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2017
Copyright © UNIASSELVI 2017
Elaboração:
Prof.ª Mônica Maria Baruffi
379
B295p Baruffi; Mônica Maria
Políticas educacionais / Mônica Maria Baruffi:
UNIASSELVI, 2017.
200 p. : il.
ISBN 978-85-515-0054-5
Impresso por:
Apresentação
Caros acadêmicos!
Ótimo estudo!
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO ....................................................... 1
VII
2 PROGRAMAS DO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO .......................................................................................................................................... 129
3 OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO NACIONAL ................................................................. 132
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 136
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 137
VIII
UNIDADE 1
AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA
EDUCAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico você
encontrará atividades que o ajudarão a refletir e fixar os conteúdos abordados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Vamos à leitura!
A esta pergunta pensamos que sua resposta possa estar relacionada a uma
visão prática do dia a dia, mas como? Existem outras formas de visualizarmos as
políticas públicas? Vejamos!
3
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Desta forma, falar em políticas públicas para alguns é o mesmo que ser
utópico, pois elas não surtem efeitos desejáveis. Sim, vivemos uma realidade
delicada e repleta de problemas, os quais precisam ser passados a limpo. Mesmo
que muitos não acreditem, já se deixaram levar pelo descrédito da política, mesmo
assim são necessários movimentos que reformulem todo o sistema em que o Estado
se encontra, para assim determinarmos as ações e os programas para a melhoria e
estabilidade das áreas de segurança pública, saúde, educação, dentre outras.
Afinal, o que são essas políticas públicas? Vamos buscar respostas em nosso
dia a dia.
4
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
forte influência na Grécia Antiga, onde a palavra política tem seu berço, onde
filósofos como Aristóteles e Platão foram os precursores desta ciência. Cabe,
aqui, perguntarmos: política é uma ciência? Sim, a política é uma ciência, a qual
“determina quais são as ciências necessárias nas cidades, quais as que cada cidadão
deve aprender” (ABBAGNANO, 2000, p. 773).
Como afirma Santos (2012, p. 5): “Políticas públicas são ações geradas na
esfera do Estado e que têm como objetivo atingir a sociedade como um todo ou
partes dela”.
Fica claro que a política, segundo Santos (2012, p. 2), “[...] sempre está
ligada ao exercício do poder em sociedade, seja em nível individual, quando se
trata das ações de comando, seja em nível coletivo, quando um grupo (ou toda
sociedade) exerce o controle das relações de poder em uma sociedade”. De acordo
com o mesmo autor, podemos perceber que, independentemente do nível, seja
individual ou coletivo, a política está presente e vem acompanhada de outra
palavra, que é o poder.
5
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
6
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Dessa forma, nós, cidadãos, necessitamos nos organizar em nossa rua, através
de associação de bairros, para assim ir em busca de soluções para os problemas
que envolvem nossa comunidade. Sabemos das dificuldades financeiras que as
instituições governamentais passam, principalmente as municipais, são inúmeras.
[...] os recursos para atender a todas as demandas da sociedade e seus
diversos grupos (a SCO) são limitados ou escassos. Como consequência,
os bens e serviços públicos desejados pelos diversos indivíduos
se transformam em motivo de disputa. Assim, para aumentar as
possibilidades de êxito na competição, indivíduos que têm os mesmos
objetivos tendem a se unir, formando grupos.
7
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Estes embates ocorrem devido ao que nos apresenta Caldas (2008, p. 6),
quando diz que: “as sociedades contemporâneas se caracterizam por sua diver
sidade, tanto em termos de idade, religião, etnia, língua, renda, profissão, como
de ideias, valores, interesses e aspirações” e acabam também tendo sua maneira
de pensar e agir com relação a determinadas situações. Para alguns, ações como a
melhoria da pracinha do bairro não é condizente com os seus interesses e preferem
que as melhorias sejam realizadas em outros setores. Para que não ocorram embates
mais fervorosos é preciso o diálogo e a organização. Quem são os atores que criam
essas Políticas Públicas? Qual é a logística desse processo?
No processo de discussão, criação e execução das Políticas Públicas,
encontramos basicamente dois tipos de atores: os ‘estatais’ (oriundos do
Governo ou do Estado) e os ‘privados’ (oriundos da Sociedade Civil).
Os atores estatais são aqueles que exercem funções públicas no Estado,
tendo sido eleitos pela sociedade para um cargo por tempo determinado
(os políticos), ou atuando de forma permanente, como os servidores
públicos (que operam a burocracia) (CALDAS, 2008, p. 8).
