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Aula 00

Informática p/ TRT 16ª Região (todos os cargos)


Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins

02096342430 - Fabiano
Informática – TRT/MA
Teoria e questões comentadas
Prof. Lênin e Júnior – Aula 0

INTERNET E INTRANET.

SUMÁRIO

01. APRESENTAÇÕES ....................................................................................................................... 2

Os professores ............................................................................................................................... 2

Sobre o curso ................................................................................................................................. 5

02. Noções de trabalho em rede ........................................................................................................ 8

Introdução às Redes ...................................................................................................................... 8

Classificação das Redes Quanto à Extensão (Por Escala ou Abrangência) ...................................... 9

Redes PAN (Personal Area Network).................................................................................................. 9

Redes local ou LAN (Local Area Network) IMPORTANTE ..................................................................... 10

Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network) ............................................................... 10

Modelo OSI .................................................................................................................................. 12

Transmissão de Dados ................................................................................................................. 14

Formas de utilização do meio físico: ................................................................................................ 14

Tipos de ligação: .......................................................................................................................... 15

Modos de transmissão:.................................................................................................................. 16

Problemas na transmissão de dados................................................................................................ 16

Meios Físicos de Transmissão....................................................................................................... 17

Meios de transmissão guiados ........................................................................................................ 17

Meios não guiados – Transmissão sem fio ........................................................................................ 22

Projetando o Layout - Topologia da Rede ..................................................................................... 22


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Topologia de Rede em Barramento ................................................................................................. 22

Topologia em Anel ........................................................................................................................ 25

Topologia em Estrela..................................................................................................................... 26

Elementos de Interconexão de Redes de Computadores .............................................................. 28

Comutação de circuitos, comutação de pacotes e comutação de Celulas ...................................... 30

03. Questões de Provas Comentadas................................................................................................ 33

04. Lista Das Questões Apresentadas Na Aula ................................................................................... 45

05. Gabaritos ................................................................................................................................ 50

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01. APRESENTAÇÕES

Os professores

Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada!

Para mim é um enorme orgulho poder escrever aqui no Estratégia.


Estou muito feliz em fazer parte deste time de vencedores! E mais, é com
grande alegria que posso apresentar a vocês a professor Júnior Martins,
nosso mais novo professor da área de Informática. Nós escreveremos este
curso a quatro mãos, dividindo todas as aulas, escrevendo conteúdo e
revisando em conjunto. Seja muito bem-vindo, mestre, desejo muito
sucesso aqui no Estratégia, assim como teve em várias outras
empreitadas.
E você, nosso parceiro neste estudo, escolheu esta casa por confiar
na qualidade dos nossos cursos. E pode contar com nosso compromisso
de trabalhar com seriedade e dedicação.
Mas, antes de conversarmos sobre como será este curso, vale uma
breve apresentação da dupla.
Meu nome é Alexandre Lênin Carneiro, Analista de Planejamento e
Orçamento do Ministério do Planejamento, da área de Tecnologia da
Informação. Trabalho regional Goiás da Secretaria de Patrimônio da
União, onde estou Chefe-Substituto da Coordenação de Gestão
Estratégica. Como APO, estive lotado na Secretaria de Planejamento e
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Investimentos Estratégicos – em Brasília/DF -, onde pude acompanhar o


desenvolvimento e manutenção dos principais sistemas de planejamento
do governo, incluindo o sistema do PAC, participar de diversos grupos de
trabalho da área de Tecnologia da Informação e dos processos de
contratação de serviços de Tecnologia da Informação para o Ministério,
além de participar da gestão técnica do Portal do Planejamento.
Trabalho na área de TI desde o século passado! Trabalhei como
analista de sistemas por algum tempo, mas descobri minha vocação para
lecionar muito cedo (desde 1989 leciono em cursos técnicos de
informática). Em 1997, mudei-me para Brasília em busca do mestrado e
desde então leciono em cursos de graduação e pós-graduação.

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Decidi ingressar no serviço público em 2004. Depois de alguns


“quases” naquele ano, resolvi dedicar-me à arte de estudar para
concursos. No início acreditava que o meu conhecimento e experiência
eram suficientes para ser aprovado em um bom cargo público.
Especialmente porque fui aprovado logo no primeiro concurso que fiz
(STJ). Mas ser aprovado não é tudo, é preciso “ficar dentro das vagas”!
Assim, depois de “quase” no STJ, obtive outro “quase” na Polícia Federal.
Neste fiquei na redação, por 0,04 ponto. Ficou evidente a necessidade de
ajuda e fiz cursos para aperfeiçoar meus conhecimentos e, em especial,
para aprender como se deve fazer uma prova de concurso. Percebi que
tão importante quanto saber o conteúdo é aprender a “fazer” a prova!
Os resultados começaram a aparecer um ano depois. Fui aprovado
para alguns bons cargos, tendo tomado posse nos seguintes: Serpro,
Analista Ambiental e Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil.
Continuei estudando – agora com mais dificuldade por conta do pouco
tempo – para chegar ao meu objetivo: ciclo de gestão. Precisei adaptar-
me aos novos desafios de trabalhar durante o dia na Receita, lecionar à
noite e estudar nas horas vagas e finais de semana. Aprendi muito sobre
como estudar com pouco tempo, como selecionar material e como fazer
isto usando o computador. Em 2008 fui aprovado para o cargo de Analista
de Planejamento e Orçamento, meu atual emprego e onde pretendo
permanecer.
É com você agora, Júnior. Deixe o pessoal conhecê-lo um pouco
mais.

Olá, pessoal, tudo bem com vocês?

Primeiramente, quero agradecer a oportunidade e confiança que


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depositaram em mim. Tanto ao pessoal do Estratégia, quanto ao professor


Lênin, pela recepção calorosa. E quero enviar um grande abraço a todos
os companheiros de jornada, “concurseiros de plantão”, não é mesmo?
Afinal, eu já estive na luta e retorno agora – depois de um bom tempo
fora, desenvolvendo meus projetos – em busca do meu lugar na
administração pública.
Mais uma vez, professores, agradeço o convite e renovo meu
compromisso em corresponder à altura do nome conquistado por vocês.
Coloco-me à disposição de vocês e dos nossos alunos para que possamos,
juntos, construir um curso que faça a diferença na aprovação. Afinal, é
este nosso objetivo principal, não é mesmo?

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Agora, caros alunos, apresento-me a vocês. Sou o professor Júnior


Martins (Ataides Martins Leite Júnior), 38 anos, empresário da área de
Informática e professor.
Minha história com a Tecnologia de Informação é bem antiga, pois já
aos 12 anos de idade, conheci este mundo apaixonante e que faz parte do
meu cotidiano desde então. Comecei na área estudando linguagem de
programação Basic e usando um equipamento chamado CP-300, hoje só
encontrado em museus. Está achando graça? Pois é, na informática 30
anos é mais do que uma vida!
Entre um curso e outro, pensei em me formar em eletrônica, mas
decidi cursar Processamento de Dados. Estudei nas Faculdades Objetivo,
na época só existiam duas faculdades de informática aqui em Goiânia, e
foi uma das melhores decisões da minha vida.
Durante o curso fui escolhido para ser monitor de laboratório e de
algumas disciplinas. E foi trabalhando no laboratório de informática que
descobri minha paixão pelo ensino. A oportunidade de ser monitor foi
gratificante. Descobri que o que gosto mesmo é ensinar. Mostrar os
caminhos, experimentar, aprender e resolver os problemas.
Trabalhar as dúvidas de colegas e de outros estudantes, mesmo
aqueles que estavam ainda iniciando, levou-me a adotar a postura de
multiplicador de conhecimento na área de informática, tarefa que levo
muito a sério e intercalo com projetos que desenvolvo na área de
desenvolvimento de aplicativos para desktop e web.
Estive à frente de departamentos de TI de grandes empresas como
usina de Álcool, grandes colégios da capital Goiânia, inclusive
internacionais, possibilitando-me trocar experiências sobre diversas
situações em vários ambientes tecnológicos. Gerenciei algumas empresas,
inclusive uma escola de informática – quando fui sócio do professor Lênin
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aqui na capital goiana – onde lecionávamos por meio de um método de


ensino desenvolvido pela escola, com grandes resultados práticos.
Trabalhei na área pública, especialmente na Caixa Econômica
Federal, e hoje sou empresário. Agora, com quase 40 anos, talvez seja a
hora de repensar minha estratégia e buscar um emprego público
novamente. Quem sabe não nos encontramos em algum certame por aí?
Contem comigo, com minha experiência em várias áreas da
Tecnologia da Informação e com minha disposição em ensinar e
compartilhar conhecimento. Estou pronto para colaborar!

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Sobre o curso

Este curso de Informática (em Teoria e Exercícios


Comentados) é um curso direcionado para o certame do Tribunal
Regional do Trabalho da 16ª Região – Para todos os cargos de Analista
Judiciário e Técnico Judiciário exceto para a Especialidade Tecnologia da
Informação.
É importante esclarecer que o curso busca contemplar todos os itens
do edital, porém, sabemos que o conteúdo é extenso e ficaremos os itens
mais cobrados. Isto quer dizer que não trataremos todos os itens da
mesma forma, priorizando na teoria aqueles que estão sempre presentes
em prova. Para os demais itens do edital, deixaremos as questões
comentadas trata-los, bem como lembretes, resumos e outros recursos
didáticos.
Caso não encontremos questões sobre um determinado assunto – o
que indica que o mesmo é pouco cobrado, podemos criar novas questões,
caso entendamos que o tema é importante para este certame ou
acrescentar um resumo sobre o assunto.
Outro ponto que gostamos de ressaltar é que, na nossa experiência,
encontramos questões consideradas de nível superior em provas de nível
médio e, acrescentamos, até mesmo em cargos que não são
especializados em TI. A recíproca é verdadeira! Por isso, traremos,
também, questões de cargos que não são de TI quando entendermos que
o assunto é pertinente, bem como questões aplicadas em certames para
cargos de nível diferente do nível deste cargo. Porém, traremos questões
que julgamos conter conteúdo pertinente ao cargo objetivo deste curso.
Nós sempre procuramos abordar o que é importante para a
realização das provas, apresentando o conteúdo com “ESTRATÉGIA” e
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em uma linguagem de fácil assimilação.


