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Para começar a história da logística temos que retornar ao fim da Segunda Guerra
Mundial e entender como os mercados buscavam novas possibilidades para retomar sua
produtividade e atendimento aos clientes. As indústrias se voltavam para um mercado
consumidor repleto de demandas, porém, como métodos de padronização inflexíveis.
Tudo o que se conhecia por desenvolvimento tecnológico estava concentrado nas linhas
de produção e o atendimento ao consumidor final ficava em segundo plano, pois
o transporte visava a movimentação de grandes quantidades e as transportadoras que
praticavam preços reduzidos eram as mais requisitadas, unicamente por isso.
Entretanto a qualidade do transporte e das entregas eram baixas, pois o mercado não
buscava essas questões, unicamente se olhava como poderia realizar o transporte do
ponto A até o B no menor tempo possível.
Para que se tornasse viável aos consumidores, a preocupação se estendia para o pós-
produção e alternativas como transportes multimodais ganhavam espaço agora mais
apoiadas pelo surgimento de tecnologias que em 1960 que se fazia presente de forma
bastante tímida dentro das operações, mas evoluía rapidamente e conquistava um espaço
muito interessante substituindo trabalhos manuais e demorados.
Embora a internet ainda engatinhasse, as mudanças davam passos importantes para uma
revolução.
Com a evolução da internet um novo mercado surge: o e-commerce. Ele se instala num
segmento e logo passa a ser um mercado cuja revolução alimenta todos os anseios dos
consumidores.
A logística evolui todos os dias e mostra o que ainda se pode fazer para a melhoria dos
processos numa amplitude pouco explorada entre a escassez e a reutilização, entre o
consumo e os recursos disponíveis, entre o lucro e a preservação, entre nós e o nosso
futuro.
Neste contexto, outra forte tendência que está ganhando espaço rapidamente é a de
terceirização destas atividades operacionais. Isto tem provocado o aparecimento dos
chamados “operadores logísticos”. Outra realidade decorrente deste movimento é a
carência e, ao mesmo tempo, a procura por profissionais especializados na área. Este
binômio tem provocado uma forte migração de recursos humanos de outras áreas para a
área de logística, evidenciando o assunto.
De 1965 a 1980:
- Consolidação de conceitos;
- Crise do petróleo;
Após 1980:
- Desenvolvimento revolucionário da logística decorrente das demandas ocasionais:
- Pela globalização;
Num passado recente à logística não era dado a devida importância, considerada
simplesmente como atividade de apoio, consumidora de recursos quando não
meramente transporte, pouco se investia em tecnologia e pessoal especializado a
preocupação estava direcionada a outras questões e atender essas necessidades
tomavam a atenção e tempo dos gestores, mas hoje se vêem numa situação onde
é imperativo investir recursos nesta área ainda mais quando perceberam a grande
vantagem de algumas organizações que administrando operações logísticas
tornaram-se mais eficientes e conquistaram mercado.
Com isso a logística ganhou de vez espaço das organizações e passou a fazer
parte das estratégias de mercado com foco em operações eficientes e
responsivas. Reconhecidamente a logística ocupa hoje um importante lugar dentro
das organizações e esse tal reconhecimento se dá devido à constante evolução
que esta área tem sofrido ao longo de aproximadamente 06 décadas e não
sozinha tenha que levar o mérito, pois a própria dinâmica do mercado fez com que
essa evolução acontecesse. Mesmo assim ainda hoje para muitas ela esta
associada meramente a transporte de cargas e parece absurdo que se pense
assim, mas há empresas que não se modernizaram e continuam atuando nos
moldes de décadas atrás, as vezes por falta de recursos ou até mesmo pela visão
míope de seus controladores.
Mas não dá para supor o descaso para essa questão uma vez que a logística esta
em constante evolução, questões estratégicas permeiam o ambiente corporativo e
a escassez de recursos os desafia a encontrarem soluções para seus problemas
por que logística envolve muito mais que apenas distribuir ela está diretamente
ligada a toda organização e pode ser definida como a junção de quatro atividades
básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos.
