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Capitulo 2 - Tempo e Perdão

Tim anda à procura da princesa para a salvar. Ela foi raptada por um monstro
horrível e malvado.
Isso aconteceu porque Tim cometeu um erro.

Não apenas um. Ele cometeu vários erros durante o tempo em que estiveram
juntos, todos esses anos.
As memórias da sua relação desvaneceram-se, estão totalmente alteradas,
mas uma imagem ficou marcada:
a Princesa a virar-lhe as costas bruscamente, a trança dela a baloiçar de
contentamento.

Ele sabe que ela tentou perdoar. Mas quem consegue esquecer uma mentira,
uma traição? As relações mudam irreversivelmente
com um erro assim, ainda que nós tenhamos aprendido com os nossos erros e
não os voltemos a repetir.
Os olhos da Princesa estreitaram-se. Ela tornou-se mais distante.

E se o nosso mundo funcionasse doutro modo? Suponhamos que lhe


poderíamos dizer: ''Não queria dizer o que te disse''. E
ela responderia: ''Tudo bem, eu percebo'', e não se iria embora, a vida iria
continuar como se nunca tivéssemos dito nada? Poderíamos eliminar os
danos,
mas mesmo assim aprender com a experiência.

Tim e a Princesa passeiam pelo jardim do castelo, rindo dando nomes aos
pássaros coloridos. Os seus erros estão
escondidos um do outro, presos entre o passar do tempo, seguros.

Tim segue a frente procurando a princesa, enfrentando qualquer tipo de medo,


ou desafio. Quando chega a um possível lugar de encontro dela, a princesa
está em outro castelo...
Capitulo 3 - Tempo e Mistério

Tim deixou a Princesa há todos esses anos. Ele beijou-a no pescoço, agarrou a
sua mochila e partiu. Ele lamenta tê-lo feito,
até um certo ponto. Agora encertou uma busca para a encontrar novamente,
para mostrar que sabe o quão triste foi, mas também para lhe dizer quão bom.

Durante muito tempo, julgou que estavam a cultivar a relação perfeita. Ele foi
ferozmente protetor, pondo um fim a todos os seus erros
antes que estes afetassem a Princesa. Do mesmo modo, mantendo com rédea
curta os seus próprios erros, ela sempre lhe agradou.

Mas estar-se à vontade com o conforto de um amigo é uma forma de existência


com graves consequências. Para te agradar totalmente, ela tem de te
compreender totalmente. Não podes
por isso desafiar as suas expectativas ou estar fora do seu alcance. A
benevolência dela circunscreveu-te e os feitos da tua vida não irão para além
do mapa que ela esboçou.

O Tim tinha de ser não manipulável. Ele precisava de uma esperança de


transcendência. Ele precisava, por vezes de ser imune ao toque terno da
Princesa, e toda aquela presença e paixão que ele sentia só de ela estar por
perto, que de alguma forma à fazia sofrer.
À distância, Tim viu um castelo onde bandeiras azuis pintadas em mosaico se
agitavam, mesmo quando não havia vento, e onde o pão na cozinha era
sempre quente, mesmo que houvesse frio.
Um pouco de magia...

Tim seguiu loucamente em busca da princesa, mas foi muito estranho pois a
Princesa... Qual princesa? Ela deve estar noutro castelo...
Capitulo 4 - Tempo e Lugar

Ao visitar os pais para uma refeição festiva, Tim tinha a sensação de regressar
àqueles idos anos em que vivia com eles,
oprimido pela sua insistência em defender estranhos valores que, para si, não
tinham significado.
Naquela altura, as discussões surgiam como salpicos de molho na toalha da
mesa.

Fugindo, Tim caminhou pelo ar frio em direção à universidade em que estudou


depois de sair da casa dos pais.
Ao distanciar-se daquela casa problemática, sentiu a vergonha da infância a
desvanecer-se no passado. Mas agora entrou em todas as inseguranças que
sentiu durante a universidade,
todo pânico de andar numa corda bamba social.

