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\asowa 7 Quinta-feira, 19 de Junho de 2014 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série~N.° 116 Preco deste ntimero - Kz: 220,00 Tada» carsspondencin, quer Ocal quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa Astute ses [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘worrimprensanacicnal ora0 End. teleg: | 2! sie At série cngeensy, SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Presiden n° 165/42 “Apreva oR egineito de Bol: de Estilo Esteras,— Revogs toa Tessa que contri odisposto no presente Dipl, amen mente Decteton® 83 de 19 de leet, bem coo Reso 1a 1694, de 10 de Junho, Ministério dos Petréleos Decreta Executvon.* 172/14 “Aproveo Regen rer do Gabinete de Tecnologie denfonnag30 \dsteMinsatin — Revo oDeencoFxcctivon 11413 de 3de bi Decreta Exeeutivon.* 174/14: “Aprovac Rel aneat lnteo da Dice Nocinal de Comercaizagio \dsteMiniana — Revorao Dero Pxeaivon® 6915, dS deme Deeneta Exeentivon.* 1744 “Aprovn o Regret Intra de ConsthodeDircgo deste Ministero Revoso Despacho n° 70213, de 27 de Fever, Decreto Exeeuivon.* 178 “Aoriza ese de 27.5% does prticiatva det pela Paros Intemational Braspeto B.V (‘PIBBV") no Contato de Pata de Produgte do Bloce 285, para a expresa patcipada Pevobra: Oil SOB Ministério das Finangas Despachon 127714: "ss ent Kz: 6000.000,00o Fundo Permanent da Inspecgso Geral da ‘AdministacaodoEstado, para oan econcmco de 2014 srt erie pela eter Geral do Exado PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 165/14 de 19 de Junho Considerando necessiria a continuidade eo aproveitamento cstrakégico da formagao de quadros de nivel superior no exterior do Pais, que deve ser efectivada em areas consideradas vitais, para o desenvolvimento célere ¢ intesrado do Pais; ‘Tendo em conta a necessidade de se conferir uma nova dinmica para a formagio de quadros qualificados para 0 ASSINATURA 1 prego de cada Tinka pblicada nos Daiat Ane Kz: 47061500 Ke 27790000 Kz 14550000 Ke s47000 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo imposto do selo, depentendo a publicagao da sere de deposit prévioa efeemarnatesourria a Tngrensa Nacional -E.P Pafs, cujo apandgio se consubstancia no mérito, na justica, na equidade e na exceléneia; Atendendo a necessidade de o Estado eriar mecanismos processuais, aravés dos quais concede um subsidio pecuniatio ‘20 cidadao angolano que concur com aproveitamento acadé- mico dereferéneia a0 TI Ciclo do Ensino Secundirio, que se recomende ou que pretenda frequentar Cursos de Graduagio ‘ou de Pos-Graduagéo nas Instituigbes de Bnsino Superior no exterior do Pais; Havendo necessidade de se assegurar que os servigos ccompetentes do Orgao de Tutela do Subsistema de Ensino ‘Superior possam conduzit todo 0 processo de candidatura, selecgio e acompanhamento de estudantes Bolsei base no rigor ena isengao. (O Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea I) doattigo 120." e don’ 3 do artigo 125.°, ambos da Consttuigao dda Repiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1 CAprevaczo) E aprovado o Regulamento de Bolsas de Estudo Externe, anexo ao presente Decreto Presidencial, que dele faz parte integrante, aRTIGO 2 evepactoy E revogada toda a legislagao que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 5/82, de 19 de Janeiro, bem como a Resolugao n° 16/94, de 10 ée Junho, ARTIGO 5: dvi ¢omisse) As dlividas e omissGes suscitadas na interpretagiio & aplicagao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Repiilica 2802 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 4° ARTIGO 4° (Enirada em vigor) (Objectives presante Diploma entra am vigor na data da sua publicacio. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de Abril de 2014 Publique-se. Luanda, aos 4 de Junho de 2014. (0 Presidente da Repiiblica, Joss Epvarno Dos SaNr0s, REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDO EXTERNAS CAPITULO! Dispostcoes Gerais, axatgo 1° (Object) 0 presenteRegulamentoestabelece as normas de orzmizactio. dosprocessosinerentes as Bolsas de Estudos para a fiequéncia d-estndos de Graduagao e Pés-Gradaga0 no exterior do Pais no ambito da estratéata nacional de formagao de quadros. |_ aRTIGO2° mito enaturezad 1. © presente Regulamento aplica-se aos processos de recrutamento ¢ selecgao de candidatos a Bolsas de Estudo Externas, bem como a atribuigao de subsidios e a0 acom- panhamento de Bolseiros Angolanos no extetior do Pais a expensas do Estado, que preencham os requisitos estabelecidos no presente Regulamento. 2. 0 processo de candidatura e de atribuigao de Bolsas de Estudo Extemas privilegia 0 mérito na seleceao dos candidatos ¢ estéaberto a todos os cidadaos nacionais que preencham os requisitos previstos no presente Diploma e demas leaislagao aplicavel antigo 3° Principe) Para além do disposto nas Normas Gerais Reguladoras do Subsistema de Ensino Superior, so prineipios especificos aplicdveisna Gestio das Bolsas de Estado Extemas os sequinkes «@) «Comparticipagao do Estado», na cobertura dos ‘encargos inerentes i formagao do estudante Bol- seiro Angolano no exterior do Pais: bj «Comunicasao directa, segurace regular», entre 0 ‘estudante Bolseiro Extemo angolano ¢o Instituto ‘Nacional de Gesto de Bolsas de Estudo (INAGBE), ©) «Confieaga Mitue, estabelecida entre o Estado “Angolano atraves do Orgao de Tutela do Ensino Superior eo estudante Bolseiro Extemo Angolano centre ambos e as autoridades do Estado anfirio: eh cBiquidarde e Justice», na distribuigao de Bolsas de Estudo Externas e na seleceiio dos benefictrios por cada uma das 18 (dezoito) provincias do Pais; ©) «dsengdo e Nao Interferencia, na condusto dos rocessos de gestio das Bolsas de Estudo Extemas, I «Rigor, Hficiénciae Transparéncien, na tranitagio do processo de Bolsas de Estado Extemas e na utilizagao dos recursos financeiros piblicos A concessio das Bolsas de Estudo Extemas tem os seguintes objectivos 4 Apoiar-a formagao de quadros ¢técnicos nacionais a nivel da Graduacio, Pés-Graduacio e especializa- oem freas stratégicas para o desenvolvimento politico, econdmico, social ¢ cuttural do Pa ) Complementar o esforo desenvolvide a nivel do Paisna formagto de quadros etéenicos nacionais, ©) Criar condigdes para oreforgo da capacidade nacional de formao de quadros e téenicos, @ Estimmular 0 sucesso, 0 mérito € a exceléncia aca- ddemica eprofissional dos eidadios nacionais em cada uma das 18 (dezoite) provineias do Pais, ARTIGO S* Detnicoes Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por: «@) «Aproveitamento Académico de Referénciay, ter notas igais ou superiores a 14 (catorze) valores como media do curso concuiddo no ensino seeun- dario e nas disciplinas nucleares do curso que © candidato pretende frequentar ¢ sem qualquer nota negativa (inferior a 10 (dez) valores) nas demais disciplinas, ) «Bolsa de Bstudo Externa (BEB), suipsidio pecuni- rio concedido pelo Estado aos cidados angotanos aque preencham os requisitos para a frequéncia e conelusdo de Cursos de Graduacao(licenciatura) pos- Graduagao (mestrado ¢ doutoramento) em Instituigdes de Ensino Supetiar no exterior do Pais, ©) «Bolseiro Exierno», cidadao angolano residente per- ‘manente no Territsrio Nacional, que se desloque para um detsrminado pais estrangeiro, devidamente seleccionado ¢ autorizado pelo INAGBE, na base de um contrato anualmente renovavel, para a frequéncia e conclusio de estudos de Graduagio (liceneintura) ou de Pés-Graduagtio (mestrado € doutoramento), por uma draco comesponcdente eprevista no sistema educative do Pais anfittito, @) «Benefcitirio do Regime de Protecgéio Bspecialn, candidato que seja antigo combatente, deficiente de guerra efou os seus descendentes, bem como 6 familiar de combatente tombado ou perecido, nos terms dia lei em vigor, €) «Comparticipacdo do Bstado», assumpga0 pelo Estado Angolano de parte des encargos inerentes 4 formacio do estudante Bolseiro Externo a quem cabe cobrir as demais despesas; «Braco Desenipenho Académicoy, ter notes inferiores 4 média da escala de avaliagao aplicada no Pais Acolhedor, emma ou mais