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CAPÍTULO 1.

10

ESCOAMENTO DOS GASES E VAPORES

RESUMO DA TEORIA

10.1 Equação da Primeira Lei de Termodinâmica para fluxos de fluido.

Na técnica amplamente difundidos processos de transformação da energia no fluxo,


quando o fluido transmite-se de região com alguns parâmetros ( P1, v1 ) ao região com os outros
parâmetros ( P2, v2 ). Por exemplo, o trabalho mecânico obtém-se a custa da variação de energia
cinética do fluído motor durante sua expansão na parte de escoamento das turbinas de vapor e á
gás, nos motores de reacção e foguetes , durante compressão nos compressores, durante
escoamento através de orifícios, bocais, difusores ou movimento nas condutas, etc.
Na Termodinâmica consideram-se os fluxos unidimensionais, estacionários, onde os
parâmetros dependem de uma só coordenada, que coincide com direcção do vector da
velocidade e não depende de tempo. A condição de continuidade de escoamento nestes fluxos
consiste em igualdade de caudais mássicos do fluido em qualquer secção.
G = F  C / v = const ( 10.1 )
onde F – a área de secção transversal de canal em que o fluxo escoa,
C - a velocidade de fluido,
v - volume especifico do fluxo.
Consideraremos um sistema termodinâmico ( figura 10.1 ) , onde um fluido de trabalho
escoando no tubagem 1 sob parâmetros na secção I-I T1 , P1 , v1 e com velocidade de C1
dirige-se ao unidade termomecânico 2 ( turbina, compressor, gerador de vapor, etc. ). O sistema
determina-se como aberto, pois através a sua fronteira alem de troca de calor e trabalho com o
meio ambiente é admissível também, troca da massa.
q
I 2 II
1 3

I II

ltec
Figura 10.1. Sistema termodinâmico aberto

Aqui cada quilograma de fluido de trabalho, de modo geral, pode obter de fonte externa uma
quantidade de calor q e executar um trabalho técnico ltec ( por exemplo, pôr em movimento o

118
rotor da turbina ) e depois é extraído através de válvula de escape 3 sob parâmetros na secção
II-II T2 , P2 , v2 com velocidade C2 .
Da Primeira Lei, para um processo em regime permanente, concluímos que
q = u + l
A energia interna é função só de estado do fluido e u = u2 – u1 .
O trabalho de expansão l realiza-se pelo fluido de trabalho nas fronteiras de sistema.
Algumas fronteiras são rigidas e trabalho de expansão aquí é igual a zero. Outras fronteiras
especialmente fabricam-se moveis ( pás de trabalho das turbinas, embolo de motores alternativos
etc. ), onde o fluido de trabalho executa o trabalho técnico ltec .
Na entrada do sistema o fluido de trabalho deve ser empurrado ao canal ( unidade ), para isso é
preciso superar a pressão P1 . Visto que, P1 = const cada quilograma do fluido motor pode
ocupar o volume v gastando trabalho lemrp = - P1 v1 . Na saída da conduta de escape 3 o fluido
de trabalho deve empuxar da mesma quantidade superar a pressão P2 , assim, cada quilograma
de fluido ocupando do volume de v2 tem de executar um trabalho de empuxo de lempx = P2 v2 .
A soma
lsubs = P2 v2 – P1 v1 ( 10.2 )
chama-se o trabalho de substituição.
Se a velocidade do fluxo na saída for maior que na entrada, a uma parte de trabalho de
expansão vai ser gasta para o aumento da energia cinética do fluxo
Ecin = C22/ 2 – C12 / 2 ( 10.3 )

Por fim, no processo irreversível uma parte de trabalho gasta-se para superar as forças de
atrito latr .
Assim, l = ltec + ( P2 v2 – P1 v1 ) + ( C22/ 2 – C12 / 2 ) + latr ( 10.4 )

O calor fornecido para cada quilograma de fluido de trabalho consiste de calor dirigido de
exterior e de calor de trabalho por atrito
q = qext + qatr ( 10.5 )

Substituindo os valores obtidos de l e q à equação de Primeira Lei, teremos


qext + qatr = ltec + ( P2 v2 – P1 v1 ) + ( C22/ 2 – C12 / 2 ) + latr ( 10.6)

Porquanto qatr = latr e u + P v = i , finalmente obtém-se


qext = i2 – i1 + ltec + ( C22/ 2 – C12 / 2 ) ( 10.7 )

A equação ( 10.7 ) é a expressão da Primeira Lei de Termodinâmica para fluxo, que


formula-se:
O calor fornecido ao fluxo de fluido de trabalho de exterior gasta-se para aumento
da entalpia do fluido de trabalho, produção de trabalho técnico e aumento da
energia cinética do fluxo.
Na forma diferencial a equação de ( 10.7 ) escreve-se como
C2 
dqext  di  dltec  d   ( 10.8 )
 2 
e é valido tanto para processos reversíveis, como para processos acompanhados por atrito.
Lembrando que
dq = dqext + dqatr = di – v dP , daqui dqext = di - v dP – dlatr
e comparando com ( 10.8 ) temos :
- v dP = dltec + dlatr + d ( C2/ 2 ) ou

119
P1
C 22  C12
 v  dP  ltec 
P2
2
 l atr ( 10.9 )
P1
O valor de lo =  v  dP
P2
é denominado pelo trabalho disponível, e no diagrama P-v apresenta-

se pela areia 1-2-P2-P1 .