O edital para este cargo relacionou o seguinte:
“1 Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de
textos, planilhas e apresentações: ambiente Microsoft Office 2010 e BR
Office. 2 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações,
arquivos, pastas e programas em sistemas operacionais: Windows e
Linux. 3 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias,
ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à Internet e intranet.
4 Conceitos de criptografia, certificação e assinatura digital. 5 Mecanismos

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básicos de proteção da informação, vírus de computador e outros tipos de


malware.”.
Todos os itens acima serão abordados neste curso. Caso a banca
modifique o edital no decorrer do curso, faremos as devidas adaptações.
A partir daí, organizamos as aulas conforme o cronograma a seguir.
As aulas podem sofrer reorganização de conteúdo, dependendo da
facilidade de encontrar as questões que serão comentadas.
Aula Demo – (17/02)
Conceitos básicos associados à Internet e intranet.
Aula 01 – (24/02)
Modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e
procedimentos associados à Internet e intranet – Parte I.
Aula 02 – (03/03)
Modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e
procedimentos associados à Internet e intranet. Parte II
Aula 03 – (10/03)
Conceitos de criptografia, certificação e assinatura digital.
Mecanismos básicos de proteção da informação, vírus de computador e
outros tipos de malware.
Aula 04 – (17/03)
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações,
arquivos, pastas e programas em sistemas operacionais: Windows.
Aula 05 – (24/03)
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações,
arquivos, pastas e programas em sistemas operacionais: Linux.
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Aula 06 – (31/03)
Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos
ambiente Microsoft Office 2010.
Aula 07 – (07/04)
Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos
ambiente BR Office.
Aula 08 – (14/04)
Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de
planilhas e apresentações: ambiente Microsoft Office 2010.

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Aula 09 – (21/04)
Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de
planilhas e apresentações: ambiente BR Office.

Além das aulas, contamos com um fórum para envio de perguntas,


sugestões, críticas/reclamações e, é claro, elogios.
E então, vamos iniciar nossa jornada? Nesta aula demonstrativa,
quero que você tenha contato com a proposta deste curso e possa avaliar,
com calma, nossa forma de trabalho.
Aproveite para iniciar, agora, os estudos que irão promover sua
aprovação no concurso. Acredite, é possível conseguir a aprovação sem
estudar, mas as chances são quase imperceptíveis. A melhor forma é
estudar bastante e começar antes do edital ser lançado na praça.
Um bom material, muita dedicação e força de vontade são os
principais companheiros daqueles que alcançam a vitória!

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02. NOÇÕES DE TRABALHO EM REDE

Introdução às Redes

O que é uma rede de computadores, senão um grupo de computadores


conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão de dois ou
mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca
de informações entre as máquinas.

Figura. Dois computadores interligados em rede

Equipamentos que
controlam a troca de
dados entre os
computadores da rede

Figura. Rede com 3 computadores


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A seguir temos algumas definições obtidas da literatura especializada


sobre esse assunto:
“Um conjunto de computadores autônomos
interconectados por uma única tecnologia. Dois
computadores estão interconectados quando podem trocar
informações” (TANENBAUM, 2003).

“Sistema computadorizado que usa equipamentos de


comunicação para conectar dois ou mais computadores e seus
recursos” (CAPRON e JOHNSON, 2004).

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“Uma rede de computadores liga dois ou mais


computadores de forma a possibilitar a troca de dados e o
compartilhamento de recursos” (MEYER et al., 2000).

As redes de computadores podem ser divididas em duas partes


principais: parte física e lógica.

 A parte física indica a organização e disposição espacial do


hardware da rede, organização essa conhecida como topologia
física.
 A parte lógica abrange as regras que permitem aos componentes
de hardware trabalharem adequadamente quando interligados; é a
topologia lógica.

Classificação das Redes Quanto à Extensão (Por Escala ou


Abrangência)

Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto


à sua escala ou abrangência, podendo ser classificadas em: PAN, LAN,
MAN e WAN.

REDES PAN (PERSONAL AREA NETWORK)


Trata-se de uma rede pessoal - formada por nós (dispositivos
conectados à rede, como computadores, telefones e PDAs) muito
próximos uns dos outros e próximos a uma pessoa. O termo PAN é bem
novo, surgiu em função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth,
que permitem a ligação de vários equipamentos que estejam separados
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por poucos metros.

Figura. Exemplo de uma Rede PAN

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REDES LOCAL OU LAN (LOCAL AREA NETWORK) IMPORTANTE

É uma rede local, que permite a conexão de equipamentos numa


pequena área geográfica (como uma residência, um escritório, um
prédio, ou um grupo de prédios vizinhos).

 WLAN (Wireless LAN): as WLANs, ou Lans sem fios consolidaram-se


como uma boa opção de rede local. Tais máquinas podem ser usadas
em qualquer lugar dentro de um prédio que possua uma Wireless LAN
implementada. Boa quando existe necessidade de mobilidade dos
pontos da rede e/ou existam dificuldades de implementação de
cabeamento.
As redes locais são redes de geografia limitada. Interligam
computadores em salas, prédios ou conjunto de prédios. Geralmente são
particulares e oferecem taxas de transmissão maiores do que as redes de
longa distância, bem como taxas de erros menores do que as redes MAN e
WAN. A distância curta das redes locais permite estabelecer o tempo
máximo de retardo das transmissões. Além disso, quanto maior a
distância de um nó da rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão
devido à degradação do sinal.

REDES METROPOLITANAS OU MA N (METROPOLITAN AREA NETWORK)


As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são
compostas por agrupamentos de LANs, ou seja, há várias redes menores
interligadas, como ilustrado a seguir:

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Figura – Três filiais se conectando através de uma MAN

 Normalmente utilizam Wireless ou fibra ótica.

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Redes Remotas, Extensas, Geograficamente Distribuídas ou WAN


(Wide Area Network) IMPORTANTE
Esses termos são equivalentes e se referem a redes que abrangem
uma grande área geográfica, como um país ou um continente.
Devido à grande extensão, possuem taxa de transmissão menor,
maior retardo e maior índice de erros de transmissão.

Figura – A Internet é um exemplo de uma WAN

A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance


mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo.
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Estes dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações


de trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações.

IMPORTANTE
Comparadas às redes de longa distância, as redes locais se
caracterizam por taxas de erros mais baixas e taxas de
transmissão mais altas.

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Modelo OSI
O Modelo OSI consiste em sete camadas, com cada uma representando
um conjunto de regras específicas.
Para que você memorize os nomes das camadas do modelo OSI,
lembre-se da palavra FERTSAA , com as iniciais de cada camada, que
são:

F - Física,
E - Enlace,
R - Rede,
T - Transporte,
S - Sessão,
A - Apresentação,
A - Aplicação
 (este símbolo é para lembrá-lo de que a camada de aplicação está mais
próxima do usuário final). Fácil, não é mesmo?

Ok, mas será que poderiam destacar as principais características


de cada camada?
Quadro. Modelo OSI de sete camadas – IMPORTANTE!
Camada Nome Observações
7 Aplicação Fornece serviços ao usuário final.
6 Apresentação É a tradutora da rede.
Responsável pelo estabelecimento, manutenção
5 Sessão
e coordenação de conexão.
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Camada intermediária. Responsável pela


comunicação fim-a-fim, ou seja, controlam a
4 Transporte
saída das informações (na origem) e a chegada
delas (no destino).
Indica a rota que o pacote vai seguir da origem
ao destino e fornece um mecanismo de
3 Rede endereçamento uniforme de forma que duas
redes possam ser interconectadas.

Essa camada organiza os sinais brutos (zeros e


2 Enlace
uns) transferidos pela rede em unidades lógicas
(vínculo) de
chamadas quadros (frames), identifica suas

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dados origens e destinos (endereços MAC) e corrige


possíveis erros ocorridos durante a transmissão
pelos meios físicos.
É a camada mais baixa do modelo OSI. Trata
das especificações de hardware e demais
1 Física dispositivos de rede, incluindo cabos,
conectores físicos, hubs, etc. e transmite fluxo
de bits desestruturados por um meio.

Conforme mostra a figura seguinte, qualquer pacote IP individual pode ser


passado eletricamente por cabo, como os sinais ópticos nas fibras, ou sem
fio como sinais de rádio.

Fonte: CISCO (2010)

É responsabilidade da camada de Enlace de Dados do OSI pegar um


pacote IP e prepará-lo para transmissão pelo meio físico de comunicação.
Isso quer dizer que o transporte de pacote IP não está limitado a nenhum
meio físico particular.
Porém, existe uma característica de grande importância do meio físico que
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a camada de rede considera: o tamanho máximo da PDU que cada


meio físico consegue transportar. Esta característica é chamada de
Maximum Transmition Unit (MTU). Parte das comunicações de controle
entre a camada de enlace de dados e a camada de rede é o
estabelecimento de um tamanho máximo para o pacote. A camada de
enlace de dados envia a MTU para cima para a camada de rede. A camada
de rede determina então o tamanho de criação dos pacotes.

