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Dezembro de 2019

Manual de Orientação
G r u p o d e Tr a b a l h o S a ú d e n a E r a D i g i t a l
(2019-2021)

#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE

Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital


Relatores: Evelyn Eisenstein, Luci Pfeiffer, Marco Chaves Gama, Susana Estefenon,
Suzy Santana Cavalcanti
Colaboradores: Eduardo Jorge Custódio da Silva, Emmalie Ting, Cristiano Nabuco de Abreu,
Alessandra Borelli, Luisa Adib Dino, Alexandre Barbosa, Rodrigo Nejm

Introdução Aspectos legais

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) No Brasil, a Constituição Federal (1988) no


produziu em 2016 o primeiro documento sobre artigo nº 227 assegura a proteção integral da
Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digi- criança e do adolescente como prioridade ab-
tal a respeito das demandas das tecnologias da soluta de acordo com a Convenção dos Direitos
informação e comunicação (TICs), redes sociais da Criança aprovada pela Assembleia Geral das
e Internet, com recomendações para pediatras, Nações Unidas (1989). Se destacam os artigos
pais e educadores na era digital1, que teve im- nº  24 sobre os Direitos à Saúde e nº 31 sobre
pacto positivo em múltiplas palestras, eventos os Direitos ao Lazer assim ratificados pelo
e entrevistas nas mídias. A seguir, o alerta sobre Decreto 99.710 (1990), no Brasil. O Estatuto
a criança menor de 3 anos e o mundo digital2 e a da Criança e do Adolescente (ECA) Lei 8069
prevenção da intoxicação digital com mais reco- (1990) reitera que “a criança e o adolescente
mendações e materiais de apoio no documento gozam de todos os direitos fundamentais ine-
sobre os Benefícios da Natureza no Desenvolvi- rentes à pessoa humana (...) assegurando-lhes
mento de Crianças e Adolescentes3 em 2019. A (...) todas as oportunidades (...) para o desen-
aceleração das redes sociais pela Internet com volvimento físico, mental, moral, espiritual e
a multiplicação do acesso aos vários aplicati- social, em condições de liberdade e dignidade.
vos e jogos online direcionados às crianças e A Lei 11.829 (2008) conferiu nova redação ao
adolescentes, requer cada vez mais o alerta e ECA no artigo nº 241-A em seus parágrafos e
a atenção de todos que lidam com as tarefas de alíneas, considerando como crime, a produção,
responsabilidade dos cuidados de saúde duran- venda, distribuição e transmissão pela Internet,
te a infância e a adolescência, principalmente de conteúdos que contenham sexo explícito ou
dos pediatras. pornográfico, assim como a posse de materiais

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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE

desta natureza relacionados na Internet envol- centes4. É importante a conscientização destas