O trabalho disponível é acréscimo da energia
P cinética do gás que escoa num canal, que pode ser
P1 1 usado mas maquinas para transformar em outros
tipos de energia e, também, trabalho de desloca-
camento de canal.
P1

 v  dP
P2
Para calcular o valor de trabalho disponível

P2 2 ( fazer integração ) é preciso saber a relação entre


a pressão e volume especifico ou saber o caracter
do processo termodinâmico.

V Para processo politrópico P vn = const


Figura 10.2 . Apresentação do trabalho
disponível. lo = (P1 v1 – P2 v2 )n / ( n – 1 ) ( 10.10 )

Consideraremos aplicação resultados obtidos aos diferentes tipos de equipamento


termomecânico.

Termopermutador: O termopermutador é um dispositivo onde o calor é transmitido de uma


substancia (gasosa ou liquida ) a outra. Aquí o trabalho técnico não realiza-se, ltec = 0 e
geralmente
(C22 – C12 ) « qext , por isso
qext = i2 – i1 ( 10.11 )
É preciso sublinhar que a expressão ( 10.11 ) é valido tanto para processos reversíveis,
isobáricos, como para processos irreversíveis com atrito, onde a pressão do fluido de trabalho
reduz-es por cause de resistência.

Motor térmico: Geralmente o fluido de trabalho executa o trabalho técnico a custa de redução
da entalpia e qext = 0 , ltec » ( C22 – C12 )
ltec = i1 – i2 ( 10.12 )
A grandeza i1 – i2 chama-se salto térmico disponível.

Compressor: Se o processo de compressão ocorre sem troca de calor com meio ambiente
qext=0 e C1 = C2 que é possível assegurar pelo selecção das secções das
condutas de adução e de escape, obtém-se
ltec = i1 – i2 ( 10.13 )
Distinção de caso anterior que o trabalho técnico no compressor gasta-se para aumento da
entalpia de fluido de trabalho.

Bocal e difusor: Os canais especialmente perfilados para aceleração do fluxo e dar lhe uma
direcção bem determinada chamam-se bocais. Durante o escoamento do fluido através de bocais
o fluxo se acelera devido a sua expansão. O movimento do fluido nos difusores ocorre com
aumento da sua pressão e diminuição de velocidade.

120
O trabalho técnico do fluido motor durante o escoamento do fluido nas condutas, bocais e
difusores não se executa e frequentemente o processo de escoamento ocorre tão rapidamente que
é possível desprezar a troca de calor entre o gás e o ambiente ( dqext = 0 ) . Neste caso
de (10.8) vemos á
dC 2 C 2  C12
di   0 ou i1  i 2  2 ( 10.14 )
2 2
No caso da velocidade inicial do fluxo vai ser igual a zero C1 = 0, para a
velocidade de escape obtém-se a expressão:
C 22  2i1  i 2  ou C2 = 2(i1  i 2 ) ( 10.15 )
Portanto, a aceleração do fluxo adiabático ocorre a custa de diminuição da sua entalpia, a
frenagem de fluxo relaciona com o seu aumento.
Se a entalpia for expressa em kj/kg
C 2 44,72 i1 i 2 ( 10.16 )
Os valores da entalpia i1 e i2 determina-se das tabelas das propriedades de gases ou
para vapor de água com ajuda do diagrama " I-S " .
Para os gases perfeitos o valor da velocidade determina-se através dos parâmetros de
estado.
C 2  2i1  i 2   2c p T1  T2  2 P1 v1  P2 v 2 
2 k
( 10.17 )
k 1
No caso escoamento adiabático:
 k 1

2k  P  k 
C2  P1 v1 1   2   ( 10.18 )
k 1   P1  
 

10.2 Escoamento de fluxos as parâmetros iniciais permanentes.

Escoamento através de bocal convergente : Consideraremos um processo adiabático reversível


do escoamento dum gás através de bocal convergente. Os parâmetros de gás na entrada de bocal
são P1 , v1 , T1 e velocidade na entrada C1 . Admite-se a pressão na saída de bocal é igual a
pressão do meio para onde o gás escoa P2 . Calculo de bocal consiste na determinação da
velocidade e caudal mássico do gás na saída de bocal, sua área u correctamente escolher da sua
forma. De ( 10.14 ) segue que
C2 = 2(i1  i 2 )  C12 ( 10.19 )
Algumas vezes é mais cómodo usar expressão ( 10.15 ) , admitindo que a área de entrada de
bocal pode ser muito grande e velocidade C1 = 0. Outro caminho de aplicar da mesma expressão
consiste na redução de parâmetros na entrada de bocal ao, assim chamadas, parâmetros de
estagnação, que são parâmetros convencionais que possui o fluxo completamente frenado
adiabaticamente. A entalpia de estado de estagnação , com base na Primeira Lei de
Termodinâmica determina-se como :
i* = i1 + C12 / 2 ( 10.20 )

