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Controvérsias Internacionais
Entretanto, os conflitos que ocorrem não podem por via de regra serem
solucionados da mesma maneira que deve ser, fundamentalmente à forma pela
qual a sociedade internacional está organizada juridicamente, com a
convivência internacional que caracteriza por aspectos como a existência de
um poder central mundial, que sempre possa fazer as suas debilitações para
os Estados soberanos, a igualdade jurídica entre os entes estatais, que por
isso não contam com capacidade jurídica de impor suas regras a outros
Estados, a soberania nacional e o princípio da não intervenção, que limitam as
ingerências de poderes externos nos territórios dos entes estatais e o fato da
sociedade internacional se marcada pelo efeito da coordenação e não da
subordinação. Com isso emerge a necessidade de conceder os meios de
solução de controvérsias internacionais que levam em conta as
particularidades da sociedade internacional.
CAPÍTULO VI
Artigo 33
1. As partes em uma controvérsia, que possa vir a constituir uma ameaça à paz
e à segurança internacionais, procurarão, antes de tudo, chegar a uma solução
por negociação, inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, solução judicial,
recurso a organismos ou acordos regionais, ou a qualquer outro meio pacífico à
sua escolha.
Capítulo VII
Artigo 41
Artigo 42
Capítulo V
Artigo 25
São processos pacíficos: a negociação direta, os bons ofícios, a mediação, a
investigação e conciliação, o processo judicial, a arbitragem e os que sejam
especialmente combinados, em qualquer momento, pelas partes.
Artigo 26
Quando entre dois ou mais Estados americanos surgir uma controvérsia que,
na opinião de um deles, não possa ser resolvida pelos meios diplomáticos
comuns, as partes deverão convir em qualquer outro processo pacífico que
lhes permita chegar a uma solução.
Fonte:https://www.oas.org/dil/port/tratados_A41_Carta_da_Organiza
%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Americanos.htm#ch5
2. Divisão Doutrinária
Vale frisar que os direitos alocados nessa dimensão, também podem ser
denominados direitos de solidariedade ou direitos globais.
2.1.1 Negociações
2.1.3 Mediação
2.1.4 Consultas
2.1.5 Conciliação
2.1.6 Inquérito
A ONU tem hoje sua sede em Nova York, nos EUA, e possui 193 países
membros com um representante cada. Apenas uma minoria tem o poder de
decisão, minoria esta chamada de “Conselho de Segurança”, composta por 15
países, sendo cinco deles, membros fixos, enquanto os outros dez, mudam a
cada dois anos. As medidas discutidas neste Conselho, devem conter ao
mínimo nove votos positivos, embora ainda assim, qualquer um dos cinco
países permanentes possa vetar caso queira proibir determinada decisão. Aos
demais membros, fora do Conselho de Segurança, se encontram na
Assembleia Geral da ONU, onde são discutidas propostas e mudanças, e que
dependem da aprovação de 2/3 dos países membros.
O grupo foi criado pós segunda guerra mundial, tomando importância de algo
dito pela Inglaterra na época, em virtude de evitar o sucesso do eixo. Por fim,
com o fim da segunda guerra tornou-se o que é hoje, um grupo árabe que tem
por função a proteção dos membros, e proporcionar melhor funcionamento de
suas políticas e segurança, amenizando os conflitos internacionais.
São aqueles que funcionam por meio de órgãos jurisdicionais em regra pré-
existentes e permanentes, cuja principal expressão concreta são as cortes e os
tribunais internacionais.
2.3.1 Arbitragem
2.3.2 Semijudiciais
A Corte pode receber dois tipos de casos: disputas legais submetidas por
Estados (casos contenciosos) e pedidos por pareceres consultivos a respeito
de questões legais apresentadas por órgãos das Nações Unidas ou agências
especializadas (pareceres consultivos). Para os casos contenciosos, as
decisões da Corte são definitivas e obrigatórias a todos os Estados que
aceitam sua jurisprudência (Estados partes do seu Estatuto), e derivam da lei
internacional – derivada de tratados ou convenções – do costume internacional
e dos princípios do direito.
2.4 Coercitivo
Os meios coercitivos de solução se controvérsias visam em tese a solucionar
conflitos internacionais quando fracassam os meios diplomáticos, políticos e
jurisdicionais, porém acabam sendo empregados a qualquer momento os
interesses dos Estados. Em todo caso a importância que a sociedade
internacional atribui à composição pacificados litígios vela a que o emprego de
tais meios tenha cada vez menos prestígio, no campo jurídico.
2.4.1 Retorsão
2.4.2 Represália
As represálias são ações ilícitas de um Estado contra outro entre estatal que
violou seus direitos, são o ato ilícito com certo ente estatal pretende penitenciar
outro ilícito praticado por seu similar. São medidas aplicadas por um Estado em
relação a outro que tenha violado seus direitos. Violam a ordem internacional.
Devem preencher os seguintes requisitos:
2.4.3 Embargo
São exigidas algumas condições para que seja feito o bloqueio pacífico:
2.4.5 Biocote
3. Conflitos
3.1 Guerra
A guerra movida por causas naturais também era justa; era aquela feita
quando o soberano queria adquirir aquilo que ele entendia ser propiciado pela
natureza, e impedido de desfrutá-la pelos homens. Isso ocorria quando a parte
era impedida de trocar mercadorias, pois estava impedida pela outra parte de
entrar no porto. Outros motivos que justificavam as guerras eram as causas
humanas, quando o soberano entendia que teve seus direitos violados, e a fim
de solucionar a questão sugeria uma arbitragem, porém a outra parte não
aceitava.Como foi visto, durante muito tempo a guerra era lícita, haviam vários
motivos que a justificavam, sendo assim tudo o que era visto de forma errônea
poderia ensejar uma batalha armada envolvendo as nações.