vendo crianças e adolescentes. leis já aprovadas e a implementação em políti-
cas públicas e por campanhas de educação em
A Lei 13.257 (2016) do Marco Legal da Pri-
saúde e materiais de apoio, com o objetivo da
meira Infância reitera no artigo nº 4 a promoção
proteção integral e a prevenção dos riscos do
e formação da cultura de proteção e promoção
uso de Internet, redes sociais, jogos de videoga-
da criança, com o apoio dos meios de comuni-
mes e tantos outros aplicativos que tem seu uso
cação e no artigo nº 5 o direito à saúde, além
alastrado em idades cada vez mais precoces por
dos direitos ao brincar, ser estimulado e de-
crianças, no Brasil.
senvolver seus potenciais e sem ser vítima de
maus tratos ou exploração. A Lei 13.185 (2015)
instituiu o programa de combate à intimidação
sistemática, ou ato de violência física ou psico- Alguns dados
lógica, intencional e repetitivo, praticado por
individuo ou grupo, contra uma ou mais pesso- A pesquisa TIC KIDS ONLINE – Brasil (2018),
as, com o intuito de intimidar, agredir, depreciar, realizada pelo Cetic.br/NIC.br5 em amostra re-
ou adulterar fotos, imagens ou dados pessoais presentativa de 2964 famílias com entrevistas
visando criar meios de constrangimento psicos- de crianças e adolescentes brasileiros entre 9 e
social (bullying) ou pela rede mundial de com- 17 anos, demonstrou que 86% estão conectados
putadores (cyberbullying). o que corresponde a 24,3 milhões de usuários da
Internet, com a variação entre 94% e 95% nas
O Marco Civil da Internet, Lei 12.965 (2014)
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e 75% nas
além de fomentar a educação digital em seu
regiões Norte e Nordeste. Este uso ocorre pelo
artigo nº 29, faculta aos pais usuários das TICs
telefone celular em 93%, com compartilhamento
a opção de livre escolha de programa para o
de mensagens instantâneas 80% (Sexo Femini-
exercício do controle parental como formas de
no; SF) e 75% (Sexo Masculino; SM), uso de re-
proteção às mudanças tecnológicas, em espe-
des sociais 70% (SF) e 64% (SM), fotos e vídeos
cial sobre os impactos provocados nas famílias,
53% (SF) e 44% (SM), jogos online 39% (SF) e
nas rotinas e vivências das crianças e dos ado-
71% (SM) e off-line 56% (SF) e 65% (SM), além
lescentes. Porém, tanto os pais como os edu-
de assistir vídeos, filmes e programas ou séries
cadores nas escolas precisam aprender como
na Internet 83%, tanto no SF como no SM. Posse
exercer esta mediação e serem alertados sobre
de perfil em redes sociais é referida por 82% do
os riscos e os limites necessários ao assumirem
total da amostra. Relataram riscos de conteúdos
esta responsabilidade. A recente Lei Geral de
sensíveis sobre alimentação ou sono em 20%,
Proteção de Dados (LGPD) 13.709 (2018) em
formas de machucar a si mesmo em 16%, formas
seu artigo nº 14 assegura que o tratamento dos
de cometer suicídio em 14% e experiências com
dados pessoais de crianças e adolescentes de-
o uso de drogas em 11%. Ao redor de 26% fo-
verá ser realizado em seu melhor interesse, e no
ram tratados de forma ofensiva (discriminação
parágrafo 1º com o consentimento específico e
ou cyberbullying) e 16% relataram acesso às ima-
em destaque dado por pelo menos um dos pais
gens ou vídeos de conteúdo sexual. No total da
ou responsável legal.
amostra, 24% ficaram muito tempo na Internet e
Assim, jogos, aplicativos, redes sociais dei- 25% não conseguiram controlar o tempo de uso,
xam de ser somente desafio ou meio de entre- mesmo tentando passar menos tempo na Inter-
tenimento para se tornar uma obrigação legal, net. Estes dados demonstram não só a relevância
inclusive de escolas, clubes, associações re- dos riscos à saúde, de maneira geral, mas tam-
creativas e toda a sorte de entidades públicas bém riscos para transtornos de saúde mental e
e privadas que lidam com dados, informações problemas comportamentais, segundo os atuais
e privacidade relativas às crianças e adoles- critérios do CID-11 sobre dependência digital6.

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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

