frequentemente recai
nos ensaios de carga. Para estes ensaios as "Diretrizes para Execução de Sondagens" da ABGE
(1990) sugerem o seguinte critério de opção entre se realizar um ensaio a nível constante
(infiltração) ou a nível variável (rebaixamento): "Será feito ensaio de rebaixamento quando a
carga hidráulica do trecho ensaiado for superior a 0,02 MPa (± 2 metros) e, por avaliação visual,
o rebaixamento da água no tubo de revestimento for inferior a 10 cm/min".
__ _ _ Ensaios de Permeabilidade em Solos 1 1

t
m 4) Equipamentos

^
• As "Diretrizes para Execução de Sondagens" da ABGE (1990) recomendam, para os
A ensaios de carga, os seguintes equipamentos:
m
^ a) Bomba de água com capacidade mínima de 40 litros por minuto;
F b) hidrômetro, em boas condições, com divisões de escala em litros, testado no
^ início de cada furo e sempre que houver suspeita de mau funcionamento. O
^ ' hidrômetro não deve apreseiitar desvio superior a 10% do valor real da faixa de
'^ vazão entre 10 e 40 l/min. E vedado o uso de curvas de calibração;
j* c) tambor graduado em litros com capacidade de aproximadamente 200 litros;
£ d) provetas ou latas graduadas a cada 50 centímetros cúbicos, com capacidade
m ' mínima de l litro;
0 e) funil com rosca para acoplamento no revestimento, com redução mínima de 2,54
£ cm ( l") e diâmetro maior que 20 centímetros;
% f) escarificador constituído por uma haste decimétrica de madeira com numerosos
$ pregos sem cabeça semi-cravados; e
w g) medidor de nível d'água.


f Nesta listagem deve-se- incluir, para os ensaios que requerem bombeamento:
»
•j^ a) bombas do tipo injetora, bomba de sucção ou bomba submersa; e
0 b) tubos de PVC, tela e filtro.

t
^ 5) Execução e acompanhamento dos ensaios

% Para o acompanhamento adequado dos ensaios recomenda-se que os dados de
• campo sejam lançados em um modelo de tabela, como a sugerida no ANEXO 2.
•£ • a) Ensaio de infiltração

^
• ' Enche-se o furo de água até a boca, tomando-se este instante como tempo zero.
^ *O nível de água no furo deve ser mantido constante, alimentado por uma fonte
A apropriada, medindo-se o. volume de água introduzido durante um certo intervalo de
A . - tempo (vazão).
£ • É aconselhável a elaboração de um gráfico onde sejam lançados. na abscissa o
tempo, e na ordenada o volume acumulado ou vazão. Tal gráfico possibilita a observação da
estabilização da vazão, que é caracterizada por um reta. Essa é a vazão que será utilizada no
cálculo da permeabilidade
' (vazão constante).

—PUBLICAÇÃO ABGE
"
12 Orientações para sua Execução no Campo

Pode-se estimai* um tempo médio de 20 minutos por ensaio.

b) Ensaio pontual de bombeamento

Começa-se a bombeai' a água do furo, tomando-se este instante como tempo zero.
Anota-se, na folha do ensaio, o tempo, a variação do N!A. e o volume d'água
retirado do furo, até se estabelecer um rebaixamento constante (nível d'água no faro,
praticamente estável). É aconselhável a elaboração de dois gráficos. No primeiro são
lançados os valores de vazão x tempo. No segundo, rebaixamento x tempo. Esses
gráficos possibilitam a observação da estabilização do nível cTágua no furo e a vazão
correspondente, necessária para manter o rebaixamento constante, a qual será usada
no cálculo da permeabilidade juntamente com o rebaixamento atingido.

c) Ensaio de rebaixamento

Enche-se o furo até a boca, tomando-se este instante como tempo zero. Em ensaios
realizados acima do nível d'água do terreno, o nível d'água do furo deve ser mantido
na boca, estável por cerca de 10 minutos para "saturação"
Interrompe-se o fornecimento d'água, tomando-se este instante como zero, e a
intervalos curtos no início e mais longos em seguida, por exemplo 15", 30", l1, 2', 3',
4', 5', etc. acompanha-se o rebaixamento do nível d'água no furo. Recomenda-se que
o ensaio seja dado por concluído quando o rebaixamento atingir 20% da carga inicial
.aplicada ou 30 minutos de ensaio.

d) Ensaio de recuperação

Bombeia-se a água do furo até se obter um rebaixamento de pelo menos l m abaixo


do nível d'água do terreno, até se atingir condições de fluxo permanente, ou
próximas (vazões constantes).