Outro fator importante é que a logística utiliza a tecnologia a seu favor lançando
mão de sistemas sofisticados buscando atender a demanda de mercado de uma
forma eficiente mesmo tendo de contar com certas limitações impostas a todo o
momento a sua capacidade de resposta no modelo proposto pela logística
possibilita essa troca de informações agilizando as operações.
Diante desta nova realidade o marketing desses produtos passou a focar nas
famílias tidas como padrão da época, pai trabalhando fora, mãe dona de casa e
dois filhos em idade escolar e introduziu no mercado diversos produtos
despertando a atenção e o interesse desses potenciais consumidores, o crescente
número de produtos e suas variedades proporcionaram aos clientes opções antes
inexistentes e/ou inacessíveis essa introdução transformou de vez as relações
cliente varejista da época que passaram a desejar pelo consumo desses bens o
que potencialisou ás indústrias a retomada da capacidade produtiva e a
exploração desse mercado que se apresentava promissor.
Atender os consumidores passou a ser o foco das indústrias por meio de varejistas
locais, a administração desses varejistas constituía em formar estoques elevados
modelo que logo se mostrou pouco eficiente, estoques elevados se traduz em
custos para sua manutenção e fatalmente são repassados para os clientes no
estágio seguinte. Esse foi o primeiro desafio a ser separado pelas indústrias e
varejistas, pois ambos os lados tinham estoques elevados e a instabilidade da
demanda não proporcionava uma análise mais assertiva do comportamento
consumidor.
Para os varejistas controlar a demanda era mais fácil que para as indústrias que
num dado momento atendia os varejistas com pedidos baixos e em outros com
pedidos altos e para superarem esse desafio buscaram meios de minimizar os
elevados custos, contratando, por exemplo: transportadores clandestinos com
fretes mais baixos que as empresas do segmento, levando essas empresas a uma
guerra por fretes mais baratos comprometendo a qualidade do serviço prestado,
fato este que ainda ocorre com freqüência entre algumas empresas nos dias
atuais.
Outra solução encontrada, dessa vez mais racional foi criar lotes econômicos,
constituía em maximizar o carregamento das cargas aproveitando o espaço da
melhor forma possível e com isso obter ganhos possibilitando um aumento
significativo tanto na qualidade dos serviços, possibilitava a indústria e varejista o
trabalho em conjunto maximizando os ganhos, assim como redução dos custos,
dessa forma foi possível atender da melhor forma os clientes nesta fase esta foi
uma considerável evolução.
Essa variedade trouxe consigo muitas expectativas por parte dos consumidores, o
marketing trabalhou muito nesse sentido buscando entender os anseios dos
consumidores e desenvolvendo novos produtos. A flexibilização nos processos
produtivos sem aumento significativo dos custos que passaram a ser praticados
pelas indústrias, o uso ainda que de forma tímida da informática facilitou a eles um
maior controle em atender a uma demanda crescente com produtos diferenciados,
esse método exigiam maior controle dos insumos produtivos a serem utilizados,
assim como as entregas que passaram a ser mais dinâmicas e com mais
intensidade.
Esta fase que data a época de 1980 até os dias atuais, seus conceitos e técnicas
ferramentais ainda estão sendo implantadas em muitas empresas, caracterizada
pela integração dinâmica e flexível, vendo as empresas que era necessário que
todas as áreas necessitavam estar em constante troca de informações. Surge
então o (EDI “Intercâmbio Eletrônico de Dados”) que em síntese significa gerar
conhecimento a todas as áreas envolvidas em um processo potencializando a
troca de informações em tempo real, importante evolução que maximizou as
operações logísticas.
No Brasil esta fase ainda esta sendo implantada, muitas empresas até desprezam
aspectos importantes que caracterizam esta evolução, entre empresas e
consumidores há uma constante expectativa pelos serviços prestados.