A Organização Mundial de Saúde, em re- podem ser substituídos por telas e tecnologias10.
cente versão da Classificação Internacional de O desenvolvimento precoce da linguagem e das
Doenças, CID-116 usa os critérios para jogos de habilidades de comunicação são fundamentais
videogames como “gaming disorder” nº 6 C 51.0 para o desenvolvimento das habilidades cog-
(online) e no 6 C 51.1 (off-line) e ainda nº Q E nitivas e sociais. O atraso no desenvolvimento
22 para jogos perigosos ou “hazardous gaming” da fala e da linguagem é frequente em bebês
causadores de fatalidades, coma, pneumonias, que ficam passivamente expostos às telas, por
asfixia e outros acidentes decorrentes dos jo- períodos prolongados11. O estabelecimento das
gos de provocação e violência que existem nas rotinas do dia/vigília e da noite/sono também é
redes sociais e aplicativos, frequentemente fundamental para a produção dos hormônios ne-
usados por adolescentes em vídeos e webcam, cessários ao crescimento harmonioso, corporal e
denominados de “desafios perigosos”7. mental. Transtornos de sono são cada vez mais
frequentes e associados aos transtornos men-
Crianças em idades cada vez mais precoces
tais precoces em crianças e adolescentes, além
têm tido acesso aos equipamentos de telefones
dos traumas da violência e outras doenças12,13.
celulares e smartphones, notebooks além dos
computadores que são usados pelos pais, irmãos Importante ainda considerar que o tempo de
ou família, em casa, nas creches, em escolas8 ou maturação do córtex pré-frontal, responsável
mesmo em quaisquer outros lugares como res- pelas funções cognitivas e executivas do con-
taurantes, ônibus, carros sempre com o objeti- trole dos impulsos, julgamento, resolução de
vo de fazer com que a “criança fique quietinha”. problemas, atenção, inibição, memória, tomada
Isto é denominado de distração passiva, resulta- de decisões é assíncrono em relação ao siste-
do da pressão pelo consumismo dos joguinhos ma límbico que é estimulado por emoções. Este
e vídeos nas telas, e publicidade das indústrias descompasso entre o córtex pré-frontal e o sis-
de entretenimento, o que é muito diferente do tema límbico é intensificado no início da puber-
brincar ativamente, um direito universal e tem- dade entre os 10-12 anos até os anos seguintes,
poral de todas as crianças e adolescentes9, em em torno de 25-30 anos. Daí os comportamentos
fase do desenvolvimento cerebral e mental. típicos dos adolescentes, não só de curiosidade
e impulsividade, mas quando arriscam seus pró-
prios limites, inclusive durante a participação
nos jogos de videogames, desafios virtuais, sel-
Desenvolvimento cerebral e mental
fies em locais extremos e inseguros ou nas redes
sociais14-16. O uso da Internet e as gratificações
Os primeiros 1000 dias são importantes significativas, por pontos ou “likes”, recebidas
para o desenvolvimento cerebral e mental de por estes comportamentos nos jogos ou redes
qualquer criança, assim como os primeiros anos perpassam pelos mecanismos de recompensa
de vida, a idade escolar e durante toda a fase e da produção do neurotransmissor dopamina.
da adolescência. São diferentes estruturas e Muitos comportamentos se tornam impulsivos
regiões cerebrais que amadurecem e não só a e automáticos aliviando episódios recentes de
nutrição/oral, mas todos os circuitos sensoriais tédio, estresse ou depressão. Assim, algo que co-
como o toque de prazer/apego, os estímulos do meçou como uma distração na tela ou simples
tato/aconchego (holding/attachment), visuais/ experimentação do objeto de consumo, como um
luz, sons, olfato modelam a arquitetura e a fun- jogo de videogame, estimulado pelas indústrias
ção dos ciclos neurobiológicos para produção de entretenimento, passa a ser uma solução rá-
dos neurotransmissores e conexões sinápticas. pida para desaparecerem sentimentos perturba-
Da mesma forma, o olhar e a presença da mãe/ dores e emoções difíceis com as quais as crian-
pai/família é vital e instintivo como fonte natu- ças e adolescentes ainda não aprenderam a lidar.
ral dos estímulos e cuidados do apego e que não A dependência dos jogos, inclusive com teor vio-

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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE

lento, mas que trazem desafios e recompensas,


Bebês e mídias sociais
impede que enfrentem os problemas que contri-
buíram com este estresse tóxico e a liberação do
cortisol, criando um ciclo vicioso de ansiedade e Cada vez mais frequente, não só o uso de
depressão. O tecnoestresse se torna ainda mais tecnologias, como babá eletrônica e outros ti-
problemático, por perda da empatia, crescente pos de equipamentos de monitorização nos
irritabilidade e agressividade, causando altera- quartos de bebês e crianças. Mas também, o uso
ções do comportamento, do relacionamento fa- de smartphones e celulares que a mãe usa e que
miliar e social, de transtornos de aprendizado e é repassado para o bebê manusear, como se fos-
escolar, além de diversas outras doenças17. Daí, a se algum brinquedo, para distrair a atenção. Ou
importância da supervisão, regulação e engaja- mesmo produtos que são comercializados como
mento parental durante as atividades exercidas artigos de puericultura ou do mobiliário infantil,
por crianças e adolescentes online. com telas e outras tecnologias de visualização e
sons ou jogos e vídeos com desenhos animados
O brilho das telas, devido à faixa de onda e coloridos bastante atrativos. Estes produtos
de luz azul presente na maioria das telas con- precisam, ainda, ser regulamentados no Brasil,
tribui para o bloqueio da melatonina e para a de acordo com padrões e critérios para o desen-
prevalência cada vez maior das dificuldades de volvimento cognitivo e emocional saudável.22-24
dormir e manter uma boa qualidade de sono à Mas, nada substitui o contato, o apego e o afeto
noite na fase de sono profundo, com aumento humano, o olhar, o sorriso, a expressão facial e
de pesadelos e terrores noturnos. Ao acordar, a voz da mãe/pai/família/cuidadores com a su-
aumento da sonolência diurna, problemas de pervisão constante para segurança e limites,
memória e concentração durante o aprendiza- nos cuidados imediatos durante a primeira in-
do com diminuição do rendimento escolar e a fância, de 0 até os 6 anos de idade.25
associação com sintomas dos transtornos do
déficit de atenção e hiperatividade18,19. Existe
também o aumento do estresse pelo uso indis- Principais problemas médicos
criminado de fones de ouvido (headphones) em e alertas de saúde
volumes acima do tolerável e podendo causar
trauma acústico e perda auditiva induzida pelo As influências que as mídias exercem estão
ruído (PAIR)20, irreversível. bem estudadas em várias teorias de comuni-
cação, como o aprendizado social cognitivo, e
Portanto, o desenvolvimento cerebral e
a pressão dos scripts e dos modelos referen-
mental é bastante dinâmico e complexo por
ciais atraentes e “descolados” sobre os jovens,
perpassar as emoções e as reações de medo ou
além do efeito da “terceira-pessoa”: isto não vai
causadoras de ansiedade e depressão, em as-
acontecer comigo, atualmente extrapoladas por
sociação ao que acontece no contexto familiar,
mídias distorcidas ou Fake News que usam tam-
social ou cultural naquele momento, e por isso
bém a fantasia, a imaginação e a curiosidade
mesmo também, as influências e os vários vá-
das crianças e adolescentes26,27. As mídias pre-
cuos afetivos que a mídia exerce. Este poder de
enchem vários vácuos, temporal ou existencial,
atração e disseminação de conteúdos nas telas,
desde não ter o que fazer, distrair, falta de ape-
acontece muitas vezes por ser o ambiente dos
go, abandono afetivo ou mesmo pais ocupados,
jogos e das redes sociais online, o único onde as
estressados ou cansados demais para dar aten-
crianças e adolescentes e também muitos adul-
ção aos seus filhos, ou por que eles nem mesmo
tos atualmente, conseguem encontrar seus ami-
desgrudam de seus próprios celulares 425.
gos de imediato, já que por diversos motivos al-
guns assim preferem e vão se isolando cada vez Pesquisas médicas e evidências científicas
mais, perdendo a noção da realidade19,21. vão se acumulando e sendo atualizadas, não só

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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

sobre benefícios quanto à aceleração das infor- forem melhor reguladas e diagnosticadas, terão
mações e notícias em quase tempo real, mas impacto duradouro nos comportamentos e nos
também, sobre os prejuízos à saúde, quando estilos de vida, incluindo as questões de saúde,
ocorre o uso precoce, excessivo e prolongado até a vida adulta.
das tecnologias durante a infância e os efeitos
em longo prazo. Estas influências existem para Cada vez mais, são importantes as ações de
além dos riscos dos riscos de conteúdo, conta- alfabetização midiática e mediação parental,
to e condutas na segurança e privacidade28, e além das recomendações da implementação do
estão associados aos problemas que surgem trabalho intersetorial e interdisciplinar das TICs,
com mais frequência na convivência familiar, as ações e intervenções públicas e campanhas
no aprendizado e no desempenho escolar. As direcionadas aos pais e famílias, escolas e uni-
experiências, tanto positivas e construtivas, versidades, empresas de midias e tecnologias e
como as negativas ou traumáticas, que ocorrem também aos pediatras, com foco no aprofunda-
na primeira infância, idade escolar e adolescên- mento e sobre a verdadeira intenção dos con-
cia, como a aprendizagem da agressividade e teúdos transmitidos às crianças e adolescentes,
intolerância manifesta nos jogos e redes, que para todos aprenderem sobre o uso mais ético,
permanecem como modelo referencial, se não seguro, saudável e educativo da Internet29,30.