Interrompe-se o bombeamento, e em intervalos de tempo semelhantes ao ensaio de


rebaixamento, controla-se a recuperação do nível d'água. Para o término do ensaio, recomenda-
se seguir as mesmas orientações anteriormente apresentadas para os ensaios de rebaixamento.

m
m
Ensaios de Permeabilidade em Solos 13

- ENSAIOS EM POÇOS

1) Definição do trecho a ser ensaiado

Geralmente em cada poço de prospecção não são definidos mais do que l ou 2


trechos de ensaio. Tais trechos são delimitados pelo nível d'água de ensaio e o fundo do poço.
2) Preparação do trecho a ser ensaiado

Além dos cuidados necessários para se evitar desmoronamentos, recomenda-se


escarificar as paredes do trecho para evitar qualquer vedação provocada pela escavação. É
aconselhável efetuar um mapeamento ou inspeção visual para identificação de possíveis
estruturas que possam influir significativamente nos resultados.

3) Escolha do tipo de ensaio

Os poços de inspeção geotécnica, quando não ultrapassam o nível d'água do terreno,


permitem apenas a execução de ensaios do tipo infiltração e rebaixamento (carga). Abaixo,
admitem também ensaios de bombeamento é recuperação.

4) Equipamentos

A lista relacionada como necessária para os ensaios em furos de sondagem,


permanece válida para os ensaios em poços. Contudo, dada a possibilidade de ensaios em poços
envolverem vazões muito 'superiores àquelas dos furos de sondagem, ressalta-se a necessidade
de se prever, antes dos ensaios, sua ordem de grandeza. Esta previsão deverá permitir a escolha
do equipamento mais adequado. No caso de ensaios de carga, deve também possibilitar a
verificação da fonte de água disponível, se é ou não suficiente para realização do ensaio. Neste
sentido, veja o item 5 a seguir


*
*
*

*
*

PUBLICAÇÃO ABGE
14 Orientações para sua Execução no Campo

5) Execução e acompanhamento do ensaio

Preenche-se a Tabela apresentada no ANEXO 2. A quantidade de água necessária


para a realização do ensaio de carga envolve o volume necessário para encher o poço, o volume
necessário para "saturai"" o terreno no entorno do poço (para se atingir uma vazão constante) e o
volume usado no ensaio propriamente dito (medidas de vazão constante). Na figura a seguir
apresentam-se indicações para a avaliação do volume correspondente à vazão constante do
ensaio, que pode ser estimada adotando-se um valor de permeabilidade compatível com as
observações feitas no terreno a ser ensaiado, para ensaios de infiltração com carga de um metro
em poços de l e 2 m de diâmetro.

K(cm/s)

10 -

10 •

10 -
l l l l l T •'"']•' .1 H | l J l"
B W 20 40 200 400 600 8001000
Q(l/m)n)

Analisando-se o gráfico, verifica-se contudo que, excetuando-se o caso de solos


muito permeáveis, a questão da previsão de volumes reside predominantemente no volume
necessário para encher o poço até o nível desejado. Por exemplo:

Diâmetro do poço (m) Altura d'água Volume


] 1 785
2 1 3.140

A maneira de execução destes ensaios é semelhante. à descrita para os ensaios


correspondentes em furos de sondagens.


PUBLIC*'
Ensaios de Permeabilidade em Solos 15

- ENSAIOS EM CAVAS

MATSUO (1953) desenvolveu este tipo de ensaio para cavas regulares,


estabelecendo uma metodologia simples para sua realização. As cavas utilizadas segundo este
método são rasas, de forma regular e de seçao trapezoidal. Dada a divulgação que este ensaio
teve, passou a ser conhecido, no meio técnico, por ensaio Matsuo. As orientações apresentadas a
seguir dizem respeito a este tipo de ensaio.