121
O estado de estagnação para um gás típico ou vapor é apresentado na figura 10.3.
I P* Para gás ideal e escoamento adiabático
i* t* a velocidade de gás pode ser calculada
Estado de estagnação semelhante ( 10.18 ) .
 k 1

2k     P2  k 
C12/2 P1 C2  P1  v1 1     (10.21)
k 1   P1  
 
O caudal mássico do gás determina-se
Estado inicial com base de equação de continuidade
G = F2 C2 / v2
S onde F2 é área de secção da saída de
Figura 10. 3. Ao definição do estado de bocal.
estagnação. Usando expressão ( 10.21 ) obtém-se

 2/k
k 1

k P1   
 2    2  
P P  k
GF 2 ( 10.22 )
k  1 v1  P1   P  
 1  
 

Desta equação segue-se que o caudal do escoamento do gás ideal depende de área de
secção da saída, de propriedades do fluido , de parâmetros iniciais e de grau de expansão
=P2/P1 ( para simplificar a descrição das formulas deixamos de escrever índice * , lembrando
que no caso de C1 > 0, em vez de parâmetros iniciais termodinamicos é preciso substituir
parâmetros de estagnação ). A curva construída pela equação ( 10.22 ) indica ( figura 10.4 )
que o caudal deve ser zero quando P2 = P1 e quando P2/ P1=0 . Naturalmente, com redução
da contrapressão P2 a partir de estado 1 , o caudal mássico de fluido aumenta-se e num estado
que caracteriza-se pelo razão
cr = P2critica/ P1 . Pela expressão ( 10.22 ) a redução seguinte da pressão P2 também o caudal
reduz-se ( linha interrompida ), mas como mostra de experiência, na faixa de 0 < P2 / P1 < cr o
caudal mássico Go mantém-se constante .
Para explicar isso o cientista A.Sen-Venan Go=Gcr
em 1839 propôs uma hipótese, que no bocal Go
convergente é impossível obter pressão Go=f(P2/P1 )
na secção de saída menor de um valor C2
denominado pressão critica , apesar de que C2=Ccr
a pressão de meio para onde realiza-se
escoamento pode ser menor deste valor.
Respectivamente a velocidade do fluxo e o seu C2=f(P2 /P1 )
caudal mássico determinam-se pelos seus
valores na secção mais estreita, que é secção de
saída. A hipótese de A.Sen-Venan é justificada 0  cr 1 P2/P1
experimentalmente .
O valor de razão critica de pressões Figura 10.4. Relação de velocidade e
determina-se como: caudal mássico de bocal em razão P2/P1
k
(P )  2  k 1
 cr  2 cr    ( 10.23 )
P1  k  1

122
Assim, o valor de razão critica de pressões na saída e na entrada de bocal depende só de
natureza do fluido de trabalho ( de expoente adiabatíco ).
Com a diminuição do  = P2/P1 até os valores menores de cr o bocal convergente já não serve
para aceleração do luxo e expansão do fluido de pressão Pcr até a pressão P2 ( menor de Pcr )
ocorre fora de bocal com as perdas de energia.
A velocidade máxima ( velocidade critica ) que pode ser alcançada no bocal convergente
é velocidade de som , calculada pela expressão :
C cr a  k  Pcr v cr  kRTcr
k
ou C cr  2 P1 v1  P1 v1 ( 10.24 )
k 1
aqui Pcr e vcr - são os parâmetros do gás na secção mais estreito onde estabelece-se a
velocidade crítica .
P1 , v1 - são os parâmetros na entrada do bocal ;
k
o valor de coeficiente   2 ( 10.25 )
k 1
O caudal mássico máximo , também, pode ser calculado como :
P
G max  Fmin max 1 ,
v1
onde 1 ( 10.26 )
 2  k 1 k
max   2
 k  1 k 1

Das fórmulas (10.25 e 10.26) segue-se que os coeficientes, , max também


como cr são funções de k, pois de natureza de fluido.
Na tabela 10.1 são apresentados as características do regime crítico do escoamento dos
gases e vapores, paras diferentes valores k

Coeficientes cr ,  , max para diferentes gases Tabela 10.1

k cr  max
1.0 0,6065 1,000 0,6064
1,1 0,5847 1,024 0,6283
1,2 0,5645 1,044 0,6484
1,3 0,5457 1,063 0,6672
1,4 0,5283 1,080 0,6846
1,5 0,5120 1,095 0,7010
1,667 0,4871 1,118 0,7261

Escoamento através de bocal de Laval : Para obter a velocidade de escoamento do fluxo na


saída de bocal sónica ou supersónicas é preciso construir um bocal especialmente perfilado.