disciplinas do plano curricular frequentado no ano transacto, 9) «nstituigoes de Ensino Superior (IES)>, conjunto que integra as Instituigdes de Ensino Superior I SERIE -N¢ 116 ~DE 19 DE JUNHO DE 2014 2803, Piblicas, Piblico-Privadas e Privadas legalmente criadas ¢ intearadas no Subsistama de Ensino Superior, adoptando tipologia diversa, designada- mente Academia, Universidade, Instituto Superior Politécnico, Instituto Superior Técnico, Escola Superior Politécnica ¢ Escola Superior Técnica; Wy «Subsidio de Comparrtcipaciion, valor de natureza ecunidiria concedido mensaimente pelo Estado Angolano ao Bolseiro Externo para cobrir os encargos nao asstimidos pelo Pais Doador ou de acolhimento no quiadro dos acordos de cooperagao; ff «Subsidio Infegraby, valor de natureza pecuniéria {o mensalmente pelo Estado Angolano a0 Bolsciro no exterior do Pais para cobrir todas as despesas inerentes & sua formagio, nomes- damente, 0 pazamento de propinas, 0 seguro de saide, alimentacdo, alojamento, transporte, investigagao cienifica assim como a preparagao « defesa da tese ARTIGO 6° (Pais Doador Acothedor) 1, B Pais Doador aquele que assumindo intearal ou par- cialmente os encargos, oferece por intermeédio do INAGBE, a ‘oportuni dade de formagio de cidadios angolanos com base nos criterios por si estabelecidos eaceites pelo Estado Angolano. 2. B Pais Acolhedor aquele que senido doador ou nao, se constitui anfitriso de estudantes Bolseiros Angolanos em. formagao, sob responsobilidade do INAGBE. 3. E proibida a auséncia do Bolseiro Externo durante os petiodos de formagio previstos no calendario de cada ano académico em vigor no Pais Doador on Acolhedor. ARTIGO 7 (Fonte de Hinanciamento ¢ Valor do Subsidioy 1. A fonte de financiamento das BEE € constituida pelo Orgamento Geral do Estado Angolano ¢ por doagies dos Paises acolhedores ou de outras intituigbes nacionais ou estrangeiras 2. 0 valor do Subsidio inteatal e do subsidio de compar- 80 € fixado por Despacho Conjunto das Titulares dos “Ministérios das Finangas e do Ensino Superior. tcl CAPITULO IL Encargos, Tipas ¢ Periodicidade do Subsidio de BEE ARTIGO @nears09) 1. 0 Subsidio de BEE serve para custear dois tipos de encargos: «a Encargos intearais, ) Encargos de comparticipagio. 2. Constituem encargos intezrais as despesas com a) Propinas, b) Seguro de satide; ©) Alimentagio; Ad Vestsrio, ©) Alojamento; J Trnspate, 2g) Bibliografia e investigacio cientifica, ‘n) Preparagioe defesa da ese. 3. Sdoencangos de comparticipagao as despesasassumidas pelo Estado Angolano como complementoaosubsidioatrbuido ‘0 Bolseiro Extemo pelo Pais Doador no quadro dos acordos de cooperagio, sendlo este aribuido em fungio da realidade de cada Pais e de cada Bolseiro Externo ARTIGO 9° (Pipes de subse) 1. 0 subsidio stribuido a0 Bolseiro Extemo pode ser integral ou de compatticipagao. 2. 0 subsidio integral cobre as despesas previstas no n° 2 do artigo anterior: 3. O subsidio de comparticipacio cobre as despesas previstas non.°3 do artigo anterior. ARTIGO 10° (Periodeidade do subsidioy Os subsidios referidos no artigo anterior sao processados: mensalmente durante todo o ano civil e concedidos por um periodo cerrespondente a duragio da formagio graduada on, pés-araduada ARTIGO Te @uracioda BEE) 1. ABE € concedida por um periodo cosrespondente & «duraglo da formaco graduada ou pés-sraduada para a qual ‘© Bolseiro Extemo foi seleccionado, devendo ser renovada ‘anualmente mediante a comprovacao de frequéncia € apro- veitamento académico com sucesso emitido pela Instituicao de Ensino que frequenta 2. A duragao da formagio graduada ou pos-araduada € determinada de acordo cm 0 sistema educativo do Pais Doadlor ou Acolhedar endo ¢ prorrosivel. ARTIGO 12° (Cotransnissbildade da BER) 1, 0 Subsidio de BER ¢ individual e intransmissivel 2. 