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Prefácio:
No Grau I, a Instrução do Espírito lida com três tipos básicos de meditação. A primeira
é intitulada “Domínio do Pensamento”, mas é um nome pouco apropriado. O que é para
ser feito não é controlar de forma ativa ou direta os pensamentos que surgem na
sua mente; ao contrário, é necessário se estabelecer como um observador ativo de
seus pensamentos. Quando a perspectiva de observador é estabelecida, a
diversidade de pensamentos que normalmente aparecem diminuirá sozinha com o
tempo.
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Perguntas e Respostas
1) O que é o “domínio do pensamento”?
Nos exercícios iniciais do Grau I, Bardon descreve três tipos de disciplina mental ou
meditação. O primeiro tipo envolve a mera observação do que acontece na sua mente.
Neste exercício, o estudante não bloqueia nenhum pensamento; ele meramente
observa o que aparece. Com tempo e a prática repetida, você notará que o fluxo de
pensamento naturalmente diminui. Mas o que está realmente acontecendo é que você
está “calibrando” a sua mente para um nível de meditação menos “bagunçado”. Isso
não é algo que você pode forçar, então não adianta, nesse caso, bloquear certos
pensamentos enquanto se deixa outros aparecerem, etc.
Um motivo de problemas aqui são as outras distrações que surgem, como o alarme do
carro que se mantém funcionando a alguma distância, ou o latido do cachorro do
vizinho. Esses tipos de incidentes podem distrair sua atenção da observação de seus
pensamentos. Você deve rapidamente se desvencilhar dessas distrações e focar sua
atenção para a tarefa atual. No início isso pode ser difícil, mas com a prática
persistente, a sua habilidade de focar se tornará tão rápida e absoluta que tais eventos
externos não te distrairão; a distração será tão curta que não interromperá sua prática.
Não importa o quão difícil esse exercício possa ser no início para você, não desista.
Isso é um precursor essencial para os exercícios seguintes. Você já possui a habilidade
natural, geralmente inconsciente, de fazer tudo ensinado em Iniciação ao Hermetismo –
tudo que o treinamento traz pra você é desenvolver o que estava previamente
inconsciente e fazer com que isso se torne uma habilidade consciente.
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Não “lute” com o funcionamento natural de sua mente, porque isso leva apenas à
frustração. A melhor tática é seduzir a sua mente. Você controla a sua mente, não o
contrário, e tudo que você precisa fazer é tomar o controle que você já tem e torná-lo
uma coisa mais consciente.
Novamente, não desista no início se você falhar. Isso também é uma habilidade
vitalmente importante para dominar os exercícios futuros.
Antes de progredir para os exercícios do Grau II, você deveria ter feito um bom
progresso com os exercícios de vacuidade da mente. Até alguns poucos minutos de
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verdadeira vacuidade vão servir para começar o Grau II, mas você deve
constantemente melhorar esse sucesso inicial se você quiser se mover melhor e mais
rapidamente ao longo do curso de Iniciação ao Hermetismo. Essa é uma técnica
mágica básica que serve como base para o resto do trabalho – sem esse nível de
disciplina mental, muitas coisas são impossíveis na magia.
Eu recomendo que, na sua primeira tentativa de cada exercício, você não se incomode
em contar suas distrações. Concentre-se ao invés de gerenciá-los. No caso do primeiro
exercício com a perspectiva do observador, depois de você pegar o jeito, comece a
contar suas distrações externas – aquelas que realmente interferem com seu exercício.
Se você é capaz de gerenciar uma distração rapidamente e ela não te interrompe, não
se incomode em contá-la.
Contar e manter registro de suas interrupções não é uma parte necessária ao se tornar
mestre desses exercícios. Sua única importância é quando se mede o seu progresso.
Pode ser muito benéfico ser capaz de comparar quantas interrupções você
experimentou ontem ou na última semana, ou quantas você teve hoje. Fazendo essas
conexões, você sera capaz de ver exatamente quanto progresso foi feito.