123
Ao regime de escoamento permanente em todas as secções de bocal o caudal mássico se mantém
constante . Diferenciando da equação de continuidade (10.1), obtemos :
dF = G ( C dv - v dC ) / C2 ( 10.27 )
Dividindo pelo ( 10.1 ) vimos, que
dF / F = dv / v - dC / C ( 10.28 )
k
Considerando escoamento como adiabático de equação do processo P v = cte, depois de
diferenciação temos dv / v = - dP / ( kP ) ( 10.29 )
Tomando em conta que durante escoamento do fluxo através de bocal não realiza-se trabalho
técnico e desprezando as forças por atrito, dividindo expressão ( 10.9 ) por P v acha-se que
dP / P = - C dC / ( P v ) = - C2 dC / ( P v C ) ( 10.30 )
Substituindo à ( 10.28 ) em vez de dv /v a sua expressão de ( 10.29 ) e tomando em conta
ultima expressão vimos à
dF  C 2  dC  C 2  dC
   1   2  1 ( 10.31 )
F  kPv  c a  C
Visto que o bocal projectado serve para aceleração do fluxo o valor de dC > 0 de (10.31 ) segue
que o sinal de dF depende de razão de velocidade de escoamento e velocidade de som C / a .
Assim, quando aceleração do fluxo ocorre na faixa 0 < C < a , temos C / a < 1 e
dF < 0 ou aceleração do fluxo até as velocidades menores de velocidade de som realiza-se no
bocal divergente. A aceleração do fluxo na faixa de C > a ( até as velocidades supersónicas ) ,
quando C / a > 1 requer dF > 0 ou as velocidades supersónicas podem ser obtidos só durante
de expansão do fluxo no bocal divergente. O bocal combinado com partes convergente e
divergente, que serve para aceleração do fluxo até as velocidades supersónicas chama-se bocal
de Laval em honra de engenheiro de Suéco Gustav Laval.
1 3 Neste bocal ( figura 10.5 ) na parte
2 convergente até a secção mínima
Pcr que se chama garganta, ocorre
P1  P2 expansão do gás até a pressão
Ccr crítica com aceleração do fluxo
C1 C2 até velocidade sónica .
2 3 Na garganta de bocal mantém-se
1 Ccr C2 pressão critica e velocidade
P1 igual a velocidade de som
Pcr
C cr  k  Pcr  v cr (10.32)
C1 P2

Figura 10.5 . Bocal de Laval e variação de velocidade


e da pressão ao longo de bocal.
No bocal do Laval correctamente projectado ocorre a expansão total do fluxo até a pressão final
P2 com aceleração do fluxo até as velocidades supersónicas na sua parte convergente. Mas o

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valor do caudal mássico é determinado pelo valor da secção mínima e poder ser calculado das
expressões (10.22), onde em vez de P2 deve se substituir a pressão crítica Pcr e área Fmin da
garganta. O angulo de abertura da parte divergente  tem de ser menor de 10 -12 o para evitar
desprendimento do fluxo de paredes do bocal.
Para calcular a velocidade de escape do bocal usa-se expressões (10.19) e (10.21).
Se for dado o caudal mássico do fluxo, a área mínima do bocal determina-se da expressão:

G cr
Fmin  ( 10.33 )
P1
 max
v1
é a área da secção de escape
G
Fsaida  ( 10.34 )
 2 k 1

P  P 
 2 
k P1 k k
2     2 
k  1 v1  P1   P1  
 
O comprimento da parte divergente acha-se pela formula

Ldiv d saida  d min  2tg ( 10.35 )
2

Particularidades de escoamento de vapores: É preciso notar, que as fórmulas obtidas para os


gases perfeitos não servem para o vapor da água porque o valor de k é variável. Cálculos do
escoamento do vapor da água é melhor fazer na base nas expressões gerais (10.15 e 10.16),
usando tabelas das propriedades de vapor ou diagrama I-S.
O valor da velocidade crítica , por exemplo, calcula-se como
C cr  44,72 i1  icr ( 10.36 )
onde entalpia inicial do vapor i1 [kj/kg] determina-se de tabelas com base nos dados P1 e t1 . O
valor de icr não é possível determinar-se directamente, pois não é sabido o valor da pressão
critica Pcr . Admitindo para vapor superaquecido na primeira aproximação k = 1,3 , calcula-se
k
P  2  k 1
 cr  cr    = 0,5457 ,
P1  k  1 
e acha-se Pcr = cr P1 . Depois de diagrama I-S ou de tabelas das propriedades de vapor de
água determinam se valores v1 = f ( P1 , t1 ) , s1 = f ( P1 , v1 ), vcr = f ( Pcr , s1 ) , que permitem
P
ln 1
Pcr
pela expressão k  determinar o valor de coeficiente adiabatico .
v cr
ln
v1
O valor de k calculado compra-se com o valor k admitido. Se os valores de k admitida e
calculada não coincidem-se, os cálculos de cr repetem-se, para novo valor k.