0 Subsidio de BEE & concetido de acardo como curso especifico € 0 nivel correspondente para 0 qual 0 Bolseiro Extemo foi seleccionado pelo INAGBE em concordéncia ‘com as estruturas competentes do Pais Doador ou Acolhedor, ARTIGO 13° (Escala do Curso edo Pats Acahedor) 1-A decisio sobre a escotha do curso e do Pais Acolhedor da responsabilidade do INAGBE, 2. Adecisio sobre a esecha do curso é tomada com base no seguinte: 4) 3 (és) opgdes de curso efectuadas pelo candilato; ) Harmonia ealinhamento com o curso coneluido no ensino secundario ou no easino superior, ©) Priovidades nacionais para a formagao de quadros. 3. Nog permitida a mudanea de curso ou de Pais Acolhedor 2804 DIARIO DA REPUBLICA. CAPITULO IIL Elegibilidade ¢ Or ganizagio das BEE. para Cursos de Graduacio SECCAOL Blewiilidade ARTIGO 4s (Requistos para Candidatura i BEE em Cursos de Graduate) 1, 0 candidato a BEE para os Cursos de Graduagao deve ‘reunir 0s seguintes requisitos: a) Ternacionalidade angolana e residéncia permanente no Pais; ) Ter idacle nao superior a 22 (vinte e dois) anos; ©) Ter comportamento moral, civico ¢ patriotic de referéncia, & Possuir média nao inferior a 14 (catorze) valores, particularmente nas diseiplinas de base para 0 curso escolhido, excepto se outta for aexigéncia do Pais Doador, @) Nao ter interrompido o ciclo de formagio apés a conchisao do II Ciclo do Ensino Secundario por tum periodo superior a 1 (um) ano, P Possuir aptidao fisica e mental, comprovada por Atestado Medico, @) Ter situapaomilitar regularizada devidamente com- provada, para os cidadaos do sexo masculino; ‘i Preencher as exigéncias estabelecidas pelo Pais Doador e acolhedor. 2. B da responsabilidade do candidato comprovar documentalmente o preenchimento dos requisitos referidos no riimero anterior, anrigo 15° (Camaldaos Eevee & BEE para Cursos de Gradua) 1. 0s candidaos lesiveis BEE para Cursos de Graduagio 80 0$ seguintes 44) Alnos que cencluiram o Il Ciclo do Ensino Seeun- dério de cada uma das escolas de cada uma das 18 (dezoite) provineins do Pris, com aproveitamento de referéncia, apos acompanhamento tutorado do servigo competente do Orato de Tutela do Ensino Superior, ) Alunos que conchuiram o I Ciclo do Ensino Secun- dario de cada uma das escolas de cada uma das 18 (dezoito) Provincias do Peis, com aproveitamento de mucesso equc aprovemno exam de acesso 30 Ensino Superior, apos acompanhamentotitorado do scrvigo competente do Orgio de Tutcla do Ensino Superior: c) Estudantes do 1° ou 2° ano das Instituiges de Ensino ‘Superior (ES) que tenham aproveitamento de referencia € que preencham os requisitos definidos: no artigo 14° do presente Regulamento. 2. Hresponsabilidade conjumta do candidato e do servigo ‘competente do orgo de Tutela do Ensino Superior comprovar doctmentalmente 0 preenchimento dos requisites referidos no nimero anterior ARTIGO 16° (pos de Candidaturat BEE para Cursos de Graduay i) Os tipos de candidatura & BEE para Cursos de Graduacao sto as seauintes @) Candidatura por merit, para alunos que conch ram o II Ciclo do Ensino Secundério com notas superiores a 14 (catorze) valores como média do curso conehtido no ensino secundario ¢ nas disciplinas nucleares do curso que © candidato pretende frequentar sem qualquer notanegativa, € que tenham passado por um acompanhamento do Servigo competente do Orgio de Tutela do Ensino Superior, durante a sua formagao; b) Candidatura por seleegto directa apés exame de acesso, para todos os interessados que tenham aprovado com as notas mais elevadas no exame de acesso nas InsttuigSes do Ensino Superior Angolanas e que preencham os requisitos pre- vistos no artigo 14°; ©) Candidatura por iniciativa individual, para qualquer interessado que renna os requisitos estabelecidos noartigo 14° ctenha aprovadona Prova Selectiva de Aptidio 8 BEE organizada pelo servigo com- petente do 6raio de titela do Ensino Superior. aRTIG0 17° (Quota para Beneitrios do Reine de Proteecto Fspeciat) 1. Beestabelecida a quota de 20% das BEE concedidas ‘anualmente para preenchimento pelos Beneficirios do Regime de Protec Bspecial, enquanto candidatura por iniciativa individual, prevista na alinea ¢) do artigo anterior, 2 Parapreenchimento da quota rferida no mimero anterior, ‘os candidatos devem obedecer aos requisitos estabelecidos no artigo 14.