8
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Os atores privados (sociedade civil) são os que não possuem ligação direta
com o setor administrativo do Estado. São eles:
• A imprensa.
• Os centros de pesquisa.
• Os grupos de pressão, os grupos de interesse e os lobbies.
• As Associações da Sociedade Civil Organizada (SCO).
• As entidades de representação empresarial.
• Os sindicatos patronais.
• Os sindicatos de trabalhadores.
• Outras entidades representativas da Sociedade Civil Organizada
(SCO) (CALDAS, 2008, p. 9).
Além dos que foram apresentados acima, existem outros atores, como os
que fazem parte da área do turismo, da cultura, que também são da área privada e
podem fazer parte desse processo.
Com o que foi apresentado até o momento, sabemos quem são os atores
do processo. Cabe agora determinarmos os caminhos, os estágios ou fases que são
necessários seguir para a formulação até a execução das Políticas Públicas.
Cabe ressaltar que estas fases possuem uma ligação, elas estão somente
apresentadas separadamente para melhor compreensão do processo.
9
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
10
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
A avaliação, em sua estrutura, mostra aos gestores quais as ações que foram
bem desenvolvidas e as que deixaram lacunas. Dessa forma, a avaliação acaba
sendo uma ferramenta de aprendizado e dando aos administradores respostas das
ações ali empregadas.
De maneira geral, o processo de avaliação de uma política leva em
conta seus impactos e as funções cumpridas pela política. Além
disso, busca determinar sua relevância, analisar a eficiência, eficácia e
sustentabilidade das ações desenvolvidas, bem como servir como um
meio de aprendizado para os atores públicos (CALDAS, 2008, p. 19).
Você deve estar se perguntando: para que eu necessito saber sobre estas questões?
11
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Nosso país, o Brasil, possui sua Constituição, por ser um Estado Democrático,
e nessa constituição estão elencados todos os segmentos que formam a estrutura
governamental. A Constituição Brasileira foi promulgada em 5 de outubro de 1988
“fruto da convocação da Assembleia Nacional Constituinte pela Emenda nº 26, de
17.11.1985, e de sua posterior aprovação por essa mesma Assembleia (MACHADO;
CUNHA, 2016, p. 23).
Assim, deverão ser seguidas as regras, sob “pena de, não o fazendo, ser
considerada inconstitucional, justificando sua exclusão do ordenamento jurídico”
(MACHADO; CUNHA, 2016, p. 3).
Estado Democrático, que deve ser seguido, conseguindo assim manter a ordem e
o progresso de um país.
AUTOATIVIDADE
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Neste título encontramos oito capítulos, sendo eles dispostos na seguinte ordem:
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
14
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
15
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
CF – Constituição Federal
16
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
17
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Esta nova redação, dentre outras já ocorridas, “demonstra que o legislador não
sabe como valorizar o profissional do ensino” (MACHADO; CUNHA, 2016, p. 1085).
A nova redação do inciso substitui a expressão ‘profissionais do ensino’
por ‘profissionais da educação’, que possui um sentido mais amplo,
já que não só trata do magistério, mas de todos os profissionais de
educação escolar pública. O novo texto também prevê que a valorização
se aplica aos profissionais do ensino privado, mesmo que as garantias
especificadas não os alcancem. Além disso, pela leitura do inciso sob
comento, todos esses profissionais deverão contar com remuneração
condigna aos objetivos de sua profissão, bem como condições adequadas
de trabalho (MACHADO; CUNHA, 2016, p. 1085).
18
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Ainda tratando da Seção I, vamos nos ater ao artigo 207, que assim trata:
19
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
20
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Outro fator a ser ressaltado é que para existir este movimento possuímos
dois documentos principais que abarcam a educação básica, que são: a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9.394 de 20.12.1996, e o Plano
Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001, ambos regidos pela Constituição
da República Federativa do Brasil. Conforme Abrão (2016, p. 1089):
De acordo com a Classificação Internacional Normatizadora da Educação
(International Standard Classification of Education – Isced), a educação básica
inclui: (1) a educação primária, ou seja, o primeiro estágio da educação
básica, correspondente à aprendizagem básica da leitura, da escrita e
das operações matemáticas simples; e (2) o ensino secundário inferior,
isto é, o segundo estágio do processo de escolarização, correspondente à
consolidação da leitura e da escrita e às aprendizagens básicas na área da
língua materna, história e compreensão do meio social e natural envolvente.
