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Apostila de Teologia

(* Legislação para Igrejas*)


P A ST O R A V A L D I LE N E G A B R I EL A
Ministra do Evangelho - Professora e Mestre em Teologia – Presidente da FATI
Presidente da COMAP (Convenção do Ministério Apostólico e Profético Shalom La-Rhema)

A FATI está com as matrículas abertas para membros e Obreiros de qualquer


Denominação Evangélica. Informações pelos telefones mencionados ou pelo e-
mail: fati@comapsl.com. As matrículas podem ainda ser feitas diretamente nos
Núcleos mantidos pela FATI, através de seus Diretores locais ou regionais.

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Legislação para Igrejas

7 de janeiro de 2005

(15/1/04) Lei assegura liberdade às igrejas

Pinheiro, o presidente Lula e o senador Magno Malta durante a cerimônia


de sanção da lei que altera o novo Código Civil

O presidente Lula sancionou no último dia 22 de dezembro a Lei


10.825, que deu nova redação aos artigos 44 e 2.031, do Novo Código Civil.
Em seu discurso, Lula afirmou que a partir de agora é livre o direito de
criar uma igreja e praticar uma religião.
A nova lei atende a Emenda Substitutiva Global, do Deputado Federal
Walter Pinheiro (PT-BA) ao Projeto de Lei nº 634/2003 - do Deputado Paulo
Gouveia (PL/RS), alterando os dois artigos do Código Civil Brasileiro, em vigor
desde o dia 11 de janeiro do ano passado.
O Projeto de Lei só foi apreciado e votado em tão pouco tempo na
Câmara dos Deputados e no Senado Federal graças a união de esforços dos
parlamentares da Frente Evangélica nas duas casas, fazendo com que a
tramitação ocorresse em regime de urgência por voto de liderança dos
partidos.
A lei trouxe como principal novidade o tratamento diferenciado para as
igrejas e os partidos políticos, que não tinham sido contemplados no texto
original do Código em vigor. Dessa forma, foi assegurada a liberdade de
organização das Igrejas.

Personalidade jurídica - Dois pontos foram destaques no artigo 44, do


Código Civil e sofreram alteração após a emenda de Pinheiro. O primeiro deles
deixa de considerar as igrejas como associação civil, criando duas outras
naturezas jurídicas.
Inicialmente, o referido artigo trazia o seguinte texto:

"São pessoas jurídicas de direito privado: I - As associações; II - As


sociedades; III - As fundações". Com a emenda de Pinheiro - que já foi
transformada em lei, foi incluído o inciso IV - As organizações religiosas e o
inciso V - Os partidos políticos. Dessa forma, as igrejas e associações
religiosas passam a ter personalidade jurídica.
O artigo também ganhou mais dois parágrafos, um deles trata
diretamente da liberdade das Igrejas:

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Legislação para Igrejas

§ 1.º - São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o


funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público
negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao
seu funcionamento.
§ 2.º - As disposições concernentes às associações aplicam-se
subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial
deste Código.
§ 3.º - Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme
o disposto em lei específica.
A intervenção de Pinheiro foi fundamental para que as Igrejas fossem
tratadas de uma maneira especial pela nova lei, ficando as organizações
religiosas livres para definirem sua organização, sua estrutura interna e o seu
funcionamento, significando que elas têm o direito de auto-regulamentação. A
nova lei faz correções jurídicas no Código Civil, permitindo que as igrejas
deixem de ser consideradas como simples entidades de classe - como de
clubes de futebol ou outras organizações não religiosas, fazendo com que a
relação seja como membros e não como sócios.

Sem prazo - Outra alteração, referente as igrejas e prevista na


Emenda, está no parágrafo único. Pelo Código Civil em vigor o artigo 2.031 tem
no caput a definição do prazo de um ano para as adaptações. Com o parágrafo
único, as organizações religiosas ficam desobrigadas a cumprir o prazo para as
adequações em seus estatutos.
Nessa luta para reconhecer a diferença entre Igreja e Estado, e
também a diferenciação existente entre uma associação de qualquer negócio,
e o caráter de uma entidade religiosa que tem valores, preceitos, doutrinas e
que a Constituição garante o livre culto, o esforço foi conjunto das igrejas, dos
deputados e senadores evangélicos, do Congresso Nacional como um todo.
Com essa mudança no Código Civil Brasileiro, as entidades voltam a ser
consideradas pelo Estado como Igrejas, como uma instituição separada das
demais, com um caráter específico e peculiar que é a adoração a Deus e o
serviço de Deus nessa terra.