No Grau II, Bardon menciona o uso de um cordão de contas ou nós para contra suas
interrupções durante seus exercícios. Essa é uma boa técnica quando você se
acostuma com ela. Eventualmente, passar de uma conta ou nó para outro se torna uma
segunda natureza e não requer um pensamento interruptivo.
Cinco minutos é uma daquelas metas “no mínimo”. É uma regra arbitrária, porém boa
para se seguir. A idéia não é que você deva estritamente aderir a cinco minutos
cronometrados; ao contrário, a idéia é a de que você deve alcançar uma meta que está
além da sua atividade normal e uma com a qual você alcançará um certo nível de
comprometimento. Nunca esteja satisfeito com cinco minutos como a meta última,
final – sempre se treine para ultrapassar esse limite. No fim, você deveria se tornar
capaz de alcançar e manter esses estados por quanto tempo desejar, seja por cinco
minutos ou três horas.
Ela pode causar se você deixar. O modo com o qual eu trabalho é deixar o exercício
rolar e quando eu alcançar o estado requerido, eu sigo com ele o máximo que posso.
Quando esse estado termina, eu abro meus olhos e checo o tempo. Mas enquanto faço
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Outra tática é trabalhar no exercício até que suja uma interrupção maior. Nesse
momento, eu abro meus olhos e checo para ver o tempo. Quando eu vejo que pelo
menos cinco minutos passaram antes de eu ser interrompido e que eu posso fazer o
exercício pelo mesmo tempo de modo consistente, eu então me sinto confortável para
dizer que eu alcancei minha primeira meta.
Como você mede seu tempo é deixado para você e requer apenas um pouco de
inventividade. Eu uso um simples relógio elétrico que não faz tique-taque, colocado no
meu pé ou dentro de vista. O problema com isso é que eu devo lembrar qual era o
tempo em que comecei. Outra alternativa é usar um cronômetro simples, mas ele
requer “iniciar” e “parar”. Não importa, use qual método funciona melhor pra você e
assegura o mínimo possível de interrupção.
Fazer isso pode ser problemático, porque você enfrenta partes de si mesmo que não
são agradáveis. Desse modo, é uma boa idéia ser gentil para si mesmo na medida em
que você avança no processo da introspecção. Lembre-se que as partes
desagradáveis que você descobre são simplesmente o que você é neste momento –
nunca se esqueça de que você tem o poder de mudar essas partes!
O ponto deste exercício não é te fazer sentir mal sobre si mesmo, mas ao contrário, é
claramente definir onde você deve começar no processo da auto-mudança. Se você
não tem uma compreensão clara de quem é, então você não tem meios confiáveis de
saber o que você deseja se tornar, nem meios de chegar lá.
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segurança na medida em que escreve as coisas, muitas delas que você nunca
compartilharia com outra pessoa.
Franz Bardon sugere que você continue essa análise até uma lista de pelo menos 100
itens. Muitas pessoas não gostam desse total, mas eu asseguro que é um bom padrão
para alcançar. Se você vê que sua lista cresce além de 100 itens, então continue até se
sentir seguro de que descobriu tudo. Se você acha difícil fazer 100 itens, então
continue com crueldade até conseguir.
Na medida em que você analisa suas faltas, tenha certeza de que cada item é algo que
VOCÊ considera realmente como uma falta. É você quem está se julgando – sua lista
não deveria incluir os julgamentos de outros.
Bardon sugere um limite de tempo de uma a duas semanas para essa parte do
exercício (é muito raro ele determinar um limite de tempo em IAH). Esse limite é
importante porque esse processo inicial de auto-análise deveria ter um começo e um
fim. Não é algo para ser apressado nem atrasado, mas sim algo que deveria ser
cuidado por um tempo determinado.
O mago deve, o tempo todo, estar consciente de quem ele é. O processo de esculpir a
personalidade no que você deseja é para ser de vida inteira – conseguir a perfeição
verdadeira e absoluta não é possível para os seres humanos materiais. O melhor que
podemos esperar é estarmos constantemente envolvidos com o nosso melhoramento.
