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Tim anda à procura da princesa para a salvar. Ela foi raptada por um monstro
horrível e malvado.
Isso aconteceu porque Tim cometeu um erro.
Não apenas um. Ele cometeu vários erros durante o tempo em que estiveram
juntos, todos esses anos.
As memórias da sua relação desvaneceram-se, estão totalmente alteradas,
mas uma imagem ficou marcada:
a Princesa a virar-lhe as costas bruscamente, a trança dela a baloiçar de
contentamento.
Ele sabe que ela tentou perdoar. Mas quem consegue esquecer uma mentira,
uma traição? As relações mudam irreversivelmente
com um erro assim, ainda que nós tenhamos aprendido com os nossos erros e
não os voltemos a repetir.
Os olhos da Princesa estreitaram-se. Ela tornou-se mais distante.
Tim e a Princesa passeiam pelo jardim do castelo, rindo dando nomes aos
pássaros coloridos. Os seus erros estão
escondidos um do outro, presos entre o passar do tempo, seguros.
Tim deixou a Princesa há todos esses anos. Ele beijou-a no pescoço, agarrou a
sua mochila e partiu. Ele lamenta tê-lo feito,
até um certo ponto. Agora encertou uma busca para a encontrar novamente,
para mostrar que sabe o quão triste foi, mas também para lhe dizer quão bom.
Durante muito tempo, julgou que estavam a cultivar a relação perfeita. Ele foi
ferozmente protetor, pondo um fim a todos os seus erros
antes que estes afetassem a Princesa. Do mesmo modo, mantendo com rédea
curta os seus próprios erros, ela sempre lhe agradou.
Tim seguiu loucamente em busca da princesa, mas foi muito estranho pois a
Princesa... Qual princesa? Ela deve estar noutro castelo...
Capitulo 4 - Tempo e Lugar
Ao visitar os pais para uma refeição festiva, Tim tinha a sensação de regressar
àqueles idos anos em que vivia com eles,
oprimido pela sua insistência em defender estranhos valores que, para si, não
tinham significado.
Naquela altura, as discussões surgiam como salpicos de molho na toalha da
mesa.
Esta melhoria, de dia para dia, fazia com que estivesse cada vez mais perto de
encontrar a Princesa.
Se ela existir - ela tem de existir! - vai transformá-lo, a ele e a toda a gente.
Na sua busca, ele sentiu que todos os sítios avivam uma emoção e que todas
as emoções evocam uma memória: um tempo e um local. Não poderia ele
encontrar a Princesa agora, esta noite,
vagueando apenas de lugar em lugar e vendo como ele se sentia? Um rastro
de sentimentos, de respeito e inspiração deveriam
conduzi-lo a esse castelo: no futuro, envolto nos braços dela, o odor dela
enche-o de contentamento, cria um momento tão forte que ele se consegue
lembrar dele no passado.
Sem demora, Tim parte na manhã seguinte em direção ao que quer que o novo
dia lhe guardasse. Sentia uma espécie de otimismo, ele podia a encontrar...
Tim procura a princesa por todos os cantos, passando por todos os caminhos e
jardins daquele castelo, daquela estrada, daquela cidade, recorda de cores e
sabores daquela época em que ele se fez.
Um homem surge e tenta lhe dar um conselho ''Estás a ouvir? Sinto muito,
mas a Pr... Então, onde vais?
...Tim segue sem dar ouvidos ao senhor...
...Tim continua e continua a sua procura... Surge um outro senhor e lhe fala
''Olá... estou perdido, estás bom?''
Tim segue ignorando a todos...
Capitulo 6 - Hesitação
Talvez num mundo perfeito, o anel fosse um símbolo da felicidade. É um sinal
da devoção incessante:
ainda que nunca encontre a Princesa, ele nunca vai desistir. Ele continuará a
usar o anel.
