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DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL

Decreto n. 6.049/2007
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DECRETO N. 6.049, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007

O Decreto n. 6.049/2007 aprova o Regulamento Penitenciário Federal tendo em vista a Lei


n. 7.210/1994, que é a Lei de Execução Penal e a Lei n. 10.693/2003 que foi a lei que criou a
carreira de Agente Federal de Execução Penal.


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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, incisos
IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto nas Leis ns. 7.210, de 11 de
julho de 1984, e 10.693, de 25 de junho de 2003, DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Penitenciário Federal, na forma do Anexo a este Decreto.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 27 de fevereiro de 2007; 186º da Independência e 119º da República.
5m

ANEXO

Obs.: o anexo possui 105 artigos e 13 títulos.

TÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO, DA FINA LIDADE, DAS CARACTERÍSTICAS E DA ESTRUTURA


DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS FEDERAIS

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO

Obs.: arts. 1º e 2º.

CAPÍTULO II - DA FINALIDADE

Obs.: arts. 3º a 5º.

CAPÍTULO III - DAS CARACTERÍSTICAS

Obs.: art. 6º.

CAPÍTULO IV - DA ESTRUTURA

Obs.: art. 7º.

TÍTULO II - DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS FEDERAIS

Obs.: arts 9º a 11.


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TÍTULO III - DOS ÓRGÃOS AUXILIARES E DE FISCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS


PENAIS FEDERAIS

Obs.: art. 12.

CAPÍTULO I - DA CORREGEDORIA-GERAL

Obs.: art. 13.

CAPÍTULO II - DA OUVIDORIA

Obs.: Art. 14.

TÍTULO IV - DAS FASES EVOLUTIVAS INTERNAS, DA CLASSIFICAÇÃO E DA INDIVIDUALIZA-


ÇÃO DA EXECUÇÃO DA PENA

Obs.: arts. 15 a 19.

TÍTULO V - DA ASSISTÊNCIA AO PRESO E AO EGRESSO

Obs.: arts. 20 a 30.

TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR ORDINÁRIO

CAPÍTULO I - DAS RECOMPENSAS E REGALIAS, DOS DIREITOS E DOS DEVERES DOS PRESOS

Seção I - Das Recompensas e Regalias

Obs.: são citadas na Lei de Execução Penal, mas a regulamentação é feita por cada estado
da Federação e por este regulamento. Arts. 31 a 35.

Seção II - Dos Direitos dos Presos


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Obs.: arts. 36 e 37.

Seção III - Dos Deveres dos Presos

Obs.: art. 38.

CAPÍTULO II - DA DISCIPLINA

Obs.: arts. 39 a 41.


10m

CAPÍTULO III - DAS FALTAS DISCIPLINARES

Obs.: art. 42.

Seção I - Das Faltas Disciplinares de Natureza Leve

Obs.: art. 43.

Seção II - Das Faltas Disciplinares de Natureza Média

Obs.: art. 44.

Seção III - Das Faltas Disciplinares de Natureza Grave

Obs.: art. 45.

CAPÍTULO IV - DA SANÇÃO DISCIPLINAR

Obs.: arts. 46 a 51.


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CAPÍTULO V - DAS MEDIDAS CAUTELARES ADMINISTRATIVAS

Obs.: arts 52 e 53.

TÍTULO VII - DAS NORMAS DE APLICAÇÃO DO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO

Obs.: arts. 54 a 58.

TÍTULO VIII - DO PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DE FALTAS DISCIPLINARES, DA CLASSIFI-


CAÇÃO DA CONDUTA E DA REABILITAÇÃO

CAPÍTULO I - DO PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DE FALTAS DISCIPLINARES

Obs.: arts. 59 e 60.

Seção I -Da Instauração do Procedimento

Obs.: arts. 61 a 65.

Seção II - Da Instrução do Procedimento

Obs.: art. 66.

Seção III - Da Audiência

Obs.: arts. 67 e 68.

Seção IV - Do Relatório

Obs.: art. 70.


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Seção V - Da Decisão

Obs.: arts. 71 e 72.

Seção VI - Do Recurso

Obs.: art. 73.

Seção VII - Das Disposições Gerais

Obs.: arts. 74 e 75.

CAPÍTULO II - DA CLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA E DA REABILITAÇÃO

Obs.: arts. 76 a 83.

TÍTULO IX - DOS MEIOS DE COERÇÃO

Obs.: arts. 84 a 90.

TÍTULO X - DAS VISITAS E DA ENTREVISTA COM ADVOGADO

CAPÍTULO I - DAS VISITAS

Obs.: arts. 91 a 95.

CAPÍTULO II - DA ENTREVISTA COM ADVOGADO

Obs.: art. 96.

TÍTULO XI - DAS REVISTAS


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Obs.: art. 97.

TÍTULO XII - DO TRABALHO E DO CONTATO EXTERNO

Obs.: arts. 98 a 100.

TÍTULO XIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Obs.: arts. 101 a 105.


15m

ANEXO
REGULAMENTO PENITENCIÁRIO FEDERAL

TÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO, DA FINALIDADE, DAS CARACTERÍSTICAS E DA ESTRUTURA


DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS FEDERAIS

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO

Art. 1º O Sistema Penitenciário Federal é constituído pelos estabelecimentos penais fede-


rais, subordinados ao Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça.
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Art. 2º Compete ao Departamento Penitenciário Nacional, no exercício da atribuição que


lhe confere o parágrafo único do art. 72 da Lei n. 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execu-
ção Penal, a supervisão, coordenação e administração dos estabelecimentos penais federais.

