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Q855949
Direito do Trabalho 
 Remuneração e salário: caracterização e distinções,  Convenções Coletivas,
Remuneração e salário (+ assunto)
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: TRT - 21ª Região (RN)
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Determinada categoria econômica e profissional está em fase de
negociação coletiva, e, nesta hipótese, estão sendo debatidas as
cláusulas da convenção coletiva a ser celebrada. Considerando o que
dispõe a Lei n° 13.467/2017, constitui(em) objeto ilícito de
convenção coletiva e de acordo coletivo de trabalho, a supressão ou a
redução do(s) seguinte(s) direito(s): 
 a)
banco de horas anual. 

 b)
teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente. 

 c)
remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. 

 d)
enquadramento do grau de insalubridade. 

 e)
participação nos lucros ou resultados da empresa.  

Ficar atento para não confundir!


 
 
- PODE ser objeto de negociação coletiva:
Enquadramento do grau de insalubridade (artigo 611-A, XII)
 
“Art. 611-A.   A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a
lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
XII -  enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais
insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na
integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em
normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;"
 
 
- NÃO PODE ser objeto da negociação coletiva:
Adicional para atividade insalubre (artigo 611-B, XVIII)
 
“Art. 611-B.   Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
XVIII - adicional  de remuneração para as atividades  penosas,  insalubres ou
perigosas;"
Complementando:
 
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
 
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e
Previdência Social;  
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;  
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia
do tempo de serviço (FGTS);  
IV - salário mínimo;  
V - valor nominal do décimo terceiro salário; 
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;  
VIII - salário-família;  
IX - repouso semanal remunerado; 
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por
cento) à do normal; 
XI - número de dias de Férias devidas ao empregado; 
XII - gozo de Férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;  
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei; 
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei; 
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho;  
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;  
XIX - aposentadoria;  
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;  
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois
anos após a extinção do Contrato de Trabalho;  
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador com deficiência; 
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir
de quatorze anos; 
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;  
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso;  
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de
não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial
estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender;  
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais
sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de grv
 
OBS: A FCC sempre tenta te confunidr, misturando os artgs 611-A /611-B. Foque neles !
 
GABARITO LETRA C
ATENÇÃO À NOVA REDAÇÃO TRAZIDA PELA MP808/17:
 
Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos
III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais
insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na
integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em
normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
§ 5º  Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho
participarão, como litisconsortes necessários, em ação coletiva que tenha como objeto a
anulação de cláusulas desses instrumentos, vedada a apreciação por ação individual. (NR)
 
Art. 3º  Ficam revogados os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943:
I - os incisos I, II e III do caput do art. 394-A;
II - os § 4º, § 5º e § 8º do art. 452-A; e
III - o inciso XIII do caput do art. 611-A.
Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os
incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei
quando, entre outros, dispuserem sobre:
II - banco de horas anual;
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais
insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na
integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em
normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.
Complementando:
- assunto no qual a negociação coletiva irá se sobrepor às regras legais (CLT, art. 611-A):
enquadramento do grau de insalubridade.

- assunto em que as negociações coletivas não poderão reduzir ou suprimir direitos (CLT,
art. 611-B): adicional de remuneração para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas.

A Lei n° 13.467/2017 ampliou a abrangência da negociação coletiva


de trabalho, fixando novas regras acerca da convenção coletiva e do
acordo coletivo de trabalho, entre as quais: 
 a)
A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho ensejará sua nulidade por
caracterizar um vício do negócio jurídico. 

 b)
Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho
o enquadramento do grau de insalubridade. 

 c)
Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção
coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos
empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do
instrumento coletivo.  

 d)
Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho superior a dois anos, salvo quando se tratar de direitos
individualmente adquiridos. 

 e)
Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar
horas extras, salvo previsão em sentido contrário em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho. 

A-INCORRETA
 
Art.611-A
§ 2o  A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um
vício do negócio jurídico.
 
