Você está na página 1de 13

20 questões encontradas




10
questões por página     
 imprimir página


01
Q887471
Administração Financeira e Orçamentária 
 LC nº 101-2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,  Legislação
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: ALESE
Prova: Analista Legislativo - Apoio Jurídico
De acordo com a Lei Complementar federal n o 101/2000, conhecida
como Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto de lei orçamentária
anual 
 a)
deverá ser elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de
diretrizes orçamentárias e com as normas estabelecidas na própria Lei Complementar
federal no 101/2000.

 b)
da União, dos Estados e dos Municípios, quando apresentarem expectativa de receita
tributária inferior à média de arrecadação dos três anos anteriores ao do projeto, não
poderá ir à votação, sem parecer decisivo do Tribunal de Contas da União, no caso de
projeto federal, ou dos Tribunais de Contas dos Estados, nos demais casos.

 c)
dos Estados e dos Municípios, quando apresentar o terceiro déficit anual consecutivo,
será submetido necessariamente à apreciação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos
Públicos e Fiscalização - CMO do Congresso Nacional, para elaboração de parecer e
tomada das providências cabíveis. 

 d)
da União deverá ser elaborado de forma compatível com as regras anualmente fixadas
em Resolução do Senado Federal.

 e)
dos Estados e dos Municípios, quando apresentar o segundo déficit anual consecutivo,
será submetido à apreciação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e
Fiscalização - CMO do Congresso Nacional, para elaboração de parecer e tomada de
providências cabíveis.
L

etra (a)
 
LRF
 
a) Certo. Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com
o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei
Complementar:
 
b) Errado.
 
c) Errado. Art. 56, § 2o O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas será proferido
no prazo previsto no art. 57 pela comissão mista permanente referida no § 1o do art. 166
da Constituição ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais.
 
d) Errado.
 
e) Errado.
Gab. A
 
O artigo 5° da LRF dispõe que o projeto de lei orçamentária anual é elaborado de forma
compatível com:
   --->PPA 
   --->LDO 
   --->Normas da própria LC 101
02
Q869082
Administração Financeira e Orçamentária 
 LC nº 101-2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,  Legislação
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: DPE-AM
Prova: Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Administração
O Estado do Amazonas pretende construir duas novas escolas de
ensino técnico, sendo que o orçamento vigente contempla os recursos
necessários para fazer frente às obras e aquisição dos equipamentos
necessários ao funcionamento de ambas. Considerando os ditames da
Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/2000),
para prosseguir com a construção dos referidos estabelecimentos, que
demandará, para sua concretização, ao menos 2 anos, o Estado 
 a)
está obrigado a demonstrar o cumprimento do limite com despesas de pessoal, estando
impedido de prosseguir com as obras caso tenha atingido o limite prudencial.

 b)
está dispensado da observância das regras para geração de despesa de capital, haja vista
se tratar de investimento coberto com recursos destinados à Educação, nos termos da
Constituição Federal. 

 c)
não se sujeita a nenhum requisito adicional, além da já demonstrada existência de
dotação orçamentária, salvo se estiver no último ano do mandato do Chefe do
Executivo. 

 d)
deverá, também, demonstrar a inserção da referida ação governamental no Plano
Plurianual, além de cumprir os requisitos para geração de despesa de caráter
continuado. 

 e)
necessita, apenas, demonstrar a inserção das escolas na Lei de Diretrizes Orçamentárias,
como um das ações governamentais estratégicas. 

Conforme disposto na Constituição, a lei orçamentária não consignará dotação


para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no
plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. Além disso, A criação, expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado
da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subseqüentes e da declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias.
Letra (d)
 
LRF
 
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da
despesa será acompanhado de:
 
        I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subseqüentes;
        II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias.
Primeira análise:
Despesa ultrapassou o exercício financeiro?
Se sim, é imprescindível que seja compatível com o PPA e LDO.
Segunda análise:
As despesas de caráter continuado são aquelas correspondentes ao período superior a 2
exercícios. Neste caso, precisará seguir alguns requisitos para verificar se afetará o
cumprimento das metas fiscais, como:
1. Estimativa do impacto financeiro;
2. Demonstrativo da origem dos recursos para o custeio.
Caso impacte nas metas fiscais, o efeito financeiro deste tipo de despesa deverá ser
compensado pelo aumento da receita nos próximos exercícios financeiros.
LETRA D:
LRF:
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada
de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
 
        § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser
instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a
origem dos recursos para seu custeio. (REQUISITO)
         Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que
acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
            I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar
em vigor e nos dois subseqüentes;
 
§ 2o Para efeito do atendimento do § 1o (Art 17 - despesas de caráter continuado), o
ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não
afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do
art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados
pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de
despesa. (REQUISITO)
 
§ 4o A comprovação referida no § 2o, apresentada pelo proponente, conterá
as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame
de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da
lei de diretrizes orçamentárias.
 