125
O método referido é valido para expansão
1 v1 P1 adiabática .
t1 Na expansão do vapor real, por causa das
irreversibilidades a velocidade real é menor
da velocidade teórica ( obtida no processo
s = cte vcr expansão real da expansão esentrópica )
Pcr A razão da velocidade real e teórica
chama-se o coeficiente da velocidade

C real
v2 P2  ( 10.37 )
C teor
i t1 A técnica moderna permite executar
s 2 os bocais com coeficiente de velocidade
 = 0,95 - 0,98

Figura 10.6. Processos reversível Assim, a velocidade real do vapor


e irreversível de expansão do vapor que escoa através de bocal será:
no diagrama I-S . C 2  44,72 i1  i 2 ( 10.38 )
Introduzindo noção de eficiência de expansão do fluxo como
Energia cinetica real na saida de bocal
 
Energia cinetica na saida de bocal com escoamentoi isentropico
obtêm-se relação entre o coeficiente de velocidade e eficiência de bocal
 = 

Escoamento através de difusores. Os difusores são canais, onde o escoamento de fluido


acompanha-se pelo aumento da sua pressão. O aumento de pressão ocorre á custa de redução da
energia cinética do fluxo dC < 0. De equação ( 10.31 ) segue que no case de C / a < 1 a
variação de área deve ser dF >0 , isto é quer dizer, se a velocidade na entrada de canal for
menor da velocidade de som, o difusor deverá ser divergente ao direcção do movimento de
fluido. Nocase da velocidade na entrada de canal for maior da velocidade de som C / a > 1 , o
difusor deverá ser convergente dF < 0 .
Para cálculos dos processos aos difusores são válidas mesmas fórmulas que para bocais. O
trabalho da variação da pressão no caso de compressão adiabática é igual :
P k 1

C12 C 22 k  k 
w12    P1 v1  2  1 ( 10.39 )
2 2 k 1  P1 
 
Desta expressão acha-se a velocidade C2 quando é sabido a velocidade C1 ou vice-versa

126
 K 1

P 
P1 v1  2  1
2k K
C 2  C1 
2
 ( 10.40 )
k 1  P1  
 

 k 1

2 k P 
 P1 v1  2  1
k
ou C1  C 2 
2
 ( 10.41 )
k 1  
 1 
P

Respectivamente as áreas de entrada e de saída respectivamente são
G v1 G  v2
F1  e F2 
C1 C2
Escoamento através de orifícios: O processo de escoamento através de orifícios cilíndricos ou
de canto agudo é acompanhado pelo apertão do jacto e secção mínima é afastado de secção da
saída ( figura 10.7 )
dmin
P1 P2 d min P1 P2

d0 d0

Figura 10.7 . Esquema de escoamento do jacto através de orifícios.


A razão de dmin2 / do2 =  chama-se coeficiente de estreitamento
Para determinação da velocidade de escoamento e caudal mássico usam-se mesmas
formulas que para bocal convergente para zonas adequados.
 2/k
k 1

k P1   
 2    2  
P P  k
G  F 2 ( 10.42 )
k  1 v1  P1   P  
 1  
 
aqui  é um coeficiente de descarga de orifício
F - área de orifício.
O coeficiente de descarga para ar no caso de escoamento subsónico os valores de  são dados na
tabela 10.2 . Preciso notar, que o valor maximo de caudal atraves de orificio tem o seu proprio
valor de razão critica de pressões na saída e entrada cr*

Coeficientes de descarga para orifícios de canto agudo. Tabela 10.2.


Razão P2 / P1 0,676 0,641 0,606 0,559 0,529 0,037
Coeficiente  0,680 0,700 0,710 0,730 0,740 0,850

127
A razão das pressões na saída e na entrada critica e os coeficientes de descarga máximo para
escoamento ar e vapor são obtidos experimentalmente e apresentados na tabela 10.3.

Razão das pressões critica e coeficientes de descarga critico. Tabela 10.3.

Razão critica de pressões Coeficiente de descarga


Forma de orifício cr* critica cr
Ar Vapor de água Ar Vapor de água
superaquecido superaquecido

d  /d < 0,3 0,037 0,100 0,850 0,760


d  /d = 1 0,180 0,220 0,870 0,780


d  /d = 1,5 0,280 0,240 0,915 0,900


d  /d = 2 0,420 0,280 0,928 0,855


d  /d = 1 0,520 0,539 0,982 0,985


O coeficiente de velocidade de orificio relaciona-se com coeficiente de descarga pelo expressão:


 =

Escoamento dos gases incompressíveis.


Durante o escoamento dos líquidos admite-se que o volume específico não depende da
pressão e nos bocais utiliza-se praticamente o salto total das pressões.
A velocidade do escoamento determina-se as expressões:

C2  2  v  P1  P2   105 m / s, ( 10.43 )


3
Sendo que v - volume específico do fluido motor, em m / kg;
P1 e P2 - pressões na entrada e saída de bocal, em bar.
FC
Caudal mássico será : G 2 2
v2

128
10.3. Escoamento de volume sob parâmetros iniciais variáveis

Escoamento de um volume finito através de orifício de secção permanente: Consideremos o


escoamento do gás de um reservatório com capacidade V0 , através dum orifício da área F num
espaço com pressão P2 . Os parâmetros iniciais do gás são P1 e v1 . O tempo necessário para a
pressão no reservatório reduz-se até o valor Pi determina-se pelas condições de escoamento.
Se escoamento realiza-se na região supersónica: P2 / Pi < cr