21
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Frente ao exposto, podemos perceber que para o PNE, este tema é sua
“menina dos olhos”, pois a formação da criança ocorre desde os primeiros momentos
de sua vida, e quando entra na educação formal, os profissionais da educação
devem organizar-se determinando objetivos que auxiliem no desenvolvimento
global da criança, possibilitando uma sequência educativa de qualidade.
22
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
EC – Emenda Constitucional
Com relação a esse inciso, podemos perceber que as crianças que completam
seis anos no ano letivo deverão ser matriculadas no Ensino Fundamental, dando
continuidade ao processo educacional voltado à alfabetização e letramento.
23
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
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TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
DICAS
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
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TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
27
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Desta forma, o artigo 211, como declara Abrão (2016, p. 1097), “[...] deve
ser interpretado em consonância com o disposto no art. 23 da Carta Magna, que
prevê a fixação de normas para cooperação entre União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, com vistas ao equilíbrio do desenvolvimento e ao bem-estar em
âmbito nacional”.
Ao tratarmos deste artigo, podemos nos ater ao que ocorre em nossos estados
e municípios. Como profissional da educação e como cidadão, podemos observar
se os recursos públicos estão sendo realmente aplicados na esfera educacional.
Cabe a cada membro formador da sociedade buscar informações relativas a esta
aplicação, pois é de extrema necessidade ter as condições necessárias para o
funcionamento e desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos na escola.
28
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
O parágrafo segundo trata de uma regra não obrigatória, pois o Poder Público
poderá apoiar ações relativas a atividades universitárias de pesquisa, de extensão e
de estímulo e fomento à inovação. Tudo isso dependerá de verbas orçamentárias.
Por último, trataremos do artigo 214, que busca estabelecer o plano nacional
de educação, o qual será melhor analisado nas próximas unidades.
Com estes dados podemos perceber que o Plano Nacional de Educação tem
como base buscar solucionar e, se assim não for possível, diminuir as diferenças e o
pessimismo existente com as questões educacionais. É determinante que todos os
profissionais da educação tenham conhecimento deste documento, participem de
sua elaboração, que ocorre a cada dez anos, e verifiquem se os objetivos já propostos
foram ou estão sendo conquistados. Participar é uma das palavras-chave para cada
um de nós, profissionais da educação.
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
AUTOATIVIDADE
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TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
31
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
32
TÓPICO 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
33
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• “Políticas Públicas são ações geradas na esfera do Estado e que têm como
objetivo atingir a sociedade como um todo ou partes dela” (SANTOS, 2014, p. 5).
34
• Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
35
AUTOATIVIDADE
PORQUE
36
Por meio da atuação de seus representantes nos Poderes Executivos e
Legislativo, no decorrer do século XX, passou a ser garantido no Brasil o direito
de acesso à educação, inclusive aos jovens e adultos que já estavam fora da
idade escolar.
37
38
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Após a leitura do Tópico 1, podemos dar continuidade a nossos estudos,
pois estamos aptos a compreender como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
foi elaborada e de onde partiu sua fundamentação.
Veremos também, neste Tópico 2, a relação que a LDB possui com o Sistema
Educacional, suas mediações e a necessidade de sua presença neste sistema.
Então, vamos continuar nosso processo de construção e, por que não dizer,
de reconstrução do conhecimento relativo às leis que regem a Educação brasileira!
Devemos ter bem claro, caro acadêmico, que este movimento, que ainda
ocorre e se faz necessário, não foi fácil, pois todo movimento relacionado à
construção de novas regras leva, em muitos momentos, ao embate, em que a maneira
de pensar de um não condiz com a forma de pensar do outro, criando inúmeras
possibilidades de conflitos que devem ser ao final levados a um denominador
comum. Como afirma Carneiro (2015, p. 27), “as disposições normativas do país no
campo educacional são heterogêneas e nem sempre harmônicas e congruentes”.
39
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
Observe que a LDB também possui sua caminhada histórica, e vamos nos
ater a ela neste momento.
Com estes eixos, podemos perceber que a Educação Brasileira passa a ter
um movimento linear em sua estruturação.
40
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
A terceira LDB foi a Lei 9.394/1996. Esta lei também teve sua construção
complicada, pois possui em sua base a passagem de vários governos e, conforme
Carneiro (2015, p. 37), “[...] marcados por fortes contradições ideológicas, sua
tramitação foi longa, conflitiva, intensa, detalhista e ambientada em contextos de
correlações de forças ora emancipatórias, ora paralisantes”.