MTU: determina o tamanho máximo do pacote aceito por


um segmento de rede.

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Em alguns casos, um dispositivo intermediário (geralmente um roteador)


precisará dividir o pacote ao enviá-lo de um meio físico para outro com
uma MTU menor. Este processo é chamado fragmentação do pacote ou
fragmentação.
Finalizando, MTU é justamente o tamanho do maior datagrama IP
que pode ser transmitido por uma rede física ao longo de um
trajeto. Lembrem-se de que no protocolo UDP, por exemplo, os pacotes
podem ser perdidos ou chegar fora de ordem. No TCP, se chegarem fora
de ordem, são ordenados!

O tamanho máximo do campo de dados dos quadros que são


transmitidos pela rede é chamado MTU, Maximum Transfer
Unit, ou Unidade de Transferência Máxima. O MTU das redes
sem fio é de 2312 bytes e o das redes ethernet é 1500 bytes.

Transmissão de Dados
Quando falamos em transmissão, estamos falando do envio de sinais de
um ponto a outro. Sinais podem ser analógicos, como os sinais de rádio e
tv, ou digitais, como os de computadores. Sinais digitais, que são os que
nos interessam, são transmitidos por sinais elétricos que assumem valores
de tensão positivos ou negativos, representando os nossos velhos
conhecidos 0 e 1.
Vejamos algumas características de transmissão de dados.

FORMAS DE UTILIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO:

Quanto às formas de utilização da ligação, temos a seguinte classificação:

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- Simplex
A transmissão ocorre somente em um sentido, ou seja, somente do
transmissor para o receptor. Exemplo: televisão ou rádio.

Transmissor Receptor

Figura- Comunicação simplex

- Half Duplex
A transmissão ocorre em dois sentidos, mas não simultaneamente. O
melhor exemplo dessa situação são rádios do tipo walk-talkie. Dois rádios

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desses podem se comunicar entre si, enviando e recebendo sinais, mas


somente um de cada vez.

Trans/Rec Trans/Rec

Figura - Comunicação half-duplex

- Full Duplex
A transmissão ocorre em dois sentidos simultaneamente. Exemplo: redes
telefônicas.

Trans/Rec Trans/Rec

Figura - Comunicação full-duplex

TIPOS DE LIGAÇÃO:
Quando pensamos em termos de redes de computadores, devemos
primeiramente pensar em termos de como os nós são ligados. Uma
classificação é a seguinte :
Caiu na prova!
- ligação ponto-a-ponto: cada extremidade da ligação contém um e
somente um nó, como no exemplo abaixo :

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Figura - Ligação ponto-a-ponto -> liga apenas duas máquinas

- ligação multiponto: cada extremidade da ligação pode conter mais de


um nó, como no exemplo abaixo :

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Figura- Ligação multiponto –> várias máquinas são ligadas por um mesmo canal de comunicação

MODOS DE TRANSMISSÃO:
Existem dois modos de transmissão de dados: síncrono e assíncrono.
 Assíncrono - nesse modo não há o estabelecimento de sincronia entre
o transmissor e o receptor. Dessa forma, o transmissor deve avisar que
vai iniciar uma transmissão enviando um bit, chamado de Start Bit.
Quando termina a transmissão, o transmissor envia um bit de parada,
o Stop Bit.
 Síncrono - nesse modo, a rede funciona baseada em um sinal de
sincronização (sinal de clock). Como transmissores e receptores estão
sincronizados ao clock da rede, a transmissão pode ser feita sem
intervalos, sem que seja preciso indicar quando começa e quando
termina a transmissão.

PROBLEMAS NA TRANSMI SSÃO DE DADOS


Podem ocorrer alguns problemas durante um processo de transmissão de
dados.
 Atenuação - à medida que um sinal “caminha” pelo canal de
transmissão ele vai perdendo potência. Chamamos de atenuação essa
perda de potência. A atenuação de um sinal pode ser resolvida
utilizando equipamentos repetidores ou amplificadores de sinal, que
cumprem o papel de restabelecer o nível do sinal no caminho entre o
transmissor e o receptor.
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 Ruído - é qualquer interferência sofrida pelo sinal que possa causar


sua distorção ou perda, implicando em falha na recepção. Em outras
palavras, são as alterações sofridas pelo sinal transmitido entre a
transmissão e a recepção. O ruído pode ser considerado um dos
principais obstáculos à comunicação de sinais, podendo ser enquadrado
em várias categorias, entre elas merecem destaque:
 Térmico: ocorre devido à agitação térmica dos elétrons (ruído
branco); uniformemente distribuído através do espectro de
frequências, são impossíveis de eliminação por completo;
 Intermodulação: devido ao compartilhamento de um mesmo meio
de transmissão entre sinais de diferentes frequências;

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 Diafonia (crosstalk): é a interferência provocada pela proximidade


de fios condutores. Uma linha é capaz de induzir a outra, fazendo
com que os sinais das duas linhas passem de uma para a outra. Ex.:
linha cruzada como na telefonia. Pode ocorrer quando sinais
indesejados são recebidos por antenas de micro-ondas;
 Impulsivo: consiste de pulsos ou picos irregulares de ruídos de
curta duração e relativamente grande amplitude. Gerado por
trovões, centelhamento de relés e em lâmpadas fluorescentes e
falhas no sistema de comunicação.
 Retardo - Também chamado de atraso, é a diferença entre o
momento em que o sinal foi transmitido e o momento em que foi
recebido.

Meios Físicos de Transmissão


São os meios responsáveis pelo transporte dos sinais que representam os
dados em uma rede. Eles transportam um fluxo bruto de bits de uma
máquina para outra. Cada meio tem suas características de performance,
custo, retardo e facilidade de instalação e manutenção.

MEIOS DE TRANSMISSÃO GUIADOS


Os meios de transmissão guiados abrangem os cabos e fios.

Cabo Coaxial
No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado. Atualmente, por causa
de suas desvantagens, está cada vez mais caindo em desuso, sendo,
portanto, só recomendado para redes pequenas.
Entre essas desvantagens está o problema de mau contato nos conectores
utilizados, a difícil manipulação do cabo (como ele é rígido, dificulta a
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instalação em ambientes comerciais, por exemplo, passá-lo


através de conduítes) e o problema da topologia.
A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear
(também chamada topologia em barramento) que faz com que a rede
inteira saia do ar caso haja o rompimento ou mau contato de algum
trecho do cabeamento da rede. Como a rede inteira cai, fica difícil
determinar o ponto exato onde está o problema, muito embora existam
no mercado instrumentos digitais próprios para a detecção desse tipo de
problema.

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CABO COAXIAL FINO (10BASE2)


Esse é o tipo de cabo coaxial mais utilizado. É chamado "fino" porque sua
bitola é menor que o cabo coaxial grosso, que veremos a seguir. É
também chamado "Thin Ethernet" ou 10Base2. Nesta nomenclatura, "10"
significa taxa de transferência de 10 Mbps e "2" a extensão máxima de
cada segmento da rede, neste caso 200 m (na verdade o tamanho real é
menor, 185 m).

Cabo coaxial fino

CABO COAXIAL GROSSO (10BASE5)


Esse tipo de cabo coaxial é pouco utilizado. É também chamado "Thick
Ethernet" ou 10Base5. Analogamente ao 10Base2, 10Base5 significa 10
Mbps de taxa de transferência e que cada segmento da rede pode ter até
500 metros de comprimento. É conectado à placa de rede através de um
transceiver.

Cabo coaxial grosso

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Par Trançado
Esse é o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente dois
tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted
Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair). A diferença óbvia é a
existência de uma malha (blindagem) no cabo com blindagem, que ajuda
a diminuir a interferência eletromagnética (EMI) e/ou interferência de
freqüência de rádio (RFI) e, com isso, aumentar a taxa de transferência
obtida na prática.

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Par Trançado sem Blindagem (UTP) Par Trançado com Blindagem (STP)

Você deve ter sempre em mente a existência da interferência


eletromagnética em cabos UTP, principalmente se o cabo tiver de passar
por fortes campos eletromagnéticos, especialmente motores e quadros de
luz. É muito problemático passar cabos UTP muito próximos a geladeiras,
condicionadores de ar e quadros de luz. O campo eletromagnético
impedirá um correto funcionamento daquele trecho da rede. Se a rede for
ser instalada em um parque industrial – em que a interferência é
inevitável - outro tipo de cabo deve ser escolhido para a instalação da
rede, como o próprio cabo coaxial ou a fibra ótica.
Ao comprar um cabo de par trançado, é importante notar qual a sua
categoria: cat1, cat2, cat3, cat4, cat5, cat5e, cat6. Existem várias
padronizações relativas aos cabos UTP, sendo comumente utilizado o
padrão de categorias EIA (Eletrical Industries Association). Via de regra,
quanto maior a categoria do cabo, maior a velocidade com que ele pode
transportar dados. As redes atuais utilizam em sua maioria cabos cat5 e
cat5e, cuja taxa de transmissão encontra-se listada na tabela seguinte.

Quadro Resumo: Categorias de Fios de Par Trançado


Categorias Largura de Banda Taxa Máxima de Uso
Transmissão Recomendado
5 100 MHz 100 Mbps Fast
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Ethernet
5E 125 MHz 1 Gbps
Gigabit
6 250 MHz 1 Gbps
Ethernet
6A 500 MHz 10 Gbps

Normalmente, existem conectores apropriados para cada tipo de cabo. No


caso dos cabos de par trançado, o conector utilizado é chamado de RJ-45.

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Conector RJ-45

O RJ-45 é similar ao conector de linha telefônica, só que maior, com mais


contatos. A propósito, o conector de linha telefônica se chama RJ-11. O
RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a
placas e outros equipamentos de rede.