1) Preparação do local e da cava a ser ensaiada

No local do ensaio, o terreno deve ser escavado até o horizonte do solo a ser
ensaiado. A escavação deve prever uma área de dimensões apropriadas, nivelada e protegida por
drenagem superficial.
Nesta área é então delimitada, e em seguida, aberta a cava. Recomenda-se, como no
caso dos poços, escarifícar suas paredes e fundo.
Para a determinação e controle do nível do lençol freático na área do ensaio, sugere-
se a execução de um furo a trado nas proximidades da cava (a cerca de 5,0m, por exemplo).

2) Equipamentos

Podem ser usados os mesmos descritos para os ensaios em furos de sondagens.

3) Execução e acompanhamento do ensaio

A evaporação d'água durante o ensaio, pode alcançar taxas suficientemente elevadas


para influir nos resultados. É necessário, portanto, medi-la durante a realização do ensaio, o que
pode ser feito através de um simples recipiente de seção conhecida. Para se obter a medida de
evaporação^ coloca-se no início do ensaio, um volume d'água conhecido no recipiente e ao
terminar o ensaio mede-se, o volume d'água remanescente. A diferença do volume d r água inicial
e o final, dá o volume d'água evaporado. A partir do volume d'água evaporado, o tempo de
ensaio e a área de evaporação (do recipiente), pode-se calcular a evaporação por unidade de
área, em Sanção do tempo. •
A taxa de evaporação permite calcular a quantidade de água evaporada da cava
durante o ensaio. Este valor deve ser descontado das vazões medidas.
O ensaio é executado em duas etapas: . -

*
t

PUBLICAÇÃO ABGE
16 Orientações para sua Execução no Campo

Primeira etapa
t
Preenche-se os dados da TABELA.3 apresentada no ANEXO 2. m
Sugere-se encher cuidadosamente a cava, até os pontos de referência, por meio de
mangueira acoplada a um hidrômetro. A cava deve ser preenchida com água até
atingir o nível d'água do ensaio. Este nível d'água deve ser mantido constante
durante o transcorrer do ensaio. t
Durante o ensaio sugere-se a escarificação cuidadosa da cava de tempos em tempos
(10 minutos por exemplo), evitando que a decantação de elementos finos venha a
*
impermeabilizar o fundo da cava.
Durante o ensaio é necessário o acompanhamento das vazões infiltradas por meio de
um gráfico de vazão ou volumes acumulados x tempo, para se decidir pelo término
do ensaio. Sugere-se, para as primeiras leituras, que o intervalo seja da ordem de 5
minutos e que tal intervalo seja adaptado às variações de vazões encontradas no
decorrer do ensaio. O ensaio terminará quando se observar que a vazão se mantém
aproximadamente constante, encerrando-se dessa forma a l- etapa do ensaio.

Segunda etapa

Com a cava seca deve-se proceder a ampliação da mesma, tomando-se os mesmos


*
cuidados que foram tomados quando da abertura inicial da mesma.
ê
*

Realiza-se novamente o ensaio, com a cava ampliada, conforme descrito


anteriormente.

rA
\
i
/ *

^ _ , _j Planta
E]
\ i *
\
/
"} \
\j :*

-B-
Seção AÃ'

'fiGE
Ensaios de Permeabilidade em Solos 17

TERCEIRA PARTE - CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE

Aqui são apresentadas as diversas fórmulas selecionadas para o cálculo do


coeficiente de permeabilidade, organizadas em pranchas, por método de prospecção (sondagens,
poços e cavas). Com esta finalidade são também apresentados os esquemas dos ensaios que
definem as variáveis envolvidas nas fórmulas.
Cumpre relembrar as considerações feitas na l- 'parte destas orientações, no item
sobre a validade dos ensaios, acerca das limitações da aplicação das fórmulas.
As pranchas com o esquema dos ensaios e as fórmulas de cálculo são a seguir
apresentadas:

ENSAIOS EM SONDAGENS

FIGURA l - Ensaios de infiltração e rebaixamento;


FIGURA 2 - Ensaios de infiltração e bombeamento; e
FIGURA 3 - Ensaios de rebaixamento e recuperação.