Diante deste quadro, muitos anos foram necessários para sua construção
e desconstrução, pois com as mudanças de governo, mudavam-se as formas de
compreender as políticas públicas envolvendo a educação.
A discussão e tramitação da Lei 9.394/1996 no Congresso Nacional
prolongaram-se, [...], pois passou por várias relatorias, teve vários
substitutivos, ziguezagueou da Câmara para o Senado e vice-versa
em ritmo de fluxo legislativo variado, submetida a movimentações
burocráticas e de técnica legislativa que traduziam, com esforços
ora explícitos, ora camuflados, um percurso tortuoso de conflitos
ideológicos e de interesses contraditórios (CARNEIRO, 2015, p. 38).
Com isso, a construção desta nova Lei foi determinante no que diz respeito
à busca do diálogo, pois “há de se reconhecer que o tempo ensinou o que ainda não
se aprendera com o tempo: a estratégia das Conciliações abertas, na feliz expressão
do sociólogo e deputado federal Florestan Fernandes” (CARNEIRO, 2015, p. 38).
41
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
BLOCO DOIS
• Educação escolar: compreensão, organização e oferta.
• Diretrizes e Parâmetros Curriculares para a educação básica.
• Componentes estruturantes da universidade, funções e sistemas de articulação.
• Modalidades de articulação entre os vários níveis de ensino.
• Estrutura e Funcionamento dos Sistemas de Ensino.
• Saberes formais e não formais dentro dos currículos em operação.
• Educação escolar para a diversidade e manejos de políticas educacionais para a inclusão social.
• Organização das modalidades de ensino, com destaque para a Educação de Jovens e Adultos,
Educação Especial, Educação Profissional e Educação Indígena.
BLOCO TRÊS
• Oferta de educação escolar e regime de colaboração.
• Formas de organização, estrutura e funcionamento de todos os níveis e modalidades de ensino.
• “Refaces” da Educação Superior, novas tipologias de curso e indissociabilidade das funções de
ensino, pesquisa e extensão.
• Educação Profissional e Mercado de Trabalho.
• Reestruturação do esquema de cursos de formação de professores.
• Reposicionamento do estado em relação à rede Federal de Instituições de Ensino Técnico.
• Criação de Universidades especializadas por campo de saber.
• Credenciamento de instituições de Educação a Distância.
• Sistema Nacional de Avaliação.
FONTE: CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: Leitura crítica e compreensiva artigo a artigo (2015, p.
39-40).
42
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
DICAS
A Lei 9.934/96 pode ser encontrada em sua escola ou no site do Ministério da Educação:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:legislacoes&
catid=70:legislacoes>, consulte.
43
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Caro acadêmico, para alguns, o que vimos até o momento pode ser
determinado como algo dispensável, mas não o é, pois estes movimentos históricos
vivenciados na construção tanto da Constituição como da Lei de Diretrizes e
Bases devem ser vistos como “radiografias vivas dos antagonismos da sociedade
brasileira e, sobretudo, como expressões de significações do passado e de matéria-
prima para ressignificações no futuro, dentro de uma visão reinterpretada de novas
possibilidades do Brasil como sociedade democrática” (CARNEIRO, 2015, p. 43).
Assim apresenta-se:
Título I – Da educação
Título II – Dos princípios e fins da educação nacional
Título III – Do direito à educação e do dever de educar
Título IV – Da organização da educação nacional
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TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Título I
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à
prática social (BRASIL, 1996, grifo do original).
Podemos observar que este artigo não trata somente da educação formal,
mas da que ocorre também fora das universidades e das escolas (informal), como
nos espaços da família, no trabalho, nas organizações sociais, nas associações, nos
sindicatos, entre outros.
45
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Estes conceitos retratam o que nós, educadores, das mais diversas áreas
necessitamos saber, e distinguir o que significa o mundo do trabalho de mercado
do trabalho.
Título II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996,
grifo do original).
46
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Título III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Este título é formado por quatro artigos, art. 4º, 5º, 6º e 7º que tratam
dos deveres e responsabilidades do Estado e da sociedade civil, no que tange à
educação escolar. Podemos perceber que o artigo 4º sofreu mudanças através da
Lei 12.796/2013, que amplia os níveis de educação escolar básica como gratuita
e obrigatória, sendo assim delineados: Educação Infantil da Pré-escola, o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio.