Quadro 1. Principais Problemas Médicos e Alertas de Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital da Sociedade
Brasileira de Pediatria, SED@SBP

- Dependência Digital e Uso Problemático das Mídias Interativas31,32


- Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão33,34
- Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade18,35
- Transtornos do sono13,36
- Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia36
- Sedentarismo e falta da prática de exercícios37
- Bullying & cyberbullying28,38
- Transtornos da imagem corporal e da auto-estima37
- Riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual39,40
- Comportamentos auto-lesivos, indução e riscos de suicídio41-44
- Aumento da violência, abusos e fatalidades7,45-47
- Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador48
- Problemas auditivos e PAIR, perda auditiva induzida pelo ruído20
- Transtornos posturais e músculo-esqueléticos49
- Uso de nicotina, vaping, bebidas alcoólicas, maconha, anabolizantes e outras drogas50,51.

Importante ressaltar que estas principais al- cultural, a dinâmica familiar e a co-dependência
terações de comportamento e de saúde descri- no relacionamento pais-filhos e seus valores e
tas na literatura científica estão frequentemente regras do convívio familiar, além do tempo de
associadas entre si e consideradas de etiologia uso diário29. Importante ressaltar que as res-
multifatorial ao se relacionar com o uso precoce ponsabilidades legal, civil e moral dos pais/fa-
e excessivo das TICs. Por isso, torna-se impres- mília, da Sociedade e do Estado na segurança,
cindível avaliar todos os fatores predisponentes proteção, cuidados e educação digital de crian-
e precipitantes das queixas que são apresenta- ças e adolescentes são sempre contínuas tanto
das durante as consultas, incluindo o contexto on-line como off-line, sem distinção.

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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE

Quadro 2. Principais Fatores de Risco e Fatores de Proteção no Contexto Familiar de Crianças e Adolescentes
na Era Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria, SED@SBP

CONTEXTO FAMILIAR

FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEÇÃO


Falta de afeto e abandono Diálogo e respeito
Falta de limites Regras claras de convivência
Negação dos comportamentos inadequados
Modelos referenciais e saudáveis de identificação
do/s filho/s
Violência familiar Olhar de cuidados
Família disfuncional Oportunidades e alternativas mais saudáveis
Episódios frequentes de estresse tóxico Desenvolvimento de valores éticos
Uso de álcool e drogas Não uso de álcool e drogas
Falta de suporte e apoio Apoio e resiliência familiar

FONTE: dos autores (2019)

proteger a privacidade e a segurança das crian-


Classificação Indicativa
ças, com parâmetros de seleção das faixas etá-
rias permitidas; controle e monitoramento de
Os critérios da Classificação Indicativa, do compras digitais; limitação ao acesso à Inter-
Ministério da Justiça e Cidadania existem com net, através da aplicação de filtros; controle da
portal e guia prático, já na 3a edição de 2018, quantidade de tempo gasto pelas crianças nos
e estão acessíveis online para consultas sobre jogos; controle dos níveis de interação (chat) e
games, filmes e vídeos e sobre quais conteúdos trocas de dados (mensagens de texto). Já exis-
são (ou não) recomendados de acordo com a tem muitos materiais de ajuda, informativos e
idade e a compreensão das crianças e adoles- educativos, tanto para pais como para os pró-
centes50,51. Os conteúdos não estão proibidos prios escolares e adolescentes, que podem ser-
ou censurados, mas são sugestões indicativas vir como guias de orientação e helplines gratui-
em relação aos programas de televisão, filmes, tos e online53,54. Programas como o Seja Incrível
desenhos animados, jogos eletrônicos e de in- na Internet desenvolvidos em parcerias entre
terpretação (RPG) em relação aos conteúdos de Google e a Internet Keep Safe Coalition estão
sexo, drogas e violência. Os critérios são deter- disponíveis online como recursos para pais e
minados como livre com exibição adequada em educadores com o objetivo de ensinar às crian-
qualquer horário e para qualquer faixa etária ou ças sobre as habilidades necessárias para nave-
inadequados para 10, 12, 14, 16 e 18 anos. Os gar com segurança e podem ser acessados com
pais podem discordar, reclamar, boicotar ou de- vários tópicos sobre cidadania digital55.
nunciar os conteúdos direto com as emissoras
de televisão, anunciantes, patrocinadores ou Subsídios para Responsabilidade Social
empresas de mídias e tecnologias em relação à e Políticas Públicas de Proteção de Crianças
responsabilidade social, ou podem também de- e Adolescentes frente às Mídias Digitais:
nunciar ao MP, Ministério Público e às entidades
de proteção aos direitos das crianças e adoles- #Menos Telas #Mais Saúde -
centes52. #Menos Telas #Mais Cuidados -
#Menos Telas #Mais Afeto -
A maioria dos videogames são equipados
#Menos Telas #Mais Respeito aos Direitos
com ferramentas de controle parental para