2Vo  P1  n2n1 
    1 , s ( 10.44 )
n  1F max  P1 v1  Pi  
aqui n- expoente politrópico do processo da variação do estado no reservatório;
 - coeficiente de descarga do orifício

Para escoamento, quando dentro de reservatório a temperatura não varia ( processo isotérmico
com n =1 )
Vo P
 n 1 , s ( 10.45 )
 max F   P1 v1 Pi

Se o escoamento inicia na região supersónica e termina até fronteira supersonica-


subsonica:
2Vo  P1 cr  n2n1 
 cr     1 , s ( 10.46 )
n  1F max  P1 v1  P2  
 2  1
aqui  cr   
 k  1k  1
No caso n=1

Vo P1 cr
 cr  n , s ( 10.47 )
 max F P1 v1 P2

Se o escoamento realiza-se totalmente na região subsónica o tempo da diminuição da pressão no


reservatório até valor Pi acha-se da expressão.

V0 P  n2n1
   1   z i  z1  , s ( 10.48 )
nF P1 v1  P2 
P2

P 
Pi
1
aquí z i  z1   P  n 1
d  2
 Pi


( 10.49 )
P2
P1
  2  2n

 Pi 

129
 2 k 1

k  P2  k  P2  k

sendo que  2      ( 10.50 )
k  1 Pi   P1  
 
O valor ( zi - z1 ) determina-se na curva de integral, construída como resultado de integração
graficamente da parte direita da equação ( 10.49 ) . Na figura 10.8 é apresentada o esquema tal
integração, onde:
n 1 n 1
P  2n  P  2n 1 1 P 
linha 1 -  2  ; linha 2 é    2  ; linha 3 - n 1
; linha 4 -  n 1
d  2  .
 Pi   Pi   P2  2 n  P2  2 n  P1 
     
 P1   P1 

Z 3
max 
4
2

1
zi
z1
cr 1  = P 2 / Pi
P2/P1 P2/Pi
Figura 10.8. Ao integração graficamente do valor zi - z1
Com base nas equações (10.44) - (10.50) determina-se o tempo necessário para diminuição da
pressão no reservatório de P1 até Pi , quando são dados P2 / P1 e P2 / Pi e significa valores
z1 e zi ou calcula-se pressão Pi que instala-se no reservatório daqui a  segundos depois de
inicio de escoamento.
Se o escoamento começa na zona supersónica e termina na zona subsónica para cálculos
utilizam-se as expressões
n 1

Vo  2  P    n 1
 1  P  2n

  
1 cr
 2 n  1     z i  , s
1
( 10.51 )
F P1 v1  n  1  max  P2   n  2
P 

para escoamento isotérmico n=1

Vo  1 P1 cr 
  n P  z i  , s ( 10.52 )
F .. P1  v1  max 2 

Os valores zi são apresentados na tabela A8.1 de anexo

130
10.4. Estrangulação.
A estrangulação é um processo de redução da pressão do fluxo sem produção de trabalho
externo e sem fornecimento ou rejeição de calor durante passagem numa resistência local.
A estrangulação, por exemplo, ocorre durante passagem do fluxo através dum diafragma
instalada no tubagem , dispositivo que frequentemente usa-se para medir o caudal mássico do
fluxo ( figura 10.9 ).

I II

d do d
C1 C2

I II
P1
P2*

P2

0 Lcanal
Figura 10.9 . Esquema de estrangulação do fluxo e variação
a pressão ao longo de canal

A pressão P2 do fluido após o diafragma verifica-se que menor de P2* que é no caso da
seu ausência. Diminuição da pressão acompanha-se pelo aumento do volume específico. Tal
processo irreversível de expansão do fluxo de gás, como foi dito é estrangulação. O valor da
queda da pressão (P1 - P2) depende da natureza do fluído motor, dos seus parâmetros do
estado, do valor do estreitamento da tubagem e da velocidade do movimento dos gases.
Como regra, a estrangulação está relacionado com diminuição da capacidade do trabalho do
fluido motor e tem carácter negativo.
Mas ás vezes o estreitamento cria-se artificialmente e serve para regulação das potências
de máquinas de vapor, usa-se nas máquinas frigoríficas ou nos aparelhos de medição de caudal.
Durante passagemdo fluido pelo orifício, que representa uma resistência ao escoamento, a
energia cinética aumenta-se o que provoca diminuição da pressão.
De acordo com expressão (10.14 ) , escrito para secções I e II i1 - i2 = 0,5 ( C22 - C12 ),
onde i1 e i2 respectivamente entalpias do fluido nas secções I e II. Na pratica admite-se que
a variação das velocidades é muito pequena e C1  C2 . Daqui segue que i1 = i2 e , assim, o
processo adiabático de estrangulação é isentalpico.
Para gases ideais di = cp dt , portanto durante estrangulação a temperatura do gás ideal
também mantém-se constante , t1 = t2
Durante de estrangulação do gás real uma parte da energia cinética do gás gasta-se para superar
as forças por atritos e por resistência do escoamento e transforma-se em calor e, como resultado,

131
a temperatura do gás altera-se . Como mostra de experiência a sinal de variação da temperatura
pode ser tanto positivo dT / dP > 0 ( gás durante de estrangulação arrefece-se ) , como negativo
dT / dP < 0 ( gás durante de estrangulação aquece-se ). Tal comportamento de estrangulação
adiabática do gás real é conhecido como efeito de Joule-Tomsson (foi descoberto em 1852 por
experiência) .
O estado de gás ao qual o valor de dT / dP = 0 chama-se ponto de inversão de efeito de
Joule-Tomsson e a temperatura correspondente dado estado - temperatura de inversão.