47
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Cabe salientar que a organização do Ensino Médio tem como foco, conforme
o art. 26, da Res. nº 04/2010-CNE, apresentado por Carneiro (2015, p. 105):
48
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Cabe aqui uma reflexão: frente a estas finalidades podemos nos ater ao que
realmente está sendo realizado em nossas escolas. Em sua visão, o Ensino Médio
possui estas ações ou fins em nosso cotidiano pedagógico? Estamos realizando
estes movimentos para chegarmos a estes fins?
49
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Com relação aos sujeitos da Educação Especial, a LDB possui seu olhar para
o atendimento educacional especializado a três grupos, que são: os alunos com
deficiência, os alunos com transtornos globais do desenvolvimento e os alunos
com altas habilidades.
TUROS
ESTUDOS FU
Título IV
Da Organização da Educação Nacional
50
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
51
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
52
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Visto isso, vamos utilizar as palavras de Santos (2012, p. 38), que se refere
aos demais artigos deste título IV:
No que alude aos sistemas de ensino, os arts. 14 e 15 atribuem-lhes a
responsabilidade de promover a gestão democrática do público, além
de assegurar autonomia administrativa e pedagógica às unidades que
os compõem.
53
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Título V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo I
Da Composição dos Níveis Escolares
54
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
NOTA
55
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
“Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na
idade própria” (BRASIL, 1996).
56
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Com este artigo podemos determinar que grande parte das matrículas do
EJA se encontram na rede pública, e o EJA tem a função de viabilizar e estimular o
acesso destes educandos à educação de qualidade e mediante ações integradoras.
Outro fator a ser observado diz respeito ao art. 38, relativo à avaliação
destes indivíduos. Que assim prescreve:
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos,
que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando
ao prosseguimento de estudos em caráter regular.
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de
quinze anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito
anos.
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por
meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
57
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
o tempo reservado aos exames finais, quando forem oferecidos. Trata ainda este
artigo de questões relativas ao oferecimento de cursos de qualidade tanto no período
diurno como noturno. Elenca-se também a obrigatoriedade da frequência de alunos e
professores às aulas como mecanismo de controle institucional.
NOTA
58
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
59
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a
modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
(BRASIL, 1996). Quem são os “educandos portadores de necessidades especiais?”.
Conforme Carneiro (2015, p. 610-611), assim fica delineado:
60
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
TUROS
ESTUDOS FU
O Artigo 60 trata das questões relativas aos órgãos normativos dos sistemas
de ensino referentes à educação especial na esfera privada “sem fins lucrativos,
especializadas, e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio
técnico e financeiro pelo poder público” (BRASIL, 1996).
61
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Título VI
Dos Profissionais da Educação
Este título IV é composto por seis artigos, art. 61 a 67. Estes artigos buscam
definir quem são os profissionais da educação. Também é tratado de sua formação
profissional (BRASIL, 1996).
62
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
Título VII
Dos Recursos Financeiros
Esse título é formado por nove artigos, os quais vão do art. 68 ao 77, dando
ênfase aos recursos destinados à educação.
Este cálculo será realizado ao final de cada ano letivo pela União e será
repassado observando as questões relativas às variações regionais no custo dos
produtos e nas variadas modalidades de ensino.
63
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Título VIII
Das Disposições Gerais
64
TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
65
UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Cabe ressaltar, acadêmico, que a partir do sexto módulo você realizará seus
estágios. Observe que eles são de extrema importância, dando a você a possibilidade de
vislumbrar e colocar à prova todos os ensinamentos já construídos e apreender novos.
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TÓPICO 2 | A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO DE 1996
NOTA
Título IX
Das Disposições Transitórias
Este título é composto por seis artigos que vão do art. 87 ao art. 92. Conforme
Santos (2012, p. 54), “nele estão definidas ações legais com abrangência futura, e a
partir dele, é possível perceber que a atual LDB revoga todas as Leis de Diretrizes
e Bases anteriores”.
Com estas palavras, podemos parar para refletir um pouco: será que foi
conquistada a educação universal para nossa população, conforme apresentado
em artigos anteriores? Como fechamento deste título da LDB, citamos Carneiro
(2015, p. 799), o qual diz que:
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Caro acadêmico, talvez você esteja se sentindo cansado com essa leitura,
mas é necessária para que nos sintamos instigados a modificar o quadro que se
apresenta na nossa realidade educacional.
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• No ano de 1971 surge a nossa segunda Lei de Diretrizes e Bases, a Lei nº 5.692/71,
a qual recebeu o nome oficial de Lei da Reforma do Ensino de 1° e 2º Graus.