ENSAIOS EM POÇOS

FIGURA 4 - Esquemas para ensaios em poços.

ENSAIOS EM CAVAS

FIGURA 5 - Esquemas para ensaios em cavas.

De maneira a facilitar a determinação do valor de K, apresentam-se no ANEXO l,


ábacos para os casos de ensaios mais frequentes (Figuras 6 a 10). /
No ANEXO 2, são apresentadas planilhas para acompanhamento da execução dos
ensaios mo campo.

-PUBLICAÇÃO ABGE

*
*
18 Orientações para sua EX&Í. .-...yo ' ; .
•—: " • : ' : ~^ ' ~ " T"

BIBLIOGRAFIA 0

- * fl
ABGE. Diretrizes para execução de sondagens. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia w

de Engenharia:, 199(X • *
-• ^^^
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Water Resources Division, U.S. Geological Survey, v. 3, n. l, 1967. 9

COTTEREAU, C. Determination pratique dês característiques hidrodynamiques drun sol. *


s.L. Companie National du Rhône, s.d. ™

ELETRICITÉ De France. Essais d'eau en sondage-milieu poreux. s.L Directlon de A


TEquipeinent-Division Géologie Geotechnique, 1970. . £

GJLG B., GAVARD, M. Calcul de Ia permeabilite par dês essais d'eau dans lês sondagens ™
en alluvions. Bulletin Technique de Ia Suisse romande, vr 83, n. 4, 1957. j^
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JIMENEZ SALAS, JÁ. Determinación de Ia permeabilidad. In: Mecânica dei suelo. s.n.t.: w
Apend.6. w

LUTHIN, J.N. Drenaje de tierras agrícolas, s.l. Centro Regional de Ayuda Técnica México, ^
1967. ^

MATSUO, S. A field determination of permeability. In: CONF. INT. DE MECÂNICA DE •


. . SOLOS, 3, 1953. J

MELLO, V., TEIXEIRA, A.M. Mecânica dos solos. São Carlos: Escola de Engenharia de São '
Carlos - USP, 1967. (Publicação n- 137) •

OLIVEIRA, A.M.S. et ai. Ensaios de perda d'água sob pressão; diretrizes. São Paulo: A
Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, 1975. (ABGE. Boletim, 2) 4|

RÓDIÔ, S.A. Mesures dês permeabilites en place. s.L: Cooperation Technique A.S.TJE.F., ^
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U.S.B.R. Permeability tests using drill holes and wells. Geology Report n~ G-9, january 3, *
195L •

ZANGAR, C.N. Theory and problems of water percolation. Denver: USBR, 1953. ^
(Engineering Monographs, 8.) W

PUBLICAÇÃO ABGE
«É
t
Ensaios de Permeabilidade em Solos 19

FIGURAS DE ENSAIOS

^UBUCAÇÃO ABGE
ENSAIOS EM SONDAGENS

ACIMA DO NÍVEL tíÁGUA



.*. ** * *
-ENSAIO DE INFILTRAÇÃO
*
K - -
K " h cu.r

*
t
t
Tu

TL

1
K^rH

N. A. i
t
*
Tu > 3L e L/r
t
10

Ábacos: -para o c á l c u l o Cu: Figura 6-A

-para o c a l c u l o K! F i g u r a 7-A

Z A N G A R ,C.N. (1953)

-ENSAIO .DE REBAIXAMENTO

Ah
K=
8 ho

Ah

ho
f

T
L
L/2
i
N.A f
é
Ábaco: para a cálculo de K: Figura 8
GILG 7 B. 4 GAVARD,M. (1957)
N.A ê
*
Onde i
R + R - h = 0 ( e m metros)

Obs»: — A relação entre R e h foi o b t i d a supondo *


t
que o e s c o a m e n t o se faz segundo uma parábola
cujo vértice esta no centro do furo, na altura do
nível d'a'gua inicial (t=0),

- E e v i d e n t e que q u a n t o menor for o rebaixamen


to 7 menor será a variação de R e mais válida será
' a aplicação da formula..