§ 5o A despesa de que trata este artigo (despesas de caráter continuado)  não será
executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o
instrumento que a criar ou aumentar. (REQUISITO)
 
Art. 16 (Geração de despesa) - § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa
considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias. (COMPLEMENTAR E EXPLICAR A LETRA B)
 
Art. 17 (despesas de caráter continuado) - § 6o O disposto no § 1o (atender às
disposições do Art. 16, I)  não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem
ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da
Constituição. (COMPLEMENTAR A QUESTÃO)
 
Da Geração da Despesa =  Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao
patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o
disposto nos arts. 16 e 17.
        Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento
da despesa será acompanhado de:
        I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subseqüentes;
        II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e
financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias.
03
Q869083
Administração Financeira e Orçamentária 
 LC nº 101-2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,  Legislação
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: DPE-AM
Prova: Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Administração
O Estado do Amazonas pretende aderir ao programa de recuperação
fiscal implementado no âmbito federal, para alongamento da dívida
dos Estados junto à União, com estabelecimento de taxas de juros
mais favoráveis e prazo de carência para o pagamento das parcelas
assim recalculadas. Contudo, foi imposta exigência de oferecimento
de garantia de pagamento incidente sobre o produto da arrecadação do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços − ICMS. De
acordo com as disposições constitucionais aplicáveis e com os
ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal, tal exigência é  
 a)
inconstitucional, eis que a Constituição veda a vinculação de produto de imposto, salvo
para fundos de despesa ou ações governamentais nas áreas de saúde e educação. 

 b)
constitucional, pois inexiste vedação de vinculação de receita própria consistente em
produto de imposto de titularidade do ente para fins de concessão de garantia à União.

 c)
constitucional, porém desconforme com o regramento estabelecido na Lei de
Responsabilidade Fiscal, eis que tal diploma determina a prioridade de garantias
incidentes sobre percentual da receita corrente líquida. 

 d)
inconstitucional, pois o refinanciamento de dívidas de outros entes federados perante à
União prescinde do oferecimento de garantias ou contragarantias. 

 e)
constitucional, eis que a vedação a vinculação de produto de imposto não se aplica ao
oferecimento de garantias em operações de créditos junto à quaisquer credores.

Principio da Não afetação das Receitas: A receita orçamentária de IMPOSTO não poderá
ser vinculada a orgão ou fundos, exceto:
 
repartição constitucional de imposto;
saude
ensino
adm tributaria
operação de crédito de crédito por antecipação de receita
garantia, contragarantia a UNIÃO
 
LETRA B
Princípio da não-afetação, não-vinculação:
 
A essência dele é muito fácil de entender: não se pode VINCULAR receitas de impostos a
despesas.  É válido apenas para receitas arrecadadas com IMPOSTOS.
 
As exceções estão lá no art. 167, IV da Constituição Federal de 1988.
 
Art. 167. São vedados:
[...]
IV - a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no
art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
[...]
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se
referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b,
e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos
para com esta.
 
Sendo assim, são exceções ao princípio da não afetação:
 
» 1) parcela das receitas federais arrecadadas pela União que é repassada aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios – as questões gostam de falar muito das palavras-chave
Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e Fundo de Participação dos
Municípios (FPM);
» 2) saúde;
» 3) educação;
» 4) administração tributária;
» 5) prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (a ação de
se usar alguma receita futura como garantia para a realização de um empréstimo), nos
casos de autorização de abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita;
» 6) receitas com impostos estaduais, distritais ou municipais para prestar garantia ou
contragarantia à União de que os débitos daqueles entes federativos serão pagos à União.

LRF
 
Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas,
observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as
condições estabelecidos pelo Senado Federal.
 
§ 1o A garantia estará condicionada ao oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao
da garantia a ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente a suas
obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas, observado o seguinte:
     
II - a contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos Estados aos
Municípios, poderá consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e
provenientes de transferências constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las
e empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida.
Gabarito "b"
 
Mais recentemente, com a EC n. 94/16, foi acrescida outra exceção à vinculação da
receita de impostos. Ocorre quando o Estado, Distrito Federal ou Município, carente de
recursos para o pagamento de precatórios, e não tendo condições de quitá-los nos prazos
previstos na Constituição, vê-se premido pela necessidade de financiar este pagamento,
momento em que poderá dar recursos dos impostos em garantia do aludido
pagamento, nos termos do § 19 do art. 100 da Constituição Federal:
 
Art. 100, § 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais
em precatórios e obrigações de pequeno valor, em período de 12 (doze) meses,
ultrapasse a média do comprometimento percentual da receita corrente líquida nos 5
(cinco) anos imediatamente anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser
financiada, excetuada dos limites de endividamento de que tratam os incisos VI e VII do
art. 52 da Constituição Federal e de quaisquer outros limites de endividamento
previstos, não se aplicando a esse financiamento a vedação de vinculação de
receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal.
 