Onde os Quatro Temperamentos ajudam é na próxima fase – dividir sua lista em cinco
seções de Elementos.
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designação original foi incorreta. Na minha primeira tentativa nesse processo, minha
seção de “Desconhecido” era maior do que todas as outras seções! Pode levar algum
tempo para descobrir a qual categoria os itens realmente pertencem, mas não deixe
essa dificuldade interromper seu progresso.
Bardon não especifica um limite de tempo para essa fase, mas tente seu melhor para
terminar essa tarefa dentro de uma semana, ou no máximo duas.
A fase final dessa parte do Grau I é dividir cada um de suas cinco seções em três
categorias de importância. Bardon sugere que isso seja feito dentro de uma semana,
portanto não se apegue muito com essa parte de sua análise.
Isso completa o trabalho básico do Grau I com o espelho negativo e agora se deve
voltar para a criação do espelho positivo. Os mesmos processos e os limites de tempo
se aplicam a esse processo. Devote o máximo de esforço para essa lista, bem como
você vem com os itens negativos. Nessa fase, ao invés de tentar parar de se sentir mal
consigo mesmo, você precisará evitar o orgulho. :)
O resultado final são dois espelhos de 100 ou mais itens cada, cada um deles dividido
em cinco partes contendo três categorias. Esse processo inteiro não deveria levar mais
de três meses para ser terminado.
Os outros exercícios do Grau I deveriam levar a você mais de três meses para dominar
(o que, a propósito, é muito comum), então seria sábio gastar esse tempo extra
estudando seus espelhos. Tente compreender seu estado atual de equilíbrio dos
elementos. Veja como os diferentes itens de suas listas se relacionam mutuamente.
Frequentemente, você pode dessa maneira descobrir “complexos” construídos de
muitos itens funcionando juntos. Gaste um bom tempo conhecendo a si mesmo através
disso.
Finalizando, eu repito a você, esta é uma parte muito, muito importante de IAH e
nenhum esforço deveria ser poupado sobre isso. Mesmo se você, ao começar com
IAH, já tiver tido muitos anos de introspecção e sentir que sabe tudo sobre si, não salte
esta etapa! Até se você tiver feito algum progresso no passado e abandonou o trabalho
por um período extenso de tempo, ainda assim não pule esta etapa – uma repetição
dela pode se tornar muito rápida para você, mas não deveria ser pulada.
Perguntas e Respostas
1) E se eu não conseguir chegar a 100 itens para cada um dos meus espelhos da
alma?
Então continue tentando até conseguir! O requerimento de 100 itens é bom, porque ele
te pressiona a cavar o mais profundamente você puder. Isso não deveria ser um
exercício fácil que você poderia fazer sem muito esforço. A idéia aqui é completamente
limpar sua alma e afiar as suas habilidades de introspecção. Isso é uma habilidade
aprendida tanto como a disciplina mental o é.
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como sendo dividido em seções – ele é um ciclo, composto de duas partes muito
importantes: a introspecção e a autotransformação subseqüente. A auto-análise
sozinha não alcança muita coisa se não há motivo para se mudar e melhorar o que o
indivíduo encontra. Também, a auto-mudança sozinha não funciona por muito tempo se
você não tiver estabelecido um registro completo do que você deve trabalhar.
Portanto, limite-se a não mais de duas semanas para essa fase do ciclo. Isso será
suficiente por agora. Você pode (e deve) sempre voltar e adicionar coisas para suas
listas depois – ela não precisa ser absolutamente perfeita da primeira vez.
Para os propósitos do Grau I, você deve ver seu avanço no exercício com a dedicação
de fazer o melhor que puder nele. Isso é só possível quando você delimita metas e
limites para si mesmo. Ao encarar dessa maneira, você aprende o fundamental do
processo e estará melhor preparado para continuar trabalhando com ele na medida em
que os anos passam.