Cabo Ethernet Par Trançado Direto x Cruzado


Ao utilizar cabo par trançado para sistemas Ethernet (10 Base-T ou 100
Base-TX, por exemplo), você pode ter que utilizar um Cabo Direto
(Straight-Pinning) ou um Cabo Cruzado (Cross-over).
 O Cabo Direto é utilizado toda vez que você fizer a ligação de um
computador para um Hub ou Switch. Neste caso você deve utilizar
um cabo conectorizado pino a pino nas duas pontas, obedecendo a
codificação de cores 568A ou 568B, conforme a escolhida por você
(todas as conexões deverão seguir o mesmo padrão).
 O Cabo Cruzado é utilizado toda vez que você fizer a interligação
Hub-Switch, Hub-Hub ou Switch-Switch (deve haver apenas um
cabo cruzado entre os equipamentos).
Guardem isso!!
 Para ligar um computador a um hub ou switch, utilizamos um cabo
normal.
 Para ligar diretamente dois computadores, temos que utilizar um
cabo crossover.

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Nota A única exceção é na conexão direta de dois micros usando


uma configuração chamada cross-over, utilizada para montar uma
rede com apenas esses dois micros.

Em redes de grande porte, os cabos UTP/STP provenientes dos diversos


pontos de rede (caixas conectoras junto aos micros) são conectados a
blocos de distribuição fixos em estruturas metálicas. Este conjunto é
denominado Patch Panel. A ligação dos blocos de distribuição citados aos
hubs e/ou switches se dá através de patch cords. A utilização de patch
panels confere melhor organização, maior flexibilidade e
conseqüentemente, facilita a manutenção.

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Fibras ópticas
As fibras ópticas são um meio de transmissão de dados que utilizam
sinais de luz codificados em vez da eletricidade. Por essa razão, é
imune a interferências eletromagnéticas, o que lhe confere alto
desempenho, mas o custo de instalação e manutenção é caro. As fibras
ópticas têm baixa atenuação do sinal e índice de refração baixo
relativamente ao meio em que se encontrem!
Em uma extremidade do cabo, há um transmissor que emite pulsos de
luz. Os pulsos trafegam pelo cabo até chegar ao receptor, onde são
convertidos para sinais elétricos. Essas transmissões são unidirecionais.
Na transmissão de pulsos de luz, um pulso indica um bit 1 e a ausência de
pulso indica um bit 0.
Uma característica importante dos cabos de fibra óptica é que os pulsos
podem se propagar por muitos quilômetros sem sofrer praticamente
nenhuma perda.
Fisicamente os cabos de fibra óptica são parecidos com os cabos coaxiais.
São compostos por um núcleo de vidro envolvido por um revestimento
também de vidro. Esse revestimento é responsável por não deixar a luz
sair do núcleo. Externamente a isso, há uma camada de plástico
protetora.

Figura - Fibra Óptica

Outras características da fibra óptica


• Baixa atenuação. Só necessita de repetidores a cada 50Km (O cabo
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de cobre necessita a 5Km).


• Imunidade a interferências eletromagnéticas.
• Dimensões e peso reduzidos. Suas dimensões reduzidas possibilitam
expandir a estrutura de cabeamento sem que seja necessário aumentar
os dutos de passagem dos cabos já existentes. Mil pares trançados com
1Km de comprimento pesam oito toneladas. Duas fibras ópticas pesam
100Kg e têm a mesma capacidade de transmissão.
• A transmissão é mais segura por não permitir (ou dificultar muito) a
interceptação, aumentando a segurança contra escutas.
• Há dois tipos principais de fibras: multimodo e modo único (ou
monomodo).

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• A fibra multimodo tem o diâmetro maior permitindo o tráfego de


vários pulsos, que vão ricocheteando no núcleo em ângulos diferentes.
• A fibra modo único (ou monomodo) tem o diâmetro menor
permitindo a propagação do pulso somente em linha reta. Essas fibras
são mais caras que as multimodo, mas são muito utilizadas em longas
distâncias. Têm capacidade de transmitir dados a 50Gbps por 100Km
sem necessitar de amplificação.

MEIOS NÃO GUIADOS – TRANSMISSÃO SEM FIO


Os meios de transmissão de dados não guiados são os que envolvem o
chamado espectro eletromagnético, permitindo o tráfego de dados sem
fios.
Observe que os meios não guiados são os meios
de transmissão sem fio, onde há a propagação de
ondas eletromagnéticas através do espaço.
Assim, nestes meios de transmissão a
previsibilidade é muito MENOR, já que não temos
controle do meio de transmissão.

Fique ligado, já caiu em prova!!


A atenuação do sinal é menos previsível em meios
não guiados em comparação com os meios
guiados!

Projetando o Layout - Topologia da Rede


A forma com que os cabos são conectados - a que genericamente
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chamamos topologia da rede - influenciará em diversos pontos


considerados críticos, como flexibilidade, velocidade e segurança. A
topologia refere-se ao layout, forma como as máquinas/cabos estarão
dispostos na rede e como as informações irão trafegar nesse ambiente.

TOPOLOGIA DE REDE EM BARRAMENTO


Na topologia de rede em barramento (também chamada de topologia em
barra ou linear), os computadores estão dispostos fisicamente de
maneira que existe um meio de comunicação central por onde todos os
dados da rede de computadores passam (todas as estações
compartilham um mesmo cabo).

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Este meio é chamado de barra ou bus, sendo que todos os computadores


estão ligados apenas a ele.
Lembre-se: como um único cabo pode ser conectado a vários computadores
simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com cabos
coaxiais e conectores BNC APENAS (esqueça a conexão Barra física com
cabos UTP).
Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um
terminador resistivo de 50 ohms em cada ponta, conforme ilustra a figura
seguinte. O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do
cabo, 185 metros no caso do cabo coaxial fino. Este limite, entretanto,
pode ser aumentado através de um periférico chamado repetidor, que na
verdade é um amplificador de sinais.

Figura -Topologia Linear

Para pequenas redes em escritórios ou mesmo em casa, a topologia linear


usando cabo coaxial pode ser utilizada (se bem que, hoje em dia, não é
tão comum encontrar mais esse tipo de rede!).
Dentre as principais características da rede barramento cita-se:
 A rede funciona por difusão (broadcast), ou seja, uma mensagem
enviada por um computador acaba, eletricamente, chegando a todos
os computadores da rede. A mensagem em si é descartada por
todos os computadores, com exceção daquele que possui o
endereço idêntico ao endereço existente na mensagem.
É simples entender isso: quando um computador quer falar com
outro qualquer, ele envia um sinal elétrico para o fio central da rede.
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Esse sinal elétrico (que é, na verdade, a comunicação a ser


efetuada, é sentido por todas as placas de rede dos computadores).
Ou seja, como o caminho central é um fio, ele irá transmitir a
eletricidade a todos os que estiverem em contato com ele.
 Baixo custo de implantação e manutenção, devido aos
equipamentos necessários (basicamente placas de rede e cabos).
 Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua
funcionando normalmente, pois os computadores (na verdade, as
placas de rede, ou interfaces de rede) se comportam de forma
passiva, ou seja, o sinal elétrico é APENAS RECEBIDO pela placa em
cada computador, e NÃO retransmitido por esta.

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Essa também é fácil de entender: como as placas de rede dos


computadores ligados na rede barra funcionam recebendo as
mensagens mas não retransmitindo-as, essas placas de rede podem
até estar sem funcionar, mas a rede continuará funcionando
(demais placas de rede).
Se as placas de rede funcionassem retransmitindo, seriam sempre
necessárias! Ou seja, a falha de uma delas seria a morte para a
rede, que delas necessitaria sempre por causa das retransmissões!
 Quanto mais computadores estiverem ligados à rede, pior
será o desempenho (velocidade) da mesma (devido à grande
quantidade de colisões).
 Como todas as estações compartilham um mesmo cabo,
somente uma transação pode ser efetuada por vez, isto é,
não há como mais de um micro transmitir dados por vez.
Quando mais de uma estação tenta utilizar o cabo, há uma colisão
de dados. Quando isto ocorre, a placa de rede espera um período
aleatório de tempo até tentar transmitir o dado novamente. Caso
ocorra uma nova colisão a placa de rede espera mais um pouco, até
conseguir um espaço de tempo para conseguir transmitir o seu
pacote de dados para a estação receptora.
 Sobrecarga de tráfego. Quanto mais estações forem conectadas
ao cabo, mais lenta será a rede, já que haverá um maior número de
colisões (lembre-se que sempre em que há uma colisão o micro tem
de esperar até conseguir que o cabo esteja livre para uso), o que
pode levar à diminuição ou à inviabilização da continuidade da
comunicação.
 Outro grande problema na utilização da topologia linear é a
instabilidade. Os terminadores resistivos são conectados às
extremidades do cabo e são indispensáveis. Caso o cabo se
desconecte em algum ponto (qualquer que seja ele), a rede
"sai do ar", pois o cabo perderá a sua correta impedância (não
haverá mais contato com o terminador resistivo), impedindo que
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comunicações sejam efetuadas - em outras palavras, a rede pára


de funcionar. Como o cabo coaxial é vítima de problemas
constantes de mau-contato, a rede pode deixar de funcionar sem
mais nem menos, principalmente em ambientes de trabalho
tumultuados. Voltamos a enfatizar: basta que um dos conectores do
cabo se solte para que todos os micros deixem de se comunicar com
a rede.
 E, por fim, outro sério problema em relação a esse tipo de rede é a
segurança. Na transmissão de um pacote de dados - por exemplo, um
pacote de dados do servidor de arquivos para uma determinada

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estação de trabalho -, todas as estações recebem esse pacote. No


pacote, além dos dados, há um campo de identificação de endereço,
contendo o número de nó1 de destino. Desta forma, somente a placa
de rede da estação de destino captura o pacote de dados do cabo, pois
está a ela endereçada.
Se na rede você tiver duas placas com o mesmo número de nó, as
duas captarão os pacotes destinados àquele número de nó. É
impossível você em uma rede ter mais de uma placa com o mesmo
número de nó, a não ser que uma placa tenha esse número alterado
propositalmente por algum hacker com a intenção de ler pacotes de
dados alheios. Apesar desse tipo de "pirataria" ser rara, já que
demanda de um extremo conhecimento técnico, não é impossível de
acontecer.
Portanto, em redes onde segurança seja uma meta importante, a
topologia linear não deve ser utilizada.