Para hidrogénio a temperatura de inversão é de -57°C, para hélio -239°C. A estrangulação


adiabática utiliza-se na técnica para liquefação de gases ou para obter as temperaturas dos gases
baixas (menores da temperatura de inversão ).
A estrangulação é um típico processo irreversível, onde como resultado a entropia de
fluido de trabalho aumenta-se sem fornecimento de calor. Como qualquer processo irreversível
a estrangulação conduz as perdas de trabalho disponível. Por exemplo, se o vapor na entrada
duma turbina de vapor for estrangulado adiabaticamente ( figura 10. 10 ) , o seu trabalho técnico
diminui-se Ho* < Ho .

Po Po*
io = cte

Ho *
Ho
i1 *
i
i1
s
Figura 10.10 . Estrangulação adiabática de vapor de água

As vezes a estrangulação utiliza-se para regulação da potência das maquinas térmicas,


sendo muito simples pela sua construção, mas evidentemente que tal regulação não é razoável
economicamente, pois perde-se uma parte de trabalho.

132
EXERCÍCIOS.

10.1 O ar sob parâmetros de pressão P1 = 15 bar e temperatura t1 = 100 oC escoa através


um bocal convergente ao meio sob pressão de P2 = 9 bar. Determinar da velocidade
teórica de escoamento.
Resposta:
C2 =319 m / s

10.2 O ar com parâmetros iniciais P1 = 15 bar e temperatura t1 = 100 oC escoa através de


bocal convergente de diâmetro de jusante de d = 10 mm ao meio sob pressão de
P2 = 2 bar. Determinar a velocidade de escoamento do ar e o seu caudal mássico, se o
coeficiente de velocidade do bocal  = 0,85.
Resposta:
C2 = 300,4 m / s ; Gmax = 0,247 kg / s .

10.3 O vapor saturado seco sob pressão de 15 bar escoa através de bocal convergente ao
meio sob pressão de 0,05 bar . Determinar a velocidade teórica de escoamento e caudal
mássico, se o diâmetro de jusante de bocal é de 5 mm.
Resposta:
C2 = Ccr = 459,1 m / s ; Gmax = 0,042 kg / s.

10.4 O vapor superaquecido sob parâmetros de 25 bar e 450 oC escoa através de um bocal ao
meio sob pressão de 3 bar. Determinar qual deve ser forma de bocal para obter a
velocidade máxima de escoamento, calcular valor desta velocidade e caudal mássico que escoa,
admitindo secção mínima de bocal tem diâmetro de 5 mm e coeficiente de velocidade de 0,9 .
Resposta:
Bocal tipo de Laval; C2 =1045,4 m/s; Gmax = 0,0569 kg/s

10.5 Através dum bocal de Laval escoa vapor superaquecido sob parâmetros P1 = 30 bar e
temperatura t1 = 400 oC ao meio sob pressão de P2 = 3 bar, Determinar a razão de
volumes específicos na garganta e na jusante de bocal no caso de expansão adiabática e no case
de expansão politrópica, admitindo coeficiente de velocidade de bocal  = 0,9 .
Resposta:
Expansão adiabática v2 / vgarg = 3,755
Expansão politrópica v2 /vgarg = 4,076

10.6 O ar comprimido até a pressão absoluta de 19,62 bar e temperatura de 50oC expande-
-se no primeiro caso até pressão de 11,77 bar e no segundo caso até pressão 7,85 bar ,
escoando através de bocais . Seleccionar de forma de bocal para completamente aproveitar da
energia disponível e calcular as velocidades de escoamento , se expansão admite-se como
adiabático.
Resposta:
Caso primeiro bocal convergente, C2 = 299 m/s;
Caso segundo bocal de Laval, C2 = 386 m/s .

10.7 Como altera-se a velocidade de escoamento para dados de problema 10.6 se expansão
realiza-se tomando irreversibilidade e admite-se coeficiente de velocidade no ambos casos.
Resposta :
1 caso C2 = 269 m/s;
2 caso C2 = 346 m/ s.

133
10.8 De balão de volume de 200 l ocorre escoamento de oxigénio através da válvula de
diâmetro de 5 mm . Parâmetros iniciais de oxigénio são P1 = 30 atm e temperatura de
t1 = 15 oC , escoamento realiza-se ao ambiente sob pressão de P2 = 1 atm. Determinar que
tempo é necessário para obter pressão à balão de 5,65 atm e que quantidade de oxigénio foi
extraído. Admitira a lei de variação do estado do oxigénio à balão P v = const e o coeficiente
de descarga do orifício da válvula  = 0,9.
Resposta :
  100 s ; G = 6,37 kg .