B-INCORRETA
 
Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III
e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: 
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais
insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na
integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em
normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;  
 
C-CORRETA
 
Art.611 A § 3o  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção
coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados
contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.
 
D-INCORRETA
 
Art.614 § 3o  Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
 
E-INCORRETA
Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não
exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou,
ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a
possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.  
EMBRANDO GALERA, QUE COM A REFORMA:
 
“Art. 620.  As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho
sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convençãocoletiva de trabalho.”
 
>> MITIGAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL
abarito: C.

A) ERRADA. Não ensejará a sua nulidade! 

Art 611-A § 2o  A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em


convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho nãoensejará sua nulidade por não
caracterizar um vício do negócio jurídico.
         
B) ERRADO. Na verdade constitui elemento lícito.

ATENÇÃO para as mudanças trazidas pela MP 808! 


Com a reforma o art 611-A era assim:
XII - enquadramento do grau de insalubridade;                           (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho;                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

Porém a MP 808 alterou o inciso XII e REVOGOU o XIII.


Nova redação do inciso XII com a MP:
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais
insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na
integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em
normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;                     (Redação dada pela
Medida Provisória nº 808, de 2017)  

D) ERRADA. É vedada a ultratividade da convenção/acordo coletivo


E) ERRADA. Os trabalhadores poderão prestar hora extra sim, no caso de contração por 26
horas semanais eles poderão fazer até seis horas extras por semana.        
Reportar abuso

a)
A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva
ou acordo coletivo de trabalho ensejará  sua nulidade por caracterizar um vício do negócio
jurídico.  =>NAO ENSEJARÁ.
 b)
Constitui objeto ilícito  de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho o
enquadramento do grau de insalubridade.  => LÍCITO.
 c)
Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o
acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa
imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.  
 d)
Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
superior a dois anos, salvo quando se tratar de direitos individualmente
adquiridos. -> NAO HA ESSA EXCEÇÃO. FALA-SE AINDA DA VEDAÇÃO À
ULTRATIVIDADE.
 e)
Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial não  poderão prestar horas
extras, salvo previsão em sentido contrário em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho.  -> PODERAO SIM GALERA.
03
Q852932
Direito do Trabalho 
 Convenções Coletivas,  Direito Coletivo do Trabalho
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: TST
Prova: Técnico Judiciário – Área Administrativa
Conforme nova redação dada à CLT, por força da Lei n° 13.467/2017, considere:

I. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando
dispuserem sobre remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo
empregado, e remuneração por desempenho individual.
II. Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada
durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.
III. Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho a supressão
ou a redução do valor nominal do décimo terceiro salário.
IV. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados,
desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por
este notificados.

Está correto o que consta em 


 a)
II, III e IV, apenas. 

 b)
I, II e III, apenas. 

 c)
I, II, III e IV. 

 d)
I, III e IV, apenas. 

 e)
I, II e IV, apenas. 

Resposta: Letra C) - TODAS CORRETAS.


 
I - CORRETA. Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo
empregado, e remuneração por desempenho individual;
 
II - CORRETA. Art. 611-A, § 3o  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a
jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção
dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento
coletivo. 
 
III - CORRETA. Art. 611-B - Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de
acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes
direitos: V - valor nominal do décimo terceiro salário; 
 
IV - CORRETA. Art. 545.  Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de
pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as
contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados.

AS NORMAS QUE NAO PODEM SEER MEXIDAS PELO ACORDO E CONVENCAO:::


BASICAMENTE SAO AQUELES DIREITOS PREVISTOS NA CF... TIPO DECIMO TERCEIRO,
SALARIO MINIMO, SEGURO DESEMPREGO E OUTROS.RS

A irredutibilidade do salário não é absoluto.


