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Camarada,
Toda a vida Manuel Alegre foi marcada pela coragem e pela independência
políticas. Essa coragem e essa independência políticas, que seguramente estive-
ram na origem da atribulada relação entre Manuel Alegre e o PS, são as caracte-
rísticas que fazem dele o Presidente da República de que Portugal precisa.
A candidatura de Manuel Alegre é a que melhor traduz os valores e os princípios da esquerda democrática; os valores e os princípios de
uma Esquerda consequente, que faz e quer fazer; uma Esquerda que precisa de um aliado na defesa do Estado Social e na construção de
uma Europa mais solidária com os Estados membros e mais ciente da sua responsabilidade e da importância da moeda única na manuten-
ção do modelo social europeu.
Cavaco Silva não partilha connosco a mesma concepção de Estado Social nem a mesma visão do papel da Europa e nunca será por isso
nosso aliado nesses combates.
É preciso dizer, com toda a clareza, que Manuel Alegre é, de todos os candidatos em jogo, o único que reúne condições para derrotar o
candidato da Direita. É preciso lutar para que no próximo dia 23 se consiga um resultado que nos leve a uma segunda volta.
Sabemos que não estamos perante um combate fácil. Mas nunca foi a dificuldade dos combates que nos afastou da luta.
Batemo-nos por valores e por princípios e em Democracia só os votos decidem eleições. Lembro aqui essa inolvidável gesta que foi a
primeira eleição de Mário Soares, bem como a vitória do PS nas últimas eleições legislativas, em Setembro de 2009, passados apenas três
meses sobre as eleições europeias, em que o PS teve um dos piores resultados eleitorais
da sua história.
O lugar dos socialistas é no combate para eleger um Presidente que tem uma história e
uma voz próprias, que ama a Liberdade, que tem uma vasta e comprovada cultura huma-
nista, que tem condições para ser um bom Presidente da República.
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Realizou-se no passado dia 21 de Dezembro, a tomada de posse da Presidente do Departamento Federativo das Mulheres
Socialistas, a nossa camarada Teresa Damásio e do respectivo Conselho Político Federativo.
Marcos Perestrello continua a cumprir a sua promessa de regularmente reunir com os militantes nas suas estruturas de base
(Secções e Concelhias). As próximas eleições presidenciais foram o mote desta ronda inicial.