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Nome: Melissa do Prado Moraes

Série: 2º4
Data: 20/06/2020
Matéria: Filosofia

ESCOLA PRÉ-
SOCRÁTICAS
Introdução:
A Escola Jônica foi uma escola localizada na cidade de Mileto, na
Jônia, nos séculos VI e V a.C.
Embora a Jônia tenha sido o centro da filosofia ocidental, os
filósofos que ela produziu, incluindo Tales, Anaximandro, Anaximenes,
Heráclito, Anaxágoras, Arquelau e Diógenes de Apolônia, tinham pontos
de vista tão divergentes que não se pode dizer que tenham pertencido,
“stricto sensu”, a uma escola filosófica específica.
Enquanto alguns dos filósofos classificados nesta escola também
são incluídos na escola milésia de filosofia, outros têm uma classificação
mais problemática. A maior parte dos cosmologistas acredita que embora
a matéria possa mudar de uma forma para outra, toda a matéria tem algo
em comum, inalterável.
Não concordavam no que seria isto, partilhado por todas as coisas,
e nem faziam experimentos para descobrir, mas utilizavam-se da
racionalização abstrata, no lugar da religião ou da mitologia, para se
explicar, tornando-se assim os primeiros filósofos da tradição ocidental.

Pesquisa:
A Jónia, no século VII a.C., é o local onde nasceram as primeiras
tentativas, plenamente racionais, de descrição e explicação da natureza
do mundo.
O homem só aparece como objeto da filosofia, de facto, com
Sócrates e, de algum modo com a sofística, mesmo se se considerar que
nos fragmentos de Heraclito já está presente o homem, algumas vezes
mesmo como centro da problemática.
O que caracteriza a Escola Jónica, dentro da temática, já referida, da
cosmologia e da cosmogonia é a sua concepção a um tempo unitária e
pluralista do universo, visto que admite uma substância única como
substância original de onde o cosmos, na sua diversidade, surge.
Seguiu-se, em relação de aparente discipulado, Anaximandro,
depois Anaxímines, em seguida Anaxágoras, Arquelau e, finalmente,
Heráclito, este último aparecendo separado deste movimento, que
embora conhecendo bem as doutrinas da escola, foi mais longe do que os
seus antecessores.
Finalmente, o terceiro afirmava que esse mesmo princípio era como
um fogo, um ser primordial, criador e destrutor, que subjaz ao devir (a
vida, a transformação e a morte) que caracteriza a natureza.
Os principais filósofos jônicos são Tales, Anaximandro, Anaxímenes
e Heráclito. Para Tales, o elemento primordial era a água; para
Anaximandro, o universo teria resultado de modificações ocorridas num
princípio originário que ele chamou de ápeiron, que tem o sentido de
infinito, indeterminado ou ilimitado; para Anaxímenes, a origem de todas
as coisas seria modificações num princípio originário que, para ele, seria
um ar infinito (pneuma ápeiron), Para Heráclito, o elemento do qual
deriva todas as coisas é o fogo.
Conclusão:
Hoje, a ciência e a tecnologia estão muito desenvolvidas, e as ideias
pré-socráticas parecem obsoletas e inúteis para entender a constituição
natural de tudo.
Porém, a importância dos pré-socráticos reside no fato de que o
conhecimento racional e a atitude filosófica, que daria origem a uma
atitude científica, iniciaram-se com a Cosmologia dos gregos.
A nossa ciência somente pode considerar as afirmações dos antigos
filósofos obsoletas, porque eles a formularam e possibilitaram o
desenvolvimento de toda a inteligência racional que temos hoje.
Também devemos pensar numa importância histórica, pois, para
entender o desenrolar da Filosofia e da tradição racional ocidental, é
preciso olhar para a origem de tudo, de modo a perceber como chegamos
aonde chegamos.

Bibliografia:
PORFÍRIO, Francisco; Pré Socráticos; Acessado em: 28/04/2020
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/presocraticos.html
Escola Jónica in Infopédia [online]. Porto: Porto Editora, 2003-2020.
[consult. 2020-05-28 14:55:23]. Disponível na Internet:
https://www.infopedia.pt/$escola-jonica
Escola Jônica, Acessado em: 28/05/2020;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_j%C3%B4nica

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