TOPOLOGIA EM ANEL
Na topologia em anel, as estações de trabalho formam um laço fechado
(todos os computadores são ligados um ao outro diretamente –ligação
ponto a ponto), conforme ilustra a figura seguinte. Os dados circulam no
anel, passando de máquina em máquina, até retornar à sua origem. Todos
os computadores estão ligados apenas a este anel (ring).

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Figura - Topologia em Anel

Essa forma de ligação de computadores em rede NÃO é muito comum. As


redes Anel são normalmente implementações lógicas, não físicas, ou seja:
não é comum encontrar essas redes organizadas REALMENTE em anel,

1
Número de nó (node number) é um valor gravado na placa de rede de fábrica (é o número de série da placa). Teoricamente não existe
no mundo duas placas de rede com o mesmo número de nó.

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mas na sua maioria apenas funcionando assim (ou seja, é comum as


redes serem, por exemplo, fisicamente estrela e logicamente anel – os
micros ACHAM que estão em anel).
O padrão mais conhecido de topologia em anel é o Token Ring (IEEE
802.5) da IBM. No caso do Token Ring, um pacote (token) fica circulando
no anel, pegando dados das máquinas e distribuindo para o destino.
Somente um dado pode ser transmitido por vez neste pacote. Pelo fato de
cada computador ter igual acesso a uma ficha (token), nenhum
computador pode monopolizar a rede.
Quanto à topologia em anel, as principais características que podemos
apontar são:
 Se um dos computadores falhar, toda a rede estará sujeita a
falhar porque as placas de rede (interfaces de rede) dos computadores
funcionam como repetidores, ou seja, elas têm a função de receber o
sinal elétrico e retransmiti-lo aos demais (possuem um comportamento
ATIVO).

As redes Anel podem, teoricamente, permitir o tráfego de


dados nas duas direções, mas normalmente são
unidirecionais. Caiu na prova!

 Em outras palavras, quando uma estação (micro) recebe uma


mensagem, ele verifica se ela (a mensagem) é direcionada para ele (o
micro), se sim, a mensagem será assimilada (copiada para dentro do
micro). Depois disso (sendo assimilada ou não) a mensagem é
retransmitida para continuar circulando no Anel.
 A mensagem enviada por um dos computadores atravessa o
anel todo, ou seja, quando um emissor envia um sinal, esse sinal
passa por todos os computadores até o destinatário, que o copia e
depois o reenvia, para que atravesse o restante do anel, em direção ao
emissor. 02096342430

 Apresenta um desempenho estável (velocidade constante), mesmo


quando a quantidade de computadores ligados à rede é grande.

TOPOLOGIA EM ESTRELA
Esta é a topologia mais recomendada atualmente. Nela, todas as estações
são conectadas a um periférico concentrador (hub ou switch), como ilustra
a figura seguinte. Se uma rede está funcionando realmente como estrela,
dois ou mais computadores podem transmitir seus sinais ao mesmo tempo
(o que não acontece nas redes barra e anel).

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Figura - Topologia em Estrela

As principais características a respeito da topologia em estrela que


devemos conhecer são:
 Admite trabalhar em difusão, embora esse não seja seu modo
cotidiano de trabalho. Ou seja, mesmo que na maioria das vezes não
atue desta forma, as redes em estrela podem enviar sinais a todas as
estações (envio por broadcast - ou por difusão).
 Todas as mensagens passam pelo Nó Central (Núcleo da rede).
 Uma falha numa estação (Micro) NÃO afeta a rede, pois as
interfaces de rede também funcionam de forma PASSIVA. Ao contrário
da topologia linear onde a rede inteira parava quando um trecho do
cabo se rompia, na topologia em estrela apenas a estação conectada
pelo cabo pára.
 Uma falha no nó central faz a rede parar de funcionar, o que, por
sinal, também é bastante óbvio! O funcionamento da topologia em
estrela depende do periférico concentrador utilizado. Se o hub/switch
central falhar, pára toda a rede.
 Facilidade na implantação e manutenção: é fácil ampliar,
melhorar, instalar e detectar defeitos em uma rede fisicamente em
estrela.
Neste caso, temos a grande vantagem de podermos aumentar o
tamanho da rede sem a necessidade de pará-la. Na topologia linear,
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quando queremos aumentar o tamanho do cabo necessariamente


devemos parar a rede, já que este procedimento envolve a remoção
do terminador resistivo.
 A topologia em estrela é a mais fácil de todas as topologias para
diagnosticar problemas de rede.
 Custa mais fazer a interconexão de cabos numa rede ligada em estrela,
pois todos os cabos de rede têm de ser puxados para um ponto central,
requisitando mais cabos do que outras topologias de rede.
As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado,
conectores RJ-45 (ou fibras ópticas) e Hubs ou Switches no centro da
rede. Há muitas tecnologias de redes de computadores que usam conexão
física em estrela, embora funcionem como barra ou anel.

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A grande maioria das redes atuais, mesmo as que funcionam de outras


maneiras (Anel ou Barramento) são implementadas fisicamente em
estrela, o que torna os processos de manutenção e expansão muito mais
simplificados.

Elementos de Interconexão de Redes de Computadores


A seguir destacamos os principais conceitos sobre as características dos
equipamentos de interconexão de redes.
Tabela. Equipamentos para Interconexão de Redes
Equipamento Função principal
 Equipamento cuja função é realizar a amplificação2 ou
a regeneração3 dos sinais de uma rede (via cabo ou
wi-fi), quando se alcança a distância máxima efetiva
do meio de transmissão e o sinal já sofre uma
atenuação (enfraquecimento) muito grande.
 O repetidor NÃO desempenha qualquer função no
fluxo de dados e pertence à Camada 1 (chamada de
Repeater Camada Física) do Modelo OSI.
(Repetidor)

Figura. Repetidor

 Equipamento concentrador de conexões (Guarde


isso!!) que permite a ligação física de cabos
provenientes de vários micros.
 Recebe sinais elétricos de um computador e os
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transmite a TODAS as portas por difusão (os sinais


Hub
serão enviados a todas as demais máquinas -
broadcast). Adequados para redes pequenas e/ou
domésticas.
 É um equipamento da Camada 1 (Camada Física) do
modelo OSI.

2
Amplifica todas as ondas eletromagnéticas de entrada, inclusive os ruídos indesejáveis.
3
Retira os dados do sinal de transmissão. Em seguida, ele constrói e retransmite o sinal no outro segmento de mídia. O
novo sinal é uma duplicata exata do sinal original, reforçado pela sua força original.

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Figura. Hub

 Também chamado de comutador, é um dispositivo


que externamente é semelhante ao HUB, mas
internamente possui a capacidade de chaveamento ou
comutação (switching), ou seja, consegue enviar um
pacote (ou quadro se preferir) apenas ao destinatário
Switch correspondente.
 Nota: o switch PODE usar broadcast (só usa quando
precisa!!).
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do Modelo
OSI.
 A ponte é um repetidor inteligente, pois faz controle
de fluxo de dados. Ela analisa os pacotes recebidos e
verifica qual o destino. Se o destino for o trecho atual
da rede, ela não replica o pacote nos demais trechos,
diminuindo a colisão e aumentando a segurança.
 Com a ponte é possível segmentar uma rede em
"áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfegos.
Bridge Essas áreas são chamadas domínios de colisão.
(Ponte)  Também, a ponte é capaz de traduzir os sinais entre
duas tecnologias de redes locais diferentes. A ponte
interliga segmentos de rede de arquiteturas diferentes
e permite que eles se comuniquem normalmente (ex.:
pode ser instalada ENTRE um segmento de rede
Ethernet e um segmento Token Ring).
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do Modelo
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OSI.
 É o equipamento central para onde todos os sinais de
uma rede Wi-Fi do tipo infraestrutura serão
Access Point mandados. Esse, por sua vez, retransmitirá os sinais
(Ponto de para a rede, criando uma espécie de “área de
Acesso) cobertura” para os computadores.
 É um equipamento da Camada 2 (Camada de Enlace)
do Modelo OSI.

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Figura. Ponto de Acesso ao Centro

 Equipamento responsável pelo encaminhamento e


roteamento de pacotes de comunicação em uma
rede ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao
se conectar à Internet, deverá adquirir um roteador
para conectar sua Rede Local (LAN) ao ponto da
Internet.
 O roteador é um equipamento mais "inteligente" do
que o switch, pois além de poder desempenhar a
Router mesma função deste, também tem a capacidade de
(Roteador) escolher a melhor rota que um determinado pacote de
dados deve seguir para chegar em seu destino.
 Na Internet, os roteadores trocam entre si tabelas de
roteamento e informações sobre distância, permitindo
a escolha do melhor caminho entre a origem e o
destino da conexão.
 É um equipamento da Camada 3 (Camada de Rede)
do Modelo OSI.
 Dispositivo usado para interconectar duas redes
totalmente distintas.
 Geralmente usados para conectar WANs a LANs.
Gateway  Podem atuar em qualquer camada do modelo,
geralmente atuam nas camadas mais altas do Modelo
OSI (da Camada de Transporte até a Camada de
Aplicação).
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Comutação de circuitos, comutação de pacotes e comutação de


Celulas
A função da comutação em uma rede de comunicação se refere à alocação
dos recursos da rede para possibilitar a transmissão de dados pelos
diversos dispositivos conectados. Há duas abordagens fundamentais para
a montagem de um núcleo de rede: a comutação de circuitos e a
comutação de pacotes.