ROD10 S.A. (1960)

FIGURA l - Ensaios de infiltração e rebaixamento.


ENSAIOS EM SONDAGENS
ABAIXO DO NÍVEL DAGUA

-ENSAIO DE INFILTRAÇÃO

v = Q~ ' **~ "

N.A.

Ábacos: - para o cálculo Cs: Figura 6-B


- para o calculo K: Figura 7-B

Obs.: "1. Quando L - 0 - * C s = 5o6


2. Quando c fundo for impermeável:

K= Q. .^2^.5L
. h 21TL h.L

ZANGAR, G.N (1953)

-ENSAIO DE BOMBEAMENTO
u- -JL. i
* " h Cs.r

LENÇOL CONFINADO
LENÇOL LIVRE
\P

N.A.

Obs» Es f a c o n d i çâ o d e ca l c u l o
pode s e r a p l i c a d a q u a n d o
Ti ouve r a rt.jes j a n Í s mo com
sur^ênci.a d* água' na S£
p e r f j ci e

A b o c o : para o cálculo de Cs: Figura 6-B

ZANGAR ,C.N.( 1953)

2- Ensaios de infiltração e
ABAIXO DO NÍVEL D AGUA

ENSAIO DE REBAIXAMENTO
, -. ;.,-.'.
Ah
4hm(|^+d)

Ah/2
Ah "

Ábaco: para o cálculo de K:Figura 9


OBS.: 1.Quando L = 0 (ensaio de fundo)

K - Ah . d
K " AT 8hm
r O,
2. Quando o fundo do furo for
impermeável
Ah 6,2.d!2
* " At" ' 8 L hm
GILG, B * GAVARD, M. (1957)

-ENSAIO DE RECUPERAÇÃO 6 ,T

v H r2 In h/hz Ah O,617.r
•K = S At At S, P.

2r

N.A

Ih2
r
hz

i Ah

i
T
Í
S = coe fiei ente determinado por Giialogia eléíríca
S = c o e f i c i e n t e determinado por analo
É obfido a p a r t i r do g r á f i c o abaixo.
gia e le'trica . Veja tabela abaixo:
O
r/P .
furo vazio ( H = 0 e m t = 0)
L/r ll 2 3 4 T5 l 6 7 T B 3
1 J i_í j 1
S/r 9 12 15 17 19 21 cò [25
10 furo meie cheio

A t = tempo decorrido entre (H = P/2em t=0)


15
ln= logaritimo neperiano t= tempo
20 S/r
12 20 28 36 44
A t = tempo decorrido

entre h^ e h 2
LUTHIN , J.N. (1 967)

FIGURA 3-Ensaios de rebaixamento e recuperação.


ENSAIOS EM POÇOS,
ACIMA DO NÍVEL DÁGUA

-ENSAIO DE INFILTRAÇÃO ENSAIO DE REBAIXAMENTO


Ah 1
K =

L=h

Para h de 0,2 a 0,3m-* i = 3 a 5

ELETR1CITÉ DE FRANGE (1970) RODIO S.A. (1960)

ABAIXO DO NÍVEL D'ÁGUA

-ENSAIO DE RECUPERAÇÃO -ENSAIO DE BOMBEAMENTO

Q l
K =
2,3 r S
' log Jh. K =
(2P+r)At

LENÇOL LIVRE \L CONFINADO


\"

x»-Q

N.A.

-2r-

-2r- - 2r

S = -—• (em metrosj) h =


2P Obs.: E s t a c o n d i ç ã o de calculo
» p o d e ser a p l i c a d a quando
At = tempo decorrido en/re KT e hz
houver a r f e s í a n í s m o com
Obs. : Quando o fundo do poço for s u r g e n cia d* á g u a na su
impermeável per f í c i e .

2,3 r S Aboc-o: para o cóJculo de Cs: Figura 6-B


K= log
2 P At "' H2/

Z A N G A R , C. N. (1953)
LUTH1N,J.'N. (1367)

FIGURA 4-Esquemas para ensaios em poços.