Tim só se sentiu aliviado depois de a visita terminar, ao sentar-se em casa no


presente, mergulhado no contraste: viu o quanto tinha melhorado desde então.
Percebeu que os erros de seu passado o fizeram em seu futuro, o sentimento
infantil egocêntrico deixou de existir, a simplicidade o agradava e as pessoas
que ele julgava não julga mais. Ele buscou o perdão pelos seus erros mesmo
não tendo como ser perdoado, ficou guardado em suas lembranças... que por
mais que o melhoraram, ele queria esquecer a dor.

Esta melhoria, de dia para dia, fazia com que estivesse cada vez mais perto de
encontrar a Princesa.
Se ela existir - ela tem de existir! - vai transformá-lo, a ele e a toda a gente.

Na sua busca, ele sentiu que todos os sítios avivam uma emoção e que todas
as emoções evocam uma memória: um tempo e um local. Não poderia ele
encontrar a Princesa agora, esta noite,
vagueando apenas de lugar em lugar e vendo como ele se sentia? Um rastro
de sentimentos, de respeito e inspiração deveriam
conduzi-lo a esse castelo: no futuro, envolto nos braços dela, o odor dela
enche-o de contentamento, cria um momento tão forte que ele se consegue
lembrar dele no passado.
Sem demora, Tim parte na manhã seguinte em direção ao que quer que o novo
dia lhe guardasse. Sentia uma espécie de otimismo, ele podia a encontrar...

Tim procura a princesa por todos os cantos, passando por todos os caminhos e
jardins daquele castelo, daquela estrada, daquela cidade, recorda de cores e
sabores daquela época em que ele se fez.
Um homem surge e tenta lhe dar um conselho ''Estás a ouvir? Sinto muito,
mas a Pr... Então, onde vais?
...Tim segue sem dar ouvidos ao senhor...

Capitulo 5 - Tempo e Decisão

Ela nunca compreendeu os impulsos que o guiavam, nunca sentiu a


intensidade que, ao longo do tempo, esculpiu linhas no rosto dele.
Nunca esteve suficientemente próxima dele, mas ele tinha-a como se
estivesse, sussurrava-lhe palavras ao ouvido que apenas uma
alma gémea deveria ouvir.

Após o jantar ambos sabiam que tinha chegado o momento


Ele terá dito: ''Tenho de ir procurar a Princesa'', mas não era preciso. Deu-lhe
um último beijo, pôs a mochila ao ombro e partiu. Por um momento ele
esqueceu de que a princesa sempre esteve a sua frente, mas os seus
repetidos erros que se tentava redimir eram repetíveis, irredimíveis a ponto de
cegar-lhe.
Ao longo de todas as noites que se seguiram, ela continuava a amá-lo como se
ele tivesse ficado, para reconfortar e proteger, Princesa maldita.

...Tim continua e continua a sua procura... Surge um outro senhor e lhe fala
''Olá... estou perdido, estás bom?''
Tim segue ignorando a todos...

Capitulo 6 - Hesitação
Talvez num mundo perfeito, o anel fosse um símbolo da felicidade. É um sinal
da devoção incessante:
ainda que nunca encontre a Princesa, ele nunca vai desistir. Ele continuará a
usar o anel.

Mas o anel denuncia a sua presença. Ele brilha para os outros como um sinal
de aviso. Este abranda a abordagem das pessoas. Suspeita, desconfiança. As
interações são inutilizadas antes de Tim conseguir falar.
A seu tempo ele aprende a lidar com os outros cautelosamente. Ele
acompanha o seu passo hesitante, traçando um caminho através de suas
defesas. Mas isto
esgota-o e só funciona até um certo ponto. Não lhe dá o que ele precisa.

Tim começa a esconder o anel no bolso. Mas ele mal o suporta: demasiado
tempo escondida, essa parte dele pode sufocar.

...Tim procura seu anel afim de tentar reverter os seus erros, surge o mesmo
senhor que o tentou aconselhar ''Demoraste tanto tempo a chegar aqui!
Mas agora posso dizer-te que... A Princesa deve estar noutro castelo. eu nunca
a vi... Tens a certeza de que ela existe?''

Capitulo 1 - .