Mas o anel denuncia a sua presença. Ele brilha para os outros como um sinal
de aviso. Este abranda a abordagem das pessoas. Suspeita, desconfiança. As
interações são inutilizadas antes de Tim conseguir falar.
A seu tempo ele aprende a lidar com os outros cautelosamente. Ele
acompanha o seu passo hesitante, traçando um caminho através de suas
defesas. Mas isto
esgota-o e só funciona até um certo ponto. Não lhe dá o que ele precisa.
Tim começa a esconder o anel no bolso. Mas ele mal o suporta: demasiado
tempo escondida, essa parte dele pode sufocar.
...Tim procura seu anel afim de tentar reverter os seus erros, surge o mesmo
senhor que o tentou aconselhar ''Demoraste tanto tempo a chegar aqui!
Mas agora posso dizer-te que... A Princesa deve estar noutro castelo. eu nunca
a vi... Tens a certeza de que ela existe?''
Capitulo 1 - .
Tim quer, sobretudo, encontrar a Princesa para a conhecer enfim. Para Tim isto
seria momentâneo, desencadeando uma luz intensa que envolve o mundo,
uma luz que revela o segredo
há muito de nós escondido, que ilumina - ou materializa! - um palácio final onde
podemos coexistir em paz.
Mas como reagiriam os outros habitantes da cidade, no mundo que flui de outro
modo? A luz seria intensa e quente ao início,
mas tremeluziria até se apagar, levando consigo o castelo e suas bandeiras.
Seria como queimar o lugar a que sempre chamamos de casa, onde
brincávamos tão inocentemente quando crianças,
destruindo toda a esperança de segurança, para sempre.
Tim finda o vilão de armadura que roubou sua princesa, ele tem ônus para com
a salvar e vingar-te de todo esse tempo que o fez passar longe dela, o vilão fica
para trás... A princesa então dorme em sua cama sã e salva, longe de qualquer
tipo de perigo, então Tim suspira com alivio.
Tim para achando a princesa, ele a vigia em seu quarto, dormindo com seus
cabelos sobre o travesseiro como se nada fosse acontecer, como se todos os
erros cometidos nunca existissem, mas Tim sabe que eles existem e a princesa
já está farta disto, a princesa percebe que está sendo vigiada.
Ela foge dele em tremendo aflito, talvez foi por causa de seus erros.
Tim descobre a terrível verdade
Apesar de saber que o vilão de armadura só a queria salvar de tamanho
descontentamento, e todos os pesos que Tim a fazia carregar... Tim não queria
ver isso, ele queria que seu ponto de vista fosse saciado, ele queria se sentir
agradado com toda aquela situação, mas não havia saúde com aquilo, não
havia liberdade... apenas um grande sofrimento a favor de seu único pingo de
sanidade. Aquilo havia de se apagar, e o cavalheiro à salvou daquele terrível
monstro que a tanto a caçava.
Capitulo. Tim
O rapaz disse à moça para o seguir e pegou na mão dela. Ele iria protegê-la
Eles iriam fugir deste castelo opressivo, combatendo as criaturas feitas de fumo
e dúvida, fugindo para uma vida de liberdade.
Ele fez cálculos com a sua régua e o compasso. Inferiu. Deduziu. Ele
investigou a queda de uma maçã,
a torção de esferas de metal penduradas por um fio. Ele procurava a Princesa
e não iria parar até encontrá-la, pois estava faminto.
Ele cortou ratazanas em bocados para examinar os seus cérebros, implantou
suportes de tungsténio nos crânios de macacos sedentos.
Mas Espiritualmente, ela estava mesmo à sua frente e olhava-o nos olhos
''Estou aqui,'' disse ela. ''Estou aqui. Quero tocar-te. Olha para mim!''
suplicou ela. Não valia a pena. Ele não a conseguia ver. Só sabia olhar para o
lado de fora das coisas. E nunca se arrependeu, existiu fadado em uma
experiencia avassaladora de cumprir com suas ridículas necessidades.
‘’Maldito Tim’’
Capitulo - ?