Comutação de Circuitos
Nas redes de comutação de circuitos, os recursos necessários ao longo de
um caminho (buffers, largura de bando dos enlaces) para prover

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comunicação entre os sistemas finais ficam reservados; as mensagens de


uma sessão usam o recurso por demanda e, como consequência, podem
ter de esperar (isto é, entrar na fila) para conseguir acesso a um enlace
de comunicação. As redes de telefonia são exemplos de redes de
comutação de circuitos.

Para estabelecer a comunicação na comutação de circuitos, são


necessárias três fases:
 Estabelecimento do circuito: antes que os terminais (telefones)
comecem a se comunicar, há a reserva de recurso necessário para essa
comunicação, esse recurso é a largura de banda.
 Transferência de dados: ocorre depois do estabelecimento do circuito,
com a troca de informações entre a origem e o destino.
 Desconexão do circuito: terminada a comunicação, a largura de banda
é liberada em todos os equipamentos de comutação.

Comutação de Pacotes

Nas redes modernas de comutação de pacotes, o originador fragmenta as


mensagens longas em pacotes menores. Entre a origem e o destino, cada
um desses pacotes percorre enlaces de comunicação e comutadores de
pacotes, também conhecidos como roteadores. Os pacotes são
transmitidos por cada enlace de comunicação a uma taxa igual à taxa
total do canal e podem percorrer caminhos diferentes, podendo chegar ao
seu destino fora da ordem em que forão enviados, isso o torna mais
tolerante a falhas em relação à comutação de circuitos, pois os pacotes
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podem percorrer caminhos alternativos até o destino de forma a contornar


os equipamentos de comutação inativos.

A maioria dos comutadores de pacotes usa uma transmissão do tipo


armazena e reenvia (Store and Forward) nas entradas dos enlaces. A
operação “Armazena e Reenvia” significa que o comutador deve receber o
pacote inteiro antes de começar a transmitir o primeiro bit do pacote para
o próximo enlace. Para cada um dos comutadores, o pacote recebido tem
um endereço de destino, que possibilita indicar o caminho correto para o
qual ele deve ser encaminhado.

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Comutação das Células

A comutação de Células é semelhante à comutação de Mensagens,


tecnicamente evoluída em relação à comutação de Pacotes, vamos
entender por quê? Um comutador é formado por várias portas associadas
às linhas físicas da rede. A função de comutação em um nó compreende a
recepção de células pelas portas de entrada e a retransmissão das
mesmas pelas portas de saída, mantendo a ordem das células em cada
conexão. Para que cada ponto de comutação da rede possa fazer o
encaminhamento adequado das células é necessário que ele seja
alimentado com informações sobre as rotas das células. Células em uma
rede ATM são transportadas através de conexões. Uma conexão fim a fim
em redes ATM é conhecida como Conexão com Canal Virtual (VCC -
Virtual Channel Connection). O conceito de conexão com canal virtual é
semelhante ao conceito tradicional de conexão com circuito virtual. Uma
VCC é formada pela concatenação de conexões virtuais estabelecidas nos
vários enlaces da rede, da origem até o destino, formando um caminho
único através do qual as células são encaminhadas. Cada conexão virtual
em um enlace é denominada Enlace de Canal Virtual (VCL - Virtual
Channel Link).

Cada célula deve identificar para o comutador por qual VCL


ela foi enviada, através de alguma informação contida em
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seu cabeçalho. Os campos VCI (Virtual Conection Identifier)


e VPI (Virtual Path Identifier) são responsáveis por esta
identificação.

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03. QUESTÕES DE PROVAS COMENTADAS

Para esta aula demonstrativa, apresentamos 10 questãos


aplicadas em 2013 pela FCC. Em nossas aulas futuras
apresentaremos uma média de 20 questões comentadas por aula.

01. (FCC/2013/ALE-RN/TECNICO DE HARDWARE/Q.53) Existem


vários tipos de conectores de fibra ótica. O conector tem uma função
importante, já que a fibra deve ficar perfeitamente alinhada para que o
sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas. Dentre os tipos
de conectores disponíveis é possível citar os modelos SC, FC e
a) ST.
b) MT-SC.
c) PMEE.
d) BIN.
e) SC-02.

Comentários

Na tabela abaixo encontramos os tipos mais comuns de conectores e


adaptadores usados em uma rede local.
Tipo Corpo Ferrolho Encaixe Tipo de Polimento
SC Plástico Cerâmico Push Pull SPC - Super Physical Contact - Polimento em forma de Domo,
com pequeno ângulo em relação à fibra aplicada ao errolho.
ST Metálico Cerâmico e Plástico Baioneta SPC - Super Physical Contact - Polimento em forma de Domo,
e Plástico com pequeno ângulo em relação à fibra aplicada ao ferrolho.
FDDI Plástico Duplo Cerâmico Tipo Engate Plano – polimento em ângulo reto com relação à fibra
Rápido aplicada ao ferrolho.
FC Cerâmico Cerâmico Rosca APC - Angled Physical Contact - Polimento com um ângulo
acentuado em relação à fibra na ferrolho.

GABARITO: A.
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02. (FCC/2013/ALE-RN/TECNICO DE HARDWARE/Q.55) Segundo


o padrão TIA/EIA 568-B, a perda de inserção é uma medida da perda de
sinal que resulta da inserção de um comprimento de cabo, maior ou igual
a ......, entre um transmissor e um receptor.

A lacuna da frase acima é preenchida corretamente com:

a) 10 metros
b) 100 metros
c) 1 Km

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d) 200 metros
e) 512 metros

Comentários

Segundo o padrão TIA/EIA 568-B, a perda por inserção do segmento de


cabo, com base na perda por inserção rateada em relação à perda por
inserção de um segmento de cabo de 100 m (328').
GABARITO: B.

03. (FCC/2013/MP-MA/REDE E INFRAESTRUTURA/Q.24) Um


dos meios de transmissão de dados utilizados para enlaces de redes de
longas distâncias é representado pelos cabos coaxiais. Sobre a topologia
de um enlace de rede local com cabo coaxial, pode-se dizer que é do tipo
a) Anel.
b) Árvore.
c) Barramento.
d) Estrela.
e) Mista

Comentários

A topologia de enlace de rede local que usa o cabo coaxial é a topologia


em barra ou linear ou barramento, onde os computadores estão dispostos
fisicamente de maneira que existe um meio de comunicação central por
onde todos os dados da rede de computadores passam (todas as estações
compartilham um mesmo cabo).

Existem algumas características do cabo coaxial que valem serem


lembradas aqui:
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 Ele deve possuir um terminador resistivo de 50 ohms em cada


ponta;
 O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do
cabo, 185 metros no caso do cabo coaxial fino. Este limite,
entretanto, pode ser aumentado através de um periférico chamado
repetidor, que na verdade é um amplificador de sinais.

GABARITO: C.

04. (FCC/2013/MP-MA/REDE E INFRAESTRUTURA/Q.32) Em


uma rede local de computadores (LAN), pode-se utilizar um HUB ou uma

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Switch para conectar, por meio de cabos de pares trançados, os


computadores da LAN. A vantagem da Switch com relação ao HUB é
a) a conexão elétrica permanente de todos os computadores, o que
aumenta a velocidade de comunicação.
b) a capacidade de gerenciar os acessos por meio da verificação da Porta
TCP.
c) a verificação da existência de vírus nos pacotes transferidos na LAN.
d) o gerenciamento das conexões lógicas da LAN por meio do endereço
Ethernet.
e) o roteamento dos pacotes para a rede ampla por meio do endereço
MAC.

Comentários

O Switch que também é chamado de comutador é um dispositivo que


externamente é semelhante ao HUB, mas internamente possui a
capacidade de chaveamento ou comutação (switching), ou seja, consegue
enviar um pacote (ou quadro se preferir) apenas ao destinatário
correspondente, este recurso é possível, pois o switch gerencia as
conexões lógicas da LAN por meio do endereço Ethernet, já o Hub recebe
sinais elétricos de um computador e os transmite a TODAS as portas por
difusão.

GABARITO: D.

05. (FCC/2013/MP-MA/REDE_E_INFRA/Q.51) Considere as


afirmações abaixo.

I. Recebe um pacote de dados e transmite este pacote a todos os


computadores conectados a ele. 02096342430

II. Recebe um pacote de dados e transmite este pacote somente ao


destinatário do pacote. Os outros computadores conectados a ele não
recebem essa informação.

III. Garante que os pacotes percorram um caminho mais eficiente até seu
destino. Efetua uma análise dos cabeçalhos do pacote para esse
procedimento.

Os itens referem-se, respectivamente, a

a) Bridges, Gateways e Hubs.


b) Gateways, Bridges e Hubs.

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c) Roteadores, Hubs e Bridges.


d) Hubs, Switches e Roteadores.
e) Roteadores, Gateways e Hubs.

