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2- O manequim de testes com 100 kg está normatizado também e é o mesmo utilizado em todo o
mundo. O fato de ser o mesmo para todos os testes cria-se o padrão de avaliação entre os cintos
oferecidos pelo mercado mundial. Pela simulação feita na queda com fator 2 e o resultado exigido de
“zero” de defeito, pode-se concluir que o cinto certamente suporta o peso de um individuo acima de
100 kg. O calculo feito com base na formula de Torricelli nos mostra que um corpo de 100 kg que cai
de 4m de altura resulta em aproximados 8kN. Os testes de trava-quedas e talabartes com
absorvedores nas mesmas condições não devem resultar em mais que 6kN.
3- Outro fator que se deve levar em conta é o que talabartes contra queda “devem” possuir absorvedor
de impacto para preservar a integridade do usuário no caso de uma queda, além de não ultrapassar
tamanhos que possam ir além do necessário para a mobilização ( fator de queda 1). Isto significa que
o impacto resultante da queda será reduzido se comparado ao impacto da queda de fator 2 sofrida
pelo manequim.
Talabartes de posicionamento ou restrição não necessitam de absorvedor visto que não estão sujeitos
a queda.
4- A futura norma em aprovação pela ABNT está baseada nas ENs e tem os mesmos padrões de
teste, com alguns pontos mais esclarecidos que a atual, porém mantém o peso do manequim, o fator
de queda e as exigências do resultado. Os talabartes acima de 90 cm terão obrigatoriamente que
contemplar um absorvedor de energia. Não existe restrição ao peso do usuário. Recomenda-se que
SERELEPE Comércio, Importação e Exportação Ltda.
seja consultado o fornecedor para possíveis reforços caso o usuário necessite trabalhar com pesos
acima do testado.
5- Fator de queda significa a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte que é
obtido pela formula:
HQ / CT , onde HQ é a altura da queda e CT é o comprimento do talabarte, o resultado não deve
passar de 1.
Visualizar figuras no site www.ultrasafe.com.br ou em nosso folder ou catálogo da PETZL.
CONCLUSÂO:
1- Não existem normas brasileiras que determinem o peso máximo do trabalhador em altura.
2 – A ABNT NBR 11370:2001 não é uma norma de Trabalho em Altura, mas sim de fabricação de
produto. Esta norma não limita o peso do trabalhador ela prove métodos de ensaios para produtos.
3- Existem vários procedimentos e recomendações para um trabalho seguro que pode evitar e
minimizar o impacto de uma queda, como por exemplo, "nunca" ancorar seu talabarte, trava-quedas,
etc. em pontos abaixo da cintura. SEMPRE utilizar absorvedor de impacto e utilizar talabartes os
mais curtos possíveis. Além disso, o treinamento de conscientização de riscos e técnicas adequadas
para utilização dos equipamentos assim como montar pontos de ancoragem resistentes e seguros é
fundamental.
4- Cabe ao Engenheiro e Técnico de Segurança determinar quais EPIs e procedimentos devem ser
utilizados para determinado trabalho
Trecho da NR6
6.3 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
6.4 – Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I
desta NR.
6.5 – Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, nas empresas desobrigadas de
manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada
atividade.
5- Cabe ao fabricante atender as normas de fabricação, solicitar a emissão do CA e definir quais são
as indicações de uso e suas restrições. A garantia do produto está relacionada ao uso correto deste.
NR6
SERELEPE Comércio, Importação e Exportação Ltda.
Trecho da NR6
6.8 – Cabe ao fabricante e ao importador
6.8.1. – O fabricante nacional ou o importador deverá:
b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II;
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;
6- Caso seja conveniente um cinto mais resistente para tranqüilizar e atender qualquer
especificação, cintos com certificação NFPA da PETZL podem ser fornecidos, já que a norma em
questão prevê testes para cintos usados por resgatistas, cuja carga de trabalho prevista é de 2
pessoas.
7- A Serelepe pode fornecer cintos dentro do padrão já fornecido com fitas e costuras reforçadas
sem necessitar de novos testes e sem perder a certificação CA. Testes das fitas e costuras podem
ser apresentados individualmente.
Atenciosamente,