*
ENSAIOS EM CAVAS
*
*
t
-ACIMA DO N.A.-
* . . .,**,*•'•
*
-ENSAIO DE INFILTRAÇÃO *
Q l
K =•
(B ± ZH)
Cava l

è
*
k
\A
*
*
Cava Z *

SEÇÂO A Ã *
0
ê

TOPO IMPERMEÁVEL OU LENÇOL FREATICO

Q = Qe - Q]

O = vazão na cava l

Q = vazão na cava 2

í
OBS, : 1. Q u a n d o ! T/H > 10, utiliza-se - na formulo! B + 2H

T/H < 10, utiliza-se na fórmula! B - 2H

Z. Maior precisão (HARR - 196Z)

- Para T/ H > 10 t
= ~~' Calculo de A! Figura 10 B
K ~L~' (R -f AH)

- Para T/H < 10, somente no caso de ~ 34° ( t a l u d e 1 , 5 ! 1 )

Cá Iculo de K! Figura 10C

M A T S U O / S. (1953)
*

FIGURA 5 - Esquemas para ensaios em cavas.


Ensaios de Permeabilidade em Solos 25

ANEXO l

ÁBACOS

-PUBLICAÇÃO ABGE
4OOO . í
i l. '.• -rd
^'
2000 f
#^
y ^/

À^ ^
^
1000

700 ^^/^ -7 ' 7*


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1 2r
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Cu 40 J-, =o, 3O
^. xx , "? x^ !
l
NJX.

L/h=o;75 X- ^x (
U/h =o, 30
„ f " Tt-
" 1 x^X_x j^- x^ ...
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L/h 50 ^-""
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10
L/h =Q!10 '"l !
8 —j—
i ' » K =
6 í 1 h Ca. r
4
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2
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1
1 Z 4 6 8 10 20 40
\
70 100 200
ri
! l
400
i
700 1OOO
ii 20OO 4000
h

COEFICIENTE DE CO ND U Tl V l DA D E DE M E I O S NÃO S A T U R A D O S (Cu)

Fig. 6A

4OOO
1 J
1
J
. \
/*

10OO
/
/
s i " ' •'
S/////'////'/,

700 / 1
j
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Cs >

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20
x^ í

10
^-^ - :
8 ^^ ••
ç
Cs. r

i
2

i
i i
2 4 6 8 1 O 20 40 701OO 2OO 4OO 7OO 1OOO 20OO 4OOO

, A C O E F I C I E N T E DE ÇON D U T l V l D A D E DE M E I O S SATURADOS (Cs)


Fig., 6 8

FIGURA 6 - Á b a c o s para determinação de coeficiente de condutividade.


1,0

0=6,35cm (Z>
0,9

0,8

0 = 10,16cm (4")

UL
Zr
0,4
K = PE.FC (cm /s) f

N. A.

L. h m.kg/cmz
0>Z

L(m)

PARA T R E C H O S DE E N S A I O S I T U A D O S ACIMA DO N. A.

Fig. 7A

F.C
( x W4)

0= 6,35cm (zVz.1

- 0 = 10,16cm (4")

RA
UO-

K = PE. FC ( c m / s )

0,7-
pr. Q / l /min .
r C. - ~ : \ 0 j
L.h m. kg/cm 2
0,6
2r

0,4
L (r»)

PA?f8A TRECHOS DE ENSAIO SITUADOS ABAIXO DO N.A.

' -•" Fig. 78 .

FIGURA 7-Ensaios de infiltração - ábacos para conversão


de perda- d'água específica (PE) em permeabilidade {Kí..
-
«...
: f— 'V \
\ x x
\
1? 2
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Xy
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N x
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x^
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x
V x r -V S
V-
8-
4Í1
At

(cm/s)
1 -
\ \ \.\ <\ X \ x \ Xy

2- x,
\
\s x, K s
\
X v
x rx
\
\
x. X
6-
Xy x ^. ^ \
X IX, -\i—
R- x. X. '' x.
2 10^
\
4
6
2-
\ \\
8 4•
-lõ6 s \ \^ ACIMA DO NA
g. z
\
K A i J n i. . j (cr n/s)
2 n i J VdL
\

n
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x\
x \,s \ x
P 4 2- nfff/fffl1 ~
Ah
6
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Xy \ X^
R 10 g.