Comentários

O Hub é um equipamento de rede que recebe um pacote de dados e


transmite este pacote a todos os computadores conectados a ele por
broadcast (difusão), ou seja, uma mensagem enviada por um computador
acaba, eletricamente, chegando a todos os computadores da rede.

O Switch é um equipamento de rede que recebe um pacote de dados e


transmite este pacote somente ao destinatário do pacote. Os outros
computadores conectados a ele não recebem essa informação. Os Switchs
possuem internamente a capacidade de chaveamento ou comutação
(switching), ou seja, consegue enviar um pacote (ou quadro se preferir)
apenas ao destinatário correspondente devido a sua capacidade de
gerenciar as conexões lógicas da LAN por meio do endereço Ethernet.

GABARITO: D.

06. (FCC/2012/SEFAZ-SP/Auditor Fiscal Tributário Municipal) Em


uma rede com topologia estrela, todas as máquinas se ligam em um
mesmo dispositivo central que fecha a conexão entre todos os nós da
rede. O dispositivo central que analisa os pacotes que chegam e gerencia
sua distribuição, enviando-os somente para a máquina de destino, é
conhecido como
a) barramento.
b) hub.
c) backbone.
d) access point. 02096342430

e) switch.

Comentários

Na topologia estrela o dispositivo central é o switch (letra e).

Nesta topologia, todas as estações são conectadas a um periférico


concentrador (hub ou switch), como ilustra a figura a seguir.

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Figura - Topologia em Estrela

Se uma rede está funcionando realmente como estrela, dois ou mais


computadores podem transmitir seus sinais ao mesmo tempo (o que não
acontece nas redes barra e anel).

As principais características a respeito da topologia em estrela que


devemos conhecer são:
 Admite trabalhar em difusão, embora esse não seja seu modo
cotidiano de trabalho. Ou seja, mesmo que na maioria das vezes
não atue desta forma, as redes em estrela podem enviar sinais a
todas as estações (broadcast – difusão).
 Todas as mensagens passam pelo Nó Central (Núcleo da rede).
 Uma falha numa estação (Micro) NÃO afeta a rede, pois as
interfaces de rede também funcionam de forma PASSIVA. Ao
contrário da topologia linear em que a rede inteira parava quando
um trecho do cabo se rompia, na topologia em estrela apenas a
estação conectada pelo cabo é afetada.
 Uma falha no nó central faz a rede parar de funcionar, o que,
por sinal, é bastante óbvio! O funcionamento da topologia em
estrela depende do periférico concentrador utilizado. Se o
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hub/switch central falhar, toda a rede falhará.


 Facilidade na implantação e manutenção: é fácil ampliar,
melhorar, instalar e detectar defeitos em uma rede fisicamente em
estrela. Neste caso, temos a grande vantagem de podermos
aumentar o tamanho da rede sem a necessidade de pará-la. Na
topologia linear, quando queremos aumentar o tamanho do cabo
necessariamente devemos parar a rede, já que este procedimento
envolve a remoção do terminador resistivo.
 A topologia em estrela é a mais fácil de todas as topologias para
diagnosticar problemas de rede.
 Custa mais fazer a interconexão de cabos numa rede ligada em
estrela, pois todos os cabos de rede têm de ser puxados para um

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ponto central, requisitando mais cabos do que outras topologias de


rede.

As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado,


conectores RJ-45 (ou fibras ópticas) e Hubs ou Switches no centro da
rede. Há muitas tecnologias de redes de computadores que usam conexão
física em estrela, embora funcionem como barra ou anel.

A grande maioria das redes atuais, mesmo as que funcionam de outras


maneiras (Anel ou Barramento) são implementadas fisicamente em
estrela, o que torna os processos de manutenção e expansão muito mais
simplificados.

Gabarito: E.

07. (FCC/2011/TRF 1ª Região/Técnico Judiciário – Operação de


Computadores) Os switches são dispositivos que
a) são capazes de estabelecer a comunicação entre duas redes WAN com
diferentes protocolos de comunicação.
b) utilizam o broadcast difundindo a comunicação com todas as portas de
comunicação.
c) ignoram os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga e
somente envia dados de acordo com o endereço do pacote.
d) estabelecem comunicação ponto a ponto com as portas de destino,
evitando dessa forma a colisão e excesso de tráfego.
e) são capazes de fazer a comutação de protocolos e a comunicação entre
diferentes redes de computadores.

Comentários

Os switches, também conhecidos como comutadores, são equipamentos


que permitem que diferentes nós de uma rede se comuniquem
diretamente uns com os outros. Isso quer dizer que os dados que chegam
ao switch são repassados somente ao destino identificado.
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Isso é importante porque existem concentrados, como o HUB, que


repassam os dados recebidos para todas as portas (todos os
equipamentos) conectadas a ele. No caso do switch, somente o destino
receberá a comunicação, exceto no caso de envio de dados a todos os
equipamentos (broadcast).

O switch faz esta comunicação acontecer fazendo a ligação entre os dois


pontos (origem e destino). Dizemos que é uma comunicação ponto a
ponto e isto, uma vez que não há uma difusão para todas os pontos,
reduz o tráfego e a colisão de pacotes.

Porém, os switches não são capazes de estabelecer a comunicação entre


duas redes WAN com diferentes protocolos de comunicação (letra A
errada). A letra B também errou, pois mostra uma característica dos

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HUBs. Além disso, as letras C e E estão incorretas, pois os switches só


operam em um mesmo protocolo, eles não conseguem converter
protocolos de comunicação.

Portanto, a letra D é o gabarito da questão.

Gabarito: D.

08. (FCC/2012/TCE-SP/Auxiliar da Fiscalização Financeira II) A


empresa SWYTECSecurity deseja ligar a rede local de sua matriz em São
Paulo com a rede local da sua filial no Rio de Janeiro com o objetivo de
permitir o compartilhamento de dados entre essas Unidades. Tanto na
matriz como na filial, há uma rede interna que interliga os computadores
no ambiente físico. Ao fazer as ligações necessárias será formada uma
rede
a) PAN.
b) MAN.
c) CAN.
d) TAN.
e) WAN.

Comentários

A resposta correta é WAN (Wide Área Network). Isto porque a rede


proposta abrange uma grande distância, maior do que a área de uma
cidade ou região metropolitana.

Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto


à abrangência da rede.

Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network)

São redes voltadas à ligação de equipamentos para uma única pessoa.


Exemplos são redes sem fio que conectam um computador a um mouse,
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uma impressora e um PDA. O termo PAN é um termo novo, que surgiu


muito em função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth, que
permitem a ligação de vários equipamentos que estejam separados por
poucos metros. Por isso, não devemos estranhar nem considerar errada
uma classificação que não inclua uma PAN entre outros tipos de rede.

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Figura. Exemplo de uma Rede PAN

Redes locais ou LAN (Local Area Network)

São redes privadas restritas a um edifício, uma sala ou campus com até
alguns poucos quilômetros de extensão. Apesar de a distância entre os
equipamentos não ser rígida, ela define as características que distinguem
uma LAN de redes mais extensas, como tamanho, tecnologia de
transmissão e topologia.

Devido ao tamanho reduzido, as LANs possuem baixo tempo de atraso


(retardo). Além disso, o pior tempo de transmissão em uma LAN é
previamente conhecido. As LANs tradicionais conectam-se a velocidades
de 10 a 1000 Mbps e as mais modernas podem alcançar taxas de 10Gbps.
Essas taxas indicam a velocidade máxima com a qual os dados transitam
na rede.

Redes Metropolitanas ou MAN (Metropolitan Area Network)

As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são


compostas por agrupamentos de LANs, ou seja, há varias redes menores
interligadas, como ilustrado a seguir:
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Figura – Três filiais se conectando através de uma MAN

Redes Remotas, Extensas, Geograficamente Distribuídas ou WAN (Wide


Area Network)

Esses termos são equivalentes e se referem a redes que abrangem uma


grande área geográfica, como um país ou um continente. Devido à grande
extensão, possuem taxa de transmissão menor, maior retardo e maior
índice de erros de transmissão.

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Figura – A Internet é um exemplo de uma WAN

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Finalmente, CAN e TAN eu não conheço.

Gabarito: E.

09. (FCC/2012/TCE-SP/Auxiliar da Fiscalização Financeira II)


Sobre as topologias de rede, é INCORRETO afirmar:
a) Em uma rede com topologia em anel, se por acaso apenas uma das
máquinas falhar a comunicação em rede não é comprometida, pois a
informação trafega nas duas direções.
b) Na topologia PEAR-TO-PEAR várias máquinas são interligadas de forma
que cada computador da rede esteja apto a receber e transmitir dados. É
comum pequenas empresas adotarem essa topologia, pois ela atende à
necessidade dos usuários, além de seu custo ser sensivelmente menor
que qualquer outra topologia.
c) A topologia estrela exige o uso de cabos de par trançado que podem
ser ligados a um HUB e cada ligação do computador ao HUB será
chamada de nó.
d) Gerenciar uma topologia de rede estrela é mais simples do que uma
rede em anel, pois o HUB indica, por intermédio de pequenas luzes, se
existe algum nó com problema, porém, requer um investimento maior de
recursos.
e) Na topologia em barramento, todos os computadores são ligados em
um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem
por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode enviar no
barramento num dado momento. Todas as outras recebem e recolhem
para si os dados a elas destinados.