Nesse estágio, não se preocupe com isso. Simplesmente coloque o item no Elemento
que parece mais apropriado e, aqueles que você não consegue mesmo descobrir,
coloque-os naquela maravilhosa categoria intitulada “desconhecido”. Na medida em
que você trabalha com os Elementos, sua compreensão deles aumentará e você está
melhor equipado para decidir se você estava errado em seu julgamento.
Nesse ponto dos dez Graus, o Elemento verdadeiro a qual item pertence é de menor
importância do que o grau com o qual o item te afeta. Para os propósitos de auto-
mudança, a segunda divisão nas três categorias de importância (ou freqüência) é muito
mais relevante do que a correspondência elemental do item. Isso é verdadeiro porque
as técnicas verdadeiras de auto-mudança com as quais você trabalhará não são
dependentes dos Elementos.
Isso não significa que você não deveria tentar seu melhor para determinar a
correspondência Elemental correta. Você deveria se comprometer a perseguir a sua
categoria “desconhecida” até você conseguir classificar cada item a um Elemento.
Também, na medida em que sua compreensão dos Elementos melhora, reveja os itens
que você classificou e veja se estão corretos. Uma vantagem de não ter de gravar seus
espelhos da alma na pedra é essa de que você pode sempre voltar e mudar a sua
opinião!
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psicologia, e por aí vai. Em qualquer caso, existem fontes escritas que ajudarão. Mas,
de longe, o que mais ajuda é passar um tempo meditando sobre o assunto.
Outra parte de conselho prático é que, quando você encontrar um item desafiador, olhe
para ele mais profundamente. Frequentemente, um item não classificável é aquele que
é muito complexo e que pode ser quebrado em partes mais específicas. Normalmente,
essas partes específicas são mais fáceis de categorizar em Elementos individuais do
que o complexo inteiro. Novamente, a meditação é a ferramenta mais útil do mago – a
maioria das respostas está lá dentro, esperando para serem descobertas.
5) Sob qual dos Elementos o vício por substâncias, como tabaco, deveria ser
colocado? Eu soube que o próprio FB lidou com isso.
Bem, como você já percebeu, não há uma resposta rápida e fácil. Há muitos fatores
que contribuem para um vício. É melhor se você quebrar esses fatores e lidar com eles
individualmente do que lidar com o conjunto “vício”.
Eu também sou um fumante e enfrentei de frente esse problema. Eu parei de fumar por
três anos e, embora fosse de grande benefício para o desenvolvimento da minha força
de vontade, não teve efeito sobre meu vício. Disso eu aprendi muito sobre como
gerenciar meu vício, mas isso não evitou os aspectos mentais e emocionais de minha
dependência.
Qualquer dependência é composta de muitos fatores mais do que o objeto do vício. Por
exemplo, meu corpo é viciado fisicamente ao uso periódico de nicotina. Isso é
verdadeiro para qualquer substância viciante, seja inalada, comida, injetada ou bebida.
Isso também é verdadeiro sobre as atividades ou estados emocionais aos quais
estamos viciados – cada uma dessas coisas iniciam reações químicas nos nossos
corpos físicos às quais nos tornamos viciados. Embora possamos suavizar o impacto
das conseqüências físicas de uma dependência através da abstinência, isso não
melhora os outros componentes-raiz do vício (em muitos casos isso tem o efeito oposto
de amplificar esses outros componentes).
Para mim, fumar satisfazia uma certa inclinação à autodestruição. E também satisfazia
outras necessidades: minha necessidade por aceitação social (isso foi antes quando
todo mundo fumava); minha necessidade de manter minhas mãos ocupadas
(provavelmente o mal de cada alma artística); minha necessidade de me distanciar de
outros; minha necessidade de ter algo inteiramente meu e minha necessidade por
prazer (eu gosto de fumar de verdade). É claro que eu poderia listar algumas coisas
mais, mas estou certo de que você entendeu o que quero dizer.