Postergação
Se antes antevir a demanda era o fator considerado de sucesso hoje ela se
estende a continuação dos processos produtivos eficientes mais com a capacidade
responsiva, ou seja, disponível ao menor tempo possível. Os ciclos de pedidos
estão mais curtos e para atender o mais rápido possível a solução encontrada foi
produzir até certo ponto e retardar, ou seja, esperar pelo pedido do cliente.
Empresas Virtuais
Conhecidas como empresas sem fumaça, sites de vendas pela internet, prestação
de serviços, consultorias, enfim, tudo o que antes ao varejistas convencionais
ofereciam agora são oferecidos por essas empresas virtuias e com uma vantagem
o cliente nem precisa sair de casa recebe na porta, o que mudou com essa nova
modalidade? O cliente esta mais próximo e as operações mais dinâmicas e o fator
tempo um desfio a ser suparado.
Logística Verde
Logística Reversa
Outra questão importante é com o descarte do lixo no meio ambiente cada vez
mais empresas são pressionadas a assumirem responsabilidades pelo lixo
“produzido”, e estão se preocupando em desenvolver meios de retornarem com
esses descartes para as empresas, as redes de hipermercados disponibilizam
sacolas ecológicas e pontos de descarte de embalagens recicláveis.
A gestão da cadeia no global pode ser feita por uma só pessoa ou então por uma
unidade própria, mas a maneira mais utilizada é mesmo a gestão de um
profissional especializado dentro de cada organização por isso a logística
caracteriza-se não somente como atividade isolada ela faz parte do todo e tem
como objetivo harmonizar todos os elos na cadeia produtiva, atentando para os
indicadores que apontam o desempenho de toda a cadeia como fator de sucesso.
Ainda há muito que fazer e o mais importante é saber que toda e qualquer
empresa para se tornar competitiva deve investir em tecnologia e buscar capacitar
seus profissionais, estamos na era da informação e é errado pensar que somente
transporte se traduza em logística, transporte é uma das diversas atividades da
logística, troca de informações é logística “de conhecimento”, administração é
logística “de direção”, parcerias é logística “de relacionamento e valor agregado”.
As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião
doAdministradores.com.br.
Para fazer chegar carros de guerra, grandes grupos de soldados e transportar armazenamentos
pesados aos locais de combate, era necessária uma ORGANIZAÇÃO LOGÍSTICA das mais
fantástica. Envolvia a preparação dos soldados, o transporte, a armazenagem e a distribuição de
alimentos, munição e armas, entre outras atividades.
Durante muitos séculos, a Logística esteve associada apenas à atividade militar.
Por Ocasião da Segunda Guerra Mundial, contando com a tecnologia mais avançada, a logística
acabou por abranger outros ramos da administração militar. Assim, a ela foram incorporados os
civis, transferindo a eles os conhecimentos e a experiência militar. Podem ser citadas as
atividades abaixo, como exemplos dessas demandas:
Moto-mecanização e engenharia;
Entre outros.
Com o decorrer dos anos, esses conceitos migraram para o ambiente empresarial, ganharam
vulto e sua importância vem crescendo e fazendo parte da rotina das empresas de sucesso do
mundo globalizado.
O conceito atual de logística nos negócios se desenvolveu na década de 1950. Isto foi devido
principalmente à crescente complexidade encontrada nos negócios na gestão de materiais e
entregas de produtos em uma cadeia de suprimentos cada vez mais global, que requeria
profissionais especializadas.
O Council of Supply Chain Management Professionals (Conselho Profissional de Administração
de Cadeias de Suprimentos) define a logística como a parte do
Uma posição em uma empresa pequena pode envolver todas estas atividades, enquanto o
trabalho em uma grande corporação pode significar estar envolvido com
Exemplo da Logística
No Brasil, os alimentos são transportados das zonas rurais até os centros urbanos. e, as
mercadorias produzidas nas grandes cidades são levadas até o campo, em geral percorrendo
grandes distâncias.
Por se capaz de promover essa integração, é que o transporte é a atividade Logística mais
importante.