10.9 Num reservatório de capacidade 5 m3 encontra-se ar comprimido sob pressão de


24,5 bar e temperatura de 40oC . Depois de abertura de válvula de diâmetro 15mm o
ar começa escoar ao ambiente sob pressão barométrica 760 mm Hg . A variação do estado do ar
no reservatório obedece processo politrópico com n = 1,22. Admitindo o coeficiente de
velocidade  = 0,9 e o coeficiente de descarga do orifício da válvula  = 0,82 , determinar
tempo necessária para pressão cai até valor de 4,9 bar e velocidade de escoamento neste
instante.
Resposta:
 = 243 s ; C2 = 252 m / s .

10.10 Na entrada dum bocal o ar possui parâmetros P1 = 1,5 bar , t1 = 30 oC e velocidade


C1 =250 m / s . Determinar a temperatura e a pressão de estagnação isentrópica,
considerando o ar como gás perfeito.
Resposta:
P1* = 1,9 bar ; t1* = 51 oC .

10.11 Determinar a velocidade de som no ar a temperatura de 450 oC e no vapor saturado


seco a temperatura 350 oC.
Resposta:
aar = 539 m / s ; avap = 406,6 m / s.

10.12 Vapor de água em quantidade de 8000 kg / h e sob parâmetros P1= 60 bar e


t1 = 345 oC dirige-se ao bocal sob velocidade de 150 m / s. A pressão de vapor na
saída de bocal é de 20 bar . Admitindo o escoamento como adiabático reversível determinar
áreas de garganta e de saída de bocal.
Resposta:
Fgarg = 0,00028 m2 ; F2 = 0,000314 m2.

10.13 Num motor de reacção , onde queima-se mistura de querosene e oxigénio liquido a
pressão e temperatura de gases de combustão são P1 = 150 bar e T1 = 3680 K e na
jusante de bocal P2 = 0,5 bar e T2 = 1810 K.. Determinar a velocidade de saída de bocal e
caudal mássico através de bocal se área de jusante F2 = 0,65 m2 e a massa molecular de
produtos de combustão
 = 22,5 kg / mole .
NOTA: O expoente adiabático de produtos de combustão determinar de equação
k 1
T1  P1  k
  Resposta: C2 = 3372,2 m / s ; G = 163,87 kg / s .
T2  P2 

10.14 Nas pás de bocal duma turbina a gás a velocidade do fluxo aumenta-se de 165 m/s
até 590 m / s . calcular das alterações de entalpia do gás.

134
Resposta :  i = 160,4 kJ / kg

10.15 Determinar velocidade dos gases na saída de bocais duma turbina á gás se entalpia dos
gases na entrada de bocais é de i1 = 1000 kJ / kg e na saída de i2 = 880 kJ / kg. A
velocidade na entrada de bocal é de C1 = 160 m / s .
Resposta:
C2 = 515,4 m / s .

10.16 Na câmara de combustão dum motor de avião a temperatura de gases altera-se de 500 K
até de 1200 K e velocidade de gases respectivamente de 100 m / s até 200 m / s .
Admitindo o calor especifico de gás cP = 1 ,09 kJ / kg K , determinar quantidade de calor
libertado na câmara de combustão.
Resposta:
q = 778 kJ / kg .

10.17 Por que vezes altera-se velocidade de escoamento do fluido de trabalho de turbina,
se o bocal convergente substituir pelo bocal de Laval. A pressão na entrada de bocais é de
25 bar , pressão na saída 1,2 bar . Considerar que os gases possuem as propriedades de ar.
Resposta:
Por 1 865 vezes.

10.18 Nitrogénio sob pressão de 30 bar e temperatura de 250oC escoa ao meio sob pressão
de 6 bar. Seleccionar tipo de bocal para completamente aproveitar queda de pressões
disponível e calcular velocidade na saída de bocal.
Resposta:
Bocal de Laval, C2 = 633 m / s .

10.19 Determinar tamanhos da garganta e da secção de saída um bocal de Laval, se a


pressão na entrada de bocal é 7 bar , temperatura 27oC e caudal mássico 7200 kg/ h.
Pressão do meio para onde realiza-se escoamento é de 1 bar. Como se altera a velocidade e o
caudal mássico do ar , se a temperatura na entrada de bocal aumenta-se até 177 oC ? Como é
preciso alterar dos tamanhos de bocal para deixar o caudal mesmo ?
Resposta:
Fgarg = 12,24 cm2 ; F2 = 19,44 cm2 ;
A temperatura de 177oC a velocidade aumenta-se,
mas caudal diminui-se até de 5850 kg / h.
Para deixar caudal mesmo é preciso aumentar
da área de garganta até Fgarg* = 14,99 cm3 .

10.20 De balão da capacidade 36 l ocorre escoamento do ar comprimido ao ambiente sob


pressão de 750 mm Hg através de orifício cilíndrico de diâmetro de 10 mm. Admitindo
que no balão mantém se pressão de 60 bar e temperatura de 23 oC , determinar a velocidade de
escoamento e caudal mássico do ar extraído.
Resposta:
C = 314,6 m / s ; G = 1,107 kg / s .

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