Comentários

Vamos analisar todos os itens separadamente.

a) Afirmação correta. Mas é preciso observar que este tipo de rede não
é muito comum e, além disso, é mais comum que o tráfego seja
unidirecional. Porém é, sim, possível que a implementação da rede seja
02096342430

em via dupla, especialmente porque é, normalmente, implementada de


forma lógica (não física).

b) Correto. Na topologia em malha, também conhecida como peer-


to-peer ou mesh, todos os dispositivos podem se comunicar entre
si (desde que estejam dentro do alcance dos dois). Essa
configuração permite múltiplos caminhos ligando um dispositivo
aos outros dispositivos da rede, de forma a permitir uma maior
robustez na rede.

c) Errado. Eis o gabarito da questão. Primeiro, é o dispositivo (e


não a ligação) da rede que é chamado nó. Além disso, eu entendo
que a topologia estrela pode ser implementada de forma lógica, sendo

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possível, portanto, usar uma estrutura física diferente da forma de uma


estrela.

d) Correto. A topologia em estrela é a mais fácil de todas as


topologias para diagnosticar problemas de rede. Por outro lado é
uma rede com custo maior, pois todos os cabos de rede têm de ser
puxados para um ponto central, requisitando mais cabos do que
outras topologias de rede.

e) Correto. Na topologia de rede em barramento (também chamada de


topologia em barra ou linear), os computadores estão dispostos
fisicamente de maneira que existe um meio de comunicação central por
onde todos os dados da rede de computadores passam (todas as estações
compartilham um mesmo cabo).

Gabarito: C.

10. (FCC - Aux FF II (TCE-SP)/2012) O sistema de transmissão que


utiliza cabos de fibra ótica, chamados de sistema de transmissão ótica,
possuem três componentes fundamentais: a fonte de luz, o meio de
transmissão e o

a) detector.

b) resistor.

c) capacitor.

d) gerador de frequência.

e) modulador.

Comentário

Para a transmissão de sinais através de fibra ótica, um meio de


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transmissão que utiliza a luz para transportar a informação através de


uma rede de comunicação, são utilizados emissores e receptores óticos,
como mostrado na figura abaixo responsáveis pela conversão dos sinais
elétricos em sináis luminosos e vice-versa. Então, como mostrado, temos
três componentes básicos na transmissão, o emissor ( fonte de luz ), o
meio de transmissão ( fibra ótica ) e o receptor (detector), este último
citado no item A da questão o tornando certo.

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Resistores e Capacitores, citados nos itens B e C da questão, são


dispositivos elétricos muito utilizados na eletrônica e não são
componentes básicos em uma transmissão de sinais através de fibra ótica.

Os geradores de frequência, citado no item D da questão, o, são


considerados equipamentos importantes para auxiliar no diagnostico de
determinados defeitos em aparelhos eletrônicos através dos sinais
gerados por eles.

Modulação é o processo no qual a informação a transmitir numa


comunicação é adicionada a ondas eletromagnéticas. O transmissor
adiciona a informação numa onda especial de tal forma que poderá ser
recuperada na outra parte através de um processo reverso chamado
demodulação, onde o Modulador, citado no item E tem a responsabilidade
de modular e demodular um sinal.

Gabarito: A.

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04. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA

01. (FCC/2013/ALE-RN/TECNICO DE HARDWARE/Q.53) Existem


vários tipos de conectores de fibra ótica. O conector tem uma função
importante, já que a fibra deve ficar perfeitamente alinhada para que o
sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas. Dentre os
tipos de conectores disponíveis é possível citar os modelos SC, FC e
a) ST.
b) MT-SC.
c) PMEE.
d) BIN.
e) SC-02.

02. (FCC/2013/ALE-RN/TECNICO DE HARDWARE/Q.55) Segundo


o padrão TIA/EIA 568-B, a perda de inserção é uma medida da perda de
sinal que resulta da inserção de um comprimento de cabo, maior ou igual
a ......, entre um transmissor e um receptor.

A lacuna da frase acima é preenchida corretamente com:

a) 10 metros
b) 100 metros
c) 1 Km
d) 200 metros
e) 512 metros

03. (FCC/2013/MP-MA/REDE E INFRAESTRUTURA/Q.24)


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Um
dos meios de transmissão de dados utilizados para enlaces de redes de
longas distâncias é representado pelos cabos coaxiais. Sobre a topologia
de um enlace de rede local com cabo coaxial, pode-se dizer que é do tipo
a) Anel.
b) Árvore.
c) Barramento.
d) Estrela.
e) Mista

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04. (FCC/2013/MP-MA/REDE E INFRAESTRUTURA/Q.32) Em


uma rede local de computadores (LAN), pode-se utilizar um HUB ou uma
Switch para conectar, por meio de cabos de pares trançados, os
computadores da LAN. A vantagem da Switch com relação ao HUB é
a) a conexão elétrica permanente de todos os computadores, o que
aumenta a velocidade de comunicação.
b) a capacidade de gerenciar os acessos por meio da verificação da Porta
TCP.
c) a verificação da existência de vírus nos pacotes transferidos na LAN.
d) o gerenciamento das conexões lógicas da LAN por meio do endereço
Ethernet.
e) o roteamento dos pacotes para a rede ampla por meio do endereço
MAC.

05. (FCC/2013/MP-MA/REDE_E_INFRA/Q.51) Considere as


afirmações abaixo.

I. Recebe um pacote de dados e transmite este pacote a todos os


computadores conectados a ele.

II. Recebe um pacote de dados e transmite este pacote somente ao


destinatário do pacote. Os outros computadores conectados a ele não
recebem essa informação.

III. Garante que os pacotes percorram um caminho mais eficiente até seu
destino. Efetua uma análise dos cabeçalhos do pacote para esse
procedimento.

Os itens referem-se, respectivamente, a

a) Bridges, Gateways e Hubs. 02096342430

b) Gateways, Bridges e Hubs.


c) Roteadores, Hubs e Bridges.
d) Hubs, Switches e Roteadores.
e) Roteadores, Gateways e Hubs.

06. (FCC/2013/MP-MA/REDE_E_INFRA/Q.51) Considere as


afirmações abaixo.

I. Recebe um pacote de dados e transmite este pacote a todos os


computadores conectados a ele.

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II. Recebe um pacote de dados e transmite este pacote somente ao


destinatário do pacote. Os outros computadores conectados a ele não
recebem essa informação.

III. Garante que os pacotes percorram um caminho mais eficiente até seu
destino. Efetua uma análise dos cabeçalhos do pacote para esse
procedimento.

Os itens referem-se, respectivamente, a

a) Bridges, Gateways e Hubs.


b) Gateways, Bridges e Hubs.
c) Roteadores, Hubs e Bridges.
d) Hubs, Switches e Roteadores.
e) Roteadores, Gateways e Hubs.

07. (FCC/2012/SEFAZ-SP/Auditor Fiscal Tributário Municipal) Em


uma rede com topologia estrela, todas as máquinas se ligam em um
mesmo dispositivo central que fecha a conexão entre todos os nós da
rede. O dispositivo central que analisa os pacotes que chegam e
gerencia sua distribuição, enviando-os somente para a máquina de
destino, é conhecido como
a) barramento.
b) hub.
c) backbone.
d) access point.
e) switch.

08. (FCC/2011/TRF 1ª Região/Técnico Judiciário – Operação de


Computadores) Os switches são dispositivos que
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a) são capazes de estabelecer a comunicação entre duas redes WAN com


diferentes protocolos de comunicação.
b) utilizam o broadcast difundindo a comunicação com todas as portas de
comunicação.
c) ignoram os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga e
somente envia dados de acordo com o endereço do pacote.
d) estabelecem comunicação ponto a ponto com as portas de destino,
evitando dessa forma a colisão e excesso de tráfego.
e) são capazes de fazer a comutação de protocolos e a comunicação entre
diferentes redes de computadores.

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09. (FCC/2012/TCE-SP/Auxiliar da Fiscalização Financeira II) A


empresa SWYTECSecurity deseja ligar a rede local de sua matriz em
São Paulo com a rede local da sua filial no Rio de Janeiro com o
objetivo de permitir o compartilhamento de dados entre essas
Unidades. Tanto na matriz como na filial, há uma rede interna que
interliga os computadores no ambiente físico. Ao fazer as ligações
necessárias será formada uma rede
a) PAN.
b) MAN.
c) CAN.
d) TAN.
e) WAN.

10. (FCC/2012/TCE-SP/Auxiliar da Fiscalização Financeira II)


Sobre as topologias de rede, é INCORRETO afirmar:
a) Em uma rede com topologia em anel, se por acaso apenas uma das
máquinas falhar a comunicação em rede não é comprometida, pois a
informação trafega nas duas direções.
b) Na topologia PEAR-TO-PEAR várias máquinas são interligadas de forma
que cada computador da rede esteja apto a receber e transmitir dados. É
comum pequenas empresas adotarem essa topologia, pois ela atende à
necessidade dos usuários, além de seu custo ser sensivelmente menor
que qualquer outra topologia.
c) A topologia estrela exige o uso de cabos de par trançado que podem
ser ligados a um HUB e cada ligação do computador ao HUB será
chamada de nó.
d) Gerenciar uma topologia de rede estrela é mais simples do que uma
rede em anel, pois o HUB indica, por intermédio de pequenas luzes, se
existe algum nó com problema, porém, requer um investimento maior de
recursos.
e) Na topologia em barramento, todos os computadores são ligados em
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um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem


por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode enviar no
barramento num dado momento. Todas as outras recebem e recolhem
para si os dados a elas destinados.

11. (FCC - Aux FF II (TCE-SP)/2012) O sistema de transmissão que


utiliza cabos de fibra ótica, chamados de sistema de transmissão ótica,
possuem três componentes fundamentais: a fonte de luz, o meio de
transmissão e o

a) detector.

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b) resistor.

c) capacitor.

d) gerador de frequência.

e) modulador.

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05. GABARITOS

GABARITO

01 02 03 04 05

A B C D D

06 07 08 09 10

E D E C A

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