A movimentação dos produtos pode ser feita de vários modos: rodoviário, marítimo, ferroviário
e aeroviário. A escolhe depende do tipo de mercadoria a ser transportado, da característica da
carga, da pressa e principalmente, dos custos.
Mas é preciso adequar o equipamento ao tipo de carga a ser transportada. Por exemplo:
contêineres necessitam de um cavalo mecânico; para distribuir produtos na cidades, o
caminhão-toco é o mais adequado.
A característica da carga define o tipo de transporte a ser empregado. Para carga a granel, é
preciso uma carreta e não um caminhão baú. Carga líquida só pode ser transportada em
caminhão tanque.
Estas, entre outras, são variáveis que fazem parte da estrutura LOGÍSTICA.
São exemplos de sua aplicação. Porém, se a Logística não auxiliar na melhoria de desempenho a
na redução dos custos, os serviços de transporte não serão competitivos.
O presente artigo busca apresentar uma visão macro da Logística Empresarial. Nas últimas
quatro décadas, a logística avançou do transporte/depósito/armazenagem para o nível
estratégico da empresa. Na base do moderno conceito de Logística integrada está o
entendimento de que a Logística deve ser vista como um instrumento de marketing, uma
ferramenta gerencial, capaz de agregar valor por meio dos serviços prestados, além de
constituir-se em oportunidade de redução de custos.
Desta forma, pretende-se apresentar as principais implicações da logística, citações das práticas
logísticas existentes, bem como a descrição de formas e meios de aplicar princípios logísticos,
proporcionando uma base conceitual para integração da logística como competência central na
estratégia empresarial.
A logística teve sua interpretação inicial ligada a estratégia militar, quase equivalente a filosofia
de guerra, quando estava relacionada a movimentação e coordenação de tropas, armamentos e
munições para os locais necessários. Desta forma, o sistema logístico foi desenvolvido com o
intuito de abastecer, transportar e alojar tropas – propiciando que os recursos certos estivessem
no local certo e na hora certa.
Este sistema operacional permitia que as campanhas militares fossem realizadas e contribuía
para a vitória das tropas nos combates.Atualmente temos o conceito expandido, aplicado a
gestão empresarial, conforme autores abaixo: Segundo Ballou (1998), a logística empresarial
estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de
distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle
efetivo para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de
produtos. Para Pires (1998), a logística engloba o processo de planejamento, implementação e
controle da eficiência, custos efetivos de fluxos e estoque de matéria-prima, estoque circulante,
mercadorias acabadas e informações relacionadas do ponto de origem a ponto de consumo com
a finalidade de atender aos requisitos do cliente. Novaes (2003) comenta que a Logística
moderna procura coligar todos os elementos do processo – prazos, integração de setores da
empresa e formação de parcerias com fornecedores e clientes – para satisfazer as necessidades e
preferências dos consumidores finais.
A Logística empresarial nasceu da importância da redução de custos nas empresas e na maior
importância que se dá hoje em atendimento das necessidades dos clientes. Quando todos os
produtos se tornam iguais, a empresa mais competitiva será aquela que conseguir ser mais
eficiente e eficaz, se antecipando a prováveis problemas que possa vir a enfrentar.
Some-se a isso, que o mundo está se tornando cada vez mais um mercado global, as fronteiras
geográficas estão desaparecendo e a expectativa é que as empresas estejam preparadas para
enfrentar as realidades desse novo desafio.
FONTE: Escrito por Elenilce Lopes Coelis Pós-Graduada em Gestão da Logística pelo Ietec
A LOGÍSTICA NO BRASIL
Na década de 60, o mercado estava de certo modo sob o controle das empresas, pois os
mercados não eram tão dinâmicos e globalizados quanto os de hoje, em dia, as mudanças
ocorriam de forma lenta e os produtos tinham um ciclo de vida longo. Para que a maioria das
empresas chegassem ao cenário atual, a logística teve uma participação muito importante nessas
mudanças.