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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), • Criar regras saudáveis para o uso de equipa-
associação profissional que agrega 25.000 mé- mentos e aplicativos digitais, além das regras
dicos pediatras cuidando do futuro do Brasil, de segurança, senhas e filtros apropriados
reitera as recomendações descritas no Manual para toda família, incluindo momentos de
de Orientação de 20161 e atualiza: desconexão e mais convivência familiar.
• Viver com mais saúde é do lado de cá junto Encontros com desconhecidos online ou

com as crianças e adolescentes, não é do lado off-line devem ser evitados, saber com quem
de lá das telas com robôs e algoritmos! e onde seu filho está, e o que está jogando ou
• Evitar a exposição de crianças menores de sobre conteúdos de risco transmitidos (men-
2 anos às telas, sem necessidade (nem passi- sagens, vídeos ou webcam), é responsabilida-
vamente!) de legal dos pais/cuidadores.

• Crianças com idades entre 2 e 5 anos, limitar • Estimular a mediação parental das famílias e
o tempo de telas ao máximo de 1 hora/dia, a alfabetização digital nas escolas com regras
sempre com supervisão de pais/cuidadores/ éticas de convivência e respeito em todas as
responsáveis. idades e situações culturais, para o uso seguro
e saudável das tecnologias.
• Crianças com idades entre 6 e 10 anos, limitar
• Conteúdos ou vídeos com teor de violência,
o tempo de telas ao máximo de 1-2 horas/dia,
abusos, exploração sexual, nudez, pornografia
sempre com supervisão de pais/responsáveis.
ou produções inadequadas e danosas ao desen-
• Adolescentes com idades entre 11 e 18 anos,
volvimento cerebral e mental de crianças e ado-
limitar o tempo de telas e jogos de videoga-
lescentes, postados por cyber criminosos devem
mes a 2-3 horas/dia, e nunca deixar “virar a
ser denunciados e retirados pelas empresas de
noite” jogando.
entretenimento ou publicidade responsáveis.
• Não permitir que as crianças e adolescentes • Identificar, avaliar e diagnosticar o uso inade-
fiquem isolados nos quartos com televisão, quado precoce, excessivo, prolongado, pro-
computador, tablet, celular, smartphones ou blemático ou tóxico de crianças e adolescen-
com uso de webcam; estimular o uso nos lo- tes para tratamento e intervenções imediatas
cais comuns da casa. e prevenção da epidemia de transtornos físi-
• Para todas as idades: nada de telas durante cos, mentais e comportamentais associados
as refeições e desconectar 1-2 horas antes de ao uso problemático e à dependência digital.
dormir. • Leis de proteção social e do uso seguro e ético
• Oferecer alternativas para atividades esporti- das tecnologias existem, devem ser respeita-
vas, exercícios ao ar livre ou em contato direto das por todos e multiplicadas em campanhas
com a natureza, sempre com supervisão res- de educação em saúde accessíveis ao público,
ponsável. em geral.
• Nunca postar fotos de crianças e adolescentes • Responsabilidade social é também uma questão
em redes sociais públicas, por quaisquer mo- de direitos à saúde e prevenção de riscos e da-
tivos. nos para Crianças e Adolescentes na Era Digital.

Agradecimentos aos Profissionais


Fabiana Vasconcelos e Demétrio Jereissatti (Inst. Dimicuida);
Andréa Benazzi (UERJ); Cineiva Tono (Inst. de Tecnologia & Dignidade Humana),
Zairine Freire (Rede ESSE Mundo Digital).