Numa cafeteria, numa praça iluminada, a maioria dos clientes


recosta-se, sentindo o calor do sol e saboreando as suas bebidas frescas.
Mas não Tim, ele mal anda pelo sol, não consegue apreciar o seu café.
Para ele, este canto permite uma boa vista da cidade e, no movimento dos
transeuntes, no arco da mão de uma empregada
enquanto ela serve chá a um cavalheiro interessado, Tim espera ver pistas.

Nessa noite, no cinema, aventureiros fictícios precipitam-se em plausibilidade


pela tela. O público aqui está misturado.
Alguns clientes da cafeteria, agora sentados entusiasticamente nas cadeiras
luxuosas, ansiosos por um novo sabor, por uma
distração do aborrecimento das suas vidas fáceis. Noutros lugares encontram-
se pescadores e agricultores, ansiosos por esquecer a vida e descansar as
suas mãos.
Tim também está aqui no cinema, mas está a investigar o brilho nos lábios na
tela, medindo o ângulo da nuvem de pó de um distante acidente de helicóptero.
Ele crê distinguir uma mensagem. Quando o cinema fecha e a maioria das
pessoas desce pela praça em direção ao Sul, Tim segue para o norte.

As pessoas como Tim parecem viver contrariamente aos outros habitantes da


cidade. Marés e correntes, a fluir uma contra a outra

Tim quer, sobretudo, encontrar a Princesa para a conhecer enfim. Para Tim isto
seria momentâneo, desencadeando uma luz intensa que envolve o mundo,
uma luz que revela o segredo
há muito de nós escondido, que ilumina - ou materializa! - um palácio final onde
podemos coexistir em paz.

Mas como reagiriam os outros habitantes da cidade, no mundo que flui de outro
modo? A luz seria intensa e quente ao início,
mas tremeluziria até se apagar, levando consigo o castelo e suas bandeiras.
Seria como queimar o lugar a que sempre chamamos de casa, onde
brincávamos tão inocentemente quando crianças,
destruindo toda a esperança de segurança, para sempre.

Tim finda o vilão de armadura que roubou sua princesa, ele tem ônus para com
a salvar e vingar-te de todo esse tempo que o fez passar longe dela, o vilão fica
para trás... A princesa então dorme em sua cama sã e salva, longe de qualquer
tipo de perigo, então Tim suspira com alivio.
Tim para achando a princesa, ele a vigia em seu quarto, dormindo com seus
cabelos sobre o travesseiro como se nada fosse acontecer, como se todos os
erros cometidos nunca existissem, mas Tim sabe que eles existem e a princesa
já está farta disto, a princesa percebe que está sendo vigiada.
Ela foge dele em tremendo aflito, talvez foi por causa de seus erros.
Tim descobre a terrível verdade
Apesar de saber que o vilão de armadura só a queria salvar de tamanho
descontentamento, e todos os pesos que Tim a fazia carregar... Tim não queria
ver isso, ele queria que seu ponto de vista fosse saciado, ele queria se sentir
agradado com toda aquela situação, mas não havia saúde com aquilo, não
havia liberdade... apenas um grande sofrimento a favor de seu único pingo de
sanidade. Aquilo havia de se apagar, e o cavalheiro à salvou daquele terrível
monstro que a tanto a caçava.
Capitulo. Tim

O rapaz disse à moça para o seguir e pegou na mão dela. Ele iria protegê-la
Eles iriam fugir deste castelo opressivo, combatendo as criaturas feitas de fumo
e dúvida, fugindo para uma vida de liberdade.

O rapaz queria proteger a moça. Ele pegava-lhe na mão ou punha o braço à


volta dos seus ombros, para a ajudar a sentir-se apoiada
e perto de si no meio da multidão impessoal de Manhattan. Viraram e seguiram
em direção à estação de metrô, por um caminho por entre a multidão. Isso era
o que Tim achava que fazia.

Mas na verdade o seu braço pesava fortemente nos ombros dela, um


impeditivo à volta do seu pescoço.
''Estás a sobrecarregar-me com a tua necessidade ridícula'', disse ela. Ou,
disse ela: '' Vais pelo caminho errado e estás a arrastar-me contigo.''
Noutra hora, noutro lugar, disse ela: '' Para de puxar o meu braço; estás a
magoar-me!''