Introdução
Na industria, nos anos 60 quando a concorrência era menor, os ciclos dos produtos eram mais
longos e as incertezas do mercado mais controláveis, tinha sentido perseguir a excelência nos
negócios através da gestão eficiente de atividades isoladas como compras, transportes,
armazenagem, fabricação, manuseio de materiais e distribuição.
Hoje, com os mercados cada vez mais dinâmicos e globalizados, os clientes ficaram cada vez
mais informados e exigentes. Para satisfazê-los, são necessários produtos com ciclos de vida
bem mais curtos e com semelhança tecnológica muito grande.Surgiu, então, o conceito de
logística integrada que significou considerar como elementos de um sistema todas as atividades
de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos, desde o período de
aquisição dos materiais até o ponto de consumo final; assim como os fluxos de informações que
gerem os produtos em movimento.
No Brasil estas mudanças vieram a ocorrer principalmente após 1990, quando houve a redução
das alíquotas de importação, desde então, as empresas Brasileiras tiveram que passar a ser mais
competitivas, por causa do aumento da concorrência ou poderiam perder seu mercado, ou até
mesmo fechar as portas. Devido a essas mudanças a logística vem tendo cada vez mais, um
papel muito importante dentro das empresas.
Obejetivos
Mostrar de forma resumida como foi a evolução da logística no Brasil, e mostrar como este setor
na atualidade tem um papel cada vez mais importante dentro das empresas nacionais.
Materiais e Métodos
Até 1990, quando teve início o processo de redução das alíquotas de importação, as empresas
brasileiras não demonstravam maior preocupação com a questão da competitividade.
Acomodadas com a falta de competição, num ambiente de reservas de mercado, e convivendo
com uma conjuntura favorável de demanda, as empresas davam pouca atenção às questões de
qualidade e produtividade. Afinal de contas, porque empresas iriam investir em melhoria de
qualidade, aumento de produtividade e melhores serviços aos clientes, se existiam um amplo
mercado consumidor, um baixo grau de concorrência e uma elevada inflação que permitia
aplicar os recursos financeiros com altas taxas de juros?(Fleury, 2000).
Além disso, nesta mesma época, em conseqüência do plano real, houve um aumento no poder
de compra dos consumidores. Já em seu relatório anual de 1990, o World Competitiviness
Report questionava a capacidade das empresas brasileiras de sobreviverem à competição
internacional, através apenas de investimentos na melhoria da qualidade e dos processos
internos. Com a globalização e o crescente aumento da competição tornou-se necessário olhar
além das fronteiras individuais das empresas, na direção do canal de distribuição, buscando
maior cooperação e integração, desde o consumidor final até o fornecedor de matéria prima
(Fleury, 1993).
A abertura do mercado brasileiro e o sucesso do plano real provocaram uma grande mudança no
relacionamento cliente-fornecedor, o fornecedor passou a ser mais exigido pelos clientes e o
aspecto preço passou a não ser mais o único fator determinante no processo de compra.
Segundo dados da pesquisa feita pelo CEL (2003) o fator preço ainda é muito importante na
decisão de compra no varejo, porém outras variáveis, como produto e serviços ao cliente, vêm
apresentando-se cada vez mais como fatores significativos nas decisões de compra.
Das muitas mudanças ocorridas no ambiente empresarial, talvez a maior seja o enfoque na
"velocidade", alavancada pelo bom dos computadores e das telecomunicações. Tudo isso traz
conseqüências nas práticas de trabalho das empresas, que devem desenvolver estruturas
organizacionais capazes de responder com rapidez e flexibilidade às exigências do
mercado.Segundo Bowersowx e Closs (2001), a construção de uma vantagem competitiva
baseada na competência logística, diferenciará a empresa no mercado, dificultando a cópia por
parte dos concorrentes. Todavia como não há ambiente competitivo estático, caberá à empresa
analisar o desempenho logístico sob uma ótica dinâmica, na qual seja levado em consideração o
fato de que as necessidades dos clientes estarão continuamente em modificação.