CF, Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159,
a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no
art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

04
Q869696
Administração Financeira e Orçamentária 
 LC nº 101-2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,  Legislação
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: DPE-AM
Prova: Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Ciências Contábeis
De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, a avaliação da
situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social
e próprio dos servidores públicos deve ser apresentada no Anexo de  
 a)
Metas Fiscais, integrante do Plano Plurianual. 
 b)
Metas Fiscais, integrante da Lei Orçamentária Anual. 

 c)
Riscos Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual. 

 d)
Metas Fiscais, integrante da Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

 e)
Riscos Fiscais, contido na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

RF
ART.4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas
Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública,
para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
§2º O anexo conterá ainda:
  IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
        a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
Para memorização! 
Estudar até o infinito e alémmmm!
LDO                                                                                                                                     (LRF -
ART.4 )
Disporá:
·         EQUILÍBRIO entre receitas e despesas;
·         CRITÉRIOS E FORMA DE LIMITAÇÃO DE EMPENHO;
·         Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos;
·         Condições e exigências para TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS a entidades públicas e
privadas;
Integrará o PLDO ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
O Anexo conterá, ainda:
        I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
       II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que
justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três
exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da
política econômica nacional;
        III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando
a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
        IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
        a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de
Amparo ao Trabalhador;
        b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
        V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de
expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
        § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá ANEXO DE RISCOS FISCAIS, onde serão
avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas
públicas, informando as providências a serem tomado, caso se concretizem.
Letra (d)
 
LRF
 
Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da
Constituição e:
 
§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas
Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública,
para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
 
Gab. D 
-> Anexos da LDO
- Anexos de METAS fiscais: são estabelecidas METAS anuais, em valores correntes
e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominais e primário, e
montante de dívida pública, para o exercício a que se referem e para os 2
seguintes.
- Anexos de RISCOS fiscais: serão avaliados os passivos contingentes e outros
RISCOS capazes de afetarem as contas
públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Para complementar...
Em conformidade com o artigo 4° da Lei Complementar n° 101/00, a Lei de
Diretrizes Orçamentárias – LDO atenderá a Constituição Federal e disporá sobre:
o equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho, a
ser efetivada nas hipóteses previstas nos artigos 9° e 31 dessa LC; normas relativas
ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos; e também sobre demais condições e exigências para
transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
Reportar abuso
05
Q869703
Administração Financeira e Orçamentária 
 LC nº 101-2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,  Legislação
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: DPE-AM
Prova: Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Ciências Contábeis
De acordo com a Lei n° 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal −
LRF, 
 a)
as contas anualmente prestadas pela Defensoria Pública do Estado devem ser juntadas
àquelas do Chefe do Poder Executivo para receber parecer prévio em separado do
respectivo Tribunal de Contas.  

 b)
o incentivo à participação popular na elaboração do orçamento não está entre suas
disposições.  

 c)
a transparência será assegurada por meio da liberação, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira em meios eletrônicos de
acesso público. 

 d)
o Relatório de Gestão Fiscal é documento de periodicidade bimestral que pode ser
editado alternativamente ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

 e)
o ordenador de despesa tem responsabilidade exclusiva quanto ao cumprimento da LRF
até o final do exercício financeiro, não cabendo ao Tribunal de Contas fazer qualquer
sorte de advertência ou alerta. 

a) (ERRADA!) as contas anualmente prestadas pela Defensoria Pública do Estado devem


ser juntadas àquelas do Chefe do Poder Executivo para receber parecer prévio em
separado do respectivo Tribunal de Contas.
Base legal: (Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo
incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as
quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de
Contas.)
 
b) (ERRADA!) o incentivo à participação popular na elaboração do orçamento não está
entre suas disposições.
Base legal: (Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante: 
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante
os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes
orçamentárias e orçamentos)
 
c) (CORRETA) a transparência será assegurada por meio da liberação, em tempo real, de
informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira em meios
eletrônicos de acesso público.
Base legal: (Art. 48, § 1o A transparência será assegurada também mediante:  
II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e
financeira, em meios eletrônicos de acesso público)
 
d) (ERRADA!) o Relatório de Gestão Fiscal é documento de
periodicidade bimestral (quadrimestral) que pode ser editado alternativamente ao
Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
Base legal: (Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares
dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal...
combinado com o:
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o
respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o
Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.)
 
e) (ERRADA!) o ordenador de despesa tem responsabilidade exclusiva quanto ao
cumprimento da LRF até o final do exercício financeiro, não cabendo ao Tribunal de Contas
fazer qualquer sorte de advertência ou alerta.
Base legal: (Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos
Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do
Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei
Complementar...
§ 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art.
20...
§ 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da
despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.)
LRF
 
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo
parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão
Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
 
II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira,
em meios eletrônicos de acesso público;
o erro da assertiva D é que o Relatório de Gestão fiscal não possui periodiciadade bimestral. Na
verdade, o RGF será emitido ao final de cada quadrimestre. Observe:
 
LC 101/2000
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no
art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo (...)
 
Ademais, também está incorreto dizer que ele pode ser editado como uma alternativa ao RREO, pois
eles possuem funções diferentes e a LRF é clara ao expor que são instrumentos da transparência
tanto o RREO quanto o RGF. Logo, os dois devem ser apresentados.
 
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação,
inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da
Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses
documentos.

Você também pode gostar