Ele fez cálculos com a sua régua e o compasso. Inferiu. Deduziu. Ele
investigou a queda de uma maçã,
a torção de esferas de metal penduradas por um fio. Ele procurava a Princesa
e não iria parar até encontrá-la, pois estava faminto.
Ele cortou ratazanas em bocados para examinar os seus cérebros, implantou
suportes de tungsténio nos crânios de macacos sedentos.

Mas Espiritualmente, ela estava mesmo à sua frente e olhava-o nos olhos
''Estou aqui,'' disse ela. ''Estou aqui. Quero tocar-te. Olha para mim!''
suplicou ela. Não valia a pena. Ele não a conseguia ver. Só sabia olhar para o
lado de fora das coisas. E nunca se arrependeu, existiu fadado em uma
experiencia avassaladora de cumprir com suas ridículas necessidades.
‘’Maldito Tim’’
Capitulo - ?

As criaturas de fumo e dúvida eram respondidas, em prol de um mundo de


nuvens onde apenas a imaginação é relativa ao tempo em que se passa ali.
Um sonho em que se está acordado, e só basta mínima desconcentração e um
único levantar para se acordar. Seria esse mundo um lugar ideal? Tanto para a
Princesa quanto para Tim, viver fora da pressão social ou de seu passado
fariam uma relação diferente, quanto também seriam ingênuos e nunca
pensariam nisso. Findar a felicidade e todo o agrado é um caminho difícil,
mesmo com tantos erros ainda sofreremos por conta de um passado de
pecados.
O que basta é guardar todas as pedras jogadas pelo caminho, para no final se
construir um castelo, que mesmo que pequeno é uma pequena conquista.
Uma relação saudável exige liberdade, além de amor.
A felicidade do outro deve ser analisada dos 2 pontos de vista para que assim,
sonhem em ser felizes.
Deve-se além de gostar, se apaixonar, e amar.
Pois suas interpretações são diferentes, assim como diz esse texto que não é
de minha autoria.

‘’ Gostar é muito relativo.