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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE

REFERÊNCIAS

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10
Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: MEMBROS: Dirceu Solé (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Henrique Mochida Takase (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Dirceu Solé (SP)
1º VICE-PRESIDENTE: João Carlos Batista Santana (RS) EDITORES ASSOCIADOS: Evelyn Eisenstein (RJ)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciana Cordeiro Souza (PE) Danilo Blank (RS) Daniel Becker (RJ)
2º VICE-PRESIDENTE: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Edson Ferreira Liberal (RJ) Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Renata Dejtiar Waksman (SP) OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA:
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) COORDENAÇÃO:
SECRETÁRIO GERAL: Vera Hermina Kalika Koch (SP) COORDENAÇÃO DO PRONAP
Sidnei Ferreira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Fábio Ejzenbaum (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Tulio Konstantyner (SP) MEMBROS:
1º SECRETÁRIO: Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Cláudia Bezerra de Almeida (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Sergio Augusto Cabral (RJ) Dirceu Solé (SP)
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Luciana Rodrigues Silva (BA) Galton Carvalho Vasconcelos (MG)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Ricardo do Rego Barros (RJ) Julia Dutra Rossetto (RJ)
Fábio Ancona Lopez (SP)
3º SECRETÁRIO: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL Luisa Moreira Hopker (PR)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Rosa Maria Graziano (SP)
DIRETORIA FINANCEIRA: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) Celia Regina Nakanami (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
MEMBROS: Cláudio Leone (SP) SAÚDE MENTAL
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Gilberto Pascolat (PR) COORDENAÇÃO:
Cláudio Hoineff (RJ) Paulo Tadeu Falanghe (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Roberto Santoro P. de Carvalho Almeida (RJ)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Rosana Fiorini Puccini (SP) MEMBROS:
Hans Walter Ferreira Greve (BA) João Cândido de Souza Borges (CE) Daniele Wanderley (BA)
Anenisia Coelho de Andrade (PI) MEMBROS: Vera Lucia Afonso Ferrari (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Rosana Alves (ES)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Isabel Rey Madeira (RJ) Rossano Cabral Lima (RJ)
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA) Gabriela Judith Crenzel (RJ)
COORDENADORES REGIONAIS Jocileide Sales Campos (CE) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Cecy Dunshee de Abranches (RJ)
NORTE: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE) Adriana Rocha Brito (RJ)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS
Adelma Alves de Figueiredo (RR) MUSEU DA PEDIATRIA
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) EM PEDIATRIA COORDENAÇÃO:
NORDESTE: DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO: Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) MEMBROS:
Dirceu Solé (SP) MEMBROS: Mario Santoro Junior (SP)
SUDESTE: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) CIENTÍFICOS Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Isabel Rey Madeira (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) REDE DA PEDIATRIA
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO:
SUL: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) COORDENAÇÃO: Rubem Couto (MT)
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) MEMBROS:
CENTRO-OESTE: MEMBROS:
Regina Maria Santos Marques (GO) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA:
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Jefferson Pedro Piva (RS) Teresa Cristina Maia dos Santos
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Paulo César Guimarães (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS) SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Cléa Rodrigues Leone (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
TITULARES: João Lourival de Souza Junior
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Aurimery Gomes Chermont (PA)
Gilberto Pascolat (PR) NEONATAL Luciano Amedée Péret Filho (MG) SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Rosenilda Rosete de Barros
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Ruth Guinsburg (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Elena Marta Amaral dos Santos
Valmin Ramos da Silva (ES) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA:
SUPLENTES: Kátia Laureano dos Santos (PB) Dolores Fernandez Fernandez
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Adelma Figueiredo (RR)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA André Luis Santos Carmo (PR) SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA:
Tânia Denise Resener (RS) Anamaria Cavalcante e Silva
João Coriolano Rego Barros (SP) Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Marynea Silva do Vale (MA)
Marisa Lopes Miranda (SP) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Joaquim João Caetano Menezes (SP) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) GRUPOS DE TRABALHO Dennis Alexander Rabelo Burns
CONSELHO FISCAL Virgínia Weffort (MG) DROGAS E VIOLÊNCIA NA ADOLESCÊNCIA SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
TITULARES: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS COORDENAÇÃO: Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto
Núbia Mendonça (SE) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) João Paulo Becker Lotufo (SP) SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Nelson Grisard (SC) Normeide Pedreira dos Santos (BA) MEMBROS: Marise Helena Cardoso Tófoli
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Marcia de Freitas (SP) Evelyn Eisenstein (RJ) SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SUPLENTES: PORTAL SBP Alberto Araujo (RJ) DO MARANHÃO: Marynea Silva do Vale
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:
João de Melo Régis Filho (PE) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA Adelma Alves de Figueiredo (RR) Mohamed Kassen Omais
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) À DISTÂNCIA Nivaldo Sereno de Noronha Júnior (RN) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Luciana Rodrigues Silva (BA) Suzana Maria Ramos Costa (PE) DO SUL: Carmen Lucia de Almeida Santos
PÚBLICAS: Edson Ferreira Liberal (RJ) Iolanda Novadski (PR)
Beatriz Bagatin Bermudez (PR) SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Marisa Lages Ribeiro
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
Carlos Eduardo Reis da Silva (MG) SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
MEMBROS: DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Luciana Rodrigues Silva (BA) Paulo César Pinho Ribeiro (MG)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Milane Cristina De Araújo Miranda (MA) SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Dirceu Solé (SP)
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Ana Marcia Guimarães Alves (GO) Leonardo Cabral Cavalcante
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Camila dos Santos Salomão (AP)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Joel Alves Lamounier (MG) SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES DOENÇAS RARAS Kerstin Taniguchi Abagge
Evelyn Eisenstein (RJ) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Salmo Raskin (PR) Katia Galeão Brandt
EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA
João Coriolano Rego Barros (SP) Joel Alves Lamounier (MG) MEMBROS: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Alexandre Lopes Miralha (AM) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Alberto de Almeida Burlamaqui do Rego Monteiro
Virgínia Weffort (MG) Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) Ana Maria Martins (SP)
Claudio Cordovil (RJ) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO
Themis Reverbel da Silveira (RS) Flávio Diniz Capanema (MG) RIO DE JANEIRO: Katia Telles Nogueira
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Lavinia Schuler Faccini (RS)
EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO: ATIVIDADE FÍSICA
COORDENAÇÃO: DO NORTE: Katia Correia Lima
PROFISSIONAL Renato Procianoy (RS) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
MEMBROS: Luciana Rodrigues Silva (BA) DO SUL: Cristina Helena Targa Ferreira
Edson Ferreira Liberal (RJ) Crésio de Araújo Dantas Alves (BA)
MEMBROS: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) José Roberto Vasques de Miranda
José Hugo de Lins Pessoa (SP) João Guilherme Bezerra Alves (PE) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Patrícia Guedes de Souza (BA) SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Adelma Alves de Figueiredo
Mauro Batista de Morais (SP) Magda Lahorgue Nunes (RS)
Giselia Alves Pontes da Silva (PE) Alex Pinheiro Gordia (BA) SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Isabel Guimarães (BA)
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Dirceu Solé (SP) Rosamaria Medeiros e Silva
Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Jorge Mota (Portugal)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO DE EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Dirceu Solé (SP) Sulim Abramovici
ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) EDITORES CIENTÍFICOS: SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Clémax Couto Sant’Anna (RJ) METODOLOGIA CIENTÍFICA
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO: Glória Tereza Lima Barreto Lopes
Hélcio Villaça Simões (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
MEMBROS: EDITORA ADJUNTA: Elaine Carneiro Lobo
Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) MEMBROS:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Clovis Francisco Constantino (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Sidnei Ferreira (RJ) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Isabel Rey Madeira (RJ) PEDIATRIA E HUMANIDADE
COORDENAÇÃO: Cláudio Barsanti (SP)
Flavia Nardes dos Santos (RJ) Sandra Mara Moreira Amaral (RJ) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ) Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
João de Melo Régis Filho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ) PRESIDENTE:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Dilza Teresinha Ambros Ribeiro (AC)
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Mario Santoro Júnior (SP)
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) Crésio de Araújo Dantas Alves (BA) VICE-PRESIDENTE:
PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
COORDENAÇÃO: CONSULTORIA EDITORIAL: CRIANÇA, ADOLESCENTE E NATUREZA
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) COORDENAÇÃO: SECRETÁRIO GERAL:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Fábio Ancona Lopez (SP) Laís Fleury (RJ) Jefferson Pedro Piva (RS)

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