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4 • \ ^

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• x x x
2-
cm/s ) .

4- r>
IO*
xX
4 -f
d = 10,l6cm d = 6j35cm
(4") / p T/p " ) Ah
At \XV\ho

x
]

FIGURA 8 - Ábaco para calculo de ensaio de rebaixamento \i


para trechos de ensaios situados acima do N. A. N
i \
R 2
D3
\ x x \
\~
-

E
B x \
\s \
\ -Jfe
/
A 4
\ x s y ^y
1 x^ x
\
X
6
8:
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c
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\ \ x./ \.
M
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\ y
K ^ /^ D

N J\,\y
T *°Q \
0 4 - °°0 k \-
s
P 6 -0 s x^
0
s x x
N,
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8: x^ x. \
R icr1:
T ,
x \ \ \ xx N \—
\
E
M
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x
\
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0 \ \ ^ >^ v
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x x
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8 ; -v V x
V-
Ah
x
Af 1•
x \ \^
\.
\-
s
\ \ xx
(cm/s) 2-
. x
x
4-
x
x^ s x \ s x.
x s x
N- ~x~ x. x.
6-
R -
-X,

v
\
4-

6 -
2-
\ x
\ \ ABAIXO DO N.A
\
R- x.
2 -
N \ 4hm(-^-õ+< 1)
o8r-

p 4-
^
\x "n ^/^>«ÍV/W<: if 3ÇW íwçaw

\ Ah
6 -
E B; \.
s. h
nT
R "^ \
i x. —^ "s— —-
R -
M 2 -
1tf5- x J^A

\
l
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2-
\ \
D )0
6-
A 8: 4~
y
6- S
^ x
B-
E 2-
10"
\^\
4- X\
K e: \\
\ -Ábaco para calc
x x
6- v~ x. sx.
2- x '-
(cm/s) .

4 -
x \ Xv
\ Ah
•'- *
d=1(V16 cm d= 635cm
(4^)
At

^s
•;'^
^
i
FÍSURA
?'-;••• de ensaios' situados abaixo do N.A, \y p-
SECAO ÂA

\.

l
-A

Fig.lOA (HARR,1962)

M.. «f.4*
0^

,^- 45 o
4 0
*,N-C ^^. ^*

•^
i-b
34C m = c o t g o< ~
s •* -^ 27C 22-
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s -V fl^
^?,° ^-^ ^
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3 2 ^^ ^ ^^-" •-*"
't 6 , ^*- -—'
/ •y*
r^ 18°
-— ^-^1
X J^-^
2 8 / ^ ^.0^ ^-*
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> i
1.6
10 15 20
JL
H
(HARR,1962)

Fig. 10B

q
KH

_0_
L

( HARR, ]962)

Fig. 10C

FI-GU-RA 10-Ensaios de c a v a - p a r â m e t r o ^ geométrfcos e


variáveis utilizados na determinação da permeabilidade
Ensaios de Permeabilidade em Solos 31

ANEXO 2

i

PLANILHAS

t
*
f
t

m
%
__ ^ ÉNSAíO DE:~ PERMEABlLfDÁDE* ^ SOLOS \
i : ENSAÍOS EM SONDAGt*í
8 OCA DO REVESTIMENTO—r v- -K ., * .

t OBR A'-'
SUPERFÍCIE DO
1
í TERRENO -j
T R E:o\0 E N S A I A D 0 n DATA
$&Ç$yM$>v<$ ><^$><*$fc^S^<^^ ^s<^
>^vv^^^^$^5§

« | 1 At^TES DO ENSAIO REALIZADO TIPO DE ENSAIO


\S ISA 10 /
r í
"ABAIXO ™ ., . 1 1 INpÍLTRAÇÃO 1 1
| m| ADOTADO
MBEAMENTO 1 1
m A C I M A í)0 N. A. - - [ |
LENÇOL
FREAYlCO —} , , RECUPERAÇÃO 1 1
C O M A R TESIANISMO 1 t 1
• 1 ' REBAIXAMENTO 1 1