Gostar de alguém é sentir um frio na barriga, mas manter os pés no chão. Gostar é
querer estar junto, mas sem descartar outras oportunidades. Gostar é beijar, mas de vez
em quando, abrir os olhos discretamente para conferir o ambiente. Gostar é abraçar
forte, mas não por muito tempo. Gostar é se dedicar, mas com limites impostos. Gostar
é querer ter, mas não ser seu. Gostar é querer dormir junto, mas acordar cedo no dia
seguinte para outros compromissos.
Gostar é sair, mas voltar para o trabalho pontualmente. Gostar é admirar as qualidades,
mas ainda reparar nos poucos ou pequenos defeitos. Gostar é andar de mãos dadas, mas
não sentir segurança. Gostar é dividir o chocolate preferido, mas ainda assim, ficar com
a maior parte.
Gostar é passar o domingo juntos, mas fazer planos mirabolantes na segunda-feira.
Gostar é tirar do sério, mas com finalidade de testar o ponto fraco do outro. Gostar é
frequentar a sua casa, mas com o status de estarem se conhecendo. Gostar é fazer
planos, mas não ultrapassar mais de três dias. Gostar é viajar, mas sentir saudade do que
ainda não acabou.
Gostar de alguém é como ter o jogo ganho, mas faltar uma carta. O verbo gostar traz
consigo muitas incertezas e, ao mesmo tempo, muitas descobertas. Gostar de alguém é
um risco do desconhecido.
Ao se apaixonar, você enlouquece.
Depois de conhecer um pouco esse alguém, as atitudes e as vontades acabam ficando
completamente incontroláveis. A paixão é um sentimento que descontrola qualquer
racionalidade. As emoções explícitas são a principal marca dessa sensação.
Se apaixonar por alguém é sinônimo de entrega absoluta. Os erros se tornam acertos, o
longe se torna perto, o tarde se torna cedo, a noite se torna dia, a pobreza se torna
riqueza, o frio se torna calor, o ruim se torna bom, a fome se torna saudade, o sono se
torna pensamentos.
Se apaixonar por alguém é se perder, ou se encontrar por alguém.
Se apaixonar é sentir o sangue correr nas veias e sentir arrepios com simples toques. Se
apaixonar é descobrir qualquer tipo de alegria na dor, é expressar através do olhar o que
as palavras não são capazes de traduzir. Se apaixonar é perder prazos, horários e tarefas
importantes. Se apaixonar é se doar, é correr contra o tempo, é se permitir e sem
restrições, deixar transparecer o melhor que você possa ser.
Se apaixonar é tirar a roupa sem pensar duas vezes. Se apaixonar é curtir todos os
momentos, e em cada brecha, encontrar uma chance para satisfazer os desejos. Se
apaixonar é agir por impulso e depois arcar com as consequências, boas ou ruins. Se
apaixonar é sentir um tesão incontrolável, é deixar a vontade carnal sobressair ao seu
juízo. Se apaixonar é suar, tremer, gritar, gemer, arranhar, morder.
Se apaixonar é ficar cego. E só depois de incendiar todas as labaredas, tentar se acalmar
e fazer de tudo para manter todas as chamas acesas.
Amar alguém é ter todas as certezas de uma só vez.
Amar alguém é viver o presente, absorver o melhor do passado e planejar o futuro.
Amar alguém é transformar os sonhos em realidade. Amar alguém é cuidar, zelar e
proteger. Amar alguém é não ter dúvidas. Amar alguém é transformar uma briga em um
ensinamento. Amar alguém é criar laços, ter filhos, envelhecer lado a lado. Amar
alguém é resistir a todas as tentações, desavenças, crises, ciúmes, egoísmo. Amar
alguém é surpreender, é presentear. Amar alguém é deixar claro o quanto essa pessoa é
essencial, é dizer o quanto tudo mudou desde que ela se fez notável, é não ter vergonha
de demonstrar qualquer afeto.
Amar alguém é se libertar, compartilhar e somar. Amar alguém é oferecermos toda a
nossa bagagem de experiências, para conhecer e compreender o outro. Amar alguém é
fazer essa pessoa feliz, proporcionar noites de sono tranquilas, é suprir todas as
necessidades. Amar alguém é estender as mãos, apoiar, contrariar, mas nunca
abandonar.
Amar alguém é trabalhar a paciência. É ressaltar a persistência e provar toda a sua
determinação. Amar alguém não é um sacrifício, é sentir-se leve. Amar alguém não é se
prender, é ter muitas opções e ainda assim, escolher ficar.
Amar alguém é abrir mão do seu amor. Amar alguém, às vezes, pode ser a sua pior dor.
Amar alguém é uma ferida que nunca vai cicatrizar ou deixar de existir. Amar alguém é
carregar consigo a pessoa, por onde quer que você esteja. Amar alguém é, em alguns
casos, uma renúncia. Amar alguém é querer esquecer, e não conseguir. Amar alguém é
decisão do seu coração, e não uma opção indicada pelo seu dedo. Amar alguém não é
responsabilidade do cupido, é a sentença que precisa ser cumprida. Amar alguém é
confiar, transmitir segurança e não medir esforços.
Amar alguém é deixar a pessoa partir, e ainda assim, fazer de tudo para ela voltar. Amar
alguém é sofrer calado ao ver que esse amor, não é mais seu. Amar alguém é ser
repetitivo, tanto nas lágrimas que insistem em escorrer, quanto nos assuntos recorrentes.
Amar alguém é perdoar e ceder.
Amar é precisar desistir, é perder todas as forças, mas continuar insistindo.
Em todos os casos mencionados acima, eu não prometo um final feliz. Afinal, os
sentimentos são como o mar: seduzem e depois podem afogar. De qualquer forma, a
regra é clara: o que me oferecerem, eu ofereço três vezes mais.
Por garantia de qualidade, a satisfação comprovada vai te fazer voltar mais vezes.
E você vai casar comigo, sem mais.’’ Jéssica Pellegrini.

É necessária força e perseverança para se amar. O medo sempre vai te privar


disso, mas nunca se prive.

Autor: Gabriel dos Santos Lopes

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