° do presente Regulamento. seeGAO Orzanizagto do Proceso de Candidatura & BEE para Cursos de Graduaezo, ARTIGO 18° (Fases da Candidatura& BEE para Cursos de Graduacio) As fases do processo de candlidatura as BEE para os Cursos: de Graduagio, observadas de acardo com o fluxograma no Anexo I, s80 as sestintes: a) 1 Fase: Abertura da época de candidatura e antincio das vagas por Pais e por Cursos; b) 2+ Fase: Selecgdo e apresentagio de candidaturas; cc) 34 Fase: Realizagio da Prova Selectiva de Aptiiio; A? Fase: Anilise documental, realizagao de exames iédicos e selec¢o dos Bolseiros Extemos; I SERIE -N¢ 116 ~DE 19 DE JUNHO DE 2014 2808 «@) 5 Fase: Remessa dos documentos aos Paises Doa- dares ou Acolhedares por via diplomitica: P62 Fase: Recep ao da confirmagao da aceitagio dos candidatos pelos Paises Doadores ou Acolhedorcs por via diplomatica: g) 74 Fase: Publicagio das listas dos candidatos seleccionados: /n) 8° Fase: Assinatura da Ficha de Bolseiro Externo e da Declaragio de Compromisso de Honra; 8 9. Fase: Procedimentos de embarque dos novos: Bolseiros Extemos, {j/ 102 Fase: Processamento dos subsidios dos novos Bolseiros Extemos nos paises de destino: 11? Fase: Relatorio de Avaliaeao final de todo 0 proceso; 12 Fase: Renovagao da BEE de cada Bolseiro, ARTIG 19" (12 Fase: Abertara da Hora de Candidatura «Amineto das Vazns por Pas € par Cursos) 1.A abertura da epoca de candidatura € o antincio das vagas para BEE ¢ feito por Despacho do Titular do Org de Tutela que comumica as vagas existentes por Paises no mbito dos acordos de cooperagao ¢ os Cursos de ensino supetior a priorizar 2. As vagas refericas no mimero anterior sto definidas tendo em conta as priotidades estratégicas nacionais nos dominios de formagio com oferta inexistente ou deficitiria, 3. O aniincio referido no n° 1 do presente artigo ¢ feito nno més de Margo de eada ano civil. ARTIG020" ase: Slecgaoe Apresenlagte de Candidaturas) 1.Aselecgao €a apresentagio das candidaturas sto feitas do sesninte modo @) Verificagio das pautas dos alunos finalistas dot Ciclo do Ensino Secundatio tutorades por um servigo competente do Orgio de Tutela ¢ que cumpram os requisitos estipulados no artigo 14.% b) Verifcacao das listas com os resultados dos Exames de Acesso realizados nas IES; ©) Apresentagao individual de candidaturas no INAGBE, cou através da intemet 2. A verificagdo referica nas alinhas a) ¢ b) do nimero anterior €feita pelos orgs de gestao das IES e porum servigo competente do éruao de tutta, ARTIGO 21° (@Puriodo de Apresentagto de Candidaturas 4 BEE de Graduacao- 2." Fase) 1. O processo de candidatura a bolsa de estudo para Cursos: de Graduagio deve ocorrer no periodo compreendido entre Janeiro a Margo de eada ano civil 2. As lstas rferidas no n° 1 anterior sto apresentadas 20 INAGBE em Abril. ARTIGO 22° (Documentos para a Candidacurah BEE de Graduagao -2.* Fase) 1. Para efeitos de instrugao do processo individual, os selec cionadosé Bolsa Extema devempreencher a ficha de Bolseiro, ‘em modelo proprio, acompanada dos seauintes documentos: a) Fotocopia do bilhete de identidade; b) Certificado de Habilitagdes Literdrias com notas diseriminadas do 2° Cielo do Ensino Secundario; 6) Atestado de Residéncia, @) Comprovative de situagao militar rezularizada, para cs candidatos de sexo masculino, 2. Os documentos referidos nonimero anterior devem ser ‘entregues ao INAGBE, mum prazo de 8 (oito) dias iteis apos ‘a publicagio dos resultados da Prova Selectiva de Aptidao. ARTIGO 28° (2 Fase: Reallzapo da Prove Selectva de Apt) A Prova Selectiva de Aptidio consiste num exame nacional ‘que visa afer a motivagao ¢ preparagao do candidate e avaliar ‘as habilidades e competéncias do mesmo, 2. A Prova Selectiva de Aptidio inclui contetidos de Lingua Portuguesa, Matematica ¢ Historia e das disciplinas mucleares dos Cursos para os quais o candidato concorre 3. A Prova Selectiva de Aptidio € realizada por Regives Acadnicas, no més de Maio, em local e dataa ser definido pelo INAGBE e deve ser previamente comunicado aos interessados. ARTIGO 24° (4 Fase: Anise Documental, Realzagso Ae Eames Médlcos ¢Selecea dos Boleros Esternos) 1. Aanilise documental consiste na verificago da auten- ticidade e veracidade dos documentos, bem como da sua ‘conformiddade com os requisitos previstosno presente Diploma. 