Na maior parte das situações, quando uma empresa diminui seu salário, tal atitude é ilegal e pode
resultar em grandes multas para a empresa que tomou a atitude. Porém, a diminuição salarial não é
ilegal em todas situações, sendo ela regulamentada em algumas delas. Vamos tentar compreender
um pouco da legislação e as regras que regem os salários para poder estabelecer quando pode e
quando não pode haver redução salarial.
De acordo com nossa Constituição Federal, a possibilidade de diminuir o salário existe por meio de
acordo ou convenção coletiva de trabalho, ou seja, uma negociação coletiva travada entre a empresa
e o sindicato (ou entre os sindicatos patronais e de empregados, se for caso de convenção). Isso
acontece até com certa frequência em épocas de vacas magras para grandes empresas,
principalmente dos setores de metalurgia e do setor automobilístico. Contudo, é necessário que a
empresa dê uma contrapartida vantajosa que balanceie o prejuízo, como por exemplo, a não
demissão de funcionários.

04
Q852935
Direito do Trabalho 
 Direito Coletivo do Trabalho
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: TST
Prova: Técnico Judiciário – Área Administrativa
Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a
eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de
promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. De
acordo com as alterações da CLT, introduzidas pela Lei n°
13.467/2017, são atribuições da referida comissão de empregados,
EXCETO  
 a)
acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções e
acordos coletivos de trabalho. 

 b)
promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir
conflitos. 

 c)
encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação. 

 d)
solicitar a comprovação da empresa dos recolhimentos fiscais, previdenciários e
depósitos do FGTS. 

 e)
representar os empregados perante a administração da empresa. 
LETRA D INCORRETA.
 
Demais estão corretas e previstas no 510-B CLT:
Art. 510-B.  A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições:                 
I - representar os empregados perante a administração da empresa;            
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-
fé e do respeito mútuo;           
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir
conflitos;                
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz,
visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais;                  
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de
discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;                  
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação;     
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções
coletivas e acordos coletivos de trabalho.            
§ 1o  As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas,
observada a maioria simples.                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  A comissão organizará sua atuação de forma independente.
Analisando as alternativas diante do enunciado
 
Observação 1: Perceba que o enunciado fala de uma "comissão para representá-los, com
a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores". Não faz
sentido que uma comissão sobre relacionamento faça solicitações de recolhimentos
previdenciários, FGTS, até porque isso é algo de competência da Justiça do Trabalho
 
Observação 2: Perceba que todas as outras alternativas começam com verbos que
promovem a idéia de conciliar a relação: "representar, encaminhar, promover,
acompanhar.." quando usamos a palavra "solicitar" estamos falando de alguém que tem
poder suficiente para fazer isso. Já que o "solicitar" era em relação a recolhimentos fiscais,
FGTS e previdência...você imagina uma comissão de conciliação exijindo isso nas relações
trabalhistas?!
 
CF 88 -  Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
                    VIII  - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195,
I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
 
Súmula Vinculante 53: A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII,
da Constituição Federal  alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias
relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela
homologados.
 
Súmula nº 368 do TST (Muito grande, não deu pra copiar)
Basta lembrar que o objetivo da CCP é conciliar e prevenir conflitos. Ela não exije, nem
fiscaliza nada.E quem tem competência para determinar ou solicitar os comprovantes de
recolhimentos, é a Justiça do Trabalho. As competências da CCP são bem mais simples do
que isso.

Pessoal, o fundamento para a alternativa "D" está errada é porque a comissão de


representantes não pode exercer atividades próprias dos Sindicatos, conforme dispõe o art.
510-E da CLT:
 
 Art. 510-E. A comissão de representantes dos empregados não substituirá a
função do sindicato de defender os direitos e os interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, hipótese em que será
obrigatória a participação dos sindicatos em negociações coletivas de trabalho, nos termos
do incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição. (Incluído pela Medida
Provisória nº 808, de 2017)
embrar que os representantes dos empregados possuem estabilidade no emprego, conforme dispõe o
art. 510 - C, § 3:
 "desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato,
o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou
financeiro."
ÍTULO IV-A
 
DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 
 
Art. 510-B.  A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes
atribuições:   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - representar os empregados perante a administração da empresa;   (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos
princípios da boa-fé e do respeito mútuo;  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir
conflitos;  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida
e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais;   (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de
discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de
representação;  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções
coletivas e acordos coletivos de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre
colegiadas, observada a maioria simples.  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  A comissão organizará sua atuação de forma independente.   (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições:
- representar os empregados perante a administração da empresa; 
- aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos
princípios da boa-fé e do respeito mútuo;
- promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir
conflitos;
- buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e
eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais;
- assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de
discriminação  por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;
- encaminhar  reivindicações específicas dos empregados  de seu âmbito de
representação;
- acompanhar o cumprimento das leis  trabalhistas, previdenciárias e das convenções
coletivas e acordos coletivos de trabalho.

A Reforma Trabalhista inseriu no ordenamento jurídico laboral a figura da comissão para


representação dos empregados, nas empresas que contém com mais de 200 empregados,
conforme dispõe o art. 510-A.
 
No que tange as atribuições da referida comissão, o art. 510-B dispõe em seus incisos
sobre vários itens, todos ligados a relação entre empregado e empregador, mas nenhum
referindo-se a fiscalização de documentos da empresa, haja vista que tal função cabe
aos órgãos de fiscalização.
GABARITO LETRA D 
Art 626 CLT e outras leis relacionadas às Delegacias do Trabalho.
De acordo com o art. 11 da Lei n. 10.593/02, os ocupantes do cargo de auditor-fiscal do
trabalho têm por atribuições assegurar, em todo o território nacional o cumprimento de
disposições legais e regulamentares, inclusive as relacionadas à segurança e à medicina do
trabalho, no âmbito das relações de trabalho e de emprego; a verificação dos registros em
Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, visando a redução dos índices de
informalidade; a verificação do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –
FGTS, objetivando maximizar os índices de arrecadação; o cumprimento de acordos,
convenções e contratos coletivos de trabalho celebrados entre empregados e
empregadores; o respeito aos acordos, tratados e convenções internacionais dos quais o
Brasil seja signatário; a lavratura de auto de apreensão e guarda de documentos,
materiais, livros e assemelhados, para verificação da existência de fraude e irregularidades,
bem como o exame da contabilidade das empresas.
Entre outras documentações necessárias destacam-se: quadro de horário ou ficha/cartão
de ponto devidamente aprovado; livros ou fichas de empregados preenchidos; folhas de
pagamento; relação de empregados maiores e menores; relação de empregados homens e
mulheres; acordo de compensação de horas; acordo de prorrogação de horas; encargos
sociais: INSS, FGTS, IRRF e Sindical; rescisão contratual; recibo e aviso de férias; cópia de
INSS protocolada no Sindical; normas regulamentadoras de saúde, higiene e segurança no
trabalho: urbana até 29 normas e rural até 04 normas.
05
Q853896
Direito do Trabalho 
 Convenções Coletivas,  Direito Coletivo do Trabalho
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: TST
Prova: Analista Judiciário – Taquigrafia
A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei, podendo ser livremente acordado, inclusive com a redução
ou a supressão, quando dispuserem sobre: 
 a)
seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, plano de cargos, salários e
funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação
dos cargos que se enquadram como funções de confiança. 

 b)
teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente e valor nominal do décimo
terceiro salário. 

 c)
remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, regulamento empresarial e
participação nos lucros ou resultados da empresa. 

 d)
adesão ao Programa Seguro-Emprego − PSE, repouso semanal remunerado,
remuneração por produtividade, incluídas gorjetas percebidas pelo empregado, e
remuneração por desempenho individual. 

 e)
banco de horas anual, intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta
minutos para jornadas superiores a seis horas e troca do dia de feriado. 
LETRA E
 
A-  “Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:   XX -
seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;
 
B- “Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: V - valor
nominal do décimo terceiro salário; 
 
C - Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  VI -
remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
D - Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: IX - repouso
semanal remunerado; 
 
E - Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos
III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:  
II - banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas
superiores a seis horas;            
XI - troca do dia de feriado

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