• A LDB é vista como “a maior de todas as políticas públicas regulatórias, pois sua
estrutura define as relações, os acordos e os conflitos que podem se desenrolar
no âmbito da educação brasileira” (SANTOS, 2012, p. 30).
• Deveres do Estado: este título é formado por quatro artigos, art. 4º, 5º, 6º e 7º,
que tratam dos deveres e responsabilidades do Estado e da sociedade civil no
que tange à educação escolar.
• Organização da Educação Nacional: este título vai do art. 8º ao art. 20, que trata
da organização da educação nacional, apresentando as competências de cada
nível da federação, sendo eles: União, Estados, Distrito Federal e municípios.
Ressalta-se que neste momento da organização da educação nacional todos
os segmentos, União, Estados e Municípios devem buscar um trabalho de
colaboração que auxilie na aplicação das políticas públicas.
• Dos Profissionais da Educação: este título IV é composto por seis artigos, art.
61 a 67. Esses artigos buscam definir quem são os profissionais da educação.
Também é tratado de sua formação profissional.
• Dos Recursos Financeiros: esse título é formado por nove artigos, os quais vão
do art. 68 ao 77, dando ênfase aos recursos destinados à educação.
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• Das Disposições Gerais: neste título estão apresentados os artigos 78 a 86, que
tratam sobre a regulação específica relativa a questões que abarcam desde a
educação indígena, educação de jovens e adultos (EJA) chegando à educação a
distância.
• O Título IX – Das Disposições Transitórias é composto por seis artigos que vão
do art. 87 ao art. 92. Conforme Santos (2012, p. 54), “nele estão definidas ações
legais com abrangência futura, e a partir dele é possível perceber que a atual
LDB revoga todas as Leis de Diretrizes e Bases anteriores”.
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AUTOATIVIDADE
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De acordo com os pressupostos da inclusão escolar expressos na referida
Política, avalie as afirmações a seguir.
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UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Após a análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, podemos
determinar que esta abarca todas as ações e políticas públicas educacionais que são
necessárias ao desenvolvimento e à busca de uma educação universal. Com isso,
passaremos agora a tratar dos documentos que abarcam as metas e estratégias
para auxiliar no desenvolvimento destas ações.
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
NOTA
O Plano Decenal de Educação para Todos foi apresentado pelo governo brasileiro
em Nova Delhi, num encontro promovido pela Unicef e pelo Banco Mundial e que reuniu os nove
países mais populosos do Terceiro Mundo – Tailândia, Brasil, México, Índia, Paquistão, Bangladesh,
Egito, Nigéria e Indonésia – que, juntos, possuem mais da metade da população mundial.
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TÓPICO 3 | A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
DICAS
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
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TÓPICO 3 | A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Meta 6: oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação
básica.
Anos iniciais do ensino fundamental 4,6 4,9 5,2 5,5 5,7 6,0
Anos finais do ensino fundamental 3,9 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5
Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até
2015 e erradicar, até o final da década, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa
de analfabetismo funcional até o final da década.
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na
forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no
ensino médio.
Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida
para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação
específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento
em que atuam.
Meta 16: formar 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica em nível
de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua
área de atuação.
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TÓPICO 3 | A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, SUA ORGANIZAÇÃO E RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Meta 18: implantar, no prazo de dois anos, planos de carreira para os profissionais da
educação em todos os sistemas de ensino.
Meta 19: garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada
a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.
DICAS
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UNIDADE 1 | AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO
Tudo isso para conseguirmos quiçá, num futuro bem próximo, alcançarmos
algumas das metas propostas no Plano que hora temos e no que está sendo
construído para o próximo decênio.
Vimos nesta unidade muitas informações, que são importantes para sermos
profissionais da educação competentes.
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RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
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UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico você en-
contrará atividades que o ajudarão a refletir e fixar os conteúdos abordados.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, nesta unidade, trataremos de questões relativas à revolução
informacional, à globalização e à exclusão social ocorrida pela globalização,
trataremos ainda da organização das instituições que formam o Sistema Nacional
de Educação, o que cada uma possui como responsabilidade.
Qual sua ideia sobre isso? Vamos ler estas páginas e verificaremos se o que
você pensa condiz com a realidade em que vivemos e que buscamos!
Boa leitura!
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UNIDADE 2 | POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
filtros em muitas situações. Tudo isso vem acompanhado de uma palavra que se
ouve muito, a tal da globalização.
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TÓPICO 1 | POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: INFLUÊNCIAS GLOBAIS
NOTA