2. Os candidatos seleecionados devem ser sulbmetidos a ‘exames médicos com vista a avaliagio da sua aptido fisiea ‘emental, 3. Os exames referidos no nimero anterior deve ser realizados em unidades hospitalares indicadas pelo INAGBE. 4. Os candidatos com resultados newativos médicos nio sao seleccionados, nos exames ARTIGO 25° (Coen de Indefertmento da Candidatura a BEE de Graduncao - 4" Fase) ‘Sao cansas de indeferimento da candidatura as seguintes; 4) Ando aprovagao na prova selectiva de aptidao, ) Ando aprovacao nos exames médicos: c)A inobservancia dos requisites estabelecidos no presente Diploma, 4) Ainstmugio incompleta do processo; 6) A prestagio de falsas declaragbes. 2806 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 26." (67 Fave: Remessa dos Documentos os Paes ou Respectivas Embatcadas) 1. Cabe a0 INAGBE remeter os documentos dos ean- didatos seleccionados aos Paises Doadores ou Acolhedores ou as respectivas embaixadas para aprovagio definitiva dos beneficiaries. 2. Os Paises Doadores ou acothedores podem rejeitar as candidaturas que julgarem desajustadas aos requisitos estabe- Iecidos pelas instiigdes de ensino dos seus respectivospaises. ARTIGO27° (6. Fase: Recepeao da Contcmagao dn Aceltagio pelos Pises ou RespectivasEmbalvadas) 1. 0 embarque dos novos Bolseiros Extemos esté con dicionado a accitagao da candidatura pelos Paises Doadores ou Acolhedores. 2. Nao € permitida a saida do Pais de qualquer eandidato sem a aceitagdo prévia da sua candidatura pelas entidades competentes dos Paises Doadares ou acolhedores ou das suns respectivas Embaixades, ARIIGO 28: (7. Fase Publeagao das Listas dos Novos Bolseiros Fxtern0s) 1 Apublicago oe resultados do processo de selecgto dos novos Bolseiros Externos ¢feita por meio de lstas validadas pelo Director Geral do INAGBE, 2. As lista refers no mimero anterior so publicadas no més de Junho por meio da afesagao em locais visiveis em cada, uma das escolas da Tl Ciclo do Ensino Secundario de cata uma das 18 (dezoito) provincias do Pais ¢ em cada Instituigao de Ensino Superior, bem camo nos meios ce commnicasao social, ARTIGO 29" (Fase: Assnatura da Ficha de Bolero Externe a Deearacao de Compronnisso de ona) 1. Pata além de preencher e assinar uma Ficha de Bolseiro Extemo, o Bolseiro seleccionado deve ainda preencher eassi- har uma Deelaragao de Compromisso de Honra, em modelo proprio que consta do Anexo II do presente Diploma 2. ADeclaragao de Compromisso de Honra referida no _niamero anterior deve ser preenchida pelo candidato 8 (eito) dias Uteis aps a publicagao das listas dos selecionados,, no INAGBE. 3. A declaragao referida no niimero anterior visa confirmar 1 aceitacio do Bolseiro em observar 0 disposto no presente Regulamento ¢ a obrigatoriedade de prestagao de servigo plblico em qualquer parte do Pais, apés 2 conclusio dos estudos, de acordo com os critérios de ingresso estabeleciddos na legislagio em vigor ARTIGO 30. (02 Fave: Procedimentor de inbargue) 1. 0 procedimento de embarque consiste na tramitagio dos processos de obtengao de vistos de entrada e de estadia, nos Paises Acolhedores, aquisigao de bilietes de passazem 0 embarque dos Bolseiros. 2. Compete a0 INAGBE a resp onsabilidade de assegurar a chegada atempada dos Bolseitos nos respectivos Paises, Doadores ou Acolhedores para o inicio do ano académico. 3. E responsabilidade de cada Bolseiro Extemo comuni- car a0 INAGBE por escrito, a sua chegada a0 Pais Doador ‘ou Acolhedor ARTIGO 31 (10. Fase: Processamento dos Subsiios os Paes de Destino) 1. Os Subsidios de BEE sao processados pot via banciria © ‘devetn os beneficitios fomecer as respectivas contas bancaias ‘a INAGBE ou as RepresentagSes Diplomiticas da Reptblica ‘de Angolanos paises acolhedores ou iis Secgbes de Apoio aos Estudantes, onde elas existam. 