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pra mim num aspecto prático. Quando eu comecei a quebrar em partes, eu vi que o
item inicial se espalhou em vários lugares. No fim, ele pertenceu a não um Elemento
só, e eu estou certo de que havia partes que podem ser diferentes para cada pessoa. A
muito do espelho da alma não pode ser dada uma correspondência Elemental e
universal. Onde tais padrões universais se aplicam corretamente é só num nível muito
superficial de generalização. É por isso que a lista das características associadas com
os quatro temperamentos que Bardon dá em IAH não é de todo útil – é geral demais.
É importante também, no processo de introspecção, que você não olhe só para o seu
lado negativo. Isso pode ser muito depressivo se você não equilibrar com uma olhada
igual no seu lado positivo. O mago deve andar em equilíbrio, como deveria ser.
Outra razão importante pela qual ambos os espelhos são essenciais para o processo
geral é que, frequentemente, as respostas para suas características negativas são
encontradas no meio da lista de suas características positivas! Nessa maneira, você
sempre será seu próprio melhor amigo.
Embora esses exercícios não sejam estritamente “mágicos”, eles são, apesar de tudo,
de importância e são pertinentes aos próximos exercícios, mais “mágicos”.
Por favor, note que o que diz respeito ao estudante não é a constituição material do ar
que é inalado (oxigênio, nitrogênio, etc.), nem a energia vital inalada. Isso não é
“pranayama” nem um exercício para hiper-oxigenar o sangue. A única coisa de
interesse aqui é a idéia inalada em cada respiração – essa idéia representa a qualidade
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É vital que o estudante mantenha seu ritmo normal de respiração durante esse
exercício. O indivíduo não deve aumentar a duração da inalação ou expiração e não
deve segurar a respiração em ponto algum. É normal para o iniciante automaticamente
aumentar o tempo do ciclo de respiração, porque leva alguns momentos para colocar
os pensamentos em ordem. O resultado é uma inalação mais longa enquanto a mente
estabelece a idéia a ser inalada e segura mais a respiração, enquanto se visualiza a
idéia penetrando no corpo inteiro. A razão pela qual isso ocorre é a de que o estudante
é pouco familiar com a construção da idéia e com a visualização de sua ação no corpo,
então para compensar, a respiração é estendida.
O problema que aparece aqui é que, se esse hábito for continuado, o estudante
associa a habilidade de respirar dessa maneira com a extensão do ciclo de respiração
e se torna impossível realizar essa tarefa com a respiração normal. Aprender a fazer
isso na respiração normal é importante porque o mago pode nem sempre ter a
oportunidade de reduzir a respiração para executar os exercícios posteriores, tais como
a acumulação de um Elemento, etc.
Com a prática, a construção da idéia e de sua circulação no corpo pode ser executada
num segundo. O truque para aprender os exercícios sem a alteração do ciclo de
respiração é desassociar a idéia da respiração. Por exemplo, estabeleça seu ritmo
normal de respiração e respire normalmente enquanto você constrói a idéia no ar ao
seu redor. Então, quando a idéia estiver bem estabelecida, inale uma respiração normal
do ar impregnado. Não segure sua respiração nesse ponto, mas ao invés disso,
execute sua respiração normal enquanto segura a idéia em seu corpo e a circula. Deixe
que sua exalação seja feita só de ar e não de sua idéia.
Em outras palavras, é a mente que faz o serviço, não sua respiração. A respiração é
apenas a carregadora de sua idéia e não é necessário alterar seu ciclo de respiração
para acomodar a velocidade de seu pensamento. Com prática, porém, você se
acostumará com o trabalho mental e isso se tornará rápido o suficiente para não
precisar inserir respirações “vazias” extra enquanto você pensa. Eventualmente, seu
nível de pensamento e visualização vão igualar a velocidade na qual você respira.
1) A natureza da sua idéia. O pensamento que você inala deve ser positivo e dizer
respeito ao seu bem-estar espiritual
2) O grau de sua convicção. Você deve cultivar uma atitude de absoluta certeza de que
sua idéia está rapidamente se tornando realidade.