O Deputado Federal Walter Pinheiro (PT/BA) é membro da Igreja


Batista da Pituba, Salvador/BA.

Brasília/DF: Pça. dos Três Poderes, Anexo III/Gab. 274. CEP 70160-
900. Tel. (061) 215-5274. Fax: 215-2274

Salvador/BA: Av. ACM, 3247. Ed. Empresarial Delta, sala 1.101. CEP
40250-000. Tel. (071) 453-2087. Fax: (071) 453-2616

E-mails: pinheiro@walterpinheiro.com.br e
dep.walterpinheiro@camara.gov.br

Agradecimentos à fonte
Extraído de:

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Legislação para Igrejas

Palavras da Pastora Valdilene Gabriela


(Diretora Geral da FATI):
Esta matéria refere-se à Lei aprovada pelo Presidente da
República em 22 de Dezembro de 2003, concedendo às Igrejas, o direito à
Liberdade Religiosa já descrita na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL, Art. 5º, Incisos 6 e 7. Após esta data. Todas as
Igrejas filiadas à COMAP, que têm seus Registros efetuados através de nossa
Convenção, possuem os Termos desta Lei constando em seus Estatutos.
A COMAP faz todo o processo de LEGALIZAÇÃO DE IGREJAS
(Registro de Estatuto e Ata de Fundação, CNPJ, Declaração de Imposto de
Renda, RAIS, etc...), para as Igrejas filadas.

É importante ressaltar que a Lei ampara as Igrejas, mas não as


isenta de que sejam devidamente Legalizadas. É necessário que as Igrejas
estejam dentro das Normas da Lei para gozarem dos benefícios da mesma, ou
seja: Todas as Igrejas devem estar devidamente legalizadas.

Pastora Thm. Valdilene Gabriela L. de Sousa


( Diretora-Geral )

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Legislação para Igrejas

Sancionada Mudança no Código Civil - Corrigindo Interferência


Ilegítima

“A última lei sancionada pelo governo no ano de 2003”, segundo a


declaração do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi a que faz
correções jurídicas no Novo Código Civil Brasileiro, permitindo que as igrejas
deixem de ser simplesmente entidades de classe ou outras organizações não
religiosas. Até então eram vistas como meras associações.
O Ministro da Justiça afirmou que “está proibido para o Estado
tomar qualquer decisão que proíba o funcionamento das entidades religiosas”.
Até então o Novo Código Civil Brasileiro interferia indevidamente na liberdade
religiosa e a separação entre Igreja e Estado, preceito comezinho garantido
pela Carta Magna, a Constituição Brasileira. Agora todas as igrejas terão o
direito, garantido por esta lei sancionada, de terem o seu próprio estatuto.
Nesta luta participou intensamente o Presidente do Supremo
Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Rev. Roberto Brasileiro Silva, que
recebeu poderes da Comissão Executiva do SC-IPB, em sua última Reunião
Extraordinária, tendo envidado todos os seus esforços pessoais e sua
influência junto a autoridades da República, tendo, pela graça de Deus,
conduzido a todos nós a esta significativa vitória.

Rendemos graças a Deus e a partir de agora nenhuma mudança


precisará ou deverá ser feita nos Estatutos das igrejas locais.

*Essa matéria foi extraída de um Informativo produzido


pelos nossos irmãos Presbiterianos na Internet. Agradecimentos
à fonte.
( Extraído de: www.executivaipb.com.br )

Que Deus abençoe a todos os cristãos interdenominacionalmente e


sempre garanta a Liberdade Religiosa em nosso País, pois somos uma Nação
inteligente.

Pastora Valdilene Gabriela


(DIRETORA GERAL DA FATI)

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Legislação para Igrejas

Lei nº 10.825, de 22 de dezembro de 2003

Dá nova redação aos arts. 44 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de


janeiro de 2002, que institui o Código Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei define as organizações religiosas e os partidos políticos
como pessoas jurídicas de direito privado, desobrigando-os de alterar seus
estatutos no prazo previsto pelo art. 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 - Código Civil.

Art. 2º Os arts. 44 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002,


passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 44. ....................................................................................................
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.

§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o


funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público
negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constituidos e necessários ao
seu funcionamento.
§ 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se
subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial
deste Código.
§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o
disposto em lei específica." (NR)

"Art. 2.031. ...............................................................................................

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às


organizações religiosas nem aos partidos políticos." (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 22 de dezembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

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