2. 0 Bolseiro Extemo ¢ responsabilizado pelo naoproces- ‘samento dos subsidios por fomecimento incomrecto ou tardio dda conta bancaria, ARTIGO 52° (112 Fase: Relat de Avaliag Fs le todo oProcesso) 1A avaliaglo consistent anise criteriosa do cumprimento {dos elementos que conformam cada uma das fases do processo de candidatura, de acordo com os principios estabelecidos no presente Reguamiento 2. 0 INAGBE deve preparar, no fim do processo, um relatério final de avaliagao de todo o processo a enviar a0 Titular do Orga de Tutela e proceder & sua divalgagao em ‘cada ura das esvolas do II Ciclo do Ensino Secunclirio em ‘cada uma das 18 (4ezoito) provineias do Pai, nas Instituigdes ‘de Ensino Superior, em todas as estruturas do Subsistema ide Ensino Superior e nos meios de comunicagao social, até finais do més de Junho, ARTIGO 33° (02+ Fase: Renovacio da BEE) 1. A renovagao da BEE para Cursos de Graduagao € condicionada a comprovagio, por cada Bolseiro Extemo, do aproveitamento com éxito no ano académico frequentado. 2. A cmprovagao de aproveitamento com éxito a que se refere o ntimero anterior € feita por cada Bolseiro Extemo ‘mediante a apresentagao anual ao INAGBE de documentos acaciémicos vilidos emitidos pela Instituigio de Ensino «que frequenta. 3. Cabeao INAGBE solicitarinformagdes as insituigoes de ensinono exterior, as Embaixadas ou ao prépr sobre 0 aproveitamento ¢ o comportamento de cada Balser Extemo ou ontrasinformagies que julgar pertinente no ambito do acompanhamento do Bolseiro Externs, CAPITULO TV Elegibilidade ¢ Organizasio das BEE para Cursos de Pés-Graduasao secekor Bleabidodte ARTIGO 34: (Cursos de Pos-Graduacao) (Os Cursos de Pés-Graduagao para os quais s20 concedi- «das BBE referem-se a mestrado € doutoramento, bem como ‘especializagtio com duragao que vai de 1 (um) a 3 (trés) ‘anos acaddémicos. I SERIE -N¢ 116 ~DE 19 DE JUNHO DE 2014 2807 ARTIGO38" (Requlsios para + Candidatura BER de Ps. Graduaezo) 1. Oscandidatos BEE de P6s-Grathagio para cs Cursosde ‘mestrado e doutoramento devemn reunir os seguintes requisites: 4) Ternacionalidade angotana com residéneia perma- nente no Pai b) Teridade nao superior a 35 (trinla ¢ cinco) anos para Cursos de mestrado e 45 (quarenta ¢ cinco) anos para Cursos de doutoramento: c) Ter comportamento moral, civico ¢ patriético irepreensivel; Ter experiencia profissional comprovada na area de conhecimento em que s¢formou c.em cp pretends fazer mestrado ot doutoramento, «¢) Apresentar um projecto de investigncio cientifica da sua Area de conliecimento ¢ com relevancia para o desenvolvimento local, regional ou nacional vali- dadopelo Consetho Cientifico deuma Instituigao deEnsino Superior do Pais indicada pelo servigo competente do Orato de Tutela, A Preencher os requisitos estabelecidos pelos Paises Dadores ot Acolhedores, 2.1 da responsabilidade do candidato comprovar doc= ‘mentalmente 0 preenchimento des requisitos referidos no mimero anterior ARTIG0 36° (Canadatos esis & BEE para Cursos de Pos Gradua) 1. Os candidatos elegiveis as BEE para Cursos de Pos- Graduagao sao os seguintes: a) Estudantes que concluiram a Licenciatura em cada uma das IES de cada uma das 18 (dezoito) provin cias do Pais, com aproveitamento de referéncia, ads acompanhamento tutorado do servigo com- petente do Oru de Tutela do Ensino Superior, bj Estudantes que conchuiram a Licenciatura em cada uma das IES de cada uma das 18 (dezoito) pro- vincias do Pais, que tenham sido Monitores com. avaliagao positiva de desempenho, apos acom- panhamento tuterado do servigo competente do Orgio de Tutela do Ensino Superior; 6) Assistemtes ¢ Assistentes Estgiévios em regime de tempo integral ede exchusividade de cada una das TES com avalia¢ao positiva de desempenho, apés acompanhiamentotulorado do servigo competent do Orgio de Tutela do Ensino Superior, @ Técnicos efincionstis de instinsgBes, organismes ‘ou catidades piblicas ou privaas, detentores de tuna licencnturaefectuada no pai ou no exterior, Vineulados