3) Persistência. Você deve persistir com uma idéia só até sua meta for realizada antes
de passar para a próxima idéia.
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Esses exercícios deveriam ser um hábito diário. Faça os exercícios de respiração cada
manhã e cada noite, e faça a impregnação da comida e da água em cada refeição.
Com um pouco de inventividade, você será capaz de impregnar sua comida e sua
bebida sem ser notado por outros, até quando você se sentar num restaurante lotado
ou numa mesa cheia de membros da família.
Perguntas e Respostas
1) Eu tenho que parar de fumar, de beber e parar o sexo?
Não, você não TEM que fazer nada. Mas, se você quiser ter sucesso no trabalho inicial
de IAH é aconselhável que você temporariamente elimine todas as substâncias que
afetem a mente. Essas substâncias ficam na sua corrente sanguínea por períodos
estendidos de tempo e vão agir no controle que você tem de mentalizar. A idéia de uma
iniciação mágica é que você deve aprender como alcançar os estados alterados
equivalentes, espontaneamente e sem precisar de um apoio artificial. O mago bem
treinado pode ter qualquer estado que uma droga pode induzir – E controlar a natureza
e a duração da experiência.
Uma vez que você tenha dominado a sua própria mente, não há razão pela qual você
não possa conceder-se a estados mentais alterados e prazerosos com moderação.
Normalmente, o único problema é se o estado mental alterado interfere com sua prática
mágica. Com a atenção com o tempo, isso pode ser abolido.
No que diz respeito a desistir de toda a expressão sexual, isso não é nem necessário
nem aconselhável a longo período para o mago que procura por equilíbrio. A
abstinência sexual produz desequilíbrio. Invocar esse certo tipo de desequilíbrio pode,
algumas vezes, ser útil para o mago avançado, mas apenas por períodos de curta
duração e para tarefas muito específicas. Se você tem o que agora é chamado de
“vício sexual”, então uma abstinência temporária pode ser um componente auxiliar de
sua recuperação. Mas, sozinha, a negação não resolve um vício – o indivíduo tem de
alcançar a raiz de um vício e trabalhar nele por dentro E por fora.
O que é muito mais importante é comer uma dieta bem balanceada. Basta uma dieta
que forneça ao seu corpo os nutrientes e fontes de energia que ele precisa. Tente evitar
comer em excesso ou pouco demais.
Não, a não ser que isso seja o que funciona melhor pra você. A idéia por trás do que
Bardon chama “ginástica diária” é apenas para manter seu corpo flexível e
saudável.Você não precisa ir a extremos a esse respeito. Outra coisa importante é que
o exercício diário te leva a um contato mais próximo ao estado de seu corpo físico.
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Isso leva tempo – não acontece, no início, na noite seguinte. Com prática, porém, isso
pode se tornar uma ferramenta muito efetiva para a auto-mudança e a rapidez de seu
efeito aumentará.
A temperatura da comida ou da água que você consome não é um fator que diz
respeito à impressão do pensamento porque você está trabalhando apenas com o
Akasha. Onde a frieza da água se torna importante é quando você acumula energia
vital, um Elemento ou um Fluido na água. Então, não é o Akasha (que permeia a água
fria e quente igualmente) no qual você está impregnando sua vontade – é a substância
física ou astral da própria água e, quanto mais fria a água, mais prontamente aceitará
esse tipo de acumulação.
Não, você não precisa fazê-lo, mas, ao fazê-lo em cada chance que aparecer, você
aumentará a efetividade dessa técnica. Eventualmente, se tornará uma segunda
natureza para você e ninguém mais notará que você está fazendo. Se eu me lembro
corretamente, leva mais ou menos sete anos para seu corpo renovar cada célula. Você
pode, na teoria, inserir seu pensamento na estrutura de cada célula nova que nasce e,
portanto, transformar diretamente seu corpo físico.
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