' CONDIÇÕES DE MEDIDAS


0 INT. TUBO cm '*

1 /-% IV| LJ W 1 l
1 1
: SAPATA —} RFRAIXAMENTO (0 = c Tl)
?
. R E V E S T I ME M ~F /^ [ I

J0 FURO m
1 1
m HID R O M E T R O | |
FUNDO DO
FURO 1 PROVE T A 1 1

TEMPO VARIAÇÃO DO N. A VOLUME TEMPO VARIAÇÃO DO NA VOLUME


HORA ACUMULADO ACUMULA DO HORA A Ç U M ULADO A Ç U MULADO
(cm) (min) ( cm )
(mín) ( t ) ( L)

COLUNA D' AGUA v


AZÃO ABSORÇÃO PE FATOR DE K
m k g /c m2 ( 1 /m i n ) (1 / mx m i n ) (1 /m xmln x kg/cm 2 ) CORREÇÃO (cm/s)

. { , -v ^

OBSERV. -
ENSAIO N* FURO N?
(use o verso se necessário)

FISC- VERIF. RESP. j


ENSAIO DE PERMEABILIDADE EM SOLOS
ENSAIO-EM C A V A - T l PO MATSUO

/1
/ i OB.RA:
--ri ENSAIO N^:
i DATA :
i •LOCAL
-

D. = m B-b
m = cotgcx=y^- =

L = m

EVAPORAÇÃO
B= m B
TT " BANDFLTA *
b = m
. A'REA = )
T= m VOLUME o 'AGUA
T
Inicial =
H
H= m Final =
LENÇOL FREATICO OU TOPO IMPERMEÁVEL

TEMPO ABSORÇÃO ABSORÇÃO TEMPO ABSORÇÃO ABSORÇÃO


HORA ACUMULADO - MEDIDA ACUMULADA HORA ACUMULADO MEDIDA ACUMULADA
l t) m (min) (t ) ( e)

Q (m/sT S/L (mf/s) A ou q/KH K (m/s) K (cm/s)

OBSERVAÇÕES:
(use o verso sermcessarlo)
VERIH: IRESR: FOLHA:
r íii\i»íi_MtííLíUAUfc.
ENSAIOS EM POÇOS

OBRA:
TRECHO ENSAIADO , DATA

E-NSAIO REALIZADO TIPO DE ENSAIO

A B A 1X0 DO N . A - •
INFILTRAÇÃO cp
LENÇOL
FREÀTICO ACIMA DO N.A.
BOMBEAMENTO CU
N,A. RECUPERAÇÃO

REBAIXAMENTO

CONDIÇÕES DE . MEDIDAS

HIDROMETRO CD
TAMBOR GRADUADO cm)

MEDIDA DE VARIAÇÃO DO {/.A. NO POÇO-


CU
TEM PO VARIAÇÃO DO N.A VOLUME TEM PO VARIAÇÃO DO N.A,, VOLUME
HORA AÇU M U L A D O ACUMULA DO H O R A AÇU MU LADO A í A C U M U L A'DO
(min) (cm ) ( mín ) (cm) ; t o \O

CARGA C ) FATO R ES GEOMÉTRICOS ( T COEFICIENTES K


( ) hl h2 S (cm) Cs (cm/s)

Obj; POÇO N2
ENSAIO
( use o verso se necessário
Veríf. Resp.
PÉlilS^

m^
S.-,:-A.:&S« ^-||ÍRpfK||S|
;

• CONTROLE TECNOLÓGICOS DE CONCRETOS


• CONTROLE TECNOLÓGICOS DE SOLOS
• INSTRUMENTAÇÃO DE TÚNEIS E OBRAS SUBTERRÂNEAS
• SONDAGENS E PERCUSSÃO DE ROTATIVAS
• INSPEÇÃO DE MATÉRIAS DE CONSTRUÇÃO
• CONCRETO COM FIBRAS
• POÇOS DE MONTTORAMÈNTOS ' '
TEL, (01 ^ "'95-6999 - FAX (011) 7295-1656

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