Segundo Dantas (2000), a logística aparece neste contexto, como uma ferramenta fundamental,
ao contribuir para o aumento da flexibilidade, melhoria nos serviços e redução dos custos;
fatores imprescindíveis para qualquer empresa competir no cenário atual.
Diante deste novo contexto, caberá à empresa implementar estratégias de marketing, que levem
em consideração esta nova realidade e que permitam diferencia-la de seus concorrentes.
De acordo com Bowersox e Closs (2001. p 307 “... para implementar uma estratégia de
marketing é fundamental levantar e conhecer todas as atividades relacionadas ao processo de
conquista e atendimento a clientes”). Logística é uma das competências chave que podem ser
desenvolvidas como parte central da estratégia". Ainda segundo o autor, a construção de uma
vantagem competitiva baseada na competência logística, diferenciará a empresa no mercado,
dificultando a cópia por parte dos concorrentes.
Todavia como não há ambiente competitivo estático, caberá à empresa, analisar o desempenho
logístico sob uma ótica dinâmica, na qual seja levado em consideração o fato de que as
necessidades dos clientes estarão continuamente em modificação.
Segundo Fawcett (1996), através de gerência dos processos logísticos pode se obter resultados
diferenciados de satisfação do cliente, com redução de custos. Para o autor a logística representa
uma importante opção, não só porque aumenta a eficiência operacional, mas também por que
pode levar de forma consistente a aumento da lealdade do cliente.
Daugherty (1992) complementa e diz que está claro que é importante estar apto a customizar os
serviços ao cliente e responder rapidamente às demandas dos mesmos, no entanto, isto somente
irá se transformar em vantagem competitiva, se as margens e a lucratividade da empresa não
forem sacrificadas.
Quando analisados de forma segmentada, ou seja, por grupo de setores, os resultados permitem
constatar que o nível hierárquico varia em função do setor considerado. Por exemplo, no
segmento de bens de consumo não duráveis, a proporção de executivos de logística ocupando
posições de diretoria é substancialmente maior que nos outros segmentos considerados. Isso
está a indicar que o setor de bens de consumo não duráveis vem evoluindo mais rapidamente do
que os demais nos que diz respeito à importância atribuída à logística. Isso talvez se explique
pelo fato de que essa classe de produtos se caracteriza por ser intensiva em distribuição, ou seja,
utiliza canais de distribuição compostos por enorme quantidade de pontos-de-venda, o que
resultaria em um maior desafio logístico (FIGUEIREDO, 2003).
A evolução da logística ao longo do tempo pode ser medida entre outras coisas pelo conjunto de
atividades executadas no âmbito de sua responsabilidade. A observação das grandes empresas
brasileiras indica uma significativa diversidade de atividades sendo realizada pela organização
logística, os resultados surgerem alto grau de diversificação das operações, compatível com
países mais desenvolvidos. Dentre as atividades logísticas, aquela que consome a maior parte
dos recursos é o transporte. Esta também é a operação que apresenta os custos mais visíveis, por
ser quase totalmente terceirizada nas empresas. No caso dos custos associados a outras
operações logísticas, como a armazenagem e a gestão de estoques, nem sempre são considerados
alguns custos menos visíveis ou que não representam desembolsos diretos, como os custos de
oportunidade e depreciação (FIGUEIREDO, 2003).
Conclusão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOWERSOX, Donald J., CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas 2001. CEL.
Pesquisa Benchmark – Serviço ao Cliente 2003. Disponível www.cel.coppead.ufrj.br.
Acesso em 26 fev. 2004. DANTAS, E. A. Estágio da organização logística em três empresas do
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Jan/Mar., 1996. FLEURY, P. F.,PROENÇA, A. Competitividade Industruial e gerência
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FLEURY, P. F., WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F.; Logística Empresarial. São Paulo: Atlas,
2000. FIGUEIREDO, K. F. et al., Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, São
Paulo:Atlas, 2003.
Escrito por Paulo Mathias (Pós-graduado em Gestão da Logística)