Obs.: a competência do DEPEN é a supervisão, a administração e a coordenação dos esta-


belecimentos penais federais.

LEP – LEI N. 7.210/1984

Art. 72. São atribuições do Departamento Penitenciário Nacional:


I – acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo o Território Nacional;
II – inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais;
III – assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementação dos princípios e
regras estabelecidos nesta Lei;
IV – colaborar com as Unidades Federativas mediante convênios, na implantação de esta-
belecimentos e serviços penais;
V – colaborar com as Unidades Federativas para a realização de cursos de formação de
pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado.
VI – estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional
das vagas existentes em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas priva-
tivas de liberdade aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para presos
sujeitos a regime disciplinar. (Incluído pela Lei n. 10.792, de 2003)
VII – acompanhar a execução da pena das mulheres beneficiadas pela progressão espe-
cial de que trata o § 3º do art. 112 desta Lei, monitorando sua integração social e a ocorrência
de reincidência, específica ou não, mediante a realização de avaliações periódicas e de esta-
tísticas criminais. (Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018)
§ 1º Incumbem também ao Departamento a coordenação e supervisão dos estabeleci-
mentos penais e de internamento federais.
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CAPÍTULO II - DA FINALIDADE

Art. 3º Os estabelecimentos penais federais têm por finalidade promover a execução


administrativa das medidas restritivas de liberdade dos presos, provisórios ou condenados,
cuja inclusão se justifique no interesse da segurança pública ou do próprio preso.
O regulamento da Lei n. 11.671/08, que é o Decreto n. 6.877 dispõe sobre o que é inte-
resse da segurança pública e o que se considera interesse do próprio preso. Por exemplo, se
o preso é líder ou tem participação efetiva em organização criminosa ou se é integrante de
uma associação criminosa (quadrilha ou bando) que pratica de forma reiterada crimes violen-
tos, a transferência pode ser de interesse da segurança pública.
Se ele praticou um crime internamente e esse crime pode colocar em risco sua integridade
física, o próprio preso pode solicitar a transferência, assim como se for um colaborador que fez
uma delação premiada e essa delação colocar em risco sua vida ou integridade física.
Se estiver incluído no Regime Disciplinar Diferenciado pode ser pedida a transferência
para o estabelecimento penal federal.
20m
Existe uma listagem no art. 3º do Decreto 6.877 do que se considera interesse da segu-
rança pública e o que se considera interesse do próprio preso.

Obs.: o juiz da execução acompanha a execução judicial e faz a análise dos pedidos feitos
judicialmente sobre progressão, sobre inclusão. O DEPEN faz a execução administra-
tiva. A execução penal é híbrida, tendo sua parte judicial e sua parte administrativa.

Art. 4º Os estabelecimentos penais federais também abrigarão presos, provisórios ou con-


denados, sujeitos ao regime disciplinar diferenciado, previsto no art. 1º da Lei n. 10.792, de 1º
de dezembro de 2003.
Art. 5º Os presos condenados não manterão contato com os presos provisórios e serão
alojados em alas separadas.
25m

CAPÍTULO III - DAS CARACTERÍSTICAS

Art. 6º O estabelecimento penal federal tem as seguintes características:


I – destinação a presos provisórios e condenados em regime fechado;
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Obs.: se o preso progredir de regime para o semiaberto ou para a liberdade condicional, a


permanência dele num estabelecimento penal federal é incompatível.

II – capacidade para até duzentos e oito presos;


III – segurança externa e guaritas de responsabilidade dos Agentes Penitenciários Federais;

Obs.: atualmente Agentes Federais de Execução Penal.

IV – segurança interna que preserve os direitos do preso, a ordem e a disciplina;


V – acomodação do preso em cela individual; e
VI – existência de locais de trabalho, de atividades socioeducativas e culturais, de esporte,
de prática religiosa e de visitas, dentro das possibilidades do estabelecimento penal.
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CAPÍTULO IV - DA ESTRUTURA

Art. 7º A estrutura organizacional e a competência das unidades que compõem os estabe-


lecimentos penais federais serão disciplinadas no regimento interno do Departamento Peni-
tenciário Nacional.
Art. 8º Os estabelecimentos penais federais terão a seguinte estrutura básica:
I – Diretoria do Estabelecimento Penal;
II – Divisão de Segurança e Disciplina;
III – Divisão de Reabilitação;
IV – Serviço de Saúde; e
V – Serviço de Administração.
30m

DEPEN (ART. 1º AO 8º)

• COMPETÊNCIA
– SAC (Supervisão, Administração e Coordenação) dos estabelecimentos
penais federais.

• FINALIDADE
– Execução administrativa das medidas restritivas de liberdade, seja a prisão do preso
condenado, seja a provisória do preso acusado.
– Presos podem ser condenados ou provisórios que podem ser incluídos por interesse
da segurança pública e por interesse do próprio preso ou por estar em regime disci-
plinar diferenciado.

• CARACTERÍSTICAS
– Capacidade de 208 presos.
– Destinação a presos condenados ou provisórios que estejam no regime fechado.
– Segurança vai ser externa através de guaritas de responsabilidade do Agente Peni-
tenciário Federal. A segurança interna é para garantir os direitos do preso, a ordem e
a disciplina.
– Acomodação será cela individual, deve haver locais de trabalho, cultura, lazer, práti-
cas religiosas.
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• ESTRUTURA
– Organizacional: regulamento interno do DEPEN.
– Básica: diretoria, duas divisões (de segurança e disciplina e de reabilitação) e dois
serviços (de saúde e de administração).

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Deusdedy de Oliveira Solano.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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