em regime de tempo integral © que prestam servigo iil € de relevéncia para o Pais, ‘com avaliagao positiva de desempenho, compro- vada pelos respectivos Orgios de Tutela, 2. Hresponsabilidade conjumta do candidato e do servigo ‘competente do éraio deTutela do Ensino Superior comprovar documentalmente 0 preenchimento dos requisites referidos no niimero anterior ARTIGO 37" (Tipor de Candidatura para Cursos de Pér-Graduao) Ostipos de candidatura a BEE para Cursos de Pos-Graduago. so as seguintes Move nto ‘ose Documerta, Realy aes (Madr «Saco do Holes ternor RAGE Reer odes % Z| cm ‘eres dor foramen dor entries on Pier otorn/cotacer ou neepects ‘eda par Aprovege tho Reeoria 4 Contrmogio da cara severe por prt ds Pts ou “i respecivs tates ho Publicapioda sta dox ‘nailvios de BEE ‘aterno« da Declragbo de sino Procediments de Emborqve Junta das Embsladse dos ales em pinto docoensiro Procesamenta dos Subsiir de BEE nos Fates Renovagho de OE TT aero eran Sd pee acoe elt de Avallag ial sunt ‘do Proce (085; As datas propostas no Flixograma so apenas indicativas L SERIE -N< 116 ~ DE 19 DE JUNHO DE 2014 2813, ANEXOIL Instituto Nacional de Gestio de Bolsas de Estudo (INAGBE) Declaragiio de Compromisso de Honra do Estudante Bolseiro Externo Bu (nome), natural de. Provincia de nascide 208: Joos filo de ede portador do BL. n°. . emitide aos evalidoaté. Joos fons Esttdante do ano do Curso de registado sob on? Faculdade. da Instiuigio’ Universidade, Declaro por minha Honra que Conhego as normas vigentes sobre a alribuigo das Bolsas de Bstudo Extemnas, .Sou um estudante com aproveitamento académico de referencia; ‘Nilo prestei falsas declaragdes para obtengdo da Bolsa de Estudo Extema; ‘Teri um comportamento moral, civico € patristico de referencia; _-Apresentarei no final de cada ano semestre o relat6rio do meu desempenho académico; Cumprirei e respeitarei o Regulamento de Bolsas de Estudo Externas, Farei anualmente a Renovagao da Bolsa de Estudo Extems com base na apresentagao dos resultados positivos do meu aproveitamento académico, _-Prestarei servigo publico em qualquer parte do Pais onde for indicado, logo apés a minha formago por un. periodo nao inferior a 4 (quatro) anos, _-Ressarcirei o Bstado a totalidade dos valores correspondentes a BEE usufiuida, «durante 2 (dois) anos apos a formagdo, caso niio regresse ou nao preste servigo plblico onde for indicado, POR SER VERDADE, ASSINO (loca), aes... ‘(Assinatura do Bolseiro Externo) 2814 DIARIO DA REPUBLICA luxograma do Processo de Candidatura & Bolsa de Estud Externa de Pés-Graduaao fam — "erage [reset ecm ee | settereanseene ee Fe wat. | ttc te mms = froemcceiace osm | roc eas ra oo — | eters — {Sees | K ‘era Catia pr ~~ anaes some eo apa aio ae ot Suarnanarconporasssotort nhc robs = Revers uber Procesament do nent Sis Ge BE ns Paes {obersetema Saosin inscae ete de vac rl ‘0s: edt propor na Fea ape inns aie (O Presidente da Repiblica, Jos Eouarvo pos Santos, MINISTERIO DOS PETROLEOS Decreto Executivo n.° 172/14 de 19 Sunho Considerando que 0 Decreto Presidencial n.° 103/14, de 14 de Maio, aprovou o Estatuto Onaanico do Ministério dos PetrSleos; ‘Convindo de igual modo aprovar a organizaeao ¢ o fn- cionamento dos diferentes servigos que o integram: Em conformidade com os podares delegados polo Presidente da Repilbtica, mos termos do artigo 137° da Constituigao da Repiiblica de Angola, determino: Artiga 1.° — E apravado 0 Regulamento Interna do Gabinete de Tecnologias de Informagae do Ministério dos oiréleos, anexo ao presente Decreto Execulivo e que dele é parte integrante Artigo 2° — As divides ¢ omissoes que se verificarem na interpretagao € aplicagao ao presente Decreto Executive io resolvidas pelo Minisiro dos Petrsleos Arligo 3° — O presente Diploma revoga o Deereto Exccutivo n° 14/13, de 3 de Abril Artigo 4° — O presente Decreto Executive entra em vigor na data da sua publicagéo. Publique-se. Luanda, 28 de Maio de 2014 (O Ministro, José Maria Botetho de Vasconcelos.

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